Connect with us

Notícias

O Rush vai introduzir o Yes no Rock And Roll Hall Of Fame

Published

on

Geddy Lee e Alex Lifeson, da banda canadente Rush, farão a indução do histórico grupo de rock progressivo Yes no Rock And Roll Hall Of Fame. O evento vai acontecer em 7 de abril no Barclays Center, no Brooklyn, Nova York. O diretor de marketing do Rock Hall, Todd Mesek, define o Yes como “o mais duradouro, ambicioso e virtuoso grupo progressivo da história do rock” e afirma que o “Rush foi definivamente influenciado pelo Yes, e os dois grupos são seminais bandas de rock progressivo. Natural que o Rush possa dizer ‘bem vindos’ ao Yes”.

Além do Yes, entram no Salão em 2017 Electric Light Orchestra, Joan Baez, Journey, Nile Rodgers, Pearl Jam e o rapper Tupac Shakur. Neil Young deverá introduzir o Pearl Jam – gravou com o grupo o disco “Mirror ball”, de 1995 – e Jackson Browne, sensação do bittersweet lançada nos anos 1970, deverá fazer o mesmo com Joan Baez.

Morto em 2015, o baixista do Yes, Chris Squire, havia chegado a sugerir que o Rush introduzisse a banda no Salão caso o Yes fosse convidado a entrar. A ideia apareceu numa entrevista que o músico concedeu à estação de rádio de Los Angeles K-Earth 101. “Não pensei muito sobre isso, mas pode ser que os caras do Rush sejam bons pra isso. Sou amigo de Dave Grohl e Taylor Hawkins, dos Foo Fighters, e eles introduziram o Rush, fizeram uma excelente fala sobre eles. Daí pode ser que não sejam eles, já que já fizeram isso. Se você conhecer o Geddy Lee, diga a ele que seria ótimo para mim”.

Fonte: Team Rock.

Lançamentos

Radar: Zoee, Endless, Yumi Zouma, Stretching, Helado Negro, Led Zeppelin, Bad Bunny

Published

on

Harriet Zoe Pittard, uma artista londrina, criou o projeto Zoee com a ideia de fazer art pop - na real, um som atmosférico, tão eletrônico e bem fincado no chão quanto viajante.

Os nomes mais clássicos do rock estão por aí rendendo novos lançamentos – inclusive gente que nem está mais na ativa, visto que em breve sai um EP ao vivo de nada menos que o Led Zeppelin (!). O lançamento do Live EP do Led é um dos nossos assuntos de hoje, mas no Radar internacional você vai conhecer também os sons novos de uma turma bem nova (Zoee, Endless, etc), saber mais de uma sensação indie que vem ao Brasil (Helado Negro) e conferir a última surpresa do popstar Bad Bunny, também aguardado por aqui. Último volume já!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Zoee):  Reprodução Bandcamp

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

ZOEE, “THE WAVE”. Harriet Zoe Pittard, uma artista londrina, criou o projeto Zoee com a ideia de fazer art pop – na real, um som atmosférico, tão eletrônico e bem fincado no chão quanto viajante. Grandiose love, o segundo álbum de Zoee, sai dia 10 de outubro, e já surge puxado pelo belo single The wave, um synthpop solar, cuja letra fala sobre mudanças que vem e vão de repente, e sobre as sensações de deslizamento que vêm junto. Mesmo lidando com temas sensíveis e com a própria vulnerabilidade na letra, Harriet afirma que o novo disco vem para trabalhar cada vez mais sua autoexpressão – até porque, no começo, ela tinha muito bloqueios na hora de escrever. “Tem que ser o oposto de me minimizar”, diz ela.

ENDLESS, “SE DESVANECE”. A barulheira do Endless vem do México: é de lá que sai o shoegaze quase psicodélico feito por eles, com camadas de ruído espalhadas pelos vários canais, e com vocais em espanhol. A banda tem contrato com um selo inglês do estilo, o Shore Dive, e soltou recentemente o excelente single Se desvanece. A letra é sofrência pura em meio às esferas de ruído: “talvez o sentimento / seja difícil de expressar / ainda que eu tenha dito ‘sinto muito’ / você me lançou no esquecimento abismal / e apesar de eu tentar / mais uma vez eu voltei a falhar”.

