Connect with us

Notícias

Bemti lança single com músicas da trilha da série Hit Parade

Published

on

Falamos outro dia com André Barcisnki, um dos criadores da série de ficção Hit parade, que está no ar no Canal Brasil (toda sexta-feira, às 22h30). E pelo menos uma parte da trilha sonora da série já está nas plataformas. O compositor Bemti lançou o single Canções para Hit Parade, com duas faixas.

As músicas Haja vista e Imagem e semelhança, compostas por Bemti e presentes no single (como lado A e lado B), aparecem cantadas pelos personagens principais da história. A primeira surge no início do primeiro episódio. E a última, no início do sétimo episódio. Uma terceira música de autoria do artista, chamada O rochedo, aparece no sexto episódio. A produção musical é de Luis Calil (Cambriana).

Bemti, que recentemente lançou o single Samba, nunca tinha trabalhado anteriormente com trilhas sonoras. “Imagem e semelhança, por exemplo ,é um ponto bem fora da curva pra mim, estou curioso pra ver a reação de quem acompanha meu trabalho ao me ver encarnando do meu jeito um clima Raul Seixas/Rock Brasil 70. Acaba sendo uma oportunidade legal de mostrar caminhos que eu não exploro tanto no meu trabalho solo”, conta no release do projeto.

>>> Saiba como apoiar o POP FANTASMA aqui. O site é independente e financiado pelos leitores, e dá acesso gratuito a todos os textos e podcasts. Você define a quantia, mas sugerimos R$ 10 por mês.

Ricardo Schott é jornalista, radialista, editor e principal colaborador do POP FANTASMA.

Lançamentos

Radar: Vivendo do Ócio, Anacrônicos, Julieta Social, Saturno Express, Duo Repicado, Fenícia, Insubordinados

Published

on

Radar: Vivendo do Ócio, Anacrônicos, Julieta Social, Saturno Express, Duo Repicado, Fenícia, Insubordinados

Mais uma semana começa e, com ela, nossa seleção do Radar – dessa vez dando atenção aos lançamentos nacionais, unindo veteranos (Vivendo do Ócio) e gente que está lançando o primeiro clipe, ou está perto de lançar o primeiro EP ou o primeiro álbum. Ouça tudo no volume máximo!

Texto: Ricardo Schott – Foto Vivendo do Ócio e Paulo Miklos: Vic Zacconi, Juliana Von Ammon, Lucas Seixas/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Radar aqui.

VIVENDO DO ÓCIO feat PAULO MIKLOS, “BAILA COMIGO”. O grupo baiano volta com sua nova música, e com um convidado tão especial que, mais do que tudo, a música parece ter sido composta especialmente para ele soltar a voz. Baila comigo tem os vocais de Paulo Miklos e é uma música que, talvez não por acaso, tem uma baita cara de Titãs (ex-banda do Paulo, você deve saber).

Além da banda paulistana, o Vivendo diz que nomes como Chaka Khan e Tim Maia também influenciaram a faixa – um balanço meio indie-rock, meio pós-disco, de altas energias e linhas vocais quase faladas. A letra da canção, por sua vez, avisa que é pra seguir em frente, confiar e respeitar o processo.

ANACRÔNICOS, “FEBRE AMARELA”. Banda formada por amigos de infância é outra coisa: Mauricio Hildebrandt (voz e guitarra), Bernardo Palmeiro (guitarra e voz), José Sepúlveda (baixo e voz) e Pedro Serra (bateria) têm histórias que se cruzam desde que eram crianças e brincavam de Beatles, ou de tocar bateria usando panelas e caixas (no caso de Pedro).

Todos mantiveram a amizade e duas décadas depois de se conhecerem, formaram o Anacrônicos, banda que já tem um EP lançado em 2023 e retorna agora com o single gozador Febre amarela, uma mistura de Kinks, grunge, glam rock, funk (graças ao grito “febre amarela!” e ao verso “sai, mosquitinho, sa-sa-sai, mosquitinho!”) e zoeira psicodélica. Em setembro sai mais um EP.

JULIETA SOCIAL, “CASOS DE COLÔMBIA”. Com influência assumida de Radiohead e Chico Buarque, a faixa Casos de Colômbia mistura também emanações de Arctic Monkeys e guitarras em clima de blues pós-punk. A faixa dá o pontapé inicial numa série de lançamentos novos da Julieta Social, uma banda que aposta na criação colaborativa e no encontro entre trajetórias diversas.

