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St. Vincent convida seus tios para abrirem nova turnê

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St. Vincent convida seus tios para abrirem nova turnê

Ia morrer sem saber que St. Vincent é sobrinha de Tuck and Patti. A cantora americana não apenas tem o casal jazzístico como tios, como também está tendo os dois como show de abertura na parte norte-americana de sua turnê Fear the future. O giro divulga o disco lançado ano passado, Masseduction.

https://www.instagram.com/p/BdyYtfoj5dl/

“Estou feliz em anunciar que Tuck e Patti se juntarão à turnê Fear the Future. Tuck e Patti são uma dupla aclamada que tem tocado o coração das pessoas em todo o mundo há três décadas. Eles também são responsáveis ??pelas minhas experiências mais antigas em turnês. E por que? Porque eles são meus tios. Toca aí Sister Sledge e Jade’s, We are family!

Tuck Andress e Patti Catchcart quase vieram ao Brasil ano passado – os shows foram cancelados, afirmou-se na época, por causa da baixa procura por ingressos. Os dois chegaram a levar St Vincent, cujo nome de registro é Anne Erin Clark, em turnê com eles quando ela era adolescente. “Eles me ensinaram a trabalhar e a tentar alcançar a excelência e a transcendência através da música”, chegou a dizer a cantora numa entrevista à Pitchfork.

Aliás, o tal post de St. Vincent no Instagram acertou em cheio na data comemorativa. Em 2018, o casal completa trinta anos de carreira discográfica, já que Tears of joy, primeiro disco, saiu pelo selo Windham Hill em 1988.

https://www.youtube.com/watch?v=pOVZV7JIwtw

Lançamentos

Ouvimos antes: Bel Medula, “Giro” (EP)

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Ouvimos antes: Bel Medula, “Giro” (EP)

Com exclusividade para o Pop Fantasma, o duo gaúcho Bel Medula – formado por Isabel Nogueira e Luciano Zanatta (LucZan) – adianta as músicas de seu novo EP, Giro, que chega às plataformas nesta quinta (12 de setembro). Um material que a dupla acredita ser um pequeno interlúdio no que eles vinham fazendo, e na história que levou a discos como A dança do caos (2023). No texto de lançamento, o duo faz questão de explicar que está convidando seu público para “uma nova dança” (e de fato, é um disco bem dançante e variado).

O material do EP traz canções feitas há um tempinho. A mais recente, Quebrada do tempo, foi feita há dois anos. A mais antiga, Teus olhos, foi composta há duas décadas. “Este ano nos dedicamos a dar forma a energias criativas que estavam fluindo há um tempo, em paralelo ao fluxo dos shows dos álbuns anteriores. Giro é substantivo e verbo, é passagem. E continua de onde o álbum anterior parou”, conta Isabel, explicando como o conceito de Giro foi criado.

Mario Arruda assina a produção musical do disco, gravado entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, e cujo trabalho foi marcado, segundo o próprio produtor, por muita experimentação no estúdio. Ouvindo Giro, fica claro: Não vem de garfo que hoje é sopa, a faixa de abertura, inspirada na frase da música Nem vem que não tem (imortalizada por Wilson Simonal) traz uma cara mais samba-rock para o som da dupla. De repente senti-me tão besta, na sequência, combina batida funkeada, um baixo que é a cara do Roxy Music, e senso melódico herdado da jovem guarda – a dupla enfatiza que as guitarras têm uma cara meio Beach Boys.

O lado B do disco traz Quebrada do tempo, quase um synth pop nortista – a inspiração, diz a dupla, veio das canções de Dona Onete – aberto por uma vinheta com o mesmo nome da faixa, de teor quase psicodélico. Teus olhos, dos versos “eu não esqueço não/foram teus olhos que me deixaram na solidão”, fecha o disco unindo indie rock e o lado Norte-Nordeste da jovem guarda (Reginaldo Rossi é citado como influência na música, surgida de uma ideia de LucZan, imaginando um personagem compondo uma música sobre coração partido).

Você pode conferir o disco antes de todo mundo aí embaixo. A capa de Giro, que você viu lá em cima, tem foto de Lau Baldo e arte de Vinicius Angeli.

  • Mais Bel Medula no Pop Fantasma aqui.

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Crítica

Os melhores discos de 2024 que a gente ouviu em agosto

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Os melhores discos de 2024 que a gente ouviu em agosto

Tá saindo cada vez mais atrasado porque o Pop Fantasma é um site de uma pessoa só, mas desde julho temos uma listinha de melhores discos do ano que a gente ouviu no mês (essa é a de julho, e essa, a inaugural, é a de melhores discos do primeiro semestre de 2024).

Enfim, demos uma olhadinha 30 dias atrás e vimos quais foram os discos desse começo de semestre que balançaram mais nosso (meu, no caso) coração e receberam nota 8 ou acima disso. O primeiro lugar vai pra Tobogã, disco novo de Lô Borges, que traz uma sonoridade profundamente britânica, lembrando até bandas do pós-britpop (além do receituário beatle que já é comum no som dele).

(na foto acima, só alguns dos discos mais legais que ouvimos no mês passado)

TURMA DA NOTA 8
Raça, 27
Willie Nelson, The border
Foster The People, Paradise state of mind
Pete Townshend, Live in Concert 1985-2001 (box set)
Desirée Marantes, Breve compilado de músicas para _______ (EP)
Neil Young & Crazy Horse, Early daze
Cults, To the ghosts
Jack White, No name
Shed Seven, A matter of time

TURMA DA NOTA 8,5
Inocentes, Antes do fim
Beabadoobee, This is how tomorrow moves
Moses Sumney, Sophcore (EP)
Beachwood Sparks, Across the river of stars
Telenova, Time is a flower
Fabiana Palladino, Fabiana Palladino
Felipe Aud, Acumulado
Blur, Live at Wembley Stadium

TURMA DA NOTA 9
Illuminati Hotties, Power
Cassandra Jenkins, My light, my destroyer
Osees, Sorcs 80
Guilherme Peluci, São Paulo instrumental
X, Smoke & fiction
Brigitte Calls Me Baby, The future is our way out
The Raveonettes, Sing…

TURMA DA NOTA 10!!
Lô Borges, Tobogã

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Lançamentos

Lovnis: punk lo-fi e garageiro em “Running out of luck”, novo single

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Lovnis: punk lo-fi e garageiro em “Running out of luck”, novo single

Lovnis é uma banda brasileira radicada em Berlim – e que já foi até entrevistada pelo Pop Fantasma. O grupo abriu inicialmente espaço como duo, formado por Murilo Sá e Amanda Longo, e ao mudar-se para a Alemanha, virou um trio, acrescentando o baterista Putti. O single novo, Running out of luck, vai para os lados do punk, tem influências confessas de bandas como The Jam e Buzzcocks, e uma cara garageira, típica das bandas indies dos anos 1990 e 2000.

“É uma música que fala sobre estar perdido e sem rumo”, diz o grupo, enfatizando que a ideia no novo single foi dar uma ambientação lo-fi, como se fosse um som gravado em fita K7.

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