Notícias
John Cale e Mo Tucker (Velvet Underground) tocam juntos – veja e ouça
Do quarteto original do Velvet Underground, sobraram só dois músicos vivos: o violista John Cale e a baterista Mo Tucker (Lou Reed, cantor e guitarrista, foi-se em 2014, e o baixista Sterling Morrison morreu em 1995). E a dupla Mo e Cale encontrou-se para tocar I’m waiting for the man, do disco The Velvet Underground & Nico, primeiro da banda (1967) durante o concerto Grammy Salute to Music Legends. Olha aí um trecho da apresentação, que já vazou e foi divulgado pela Rolling Stone.
O encontro aconteceu em junho no Beacon Theatre de Nova York e rolou em meio a shows de homenagem aos premiados de honra ao mérito do evento. O show de Mo e Cale vai ao ar lá fora pelo canal PBS às 9h da manhã (hora local dos EUA), mas você pode acompanhar ao vivo por esse site. No vídeo acima, Cale cantou os vocais que eram de Lou Reed e tocou teclado. Mo tocou percussão junto com a banda do músico.
E além do Velvet, os homenageados, entre outros, foram Nina Simone (Whoopi Goldberg fez uma aparição para receber o prêmio em nome dela), Sly Stone, Dionne Warwick, Charley Pride, Jimmie Rodgers, a compositora e produtora Thom Bell e o executivo Mo Ostin.
Lançamentos
Nova Materia: batidão electro-clash no single “Fictions of myself”
De origem franco-chilena, o Nova Materia faz uma mistura de música industrial, eletrônica, pós-punk e electro-clash – e chega a lembrar os batidões que o funk carioca volta e meia usa como base, em sua primeira faixa lançada nas plaformas, Fictions of myself. Dá para perceber claramente referências de coisas legais como Miss Kittin e Front 242 – eles inclusive citam ambos como influência.
O Nova Materia é formado por Caroline Chaspoul e Eduardo Henriquez, ambos ex-integrantes do Panico, um grupo chileno que ganhou reconhecimento nos anos 2000 unindo punk e sons latinos. Além de instrumentos normais e sons eletrônicos, o projeto lança mão de sons tirados de metais, pedras (!) e objetos encontrados por aí, e sampleados, criando um efeito de percussão industrial. Os dois definem inclusive seus shows como cerimônias sonoras.
Fictions chega nas plataformas com um clipe feito em Nova York, que usou a inteligência artificial para transformar as imagens das pessoas que passavam na rua em uma espécie de fundo fantasmagórico. Um efeito que “alinha-se perfeitamente com o tema da música de identidades fluidas e em constante mudança”, diz a dupla em seu texto de lançamento. “A música tem uma mensagem de auto-reinvenção — uma voz que abraça o direito de incorporar múltiplas identidades. É uma celebração da complexidade e da natureza fluida da identidade”, continuam.
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Lançamentos
Estragonoff: EP novo com lambada em ritmo de… punk rock?
A banda gaúcha Estragonoff lançou exclusivamente em seu canal de YouTube um EP chamado Sabor pop punk vol. 1, que traz seis sucessos da lambada dos anos 1980/1990 em clima de punk rock. O grupo escolheu regravar duas músicas que estão de volta à telinha: Me chama que eu vou (Sidney Magal) e Tieta (Luiz Caldas), respectivamente das novelas Rainha da sucata e Tieta. Também fizeram um medley com Haja amor (Luiz Caldas), Adocica (Beto Barbosa) e Baby doll de nylon (Robertinho de Recife).
O disco faz parte das comemorações de 20 anos da Estragonoff, que prevê o lançamento de um EP com músicas inéditas no ano que vem. Atualmente formada por Giordano Larangeira (voz), Murillo Santos (guitarra), Pedro Alexandre (baixo) e Rafael Garske (bateria), a banda lançou o disco pelo selo Grudda Records, com produção de Davi Pacote. O disco, aliás, é acompanhado de três vídeos dirigidos por Alexandre Birck.
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Segundo Rafael, a ideia é que os vídeos mostrem a irreverência e a energia do Estragonoff. “Somamos a isso a experiência do karaokê, afinal são músicas que todo brasileiro já teve contato e sabe a letra. Poder trazer uma atmosfera de nostalgia, mas contendo uma novidade, um novo olhar sobre essas músicas”, diz. “Todas as músicas vieram da vivência dos anos 80/90. Seja na TV ou cinema. Claro, como somos uma banda de hardcore e pop punk, colocamos as letras nas melodias que gostamos de tocar. Criamos o nosso lambacore”, continua.
A receita musical do grupo foi influenciada por uma mescla de emocore, punk pop, hardcore e clássicos do punk (inclusive bandas nacionais, como CPM 22 e Dead Fish). A era dos punk covers, as versões de músicas conhecidas em tempo punk que apareciam em programas como Napster e KazAa (lembra?) também marcou o grupo. “Quantas vezes baixamos MP3 com o nome ‘punk covers’ sem saber o nome real da banda? Nosso repertório é composto por músicas autorais e versões punk/hardcore de músicas que consideramos interessantes na nossa memória afetiva e musical”, diz o baterista.
Curta Sabor pop punk vol.1 aí embaixo (Foto da banda: Jones Peroni/Divulgação)
Lançamentos
Sight After Dark: punk + eletrônica + r&b no mesmo espaço
“Esta música não foi feita simplesmente para ser ouvida, mas para ser experimentada”, avisa o projeto novaiorquino Sight After Dark para quem for ouvir o single recém-lançado deles, Any day now – uma excelente mescla de punk, sons eletrônicos e até algo de r&b misturado ali. O grupo-dupla surgiu do encontro da cantora Sifa Graffiti e do guitarrista Dan Berg em Manhattan, numa noite de “microfone aberto”. Ambos viram que curtiam os mesmos tipos de música e começaram a levar um som juntos.
“Nosso grupo, junto com nossa música, é nítido, sujo, vanguardista, nostálgico, psicodélico, barulhento, agressivo, vulnerável e conhecedor. Dedicamos nossas vidas a essa música na esperança de que ela possa trazer ao mundo o mínimo de felicidade”, contam o dois no texto de lançamento da música.
A discografia do Sight After Dark inclui até o momento um EP de cinco faixas, Dark days and sucker ways, com cinco faixas de peso eletrônico e punk (como Sucker ways e Free world, misturas até de punk, metal e r&b) e uma faixa enorme e falada que serve como um podcast do grupo (SightCast parte 3). E também alguns singles notáveis – um deles com uma versão eletrônica, sexy e sombria de Come as you are, do Nirvana. O single dessa releitura traz o cenário de “piscina” da capa do álbum Nevermind, do Nirvana (1991), mas sem bebê nenhum dentro – e com o logo da banda e da canção fazendo referência ao logotipo do álbum original. Ouça tudo no volume máximo.
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