Connect with us

Notícias

Cheap Trick entra no lugar do Lynyrd Skynyrd em shows no Brasil

Published

on

Cheap Trick no Brasil

Cheap Trick no Brasil: após o cancelamento dos shows do Lynyrd Skynyrd no país, o grupo entra no line-up do festival Solid Rock e divide os trabalhos com Deep Purple e Tesla. O grupo de power pop lançou dois discos este ano – um deles, Christmas Christmas, é de Natal e saiu em outubro.

Olha a notinha que a assessoria de imprensa do evento divulgou sobre os shows do Cheap Trick no Brasil:

“Informamos que a participação da banda Lynyrd Skynyrd no Solid Rock (Curitiba, Pedreira Paulo Leminski, dia 12/12; São Paulo, Allianz Parque, dia 13/13; e Rio de Janeiro, Jeunesse Arena, dia 15/12) acaba de ser CANCELADA por motivos pessoas da banda. No lugar, Cheap Trick será a banda que fará parte do lineup, junto do Deep Purple e Tesla. Mais informações sobre devolução de ingressos serão divulgadas em breve”

Confira na íntegra a nota que o Lynyrd Skynyrd divulgou:

‘Os membros do Lynyrd Skynyrd estão desapontados por anunciar que estão cancelando sua participação no Solid Rock com o Deep Purple e Tesla.

A filha de Johnny Van Zant, um dos membros do Lynyrd Skynyrd, foi diagnosticada com Linfoma Linfoblástico Agudo e, por hora, será submetida a um tratamento agressivo. Johnny usará os próximos meses para se concentrar no tratamento e saúde de sua filha.

O Lynyrd Skynyrd gostaria de pedir desculpas aos fãs da América do Sul, com a promessa de voltar no futuro.

Enquanto isso, os bons amigos da banda e membros do Rock and Roll Hall of Fame, Cheap Trick, estarão se juntando à turnê em dezembro.

O frontman, Robin Zander diz: “Estamos ansiosos para nos juntar ao Deep Purple e Tesla na América do Sul como parte do Solid Rock Tour … apenas desejava estar em circunstâncias diferentes. Nossos pensamentos e orações estão com Johnny, sua filha e todos nossos amigos de toda a família Lynyrd Skynyrd’.

Com mais de 5.000 apresentações durante quatro décadas e 20 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Cheap Trick é, sem dúvida, um dos mais influentes grupos de rock clássico nos últimos 50 anos. Hits como I want yo to want me, Dream police e Surrender cimentaram o grupo como uma das melhores bandas de Rock ‘n’ roll da América de todos os tempos”.

Lançamentos

Radar: L’Impératrice, Sudan Archives, Wet Leg, Darkside, Steve Gunn

Published

on

Na foto, a banda L'Impératrice

Quando fechávamos o Radar internacional, vimos que o Sugar, a segunda banda do Bob Mould depois do Hüsker Dü, voltou – e que o Guided By Voices, uma banda que a gente adora, lançou coisa nova. Vamos ter tempo de falar disso mais detalhadamente, mas é um sinal de que quando a gente acha que tá tudo fechado, a música não para mesmo. Hoje vamos da música sensual e dançante do L’Impératrice ao folk introvertido e Steve Gunn. Bora com a gente?

Texto: Ricardo Schott – Foto (L’Impératrice): Manu Fauque / Divulgação

  • Quer receber nossas descobertas musicais direto no e-mail? Assine a newsletter do Pop Fantasma e não perca nada.
  • Mais Radar aqui.

L’IMPÉRATRICE, “CHRYSALIS”. Essa banda francesa tem duas novidades em uma: Chrysalis, o novo single, apresenta a nova vocalista Louve, que entrou oficialmente no grupo em 2024, e também estreia como co-autora na nova faixa. O grupo, que esta prestes a fazer três shows no Brasil (no festival Rock The Mountain, dias 31 de outubro e 7 de novembro, e na Audio, em São Paulo, no dia 4 de novembro) retorna honrando as raízes dançantes e pop de seu som – fazendo “uma declaração artística sobre a constante evolução da banda e sua conexão profunda com o público internacional”, como explica o texto de lançamento.

Boa de pista, a música nova do L’Impératrice destaca os teclados viajantes e a ótima voz de Louve, que vinha de uma ótima carreira solo com dois álbuns lançados – e de uma história paralela como atriz e modelo, usando seu nome verdadeiro, Maud Ferron.

SUDAN ARCHIVES, “A BUG’S LIFE”. Sudan, que se chama na verdade Brittney Parks, anuncia seu disco The BPM (programado para 17 de outubro pelo selo Stones Throw Records) com esse novo single, uma ótima combinação de arranjo de cordas, piano patinante e batidão de house music. A letra de A bug’s life é ostentação e empoderamento puros: jogando notas de dólar para longe, Sudan cai dentro da personagem poderosa, que deixa o passado para trás, foca no futuro e no crescimento pessoal e não se arrepende de nada (“ela quer a melhor metade / ela não precisa de um homem”, diz ela, tocando no nervo do romantismo que sempre prevê um “final feliz” romântico para as mulheres).

