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Cris Caffarelli: na estreia, rock, folk e até samba inspirado por Tom Zé

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Cris Caffarelli: na estreia, rock, folk e até samba inspirado por Tom Zé

O repertório de Lares, estreia da cantora e compositora carioca Cris Caffarelli, é perfeito para os tempos bizarros que estamos vivendo agora. Além das melodias fincadas na MPB, mas com base pop (cabendo referências de folk, rock e até um samba, o Samba do juízo), as letras vêm de muitas observações que ela vem fazendo a respeito do Brasil desde 2018 – incluídos aí temas como política e pandemia, juntos.

Inspira, por exemplo, é uma música de ajuda para esse momento, fala de esperança, de medo também”, explica ela. “Já estava nesse clima desde a eleição e vejo muita coisa acontecendo agora. A paz que eu mereço tem esse clima, Vem vem vem tem apelo pela busca de um alento. O Samba do juízo surgiu na época do julgamento do Lula, do Moro. Tem músicas feitas há dois, três anos, mas havia uma sementinha ali”, diz.

A ordem do disco tem um pouco disso, como Cris afirma: Vem vem vem, primeira faixa, abre com o verso “respeite o tempo”. “E foi logo o primeiro single. Senti isso: ‘Deixa eu convidar um pouco as pessoas, ter um pouco de empatia, respeitar, nos respeitarmos. O disco ficou orgânico e meio atemporal”, conta ela, dizendo que antes mesmo da pandemia já vinha  se interiorizando mais.

“Eu já tinha essa busca. O último show que fiz foi com o Toni Platão em março de 2020. Senti falta de entrar em contato com os amigos, mas já vinha entrando em contato com o lado espiritual, com a psicanálise. Na pandemia, percebi o tempo de outra forma. Mas perdi pessoas próximas e isso vai minando a energia. Só esse ano que voltei a compor de novo”, conta Cris, que ainda por cima se mudou duas vezes durante a pandemia.

A história de Cris inclui muita música desde a infância, por parte dos pais e dos irmãos (que tinham banda de rock). “Meu irmão do meio tocava piano clássico, eu tirava aquilo tudo de ouvido. Com seis anos entrei na aula de piano, toquei piano clássico até os 19. Sempre tive instrumentos ao meu redor, bateria, guitarra, tive banda na adolescência”, conta ela.

Ela lembra que demorou para se ver como cantora e compositora por causa da timidez. “Hoje é a primeira vez que estou me vendo como artista, com minha voz, minha ideias”, diz. Cris deu aula de violão, gradou-se em Música na UNI-Rio, mas antes disso chegou a fazer Direito – só dois anos e meio e largou rapidamente. “Mas eu era muito nova, tinha 17 anos. Eu sou libriana, tenho senso de justiça, mas não faria diferença para o mundo nesse lugar”, brinca.

Rumo à profissionalização, Cris também participou em 2013 como tecladista convidada do projeto Banco do Brasil Covers, quando dividiu palco com Toni Platão, Dado Villa-Lobos, João Barone (Paralamas do Sucesso), Leoni e Liminha. Em 2016, compôs a mais antiga do disco, Inspira. Pensou em lançar como single, mas esperou. “Em 2018 c0mecei a fazer mais músicas e vi depois que tinha músicas o suficiente para um álbum”, conta ela, que ao lado do produtor do disco, Lucas Vasconcelos (Legião Urbana, Letuce), foi selecionando muita coisa, até as gravações que ela fazia no celular.

Lares tem algumas participações ligadas ao show que fez com a música dos Beatles: João Barone toca bateria em Vem vem vem e Ainda não sei. A espiritualista Toque de orixá, sobre sua feitura de cabeça, tem Toni Platão fazendo vocais. Mas Cris chamou também a harpista Cristina Braga para tocar em Medo medo, amigos como André Nóbrega e Bruna Beber para dividir parcerias (em O outro lado da noite e Dizer pra ficar) e até Roberta Sá para dividir vocais no Samba do juízo, que fecha o disco.

“Ela é minha amiga, conheço a Roberta há muitos anos. Mostrei o samba para ela, e ela me incentivou: ‘Amiga, grava no seu disco!’. E ela topou cantar”, brinca. O samba é uma exceção num disco tão pop, mas Cris buscou outra linguagem. “Disse pro Lucas que queria fazer um samba mais lembrando Tom Zé, Mutantes, algo descontruído, para não invadir o espaço de ninguém. Minha pegada sempre foi mais para o pop: rock, soul, disco music. Mas um dos meus desejos é estudar na Escola Portátil de Choro”, conta ela, que recentemente se assustou quando deu uma entrevista e só citou referências estrangeiras. “Joni Mitchell, Neil Young, Janis Joplin, Beatles… Mas Rita Lee também é uma grande referência. E meu disco ficou muito brasileiro”, alegra-se.