YUMI ZOUMA, “CROSS MY HEART AND HOPE TO DIE”. Banda da Nova Zelândia, o Yumi Zouma revive a época, no começo dos ano 2010, em que havia uma busca séria por texturas que unissem psicodelia e pós-punk – algo que abarcava até grupos como Tame Impala e Flaming Lips. Não é só isso, claro: a banda invade a área do eletrorock em vários momentos. O novo single, Cross my heart and hope to die, mistura essas vertentes com um charme pop típico do som do grupo. Vai dar vontade de ouvir de novo, e você ainda pode continuar a audição com os lados B Blister e Bashville on the sugar. Esse single grande com cara de EP ainda não é o anúncio de um lançamento maior – só esperando pra ver.

STRETCHING, “CHEF”/”PENCIL ME IN”. Projeto musical de Los Angeles, criado pelo músico Jordan Baldridge, o Stretching une psicodelia e despojamento punk, abarcando até mesmo estilos como shoegaze. Chef é uma baladinha punk que trata de estresses pessoais e prazer pelo poder no trabalho – tomando a figura temida e zoada do chef de cozinha como exemplo. Já Pencil me in, lado B do compactinho, soa como se os Ramones fossem um irmão gêmeo de grupos como 13th Floor Elevators – com direito a conversas de estúdio perdidas no fim da faixa, a la Mutantes.

HELADO NEGRO, “JURAME”. Cantor, compositor e produtor norte-americano, filho de pais imigrantes equatorianos, Helado Negro tem uma vinda ao Brasil na agenda. Roberto Carlos Lange, seu nome verdadeiro, vai fazer uma apresentação única no dia 7 de novembro, sexta-feira, na Casa Rockambole (São Paulo), dentro da programação de aquecimento do Balaclava Fest. Seu disco mais recente, o excelente Phasor, foi resenhado pela gente aqui.

Você provavelmente deve estar se perguntando: qual a relação do Roberto Carlos Lange com o seu xará mais ilustre? Bom, possivelmente o nome dele foi inspirado no do cantor de Detalhes. Mas vale citar que em 2010 Helado Negro lançou o EP Pasajero (concebido inicialmente como um presente de Natal para seus pais, e depois lançado publicamente), que trazia duas covers do Rei: Jurame (no original, Jura-me, de Jovenil Santos) e Rosita. Ambas foram gravadas por Lange nas mesmas versões em espanhol do álbum de Roberto Canta a la juventud, de 1964 – sendo que a primeira virou, pelas mãos de Helado Negro, um dream pop violento de tão psicodélico, cheio de teclados, ecos e efeitos. Confira ele e seu xará de Cachoeiro do Itapemirim (ES) abaixo.

LED ZEPPELIN, “TRAMPLED UNDER FOOT”. Essa faixa histórica é a chupada nada discreta que o Led Zeppelin deu na levada de Superstition, de Stevie Wonder – acelerando um pouco o ritmo, com direito a vocais cantados-falados de Robert Plant que mais lembravam a novidade (na época) Aerosmith do que o Zep. Trampled under foot é uma das mais brilhantes músicas do duplo Physical graffiti, que comemora 50 anos neste ano. Em homenagem a ele, sai dia 15 de setembro o Live EP, com quatro gravações ao vivo (de 1975 e 1979) de faixas do disco. Uma delas é essa aqui.

BAD BUNNY, “ALAMBRE PÚA”. Ih, Bad Bunny, com show marcado no Brasil, lançou single novo e nem comentamos. Mas tudo bem, caiu no nosso radar: Alambre púa é o primeiro lançamento desde o álbum Debí tirar más fotos (resenhado pela gente aqui). A faixa abre ameaçando um synthpop, mas vai ganhando ares de reggaeton, e vira quase um funk latino. A letra é pura sacanagem romântica, vale dizer.

Aliás, vale dizer também que Bad Bunny virou assunto até mesmo na Universidade de Yale, nos Estados Unidos – um professor da instituição decidiu iniciar um curso sobre a obra dele por lá, dizendo que a música de Bad Bunny é importante para entender temas como desigualdade e imigração, além da história de Porto Rico e sua diáspora. Cultura global e afronta aos neofascistas e xenófobos – nada melhor que isso.

 

Continue Reading

Notícias

Urgente!: Duas novas de Lucy Dacus. Alanis e Carly Simon juntas em single. Cícero vira astronauta em clipe.

Published

on

Radar: Lucy Dacus, Horsegirl, Suzanne Vega e mais 5 sons

RESUMO: Lucy Dacus lança duas músicas que já vinha tocando em shows, e muda capa de seu álbum mais recente. Alanis Morissette e Carly Simon juntam forças em regravação de Coming around again, hit de Carly, para trilha de filme. Cícero vira astronauta em novo clipe.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Lucy Dacus): Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.