WET LEG, “MANGUETOUT”. Música do disco mais recente do Wet Leg, Moisturizer (que resenhamos aqui), Manguetout tem vocal blasé e batida punk, e abre parecendo um rock gostosinho desses que podem tocar em rádio sem assustar ninguém – até que o refrão entra e a coisa fica meio feroz.  Rhian Teasdale, uma vocalista que Fausto Silva não hesitaria em classificar como “essa fera aqui”, também dá seus sustos no clipe. Ela aparece dançando sensualmente num milharal, só que usando uma peruca que a deixa parecida com o Floquinho, o cachorro peludaço do Cebolinha – até que tira o acessório e surge banhada em sangue.

DARKSIDE, “ONE LAST NOTHING”. Trio voltado para uma mescla ousadíssima de psicodelia, eletrônica experimental e vibes dançantes, o Darkside lançou no começo do ano o álbum Nothing – e retorna com um outtake das sessões do álbum chamado… One last nothing. Um single cru, viciante, dançante e com uma textura tão viva em teclados e beats que você quase pode botar a mão no som. A sonoridade tem a ver com estilos como krautrock (a fase dançante do Can é uma ótima fonte) e dub, com alguns beats industriais surgindo aqui e ali.

STEVE GUNN, “MORNING ON K ROAD”. O norte-americano Gunn é fã da Nova Zelândia – tanto que se inspirou num reencontro que teve em Auckland com um amigo que não via há tempos para compor o lindo tema folk Morning on K Road, uma canção de seis minutos que tenta levar para os fãs a magia desse encontro inesperado. A letra tem ar de carta, trazendo Steve se dirigindo ao amigo e conversando com ele sobre temas como a força da vida, dos encontros, do destino e etc.

“Eu amo a Nova Zelândia e queria espetar um alfinete de metal no mapa daquele lugar, com essa lembrança”, afirma o cantor, que prepara seu novo álbum, Daylight daylight, para 7 de novembro, e adianta os trabalhos com essa nova música. Morning on K Road ganhou também um belo clipe, que curiosamente é formado por imagens feitas por Gunn não no seu país amado, mas na Cidade do México.

  • Gostou do texto? Seu apoio mantém o Pop Fantasma funcionando todo dia. Apoie aqui.
  • E se ainda não assinou, dá tempo: assine a newsletter e receba nossos posts direto no e-mail.

 

Continue Reading

Notícias

Tem novidade para os apoiadores do Pop Fantasma

Published

on

Tem novidade para os apoiadores do Pop Fantasma

O Apoia.se, onde faço o financiamento coletivo do Pop Fantasma, tem um espaço que eu acho bem interessante no qual você pode fazer um blog, escrever textos, colocar áudio, etc.

Esse espaço já vem sendo usado por mim há tempos, mas sem muita frequência – e confesso que a falta de um foco também ajudava a melar tudo. Consigo perfeitamente ser o editor e o chefe de mim mesmo se eu tiver na cabeça um “isso é assim”, bem demarcadinho. Quando não tem, já bate o “por que é que eu tô fazendo isso mesmo?” e vai tudo embora.

A partir de hoje o espaço vai ser ocupado com uma seção que eu bolei chamada CLIMA DE ÉPOCA – uma análise rápida (a ideia não é fazer texto longo) do que está acontecendo no mundo da música, a partir das notícias, do mercado, dos discos que estão saindo, de movimentos que eu estou vendo do meu lugar (digamos) privilegiado de quem ouve música nova e antiga todos os dias.

A ideia é que a seção saia duas vezes por mês – uma na metade, outra no fim do mês. Acho que vai ser uma ótima para quem acompanha o site e é maluco/maluca por música, ou para quem vive música de forma mais profissional, seja tocando, produzindo ou escrevendo sobre ela. Detalhe: ela não sai aqui no site nem na newsletter, sai no Apoia.se.

Como eu sentia falta de um produto, ou quem sabe até um infoproduto, para presentar quem apoia o site, acho que vai ser bacana dar uma coisa diferente, e que se relacione com o negócio principal do site – que, mais do que jornalismo musical, é o fomento da conversa sobre música, da formação de insights sobre ela. O olho no olho com quem ouve música e ama ler sobre. Então acho que tem tudo para dar certo, e conto com o interesse e a curiosidade de todo mundo que acompanha o site.

Não é a única novidade – tem mais coisa vindo aí para quem apoia o site. Ainda neste mês, começa algo novo, que talvez seja semanal ou quinzenal. Aos poucos, vamos colocando a casa em ordem. Enquanto isso, se você curte o Pop Fantasma considere apoiar o site no Apoia.se. Com R$ 20 por mês, você ajuda o Pop Fantasma a continuar existindo e funcionando todos os dias!

