Lançamentos
Radar: Waterbaby, Guerilla Toss, Duncan Llloyd, Lab Rat e até R.E.M. e U2 nas novidades

Tem duas bandas no nosso Radar de hoje que você já ouviu muito, mas até elas vêm com coisas novas (bom, nem tanto, vai). O principal é que, como elas não precisam de muita divulgação, mas mesmo assim a gente gosta delas, deixamos o R.E.M. e o U2 lááááa… pro fim da lista, porque tem uma turma aí chegando com coisas bem legais. Aproveite! (Foto Waterbaby: Divulgação).
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WATERBABY, “AMISS”. Musicista de Estocolmo que faz indie pop, Waterbaby estreou com o EP Foam em 2023. Amiss, novo single (Sub Pop), é uma balada folk lentinha que vai ganhando toques orquestrais e vai crescendo aos poucos, partindo de alguns acordes ao violão e de um violoncelo que dá clima dramático à música. Tão introspectivo e belo quanto a faixa, o clipe mostra Waterbaby dançando em cenários chuvosos e noturnos, cantando uma letra que fala em sonhos, desejos e amores que vão e vem.
GUERILLA TOSS, “PSYCHOSIS IS JUST A NUMBER”. Essa banda de Nova York faz uma música que se aproxima do pós-punk e da no wave (o nome de uma das maiores entidades históricas do indie rock, o Pylon, é citado como referência). Psychosis is just a number, o novo single, tem produção de Stephen Malkmus (Pavement) e mostra uma sonoridade punk, ruidosa e sombria, remetendo tanto a Gang Of Four e B-52s quanto a Lydia Lunch e James Chance. O refrão vem concentrado numa rajada ska-punk com sons de teclados e metais (sintetizados?). Sai também pela Sub Pop.
DUNCAN LLOYD, “LAUGH SO LOUD”. Guitarrista do Maximo Park, Duncan Lloyd mantém em sua carreira solo a mesma carga emocional que marca o som da banda — mas com liberdade para ir além. Já são três álbuns lançados em nome próprio (além de trabalhos paralelos sob o pseudônimo Decade In Exile), e agora ele anuncia Unwound, novo disco que chega em 11 de julho, com o single Laugh so loud. A faixa mergulha no punk ruidoso, urgente e melódico, e fala de incertezas — pessoais e coletivas. “Há muita gente fingindo que as coisas estão bem e se escondendo da realidade do mundo exterior, ou não discutindo os problemas reais publicamente por medo de represálias”, explica Duncan, sobre o ponto de partida da música. É um grito abafado pelo cotidiano, transformado em canção.
LAB RAT, “LOST IN SOHO”. Banda australiana que grava hoje em dia pelo selo espanhol Mushroom Pillow, o Lab Rat curte barulho herdado do punk, do pós-punk e do indie rock anos 2000 – às vezes lembrando bandas como Libertines. In the walls we wait, disco novo da banda, já está nas plataformas, destacando as histórias ágeis, influenciadas pelo flow do hip hop, de Lost in SoHo. Dylan James, líder do grupo, é um sujeito vivido, casca-grossa e cheio de histórias: problemas familiares, traumas, drogas, depressão, tendências suicidas e muita resistência (física e emocional) marcam sua vida desde bem cedo, e seu dia a dia no universo punk australiano começou na adolescência.
FINE, “I COULD”. No dia 29 de abril, a musicista, produtora e compositora dinamarquesa Fine Glinvad Jensen estreou ao vivo seu novo projeto Coined, ao lado da conterrânea Astrid Sonne, com um show no Instituto de Artes Contemporâneas de Londres. Mas sua carreira solo segue firme: depois do lançamento do álbum Rocky top ballads no ano passado, Fine retorna agora com o single I could — uma balada indie, dissonante e psicodélica, que cruza referências de soul e shoegaze, com um baixo que salta direto no peito do/a ouvinte.
FRITZ KAHN AND THE MIRACLES, “LOVE KNOWS”. Folk meditativo e emocional, com sonoridade introspectiva, cantado em inglês, mas vindo de Portugal. O grupo Fritz Kahn and The Miracles, que não tem nenhum “Fritz Kahn” na formação – foi criado pelo músico Gonçalo Serras – faz exatamente esse tipo de som em Love knows, música que puxa o EP Freedom, que “reflete sobre a liberdade como um estado instável, ameaçado e urgente”, diz Gonçalo. “Love knows é uma canção de resistência, e de fé, que o amor não nos abandonará na nossa luta”.