No caso do Urgente! de hoje, urge falar do single duplo novo de Lucy Dacus, lançado na sexta-feira passada, antes que vire assunto para o Radar. Bus back to Richmond e More than friends são as duas primeiras faixas novas que ela lança desde o seu álbum mais recente, Forever is a feeling (lançado em março e resenhado pela gente aqui).

As duas são velhas (mais ou menos…) conhecidas dos fãs: Bus já foi feita há alguns anos e volta e meia estava nos setlists de Lucy – More than friends começou a ser apresentada no giro europeu do novo disco. Aliás, elas foram as duas primeiras faixas pensadas para Forever is a feeling, mas com o disco pronto, Lucy achou que não combinavam com o restante do material. A cantora também costumava pedir aos fãs que não fizessem vídeos das músicas.

Bus back to Richmond e More than friends vão na onda de tristeza alegre que marca o som de Lucy – soft rocks com lembranças doloridas de antigas paixões ou de amores que não engatam a marcha. Resta saber se são prenúncio de um álbum novo, ou algo do tipo. Quem quiser adqurir as faixas em formato físico, já pode comprar um single no site dela – os envios só rolam em outubro.

Por sinal, Lucy decidiu mudar a capa de Forever is a feeling nas plataformas digitais – já está mudada, inclusive. A nova imagem apresenta a pintura original feita por Will St. John, mas agora emoldurada e fotografada em um porta-retratos, e guardada numa espécie de depósito. Lucy diz que a ideia original da capa era essa que saiu agora, mas que na época não deu tempo de fazer. A capa e as músicas tão aí embaixo.

***
Comparar Carly Simon e Alanis Morissette, duas mulheres que renovaram o soft rock com força, é a mesma coisa que comparar maçãs e bananas só porque são frutas. Carly, entre altos e baixos, tem uma série de álbuns clássicos na discografia – enquanto Alanis, mesmo tendo um catálogo até que cheinho, poderia ficar só com o best seller Jagged little pill (1995). A curiosidade é que as duas agora unem forças numa versão de Coming around again, hit da fase oitentista de Carly, originalmente composta para o filme A difícil arte de amar (1986).

A gravação das duas vai para a trilha de outro filme, O casamento da minha mãe, e ganhou (com produção de Michael Farrell e Victor Indrizzo) um ar meio dream pop, com pianos e bateria acústica, e clima etéreo – nada da onda synthpop do original.

***
“É sobre deixar a mente voar e encontrar nesse exercício um lugar de acolhimento e alívio. Nesse exercício de deixar a mente voar, escrevi versos longos que acabaram ganhando uma cadência de rap, o estilo musical que mais tenho ouvido nos últimos anos. Foi natural que ele estivesse presente nesse álbum”, conta Cícero sobre o clipe de Mente voa, música de seu mais novo álbum, Uma onda em pedaços (que resenhamos aqui). No clipe, ele se transforma num astronauta que visita o Rio, ao lado de outra astronautinha, interpretada por Ainê Sunna. A direção é de Lucas Vaz e o roteiro é do próprio Cícero.

 

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Bike, Negro Leo, Vivendo do Ócio, Lô Borges e Zeca Baleiro, Esquema Símio, Tiaslovro, Funérea

Published

on

Radar: Bike, Negro Leo, Vivendo do Ócio, Lô Borges e Zeca Baleiro, Esquema Símio, Tiaslovro, Funérea

Nada como a poesia de Lô Borges e Zeca Baleiro, além do clima introspectivo do Tiaslovro, para contrabalançar uma das edições mais ruidosas do Radar nacional do Pop Fantasma. Tem peso no som novo do Bike, no punk gótico do Funérea… até o indie gótico do Vivendo do Ócio e a MPB tropicalista de Negro Leo surgem falando bem alto por aqui. Ouça tudo no último volume para os vizinhos ouvirem.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Bike):  André Almeida/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

BIKE, “SUCURI”. Noise meditations, sexto álbum da banda paulista Bike, sai em setembro, marcando mais um gol da nova psicodelia brasileira. Sucuri, single novo do grupo, investe com força na lisergia jazzística brasileira: a percussão e a bateria são assumidamente inspiradas nos trabalhos dos mestres Dom Um Romão e Robertinho Silva. Já a letra é inspirada na lenda Yube e a Sucuri, da tradição indígena Kaxinawá, que fala sobre um homem que se apaixona por uma mulher sucuri.

