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Cegos têm alucinação quando usam LSD?

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Cegos têm alucinação quando usam LSD?

Se você nunca pensou nisso, lá vai: pessoas cegas também usam drogas, inclusive alucinógenos como LSD. E devem ter sensações que vão além do visual. Devem ter, não: elas têm. Um estudo de caso publicado na revista Cognition and Consciousnesse reproduzido pelo site Boing Boing – fala de um músico de 70 anos, protegido pelo anonimado, que é cego de nascença e usou LSD. O tal cara usa o pseudônimo de “Blue Pentagon” e relatou que, na falta de imagens, parecia que toda música que ele ouvia estava imersa em uma cachoeira.

“Eu nunca tive nenhuma imagem visual vindo para mim. Eu não posso ver ou imaginar como a luz ou a escuridão podem parecer. Mas quando ouvi o Terceiro Concerto de Brandenburg, de Bach, veio o efeito cascata. Eu podia ouvir violinos tocando em minha alma e me vi tendo um monólogo de uma hora usando diferentes tons de voz … O LSD deu peso a tudo. Os sons vindos de músicas que eu normalmente ouvia, se tornaram tridimensionais, profundos, com delay”, disse ele.

Quem andou recentemente abordando o tema, e deixou claro que é possível ter muitas alucinações visuais, foi o youtuber cego Tommy Edison.

Crítica

Ouvimos: Trevor Horn, “Echoes – Ancient & modern”

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Trevor Horn convida Seal para reler "Steppin' out", de Joe Jackson (e grava disco com convidados)
  • Echoes – Ancient & modern é o novo disco do produtor e músico inglês Trevor Horn, que fez parte dos Buggles (é um dos três autores do hit Video killed the radio star, por sinal) e foi vocalista do Yes no disco Drama (1980). Também produziu o disco 90125 (1983), da banda progressiva, e convenceu o grupo a gravar o hit Owner of a lonely heart.
  • O disco traz vários hits e clássicos do pop e do rock com cantores convidados. Três das faixas, Owner of a lonely heart (do Yes, com Rick Astley), Slave to the rhythm (de Grace Jones, com Lady Blackbird) e Relax (do Frankie Goes To Hollywood, com Toyah Wilcox e Robert Fripp) foram originalmente produzidas por ele.

O disco novo de Trevor Horn traz seus cantores preferidos regravando clássicos do pop e do rock. E é (perdão pelo clichê) uma caixinha de surpresas. Nem sempre são surpresas realmente excelentes. Cá entre nós, Iggy Pop não acrescenta muita coisa a Personal Jesus, do Depeche Mode. O mundo não precisava exatamente de White wedding, de Billy Idol, nas vozes de Andrea Corr (The Corrs) e do produtor e cantor irlandês Jack Lukeman. Aliás, este último solta a voz numa versão Disneyworld de Smells like teen spirit (Nirvana) cuja necessidade não ficou clara para mim até o momento.

O que vale ouvir do disco são as releituras que soam inusitadas, mas que não batem no ruim e velho “passou do ponto”. Claro que Tori Amos relendo Swimming pools (Drank), de Kendrick Lamar, ficou inacreditável. Evidente que você vai ouvir um trilhão de vezes Seal deixando Steppin’ out (Joe Jackson) mil vezes mais bela, com arranjo jazzístico. Owner of a lonely heart, do Yes, virou synth pop anos 1980 com Rick Astley nos vocais. Por sinal, a versão de Horn traz o sampling do sampling – a virada de bateria do original, que já era sampleada de Kool is back, do Funk Inc, reaparece antes do refrão.

Relax (Frankie Goes to Hollywood), com o casal Toyah Wilcox e Robert Fripp, ficou bonita e simpática – idem com Marc Almond interpretando Love is a battlefield, de Pat Benatar.. E prepare-se para ouvir no repeat a voz cheia de personalidade de Steve Hogarth (cantor do Marillion) em Drive, do The Cars. Além do próprio Horn, nos vocais, transformando Avalon, do Roxy Music, em trilha de filme imaginário.

Nota: 7,5
Gravadora: Deutsche Grammophon

Foto: Reprodução da capa do álbum

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Lançamentos

Tess: projeto de Daniel Tessler lança clipe de “Eu ando pra frente”, com feat de Nasi (Ira!)

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Tess: projeto de Daniel Tessler lança clipe de "Eu ando pra frente", com feat de Nasi (Ira!)

Criado pelo cantor, compositor e músico Daniel Tessler, o Tess lançou recentemente um EP com quatro faixas, intitulado simplesmente Mod. E dessa vez sai o clipe de uma das faixas, Eu ando pra frente, que tem participação de Nasi, vocalista do Ira!, interpretando um diretor rabugento. O clipe foi dirigido por André Fancio e filmado em São Paulo.

“O clipe traz várias facetas de mim mesmo com um toque marcante de humor. Realizar este trabalho foi uma experiência incrível. Os figurinos são peças do meu dia a dia, os instrumentos são os mesmos usados em gravações e shows. E a participação do meu grande amigo Nasi torna tudo ainda mais especial. Ele sempre foi uma referência para mim, e sua presença é o maior selo de aprovação que eu poderia desejar”, conta Daniel, que compôs todas as quatro faixas do EP, além de cantar, tocar guitarra e baixo.

“O EP celebra o espírito vibrante deste movimento que tanto me inspira ao longo dos anos. As canções enaltecem o legado de bandas como The Who e The Kinks, com estruturas simples e concisas. O objetivo é transmitir urgência, portanto, não há mudanças bruscas de andamento ou arranjos complexos. É rock and roll puro, intenso e barulhento”, diz Daniel, gaúcho radicado em SP, que já participou de bandas como Os Efervescentes e até trabalhou como ator.

“Daniel Tessler é um artista talentoso que representa as qualidades de alguns dos grandes guitarristas do cenário Mod que eu admiro. Suas músicas capturam essa essência de maneira perfeita”, comenta Nasi.

Foto: Trecho do clipe.

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Lançamentos

Emily Frembgen: lembranças do isolamento no single “Fentanyl”

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Emily Frembgen: lembranças do isolamento no single "Fentanyl"

Remédio para dor, que pode ser usado como anestésico, o fentanil serve de inspiração para a cantora novaiorquina Emily Frembgen, que acaba de assinar com a Don Giovanni Records e soltou um single chamado Fentanyl. A letra abre com a frase “dois anos sem fazer nada deixa todo mundo louco”. É, claro, uma bela duma referência à covid-19 e ao isolamento da pandemia. O blog If Its Too Loud observa que “Frembgen captura a sensação bizarra daquele período, juntamente com o quão bizarro o mundo ainda parece”.

Um comunicado no site da gravadora explica que a canção surgiu após um bloqueio criativo de Emily, e que a música fala “sobre o tipo de alienação que às vezes pode deixar uma pessoa imóvel e automedicada, mas também tem uma melodia contagiante e licks de guitarra cativantes”. E completa afirmando que ela “lamenta a perda de quem ela era antes da mudança mundial de 2020, quando parecia mais fácil se conectar com as pessoas”.

Emily faz parte do movimento novaiorquino do antifolk – uma turma que usa o estilo voz e violão para fazer uma espécie de protesto satírico. O disco dela pelo selo sai em 2024.

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