R.E.M., “WH. TORNADO”. Onde quer que houvesse uma nação governada por um regime autoritário, lá estava a Radio Free Europe – emissora que existe há 75 anos nos Estados Unidos – disposta a divulgar música, informações e tudo que fosse necessário para quebrar bloqueios. A rádio foi homenageada pelo R.E.M. em seu primeiro single, lançado em 1981 – e a banda, inativa até segunda ordem, volta para lançar o EP Radio Free Europe, não apenas para comemorar o aniversário da emissora, mas também para protestar contra os cortes do governo Donald Trump, que quase atingiram a rádio (um juiz acabou com a brincadeira do presidente norte-americano e os fundos foram restaurados).
O EP, que sai em vinil no segundo semestre (está em pré-venda), chega às plataformas puxado pelo remix novo da faixa feito por Jacknife Lee, co-produtor da banda nos discos Accelerate, de 2008, e Collapse into now, de 2011. Mas tem ainda um remix dub feito em 1981 pelo produtor original do single, Mitch Easter, além da versão original do compacto, de seu lado B (Sitting still) e… Wh. Tornado, um pós-punk ágil, instrumental, com vibe de surf music, que só existia em demo.
“Os jornalistas da Radio Free Europe vêm irritando ditadores há 75 anos. Você sabe que está fazendo seu trabalho quando faz os inimigos certos. Feliz Dia Mundial da Liberdade de Imprensa para a Radio Free Europe”, diz Mike Mills, baixista e membro fundador do R.E.M. Mas o que todo mundo quer saber é: e aí, pra quando é o retorno, R.E.M.?
U2, “IRIS (HOLD ME CLOSE)”. O dia das mães, que ocorreu no domingo, inspirou Bono Vox e o U2 a relançarem com um lyric video Iris (Hold me close), faixa do álbum Songs of innocence, lançado em 2014. O pós-punk legítimo Iris, uma das melhores faixas do álbum, é uma sentida homenagem de Bono à sua mãe Iris Hewson, morta quando ele tinha 14 anos. O luto por ela foi uma das maiores inspirações para o futuro vocalista do U2 caçar um rumo na música. “A dor no meu coração / é uma enorme parte / de quem eu sou”, diz a letra. Apesar do U2 ter lançado seu último disco verdadeiramente excelente, How to dismantle an atomic bomb, em 2004, vale reconhecer Songs… como um dos melhores álbuns recentes da banda, e Iris vale entrar para a playlist do dia das mães. Mas e aí, o U2 vem pro Rio ou não?
Lançamentos
Radar: Lights, Peach Blush, Julie Neff, Visceral Design, Schramm

Tem sons cintilantes, dramáticos, densos e pesados no Radar internacional de hoje, com a variedade de sempre – abrindo com o relançamento do disco de Lights, cantora australiana de eletropop, que surge com uma música nova. Ouça e passe pra frente!
Texto: Ricardo Schott – Foto (Lights): Warwick Hughes / Divulgação
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LIGHTS, “LEARNING TO LET GO”. Com uma turnê pronta para começar em fevereiro de 2026 em Edmonton, na Austrália, e seguindo Estados Unidos adentro, a cantora australiana Lights lança em 30 de janeiro a versão estendida de seu álbum A6. Com um som voltado para o eletropop, ela acaba de lançar a faixa Learning to let go, que vai estar na versão deluxe e também acaba de ganhar clipe, dirigida por ela própria.
“Essa música trata essencialmente da transformação emocional. “A forma como nossa percepção de algo pode mudar dependendo do nosso estado de espírito ou de experiências passadas, a ponto de ser difícil enxergar a realidade em uma situação e inferir a verdade. Às vezes, nosso único caminho a seguir é aprender a deixar ir”, conta ela.
PEACH BLUSH, “ERADICATION OF THE MIND”. Noise rock e pós-hardcore da pesada (e da – literalmente – quebrada, no que diz respeito a ritmos), vindo de Little Rock, Arkansas. O grupo é formado por veteranos da região, que são fãs de bandas clássicas como Hüsker Dü, Dinosaur Jr. e Mission of Burma.
No novo EP, Eradication of the mind, o grupo investe em três faixas que se impõem pelo ritmo feroz e pela intensidade nos vocais e arranjos – a faixa-título é a cara do brain rot, com versos como “observações: a comunicação está lenta / o tempo corroeu seu cérebro / você não é mais o mesmo, apenas uma casca de gênio que envelheceu / a erradicação da sua mente está cobrando seu preço”. O disco, lançado pelo selo Sunday Drive Records, é definido por eles como “uma onda de punk rápido e experimental, com temas de decadência e distorção”. E é mesmo.