Com produção de Rubens Adati e participação vocal de Mariana Estol, a música mete o dedo na ferida das expectativas que, muitas vezes, não representam nada (“nunca que você vai encontrar dentro do armário / algo lendário, é tudo vestuário / sabe aquela luz que a gente vê de madrugada / é quase nada, mas satisfaz a alma”, diz a letra). O clipe, dirigido por Ignácio Fariña, é puro mistério noturno e urbano.

SATURNO EXPRESS, “CONTATOS IMEDIATOS”. Prestes a lançar o álbum Tenho sonhos elétricos, o duo Saturno Express — formado na pandemia por Mariah Rodrigues e Breno Ferrari — aposta em um synthpop “espacial” e cintilante, cheio de ecos de jazz e Clube da Esquina. Um som que te leve direto para uma praia no espaço sideral (mesmo que isso, tecnicamente, não exista). Como cantam em Contatos imediatos, “não custa sonhar”.

DUO REPICADO, “SOL DA CASTANHA”. Primeira faixa do EP de estreia do Duo Repicado, Sol da castanha é um passeio vibrante e delicado por paisagens sonoras brasileiras. Nos quatro minutos da música, Carol Panesi (violino) e Fábio Leal (guitarra) – só os dois, sem mais nenhum outro instrumento – costuram forró, blues, rock e células de reggae com improviso e leveza. A faixa mostra o espírito da parceria: liberdade criativa, diálogo musical e paixão pelos ritmos do Brasil. Tudo com aquele tempero universal herdado da escola de Hermeto Pascoal, de quem os dois são discípulos.

FENÍCIA, “SÃO 2:03 (NEM TÃO COLORIDA)”/”MEU BEM”. Vindo da cidade de Descalvado (SP), o Fenícia investe num som que lembra bastante o romantismo do indie rock nacional dos anos 2000, com riffs melódicos de guitarra e variações rítmicas. O grupo prepara um EP novo para breve e une violões, guitarras, variações rítmicas, emoções e lembranças em São 2:03 e Meu bem, os singles mais recentes.

INSUBORDINADOS, “TRINTA E UM DIAS”. Pior que às vezes são só 30 dias, ou menos: nem sempre o salário dura um mês inteiro. Esse é o ponto de partida do novo single da banda punk Insubordinados, que transforma a quebra do orçamento – mercado, ônibus, cinema, boteco e por aí vai – em hardcore direto e sem rodeios. Vindos de Curitiba, os Insubordinados misturam punk com folk, ska e outros temperos. Trinta e um dias é o primeiro lançamento do grupo desde 2022 e chega pela gravadora Balbúrdia Records.

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Lemonheads, Jordan Maye, Leisure, Tenise Marie, Nastyjoe, Jehnny Beth, Billy Ray Norris

Published

on

Radar: Lemonheads, Jordan Maye, Leisure, Tenise Marie, Nastyjoe, Jehnny Beth, Billy Ray Norris

Totalmente à vontade no Brasil, Evan Dando volta com os Lemonheads, lança mais um single e anuncia álbum novo para breve – e ele abre o último Radar da semana, com lançamentos internacionais. Evan também puxa uma lista de músicas repleta de questionamentos existenciais e vivências, para ouvir e pensar na vida. Sempre no último volume.

Texto: Ricardo Schott – Foto Lemonheads: Divulgação.

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Radar aqui.

THE LEMONHEADS, “IN THE MARGIN”. O Brasil teve grande responsabilidade nas mudanças recentes da vida de Evan Dando, líder dos Lemonheads (ele está radicado por aqui agora, como é público e notório). Love chant, próximo disco do grupo – o primeiro em quase duas décadas – está programado para sair pela Fire Records em 24 de outubro, e foi gravado em parte no Brasil, com produção do multi-instrumentista brasileiro Apollo Nove.

In the margin, o novo single, é uma faixa repleta de riffs, do começo ao fim – uma preferência do próprio Evan, que teve como parceira a compositora e cantora Marciana Jones. “É tipo uma canção de vingança de uma garota da oitava série: ‘Estupidamente deixei os planos de fuga de fora para que pudessem encontrar meu caminho'”, conta. Aliás, o disco novo vai surgir quase ao lado de Rumours of my demise, seu livro de memórias, previsto para sair dia 6 de novembro.