Foto: Ana Alexandrino/Divulgação

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Radar: Biloba, Σtella, a nova do Japanese Breakfast e mais 5 sons lá de fora

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Radar: Biloba, Σtella, a nova do Japanese Breakfast e mais 5 sons lá de fora

Não se limite à música da Inglaterra e dos EUA! No Pop Fantasma, a gente sempre faz questão de apresentar bandas da Itália, da França e, claro, do Brasil. No Radar Internacional desta semana, nosso foco também foi para uma banda de Portugal e uma cantora grega contratada pela Sub Pop, que está lançando singles no idioma do seu país. Em um momento em que o poderoso mercado norte-americano parece cada vez mais voltado para si mesmo, fazer música em outras línguas — e ouvir sons de diferentes partes do mundo — é, mais do que nunca, um ato político. E bora começar com o Biloba, de Portugal, puxando uma lista que traz as novas de grupos como Japanese Breakfast e Night Tapes, além da estreia de outro ex-integrante do Black Midi após o fim da banda.

(Foto Biloba: Divulgação)

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BILOBA, “QUANDO FOR PRA IR”. Se você nunca ouviu rock feito em Portugal – e cantado no português de lá –, Biloba é um ótimo ponto de partida. A banda mistura jazz, psicodelia e pitadas de hip hop e trip hop, criando uma sonoridade rica e atmosférica. Quando for pra ir fala sobre um dilema universal: partir em busca do novo ou permanecer no conhecido? O primeiro álbum do Biloba, Sala de espera, chega em março.

ΣTELLA, “OMORFO MOU”. Stella Chronopoulou, a primeira cantora grega a assinar com a Sub Pop, prepara o lançamento de seu quinto álbum, Adagio, em 4 de abril, pela gravadora. Novidade: o disco mescla faixas em inglês com canções em sua língua natal. Entre elas, Omorfo mou (algo como “minha linda” em grego), um synth pop hipnótico de letra concisa. Pelas pistas já reveladas, Adagio promete uma fusão única de pop grego, sintetizadores, yé-yé francês e até um toque de tropicalismo—não à toa, uma das faixas se chama Baby Brazil. Ah, sim, o nome dela se escreve dessa forma mesmo – com uma letra sigma no lugar do “s”.

JAPANESE BREAKFAST, “MEGA CIRCUIT”. For melancholy brunettes (& sad women), o novo álbum do Japanese Breakfast, chega em 21 de março. A cantora e compositora Michelle Zauner, mente por trás do projeto, revelou que a ideia inicial era criar um disco “mais assustador e guiado pela guitarra”. Já Mega circuit, o single mais recente, é um indie pop adulto, refinado e atemporal, conduzido pelo vocal sereno de Michelle. A letra aborda uma geração de homens que, “na ausência de modelos positivos, encontrou refúgio na violência e na intolerância”. O clipe já está no ar—vale conferir.

NIGHT TAPES, “TELEVISION”. O trio londrino cria um dream pop etéreo, com vocais angelicais de Iiris Vesik e uma sonoridade que remete ao lado mais introspectivo do pós-punk oitentista. Television nasceu de uma observação curiosa: ao checar o celular em um parque, Iiris percebeu que todos ao seu redor faziam o mesmo, imersos no mundo digital em vez de aproveitar o momento. A música reflete essa desconexão moderna com um clima hipnótico e envolvente.

MY NEW BAND BELIEVE, “LECTURE 25”. Além de Geordie Greep, tem outro ex-integrante do Black Midi com trabalho próprio. O guitarrista, baixista e tecladista Cameron Picton iniciou essa banda fazendo canções “com o microfone do meu laptop e um Zoom H6, sem mixagem, sem masterização”, como ele conta. A ideia inicial era lançar tudo assim mesmo, mas o multi-instrumentista Seth Evans, que já tocava com o Black Midi, ouviu a faixa Lecture 25—um mergulho no pós-punk experimental e no jazz—e se ofereceu para mixar. Mais que isso: também gravou piano na música, que traz Picton na guitarra e vocais, Josh Finerty no baixo e King David Ike-Elechi na bateria. O resultado já ganhou um clipe.

COURTING, “AFTER YOU”. Essa banda é de Liverpool, mas poderia muito bem ter vindo de outro lugar. Seu som carrega ecos do rock de Manchester dos anos 1980 e do indie rock norte-americano dos anos 2000, além do pós-punk londrino. Agora, o grupo se prepara para lançar seu terceiro álbum, Lust for life, or How to thread the needle and come out the other side to tell the story (“Sede de viver, ou como enfiar a agulha e sair do outro lado para contar a história”, em tradução literal). O single mais recente, After you, exala urgência musical e ainda vem acompanhado de um clipe excelente.