Texto: Ricardo Schott – Arte da seção: Aline Haluch

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Drama Em Crise, Tomaz, Oruã, Clariá, Stela

Published

on

Na foto, a banda Drama Em Crise

O Radar nacional de hoje tem experimentação musical (abrindo com a psicodelia do Drama Em Crise), mas também tem música pop e guitarras bem pesadas, numa mistura musical-existencial que inclui altos astrais e vibrações mais melancólicas. Ouça tudo e ponha na sua playlist de hoje o que estiver mais de acordo com seu astral.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Drama Em Crise): Divulgação

  • Quer receber nossas descobertas musicais direto no e-mail? Assine a newsletter do Pop Fantasma e não perca nada.
  • Mais Radar aqui.

DRAMA EM CRISE, “A GAIVOTA”. Essa banda de Mogi das Cruzes (SP) inspirou-se em A gaivota, peça do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904), para compor essa música – lançada por eles em seu álbum de estreia, de 2023. Gabe Fortunato (guitarra e voz), Sérgio Jomori (baixo e backing vocals), Leo Zocolaro (bateria) e Guilherme Araújo (flauta) voltaram à canção e fizeram um clipe para ela, realizado na praia de Itaguaré, em Bertioga, litoral norte de São Paulo. O clima psicodélico e caleidoscópico do vídeo lembra os primeiros clipes do Pink Floyd – e a canção tem energia de Zé Ramalho e Mutantes.

TOMAZ, “PARTIU”. Tomaz é uma cantora, que está prestes a lançar o EP Amor e mortes (sai no finzinho de outubro) e que adianta o trabalho com mais um single e mais um clipe. Partiu segue uma onda triste contemplativa em som e imagem: Tomaz conversa com as pessoas que desistiram de seus sonhos e acabaram desistindo, de certa forma, de uma parte de si próprias, “seja por autossabotagem ou por coisas ruins que acontecem pelo caminho”, conta. No clipe, Tomaz caminha, num dia bastante chuvoso e cinzento, por uma praia de Rio das Ostras (RJ).

ORUÃ, “MÉXICO SUÍTE” / “CASUAL”. Aos poucos vai surgindo Slacker, disco novo da banda Oruã, que sai em 24 de outubro pela K Records, gravadora histórica de Seattle. Originalmente vindo do Rio, o grupo hoje mistura gente do Rio e de São Paulo na formação, e ganhou ares de supergrupo, com os ocupadíssimos Lê Almeida (guitarra/vocal), João Casaes (sintetizadores), Bigu Medine (baixo) e Ana Zumpano (bateria). México suíte, música que brinca com o sotaque carioca (com “vocês” falado como na música Por causa de você, menina, de Jorge Ben: “voxês”), e Casual são as músicas apresentadas agora. São duas faixas ligadas ao slacker rock misterioso e psicodélico, sendo que a segunda une emanações de Smashing Pumpkins e Pavement.

CLARIÁ, “21” / “ASTRAL”. Lançada pelo selo Caravela Records, Clariá vai lançar um EP autoral em dezembro e abre o trabalho com dois singles que ficam entre o pop e a MPB – e cujo universo pop inclui de indie-folk a climas confessionais, lembrando cantoras como Ariana Grande. 21 e Astral têm co-produção de Luiz Lopes (Filhos da Judith, Erasmo Carlos, A Cor do Som) e letras que falam de encontros e desencontros amorosos. Aliás, põe desencontro nisso: na letra de 21, a personagem deseja ganhar de presente no aniversário de 21 anos um reencontro com um ex-namorado que sumiu do mapa – mas reconhece: “eu não acho que essa dor seja amor / é dependência emocional”. Astral já é mais positiva.

STELA, “CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO”. Mesmo sendo uma banda identificada com a onda do “rock triste”, o Stela – criado pelo músico amazonense Vinicius Lavor (voz, guitarra) e hoje complementado por Filipe Gosmano (bateria), Lygia Mel Couto (baixo) e Felipe Thibeiro (segunda guitarra) – volta falando de amor e sexo por uma perspectiva bem mais tranquila em seu novo single, Constelação de escorpião, música com guitarras pesadas que aludem tanto a Smashing Pumpkins quanto a Charlie Brown Jr, e uma letra “lisérgica e mais otimista em relação a uma possibilidade de um novo amor”, como diz o próprio Vinicius.

A banda também procurou mandar muito bem no clipe, feito na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, com equipamento alugado pelos músicos. “Os amigos de São Paulo, mais profissionais que a gente, nos ajudaram a executar de uma forma bem legal”, alegra-se Vinicius.

  • Gostou do texto? Seu apoio mantém o Pop Fantasma funcionando todo dia. Apoie aqui.
  • E se ainda não assinou, dá tempo: assine a newsletter e receba nossos posts direto no e-mail.
Continue Reading
Advertisement

Trending