Júlio Cavalcante e Diego Xavier, guitarristas do Bike, emulam sons de pássaros com seus instrumentos, enquanto toda a banda dedica-se a um som ruidoso, com experimentações que vão do afropop ao hard rock. Não ouça de fone – é som pra caixas acústicas altas, espaços grandes e horas de sonho.

NEGRO LEO, “BORBOLETINHAS MULTICOLORIDAS”. Com participações de músicos como Marcelo Callado, Domenico Lancellotti e Eduardo Manso, o álbum Água batizada, de Negro Leo, saiu originalmente em agosto de 2016 pelo selo Rock It!. E agora passa a fazer parte do catálogo da gravadora QTV, em todas as plataformas. O samba infantil psicodélico Borboletinhas multicoloridas, aludindo a Jorge Ben, Mutantes e Gilberto Gil, é para escutar no repeat – e dá quase uma trilha do Sítio do Pica-Pau Amarelo (o programa da Globo) aditivada. E Rela, disco novo de Negro Leo, foi resenhado pela gente.

VIVENDO DO ÓCIO feat JADSA, “NÃO TEM NENHUM SEGREDO”. Depois de lançar a dançante Baila comigo (nada a ver com a canção de Rita Lee) ao lado de Paulo Miklos, a banda baiana recebe a conterrânea Jadsa para uma aventura pelo pop adulto eletrônico. Não tem nenhum segredo remete a soul, a psicodelia, a Roberto e Erasmo e a Skank. A música nasceu um sonho do vocalista e guitarrista Jajá Cardoso, que acordou com o refrão na cabeça e correu para gravá-lo no celular – Ronei Jorge, comandante da banda Os Ladrões De Bicicleta, coassina a faixa com ele. E Hasta la Bahia, quinto disco de estúdio do Vivendo Do Ócio, tá vindo aí.

LÔ BORGES E ZECA BALEIRO, “ANTES DO FIM”. Lô e Zeca curtem encontros musicais – descobrir novos parceiros, renovar o som com músicos novos, criar viagens sonoras diferentes. No dia 22 sai Céu de giz, disco novo de Lô, com letras assinadas por Zeca – e os dois dividem os vocais em cinco faixas do álbum, entre elas o single Antes do fim. Zeca, na canção, adere ao clima beatle e clássico das canções de Lô – e o mineiro junta-se à vibe poética, ácida e esperançosa do maranhense. A música já ganhou um lyric video, dirigido por Izabele Pertensen.

ESQUEMA SÍMIO, “BERÇÁRIO”. Essa banda baiana, lançamento da supergravadora indie Trinca de Selos (formada pelas etiquetas Brechó Discos, Bigbross Records e São Rock Discos), faz pós-grunge – mas não espere nada parecido com Foo Fighters ou algo do tipo. O negócio do Esquema Símio é misturar grooves psicodélicos, guitarras repletas de efeitos e letras instigantes – como o protesto de Arquivos mortos e a espiritualidade de Ogum. Berçário, uma das faixas do álbum Homo homini lupus 2 (2025), fala sobre todo o medo e renúncia da maternidade, com climas assumidamente influenciados pelos Smashing Pumpkins de Machina/The machines of god (2000).

TIASLOVRO, “TORRE DO TEMPO”. Tiaslovro é o codinome artístico escolhido pelo músico e diretor cinematográfico Matias Lovro. O EP de estreia Portos do Reino sai em breve, e Torre do tempo adianta os trabalhos. Um folk imagético, com referências assumidas de Fleet Foxes e Leonard Cohen, mas com algo bem próximo do som de cantores como Tim Buckley (o pai do Jeff). Tiaslovro diz que, na canção, o violão chega a expressar mais do que as palavras – e que a música revela que ele curte criar mundos e deixar o/a ouvinte completar as lacunas.

FUNÉREA, “CAROLINA”. Lançada pelo selo Downstage, a faixa nova da banda de Lucas Carmo (voz, guitarra), Pedro Lanches (baixo, voz), Lucas Santos (bateria) e Vitor Martins (guitarra) é punk com vibe emo, e certo clima gótico dado pela letra e por detalhes da melodia – por sinal, desde o começo, a banda paulistana é tida como “punk demais pro emo, emo demais pro punk”. Pedro Lanches, baixista do grupo, já apareceu com seu trabalho solo num outro Radar aqui no Pop Fantasma.

Continue Reading
Advertisement

Trending