PRIMA QUEEN, “THE PRIZE”. O duo formado por Louise Macphail e Kristin McFadden (ambas nos vocais e guitarras) traz à tona aquela estética indie que ganhou força na segunda metade dos anos 2000, evocando nomes como Whitney, Band of Horses, Rilo Kiley e Beach House—bandas que misturavam influências sessentistas, country e até trilhas de cinema. Com um toque sutil de ABBA na sonoridade, The prize vem acompanhada de um clipe excelente, filmado em uma pista de patinação. Mas além da melodia envolvente, a faixa se destaca pela letra forte e aconselhativa, voltada a mulheres que enfrentam violência psicológica e abusos em algum relacionamento: “Querida, enxugue seus olhos/você esqueceu que é um diamante?”

EEL MEN, “SORE EYES”. Algo me diz que, se estivéssemos lá por 2001, ou 2002, os Eel Men já estariam contratados por uma gravadora grande – a estética punk dessa banda londrina, que parece o tempo todo homenagear bandas como Buzzcocks e Gang Of Four, tem tudo a ver com uma certa confluência entre anos 1970 e 2000 que se abriu nessa época. O primeiro LP, Stop it!, sai no dia 7 de março e a ágil Sore eyes é o último single antes do lançamento.

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Radar: Colibri, Jovens Ateus, Gheersh e mais 5 novidades nacionais

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Radar: Colibri, Jovens Ateus, Gheersh e mais 5 novidades nacionais

As oito músicas nacionais do nosso Radar desta semana têm algo em comum: a vontade de explorar novos caminhos e se arriscar artisticamente. Algumas, aliás, tocam em um tema bem atual: e na vida, será que também estamos dispostos a correr riscos? A sair do lugar e experimentar o novo? Pelo menos três das faixas que chegaram até nós nas últimas semanas trazem essa reflexão diretamente nas letras. Uma mensagem inspiradora para este ano que, com sol, calor e um Carnaval tardio, parece ainda nem ter começado — mas já tá ai correndo bem rápido. Então, bora ouvir coisas novas? (na foto: Colibri – Pedro Ommã/Divulgação).

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COLIBRI, “CUBAN COFFEE”. Com nova formação—agora como quinteto, com as adições de Paulo Tiano (bateria) e Paulo Pitta (saxofone)—a banda baiana Colibri segue sua trajetória de experimentação. No novo single, eles combinam pós-punk, afrobeat e jazz experimental, com uma letra cantada em inglês. Em breve, chega 3R – Parte 2, a continuação da trilogia que o grupo vem desenvolvendo desde o ano passado. Para quem já conhece a banda, nenhuma surpresa: o Colibri é daqueles projetos inquietos, sempre em busca de novos caminhos sonoros.

JOVENS ATEUS, “PASSOS LENTOS”. Em abril, sai o primeiro álbum desse grupo paranaense, Vol. 1, pela Balaclava Records. Com um pós-punk denso, tingido de nuances góticas e ecos de Joy Division e The Cure, a banda mostra sua identidade em Passos lentos. A faixa ganhou um clipe que combina cenas de shows, um passeio no metrô São Paulo e … momentos de pura comilança (o quinteto vai a um restaurante japonês e, em seguida, devora um bolo decorado com o nome da banda – para esta última tarefa, dispensam pratinhos e guardanapos).

GUEERSH, “MARRA”. Não contente em apenas fazer um clipe para uma das melhores faixas do disco Interferências na fazendinha, o Gueersh transformou Marra em um curta-metragem surreal, repleto de cenas psicodélicas. No universo do vídeo, até gestos banais – como ir ao mercado ou observar manequins em uma vitrine – ganham um tom perturbador. Dirigido por Francis Frank, com participação ativa da banda em todas as etapas (do roteiro à cenografia), a produção acompanha um dia (e uma noite) na vida da artista Peko. Mas será tudo real ou apenas um sonho?

NO BASS NO LOVE, “AUTÔMATO”. A qualquer momento, a dupla de Hortolândia (SP) lança seu novo álbum. Enquanto isso, alguns singles pavimentam o caminho. O mais recente, Autômato, traz um synth pop com alma roqueira e uma letra que, segundo Grazi Correa e Fernando Anastácio (os dois do No Bass No Love), “questiona o ‘certo’ ou o ‘errado’ na hora de curar ou crescer, (e fala) sobre ter coragem para explorar o novo, mesmo que pareça desafiador”. Ou seja: o “autômato” do título é alguém tão preso a padrões, que já nem questiona mais nada.

CELACANTO, “CEDO”. A banda paulista estreia com um indie rock melódico, guiado por synths e guitarras que, ao longo da música, soam quase como sintetizadores. O refrão explosivo e vibrante evoca o pop adulto brasileiro dos anos 80, aproximando-se de nomes como Guilherme Arantes e Caetano Veloso. Para quem gosta de melodias sofisticadas e envolventes, Cedo é um prato cheio.

