Connect with us

Notícias

Anthony Kiedis diz preferir não julgar escolha de Chris Cornell

Published

on

chris cornell conta porque saiu do audioslave

Entrevistado pela rádio canadense Sonic 102.9, o vocalista do Red Hot Chili Peppers, Anthony Kiedis, disse que prefere “não julgar” Chris Cornell por ter cometido suicídio. O musico lembrou que conhecia Cornell e o Soundgarden desde meados dos anos 1980 (“somos da mesma geração”) e que ficou chocado com a notícia de sua morte.

“Temos um relacionamento com ele e com todos do Soundgarden, porque estivemos juntos numa turnê em 1992. Eles eram uns caras muito doces, e precisávamos vê-los constantemente””, contou. “Foi ótimo vê-los juntos novamente e foi triste saber que ele tinha uma área dolorida em sua mente, a ponto de ele precisar se matar. Não quero julgá-lo por isso, não conheço esse tipo de dor. Obviamente, devia ser algo contra o qual ele não conseguia lutar, a ponto de ele se matar mesmo. Que Deus abençoe sua família, porque ele deixou esse mundo um lugar melhor”. Veja o vídeo com a entrevista.

Via Alternative Nation

Lançamentos

Radar: Marrakesh, Clayton Barros, Silas Niehaus, Alberto Continentino, Dia Eterno, Asterisma, Devotos de Nossa Senhora

Published

on

Radar: Marrakesh, Clayton Barros, Silas Niehaus, Alberto Continentino, Dia Eterno, Asterisma, Devotos de Nossa Senhora

Tem radar quase todo dia no Pop Fantasma – alternando nacional e internacional – e a ideia é reforçar um compromisso nosso de estar sempre divulgando música nova. Relançamentos também têm vez por aqui de vez em quando: além de novas de bandas como Marrakesh e Asterisma, tem também o anúncio de que o primeiro álbum do Devotos de Nossa Senhora Aparecida – banda do Luiz Thunderbird, lembra? – voltou em vinil. Ouça, leia, veja, comente e compartilhe tudo.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Gustavo Baez/Divulgação (Marrakesh)

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Radar aqui.

MARRAKESH, “TROQUEI”. Essa banda curitibana, que já tem dois álbuns em inglês, prepara o primeiro disco em português – a sair pela Balaclava Records. A sonoridade da nova faixa fica entre estilos como shoegaze e até hardcore (presente numa viradinha rítmica que rola lá pela metade da música, e nos vocais gritados). A letra, por sua vez, fala de uma pessoa que não some da memória. “É como se a pessoa continuasse ali, mesmo quando a gente tenta seguir em frente. O tropeço não é só literal, mas emocional”, comenta Truno, vocalista do Marrakesh. Antes de Troquei, saíram dois singles que adiantaram o próximo álbum, Talvez e Brincos.

CLAYTON BARROS feat JORGE DU PEIXE, “FLOR DE VULCÃO”. Clayton, violonista do Cordel do Fogo Encantado, abre os caminhos de seu novo álbum solo, Primitivo atemporal, com Flor de vulcão, que traz um feat de Jorge Du Peixe, da Nação Zumbi. Uma música que une sertão, mangue, ritmos levemente caribenhos e climas herdados do samba – o violão tem referências de João Bosco e a batida inclui emanações de Glorioso Santo Antonio, faixa da dupla baiana Antonio Carlos & Jocafi. Já a letra fala de recomeço, amor e coragem diante da escuridão. É o sertão revisto com lentes futuristas – como diz Clayton, “um vaqueiro montado numa moto elétrica”. O single saiu pelo selo Estelita e já está nas plataformas.

SILAS NIEHAUS fest GUIAS CEGOS, “PRES MENINES”. Cantor, compositor, multi-instrumentista, poeta, ator, artesão e artista drag queen da Bahia, Silas acaba de lançar o EP Màriwò – uma celebração da identidade preta, LGBTQI+ e periférica, marcada por composições autorais e diversidade musical. Pres menines, colaboração com a banda Guias Cegos, traz influências de samba, rap e trap, criando um manifesto que afirma corpos, vozes e vivências.

O EP integra a iniciativa Sons do Subúrbio, que impulsiona as trajetórias de artistas do Subúrbio Ferroviário de Salvador por meio da qualificação profissional e do apoio à produção artística.