JULIE NEFF, “FINE!?” (CLIPE). Uma canadense com fortes laços com o Brasil. O álbum de estreia de Julie Neff, previsto para o ano que vem, tem produção da brasileira Cris Botarelli (Far From Alaska, Ego Kill Talent, Swave). Fine!?, faixa com uma sonoridade que cruza o blues e o pop, e que aborda o esforço de fingir que está bem enquanto se enfrenta uma crise de depressão e ansiedade, já havia aparecido aqui no Radar – e dessa vez retorna para o lançamento do clipe da canção, que foi filmado em São Paulo, com direção de Jader Chahine, e tem bastante inspiração no vídeo de Send my love, de Adèle.
“Para o clipe, eu quis incorporar elementos dourados e referências do Kintsugi presentes na capa, mas com um visual mais dramático. A ideia é que você pode usar toda a maquiagem ou roupas sofisticadas que quiser, mas isso não apaga a dor que está acontecendo internamente”, conta Julie.
VISCERAL DESIGN, “GIVE IT TIME”. Projeto dividido entre EUA, Inglaterra e França, criado pelo músico Tyler Kaufman, o Visceral Design faz pop eletrônico com clima denso e meio deprê. Give it time, novo single, traz as perspectivas de um ex-casal sobre o fim do relacionamento de longa data que unia os dois – os versos trazem frases de ambos, abrindo com a perspectiva da mulher, e partindo para as visões do homem. A mensagem é de superação (“seguimos em frente sem parar”), mesmo com a tristeza.
SCHRAMM, “DON’T CALL ME”. Projeto de um alemão só, o Schramm (é justamente o nome do cara) é definido por ele de forma bem interessante: “Eu escrevo músicas muito divertidas e um pouco tristes em inglês e alemão. Eu chamo de indie rock lo-fi e energético com influências de pós-punk e new wave, mas muito bom. Algumas pessoas chamaram de ‘nova new wave alemã’, mas na verdade não é muito alemão. E também não é muito ‘neu’, mas é muito legal”. Seja lá que definição você queira dar, o pós-punk viajante e deprê do single Don’t call me, com recordações de Japan e The Cure, é realmente muito legal – e o EP novo do Schramm, Something smelling funny, sai em fevereiro.
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Crítica
Ouvimos: Buckingham Nicks – “Buckingham Nicks” (relançamento)

RESENHA: Buckingham Nicks ressurge como pérola do soft rock setentista: um disco intenso, country-rock e pré-Fleetwood Mac, cheio de tensão, charme e ótimas canções.
Texto: Ricardo Schott
Nota: 8,5
Gravadora: Rhino Records
Lançamento: 19 de setembro de 2025
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Daria até para dizer que Buckingham Nicks, único disco do casal Lindsey Buckingham e Stevie Nicks, lançado em 1973 – dois anos antes da dupla se juntar ao Fleetwood Mac – é o típico disco “pouco ouvido e muito falado”. Nem tanto: à medida que o FM ia fazendo sucesso, o álbum ganhava reedições em alguns países durante os anos 1970 e 1980. Nos últimos anos, era bastante baixado na internet e ouvido no YouTube. Só não tinha saído em CD nem estava disponível nas plataformas digitais.
O álbum de Stevie e Lindsey pertence a um limbo dos discos feitos por antigos casais e que hoje habitam uma espécie de cantinho da vergonha – consigo lembrar também do bizarro Two the hard way, gravado pelo então casal Greg Allmann e Cher em 1977, e nunca (nunquinha mesmo) reeditado. A diferença é que se Buckingham Nicks não fosse um puta disco, Mick Fleetwood, baterista e co-fundador do FM, não teria achado nada demais quando um produtor chamado Keith Olsen lhe apresentou à ótima música Frozen love. Em busca de uma liga nova para o grupo, Mick acho que aqueles dois desconhecidos eram a solução (e eram, diga-se).
- Mais Fleetwood Mac no Pop Fantasma aqui.
- Recentemente, Madison Cunningham e Andrew Bird regravaram todo o disco Buckingham Nicks como… Cunningham Bird. Resenhamos aqui.