SOBRE A NOITE DE ONTEM, “PENSEI QUE ÉRAMOS INABALÁVEIS”. Com apenas um single lançado, essa banda do Guarujá (SP) aposta em um shoegaze etéreo, mas com pegada de pós-grunge. As bandas brasileiras Fresno, Menores Atos e Terraplana estão entre as referências sonoras. Gravado de forma caseira em um estúdio improvisado num apartamento, o single carrega um clima íntimo, sem deixar de ter uma produção surpreendentemente encorpada.

ORQUESTRA DE FREVO DO BABÁ feat MARCIA LIMA, “BAIRRO NOVO CASA CAIADA”. As guitarras e as diferentes partes dessa música, composta por Fabio Trummer e gravada por sua banda Eddie no álbum Carnaval no inferno (2008), foram condensadas em frevo puro por essa turma, que acaba de lançar o disco Frevoessência. Um álbum que bota para pular vários hinos do Carnaval (além de algumas músicas não tão conhecidas, ou de outros estilos).

O ESPELHO DO ZÉ, “PARA AQUILO QUE SONHEI”. Sabe aquele momento em que é preciso parar de adiar decisões e finalmente encarar os desafios de frente? É disso que trata o novo single do Espelho do Zé, uma pedrada entre o hard rock e o punk. A música traz solos enérgicos que remetem à surf music e ao rock dos anos 60, reforçando a sensação de urgência e ação.

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Radar: Big Fish, Love Ghost, Wills Tevs e outros sons que chegaram pelo Groover

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Radar: Big Fish, Love Ghost, Will Tevs e outros sons que chegaram pelo Groover

O Pop Fantasma agora também tá no Groover! Por lá, artistas independentes mandam seus sons pra uma rede de curadores – e a gente faz parte desse time. O que tem chegado até nós? De tudo um pouco, mas, curiosamente (ou nem tanto), uma leva forte de bandas e projetos mergulhados no pós-punk, darkwave, eletrônico, punk, experimental, no wave e afins.

Aqui embaixo, separamos cinco nomes que já passaram pelo nosso filtro e ganharam espaço no site. Dá o play, adiciona na sua playlist e vem descobrir coisa nova! (na foto, o Big Fish).

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BIG FISH, “VAD BLIR KVAR”. Essa banda sueca, ativa desde 1988, mantém sua formação original após cinco álbuns lançados. Vad blir kvar (em português, “o que permanecerá”) é uma faixa percussiva, sombria e espiritualizada, inspirada em uma experiência real: o vocalista David Giese teve que esvaziar a casa onde cresceu após sua mãe ser diagnosticada com demência. A percussão da música foi criada batendo garrafas pet em um tambor de óleo — um experimento sonoro que surgiu na gravação demo e foi mantido na versão final.

LOVE GHOST, feat KATSU ENERGY, “DECOY”. Um grupo norte-americano que mistura as guitarras pesadas do emo e a fala sinuosa do trap, com influências de bandas como Smashing Pumpkins. Em Decoy, o novo single, o Love Ghost traz o trap latino de Katsu Energy e chega com um som que tangencia até o shoegaze, mas com marcação rítmica suingada e diferente. A música vai entrar no álbum Memento mori, o próximo do Love Ghost, que sai em breve.

WILLS TEVS, feat. SIDE, “EU GOSTO DE ARRISCAR”. “Essa música é uma exaltação à impermanência”, conta Wills Tevs, que vem de São Paulo e promove uniões entre MPB e groove rock em Eu gosto de arriscar. “A música funcionaria em diferentes gêneros, como samba ou pop, mas pelo sangue que corre nas minhas veias, ela se inclina naturalmente para o rock”, diz ele, que convidou a banda Side para tocar na canção.

SINPLUS, “A TEAR GOING LONELY”. “É uma música sobre amor, perda e o lado agridoce do deixar ir”, conta essa banda ligada ao pós-punk e aos climas góticos sobre a faixa A tear going lonely. A canção tem uma atmosfera ambient dada pelos teclados, e vocais que lembram um Iggy Pop mais certinho.

DESU TAEM, “JUSTIFY YOURSELF”. Resenhamos o álbum Used meat 4 sale, dessa imprevisível banda norte-americana formada por pai e filho roqueiros, mas vale destacar essa mescla de punk e hard rock que eles lançaram no álbum. Manual deles para escutar a faixa: “Faça um acordo com alguém que esteja disposto a deixar você dar uns tapas nele continuamente durante a música. Então toque de novo e aproveite sua vez de levar um tapa! Coloque a música no repeat, agora você tem planos para o dia! Você pode fazer isso de novo amanhã também!”. Eita.

 

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