ALBERTO CONTINENTINO, “MILKY WAY”. Baixista de nomes como Caetano Veloso, Ana Frango Elétrico, Bala Desejo e Adriana Calcanhotto, Alberto apronta seu terceiro álbum solo, Cabeça a mil e o corpo lento, para este mês, pelo selo RISCO. Com groove espacial e as mesmas emanações dos anos 1980 que volta e meia marcam o trabalho de Ana, Milky way traz Alberto cantando – com o auxílio de Leticia Pedroza – uma letra extremamente simplificada em inglês, feita por Tomás Cunha. A música foi feita a partir da letra, e Alberto decidiu fazer tudo em cima do groove, com direito a programações eletrônicas e dois baixos (!) que dão uma baita sustentação á melodia.

(e de lá para cá, saiu outro single de Alberto, Cerne)

DIA ETERNO, “ESSA CIDADE ACABOU”. Bastante influenciada pelo pós-punk (e por bandas como Violeta de Outono, cujo hit Dia eterno inspirou seu nome), essa banda paulistana passou recentemente pela tristeza da morte do baixista Jesum Biasin. O músico teve tempo de gravar o baixo em duas faixas do novo álbum do grupo, Diferentes direções, lançado em abril. Uma delas foi a balada dark Essa cidade acabou, de clima chuvoso e andamento lento. O Dia Eterno prossegue com Ivan Malta no baixo e no teclado, dividindo o grupo com Roberto Troccoli (voz, guitarra) e Leandro Alves (bateria).

ASTERISMA, “UMA ESTRELA E MEIA”. Influenciada pela cena do Midwest emo – o emo do Centro Oeste dos Estados Unidos, que ficou famosíssim a partir dos anos 1990 – essa banda gaúcha também une referências de indie rock, e um clima confessional que não fala só de pensamentos pessoais e introspecções afins. Temas sociais e políticos volta e meia aparecem nas letras do grupo, que prepara para breve o segundo álbum. Uma estrela e meia lida com os problemas da vida como se fossem filmes – o título é inspirado no sistema de avaliação do site Letterboxd, e a letra propõe superação no lugar dos traumas (“a intenção não é levar pra cova / alguma merda que vivi / é que as memórias / não usam interruptor pra apagar”). O clipe, filmado na mitológica Twin Video de Porto Alegre, é bem legal.

DEVOTOS DE NOSSA SENHORA APARECIDA, “GIBI, RAMONES E MOTÖRHEAD”. Formada nos anos 1980 pelo apresentador Luiz Thunderbird, o Devotos é uma banda de uma época em que até o punk rock era mais simples, mais voltado para os poucos acordes e para a adoração irrestrita a Ramones – e o primeiro álbum do grupo, Devotos a quem? (1994) acaba de voltar em vinil pelo selo Monstro Discos. O quase-hit do álbum foi Gibi, Ramones e Motörhead, uma declaração de princípios que na época ganhou clipe e (olha só!) fez parte até de uma trilha de novela (a hoje esquecida 74.5, Uma onda no ar, da Rede Manchete).

Continue Reading

Notícias

Urgente!: David Byrne de volta – Friedberg e Cate Le Bon também

Published

on

Urgente!: David Byrne de volta - Friedberg e Cate Le Bon também

RESUMO: David Byrne lança single Everybody laughs e anuncia álbum novo. Friedberg solta Ha ha, em clima bem diferente do álbum de estreia. Cate Le Bon anuncia o disco Michelangelo dying, e também lança um novo single.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Shervin Lainez/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Urgente! aqui

Muita gente esperava que os Talking Heads voltassem com uma turnê comemorativa, quando a banda lançou o clipe de Psycho killer na semana passada – não rolou, como é público e notório. Em compensação, quem tá de volta é David Byrne, líder do grupo, que lança o álbum Who is the sky? no dia 5 de setembro pela Matador Records. Everybody laughs, primeiro single, já tem até clipe, dirigido pelo artista multimídia Gabriel Barcia-Colombo. A música é um gospel pop e percussivo.

O disco foi produzido por Kid Harpoon (Harry Styles, Miley Cyrus) e arranjado pelos músicos da Ghost Train Orchestra. Tem participação de St. Vincent, Hayley Williams (Paramore) e Tom Skinner (The Smile). E Byrne diz que existe uma razão para ele ter feito Everybody laughs: ele foi avisado por uma pessoa de que usa demais a expressão “todo mundo”.