Olsen tinha produzido Buckingham Nicks, lançado sem repercussão alguma pela Polydor em 1973. Mais que isso: foi ele quem conseguiu o contrato com a gravadora, numa época em que ele até hospedava o casal. O som do disco era um soft rock afirmativo e dramático, enraizadíssimo no country, em faixas como Crying in the night, a blues-ballad Crystal, o belo country-rock Long distance runner (marcado pelos vocais fortes de Stevie) e a curiosa Don’t let me down again, que além da referência beatle no título, tem ecos de Get beck, do quarteto de Liverpool.
Um detalhe: se em Rumours, disco de 1977 do Fleetwood Mac, o casal ficava se alfinetando nas músicas, Buckingham Nicks parece igualmente um ótimo espaço para a dupla fazer comentários sobre como andava a vida por aqueles tempos – a vida profissional e a vida íntima. Races are run, balada bittersweet abolerada e folk – na onda de You’ve got a friend, de Carole King – parece uma ode ao fracasso: “corridas são disputadas / algumas pessoas vencem / algumas pessoas sempre têm que perder”.
Provavelmente nem Stevie devia se iludir de que quem mandava ali era o então namorado – ainda que, conversando com Mick Fleetwood, ele exigisse levá-la junto com ele para o Fleetwood Mac, alegando que o casal formava um time de criação. Lindsey ainda protagoniza dois instrumentais (que, na boa, desandam bastante o disco). A balada soft rock Frozen love, que abre com a voz solo de Lindsey, parece um hino de ódio mútuo, que depois ganha uma bela e extensa parte instrumental, com cordas e solos de violão.
Stevie também teve que engolir a exigência da gravadora de que o casal posasse sem roupa (nada explícito) para a foto de capa. Enfim, tempos difíceis, mas o que aguardava o casal – Stevie, em particular – eram períodos bem melhores e de mais autoafirmação.
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Crítica
Ouvimos: Anika, Jim Jarmusch – “Father, mother, sister, brother” (trilha sonora do filme)

RESENHA: Sai trilha de filme Father, mother, sister, brother, de Jim Jarmusch. As músicas são feitas pelo cineasta com Anika e o material revisita Nico e mistura versões sombrias e ambients estranhos.
Texto: Ricardo Schott
Nota: 7,5
Gravadora: Sacred Bones
Lançamento: 14 de novembro de 2025
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Já anunciado pela plataforma Mubi para estreia em breve no Brasil, Pai, mãe, irmã, irmão, novo filme de Jim Jarmusch tem nomes como Tom Waits, Adam Driver, Mayim Bialik, Charlotte Rampling e Cate Blanchett no elenco, e é repleto de reencontros entre pais, mães e filhos – além de descobertas e recordações estranhas. Uma curiosidade pré-filme (a não ser que você já o tenha baixado da Torrentflix ou Nettorrent, ou o tenha visto na Mostra de Cinema de São Paulo há poucas semanas) é a trilha dele, feita pela cantora e compositora alemã Anika ao lado do próprio diretor.
Aqui mesmo no Pop Fantasma eu cheguei a afirmar que Anika soava como uma filha perdida de Nico e Iggy Pop, só que criada por Lou Reed e tendo Ian Curtis como padrinho. Isso com certeza não passou despercebido a Jim, que conheceu a cantora em 2022, na celebração do 15º aniversário do selo Sacred Bones. O primeiro convite feito a ela foi para que regravasse These days, música tristíssima de Jackson Browne que Nico havia gravado em seu primeiro disco solo, Chelsea girl (1968). Duas versões da mesma música estão no disco – a melhor delas é a “Berlin version”, gravada em Berlim, com Anika acompanhada pelo quarteto de cordas Kaleidoskop.
These days é cheia de versos depressivos, que já dão a entender o clima da “comédia-drama” de Jim (“ultimamente, tenho pensado em como todas as mudanças aconteceram na minha vida / e me pergunto se verei outra estrada”, “por favor, não me confronte com meus fracassos / eu não os esqueci”). Além desse clássico da tristeza musical, a única outra música não-autoral do disco é uma versão do jazz divertido Spooky, imortalizada por Dusty Springfield – a releitura é cevada na experimentação, com voz, baixo, estalar de dedos e teclados.
O restante da trilha de Father, mother, sister, brother (nome original) são momentos sonoros do filme transformados em vinhetas ou faixas instrumentais, com Anika e Jim dividindo teclados e guitarras com efeito. Daí surgem ambients assustadores (as duas versões de Skaters), temas tranquilos (as duas The lake), pura psicodelia (The world in reverse) e sons meditativos (Jet lag, com teclados e cítara). Nem tudo se sustenta longe do filme, mas vale bastante pela referência história a Nico.
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