Notícias
Arcade Fire lança camiseta com o rosto de Kendall Jenner (!)
O Arcade Fire decidiu se divertir com a história que rolou semana passada, de que as irmãs Kylie e Kendall Jenner decidiram lançar camisetas com seus rostos impressos sobre estampas clássicas de rock – de bandas como Pink Floyd, Doors, artistas como Ozzy Osbourne etc (e obviamente os artistas “envolvidos” já mandaram as duas pararem). O grupo, que lança em 28 de julho o quinto disco, Everything now, mandou fazer uma camiseta em que o rosto de Kendall Jenner – da mesma maneira que aparecia nas tais infames camisas – aparece sob o símbolo do single da faixa-título. Olha aí.
https://twitter.com/thomasjsmith__/status/882311900394131456
Enquanto isso, existe uma grande chance da banda vir ao Brasil no fim do ano – história que já foi ventilada pelo site Popload – já que confirmaram shows na Colômbia, Chile e Peru em dezembro. Olha aí.
COLOMBIA, CHILE & PERU: DECEMBER 2017 https://t.co/kY5v8bQFO9 #InfiniteContent pic.twitter.com/Be0ojt7wNk
— Arcade Fire (@arcadefire) July 4, 2017
E olha o single da faixa-título aí. Bom dia!
Foto: Montrealaholic/Wikimedia
Lançamentos
Chris Vincent: blues-country-rock de voz e guitarra, direto de Nova Orleans
“Quatorze músicas, todas de uma só vez. Sem overdubs, punch-ins, truques de estúdio, nada. O que você vê (ou, neste caso, ouve) é o que você obtém”. É assim que Chris Vincent, guitarrista, cantor e compositor norte-americano ligado ao country, ao blues e ao jazz, define seu primeiro álbum, Things have changed, um produto realmente independente. Chris entrou em seu estúdio particular em Nova Orleans, onde vive, e gravou só canções autorais nas quais vinha trabalhando nos últimos dezoito meses, cantando e tocando sua guitarra Gibson L7 de 1947 (que ele chama carinhosamente de Gloria), sem pedais.
A ideia de canções como o blues Midnight after all, a balada-jazz New Orleans, my darling, o rock Dangerous curves, o country Maybe less e o blues falado-cantado Half block Cadillac é que o ouvinte se sinta “num concerto com um único espectador, ele mesmo”. Num papo com o site Offbeat, ele conta que começou a tocar aos 17 anos “depois de ser liricamente inspirado por Bob Dylan, e musicalmente mordido por uma combinação da slide guitar de Son House e Robert Johnson, e do hard bop de John Coltrane, Oscar Peterson e Joe Pass”.
Com voz rouca e envelhecida, lembrando às vezes o registro vocal de George Thorogood, Chris (que vem de Bayonne, Nova Jersey) canta bastante sobre a dureza da vida. New Orleans, my darling, por exemplo, fala sobre como ele se sentiu derrubado pela região quando foi morar lá pela primeira vez, há alguns anos – uma época em que ele chegou a ter problemas com vícios, hoje superados. “Tive que ir embora porque pensei que ir embora resolveria problemas de vício em aceleração rápida. Muitos anos depois, a cidade me chamou de volta e eu escutei, dessa vez com ouvidos muito sóbrios”, contou.
Things have changed, o disco, foi lançado em fevereiro. De lá para cá, já surgiram uma versão alternativa de New Orleans, my darling (com “uma visão mais positiva de Nova Orleans, uma de oportunidade e resiliência, e que saúda todos nós que escolhemos chamar esta cidade de lar, independentemente de várias desvantagens”), e uma excelente e comovente releitura jazz-blues de When you wish upon a star, tema do Pinóquio, que saiu num single de Natal. Tá tudo aí. Ouça em alto volume.
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Lançamentos
Alex Vanderville: do pop ao rock industrial, direto do México
Até o momento, o cantor e compositor mexicano Alex Vanderville já mostrou dois lados bem diversos de seu trabalho. Seu single mais recente, Porcelana, é uma balada romântica que lembra o rock britânico dos anos 1980 e até bandas como Paralamas do Sucesso. O primeiro single, Solo, já era uma outra coisa: era uma faixa bem roqueira e crua, influenciada por Nine Inch Nails e Nirvana, com um batidão eletrônico no ritmo de We will rock you, do Queen, a marcar toda a canção.
Em meio a isso, Vanderville cita também outros nomes importantes: Soundgarden, Jeff Buckley, Elvis Presley, Depeche Mode, e nomes de seu país como Pedro Infante e José Alfredo Jiménez. O material já lançado vai ser seguido de outros singles e em breve, transforma-se no primeiro álbum de Alex – com dez canções feitas por ele e produzidas por Paulino Reyes Buenrostro, do selo Chinito Records. O objetivo dele é juntar a crueza do rock com as melodias do pop, incluindo elementos como metais e influências de rock industrial. Nas duas faixas, construiu duas canções bastante grudentas e cantaroláveis, do tipo que você vai acabar escutando diversas vezes.
Enquanto não sai mais nada de Alex Vanderville, curta as duas canções aí embaixo.
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Lançamentos
Hyporadar: punk-jazz-funk de baixo, voz e bateria
Imagine a situação: você passa a infância e a adolescência querendo fazer parte de uma banda de rock. Quando finalmente consegue, já na universidade, desentendimentos levam a banda a terminar depois de dois anos. Foi o que aconteceu com Shane Duquette, norte-americano de uma cidadezinha do Maine “com pouca ou nenhuma cena musical” – e cujo projeto pessoal hoje atende pelo nome de Hyporadar.
Baixista desde cedo, Shane decidiu começar um grupo-do-eu-sozinho assim que a tal banda (que se chamava Mr. Citrus) terminou. Sem muito saco para correr atrás de novos companheiros, decidiu criar o Hyporadar e apostar em um som que usasse só baixo, vocal e um drum beat, influenciado por rock, soul, jazz, grunge, e por bandas como Morphine, Faith No More e Cake. “Já músicos de jazz como Victor Wooten e Marcus Miller forneceram um modelo para uma abordagem centrada no baixo sem guitarra elétrica”, conta ele.
O material do Hyporadar começou a ser gravado no começo de 2023 no porão de Duquette, que compôs, produziu, tocou e gravou tudo ele mesmo. A ideia inicial era encontrar um vocalista, mas ele resolveu também encarar a tarefa. “A ideia era combinar os estilos vocais de Mark Sandman, do Morphine e John McCrea, do Cake, um estilo vocal obscuro que beira a palavra falada”, diz. Tudo isso numa abordagem punk que permite erros e ruídos no som.
O Hyporadar já tem um álbum epônimo lançado em 2023 – destaque para o rock meio Lou Reed, com baixo, bateria e percussão, de This ain’t the day I die, e a balada Road to nowhere, além da hipnótica Forever (The one). Em 2024, já saíram os singles Lucifer (um simplíssimo jazz-rock-funk) e o punk rock Rain today. Ouça aí embaixo.
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