“Acho que faço isso para dar uma visão antropológica da vida em Nova York como a conhecemos”, diz Byrne. “Todos vivem, morrem, riem, choram, dormem e olham para o teto. Todo mundo está usando os sapatos dos outros, o que nem todo mundo faz, mas eu fiz”, conta ele, que durante os últimos três anos compilou frases, cozinhou muito (principalmente comida mexicana e indiana) e desenhou também muito – e compôs duas músicas com Arnaldo Antunes, que estão no disco mais recente do paulistano, Novo mundo (resenhado pela gente aqui)

Ainda sobre Everybody laughs: “Tentei cantar sobre essas coisas que poderiam ser vistas como negativas de uma forma equilibrada com um sentimento positivo do ritmo e da melodia, especialmente no final, quando St. Vincent e eu estamos gritando e cantando juntos. A música pode fazer isso: manter os opostos simultaneamente. Percebi isso quando cantei com Robyn no início deste ano. Suas canções costumam ser tristes, mas a música é alegre”, completa ele.

Byrne inicia a turnê do novo disco no dia 14 de setembro em Providence, Rhode Island. A banda da turnê será composta por 13 músicos, cantores e dançarinos – entre eles, uma turma numerosa da banda da turnê American utopia.

***
Quem tá de volta é o Friedberg – que ao que parece, deve vir com a sequência de Hardcore workout queen, seu disco do ano passado, resenhado pela gente aqui. Sai agora o single Haha, um tanto diferente do alt-rock da estreia. Dessa vez, a banda surge com uma faixa curta (2 minutos), eletrônica, sombria, parecendo um samba industrial – e ameaçando algo próximo do indie pop na abertura. O clipe é pura entrega tribal à dança.

“A gente estava só brincando no estúdio do Dan (Carey), ligamos a bateria eletrônica, comecei a cantar a linha vocal e então o Dan mandou aquele synth no refrão — e nós dois nos olhamos tipo: ‘Ok, é isso…’. Tudo se encaixou tão rápido, e eu adoro quando isso acontece. A música meio que se desenrolou a partir daí – virou essa coisa sobre perfeição curada, alguém que dominou o espelho mas perdeu o rumo”, conta Anna.

***

Cate Le Bon voltou com novidade: a produtora, cantora e compositora acaba de lançar Heaven is no feeling, clipe e faixa que abrem caminho para seu sétimo disco, Michelangelo dying, que sai dia 26 de setembro pelo selo Mexican Summer. A música marca uma virada emocional na carreira da artista – ela vinha trabalhando em outro álbum, mas decidiu abandonar o projeto para escrever sobre o fim de um relacionamento. O disco foi gravado entre a ilha de Hydra e o deserto da Califórnia, com produção de Samur Khouja.

Tanto a música quanto o clipe da faixa seguem a mesma linha pop e perturbadora ligada ao trabalho de Cate – é quase um trabalho de videoarte em que ela, passando o maior sofrimento num quarto todo decorado de rosa, observa a si própria numa tela de TV. A ideia de H. Hawkline, que dirigiu o clipe, foi falar sobre luto – ainda que haja momentos de humor, como quando Cate “atende” uma banana em vez de um telefone.

***

E agora você confere lista de faixas e capa do álbum de Byrne:

1. Everybody laughs
2. When we are singing
3. My apartment is my friend
4. A door called no
5. What is the reason for it?
6. I met the Buddha at a downtown party
7. Don’t be like that
8. The avant garde
9. Moisturizing thing
10. I’m an outsider
11. She explains things to me
12. The truth

Urgente!: David Byrne de volta - Friedberg e Cate Le Bon também

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Nilüfer Yanya, Annapurna, Barking Poets, Jaroslav3000, Jimena Amarillo, Mediopicky, Joan Jett

Published

on

Radar: Nilüfer Yanya, Annapurna, Barking Poets, Jaroslav3000, Jimena Amarillo, Mediopicky, Joan Jett

Não tem só música nova no Radar internacional de hoje, não – lembramos de um clipe de Joan Jett que acaba de retornar melhorado ao YouTube e volta e meia vamos falar de coisas que estão sendo reeditadas. Mas calma que nosso negócio é o que está saindo agora, e tem espaço pra todo mundo aqui. Faça sua playlist e ponha no último volume.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Divulgação (Nilüfer Yanya)

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Radar aqui.

NILÜFER YANYA, “WHERE TO LOOK”. O single novo da cantora britânica (cujo disco My method actor é uma das maiores surpresas do ano passado – falamos dele aqui) anuncia o EP Dancing shoes, que sai dia 2 de julho, e surgiu de um conjunto de músicas que ela disse ter revisitado após a turnê do disco anterior.

Com guitarras texturizadas e um clima entre o neo soul e a sujeira sonora elegante, a música destaca a voz marcante da artista britânica. Originalmente pensada para My method actor, a faixa só tomou forma após a turnê. “Melodicamente, é uma das minhas favoritas”, disse Nilüfer. Um retorno introspectivo e inventivo.

ANNAPURNA, “METAMORFOSIS”. Essa é a faixa de abertura do novo EP da banda espanhola Annapurna, Golpes, flores. A música explora os contrastes entre força e fragilidade, acertando em cheio no emo ao combinar riffs densos com passagens melódicas, em meio um repertório que inclui influências de post-rock e de rock alternativo experimental. A faixa antecipa a tensão e os climas que marcam o restante do EP, centrado em perdas, mudanças e recomeços. Um cartão de visitas direto e emotivo.

BARKING POETS, “LOSING CONTACT”. Essa banda de Londres já tem dois EPs e um punhado de singles na discografia. Losing contact, novo compactinho, traz 5:30 de punk anos 1990, ágil, com emanações espaciais (a letra fala de um astronauta que vai perdendo o contato com a Terra). A melodia e o arranjo lembram uma mescla de The Clash e Green Day, tudo levado adiante por uma marcação cerrada de guitarra, baixo e bateria. Mas vale dizer que se trata de uma daquelas canções que se sustentam sozinha apenas em voz e violão – e vale destacar os backing vocals, que dão uma beleza especial a uma canção marcada pela simplicidade. Ouça.

JAROSLAV3000, “HEAT”. Não, você não vai ter a mínima vontade de comer a refeição que o cozinheiro esquisitão do clipe de Heat está preparando – pra começar, ele usa uma balaclava enquanto cozinha, os materiais não parecem estar lá muito frescos e o prato provavelmente não vai cair bem. Ao contrário do single da dupla parisiense Jaroslav3000, que desce redondo: une sons indies dos anos 1990 (Strokes, Arctic Monkeys), passagens a la Depeche Mode e eletrorock sujismundo em doses quase iguais.

O mais bacana é a definição que eles dão para o próprio grupo. “É um projeto de dois jovens encrenqueiros que pretendem escapar do trabalho assalariado multiplicando composições ousadas e inebriantes”. Ouça no volume máximo.

JIMENA AMARILLO, “FLOW DESKICIADA”. “Com este álbum, não quero que você chore e, se chorar, quero que faça isso enquanto dança”, diz a espanhola Jimena, que se dedica ao indie pop cantado em seu idioma. Em seu terceiro álbum, Angélika, ela expressa-se o tempo todo por intermédio de seu alter ego trans – a Angélika do título do álbum, que Jimena diz ter sido a responsável pelo clima empoderado e desinibido do disco.

Oscilando entre trap e batidões dance, a criativa e dançante Flow deskiciada une amor platônico, vida urbana e dia-a-dia queer: “Um punhado de flores, ah, que eu trouxe para ela / linda, ela tem tudo, ela não me ama”, diz o refrão. Jimena completa: “Eu só escrevo realidades, escrevo sobre quem eu sou e com quem passo tempo. Quero me divertir em um mundo moderno que nos deixou sufocados por muito tempo”, assevera.

MEDIOPICKY, “LLUVIA”/”MARIELA”. Pablo Alcántara é um artista da República Dominicana que, antes de tudo, prefere desafiar limites de gênero com sua música. Tanto que o EP de seu projeto Mediopicky, Forma de cer, é basicamente textura musical, ruído eletrônico, luz e sombra, transbordando em ritmos quase não-dançáveis. Lluvia abre com 20 segundos de um quase-silêncio, ate que beats e sons de teclados, além da voz de Pablo, vão chegando – formando uma espécie de trap ambient.

Mariela, um trap caribenho carregado de texturas, marca o primeiro single lançado após o EP e mergulha em uma paixão adolescente atravessada pela timidez. Trata-se de “um amor não correspondido que existe apenas na mente de quem canta”, como define o texto de divulgação. “Mariela, eu sou um covarde / eu nem consigo falar com você”, diz Pablo na letra, chorando as mágoas.

JOAN JETT AND THE BLACKHEARTS, “REAL WILD CHILD (WILD ONE)”. Gravado em 1998, esse clipe volta ao YouTube com melhorias no som e na imagem, realçando o poder punk dessa cover gravada por Joan Jett e sua banda – e lançada como bônus do relançamento de um álbum da cantora, Flashback (1993), compilação de outtakes e músicas raras. Real wild child foi composta em 1958 pelo pioneiro do rock and roll australiano Johnny O’Keefe, ao lado de Johnny Greenan e Dave Owens, e é considerada por muita gente a estreia da Austrália no universo do rock. Foi também gravada por Iggy Pop no controverso álbum Blah-blah-blah (1986) numa versão quase new wave – mas Joan põe quilos de ferocidade na canção.

Continue Reading
Advertisement

Trending