JORDAN MAYE, “TEAR IT DOWN”. Musicista trans de Los Angeles, Jordan é uma artista do punk que começou inspirada pelo rock clássico (“era o que meu pai ouvia”, lembra) e que hoje une guitarras pesadas, climas musicais herdados de Bob Dylan e angústia existencial evocando Buzzcocks e Social Distortion em seu novo single, Tear it down. Uma canção confessional sobre como o “deixar ir” pode ser terapêutico, às vezes. O som é dividido em partes: abre com violão e voz, parte para a ação punk propriamente dita, e lá pelas tantas ganha um segmento entre o punk e o power pop, com palmas e clima levemente beatle.

LEISURE, “MISSING YOU”. Coletivo musical da Nova Zelândia que cruza soul, rock e pop com leveza e sofisticação, o Leisure prepara o lançamento do disco Welcome to the mood para 12 de setembro. O novo single, Missing you, ganhou um clipe gravado ao vivo no Taliesin West, no Arizona — marco arquitetônico criado por Frank Lloyd Wright (1867-1959). A escolha do local tem tudo a ver com o conceito do grupo: dialogar com a ideia de futurismo nostálgico, que Wright já ensaiava nos anos 1930 ao projetar construções que ainda hoje parecem modernas.

TENISE MARIE, “OFF THE RECORD”. Nascida no Iraque e criada na comunidade de Argenta, na Colúmbia Britânica, Tenise lança o álbum Off the record em 11 de julho – e o disco veio de uma viagem à sua terra natal, e do encontro com suas raízes. Tenise se animou para falar de temas como vulnerabilidades, dualidades, aceitação dos problemas da vida, belezas que encontra pelo caminho e outras coisas.

A cândida faixa-título do disco aborda esse reencontro de Tenise, em versos como “foi difícil respirar / minhas cicatrizes são profundas”, e na certeza de que o melhor nem sempre é documentado, mas fica na memória. “Por ter uma herança mista, muitas vezes me senti à margem, puxada em quatro direções diferentes, querendo pertencer a algum lugar. Minha mãe foi adotada e, enquanto ela corajosamente buscava sua família biológica, crescemos desconectadas da nossa cultura materna. Foi ela quem me ensinou o valor da identidade”, conta.

NASTYJOE, “STRANGE PLACE”. Pós-punk ao extremo, e voltado para a mesma cena musical que rendeu bandas como Shame e Fontaines DC, esse grupo francês já tem um EP de estreia e está agora preparando material para o primeiro álbum. Enquanto o disco cheio não sai, tem o clipe de Strange place, uma música confessional sobre um caso amoroso tóxico e destrutivo que vai causando esgotamento – e do qual, mesmo assim, parece impossível escapar (o fim do clipe, aliás, é triste). Além dos grupos mais novos, dá para perceber que o Nastyjoe ama bandas veteranas como The Cure e Buzzcocks, que são a cara do som deles.

JEHNNY BETH, “OBSESSION”. “Imagine Tricky e Jonathan Davis fazendo uma música com Adam Jones, do Tool! Pelo menos na minha cabeça!”. É dessa forma que Jehnny Beth, vocalista da banda Savages, anuncia seu novo single, Obsession – faixa que, por sinal, anuncia seu próximo álbum solo You heartbreaker, you, previsto para 29 de agosto. A música, uma parceria dela com o produtor Johnny Hostile, é brabeira de verdade, explorando obsessões amorosa em clima sombrio e industrial (“estou só desesperada para saber quando ficaremos juntos / não diga nunca! / ei, você / eu te amo, seu heartbreaker!”, diz a letra). “O verso ‘you heartbreaker, you’ deu o título ao álbum, mas, mais do que isso, a música deu o tom ao álbum”, conta ela.

BILLY RAY NORRIS, “I BELIEVE”. Compositor norte-americano ligado ao country, Billy une estruturas de jazz e temas como superação e buscas pessoais em I believe. A letra foi escrita a partir de suas experiências pessoais, que incluíram situações em que ele esteve no limite e precisou tomar decisões bem rápidas. A faixa mistura elementos de pop suave, espiritualidade e uma pegada introspectiva.

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Dingo, Fernanda Coelho, Júca, Supercombo, Pablo Lanzoni, Fuz Aka, Maria Esmeralda

Published

on

Radar: Dingo, Fernanda Coelho, Júca, Supercombo, Pablo Lanzoni, Fuzaka, Maria Esmeralda

Sei lá o que os algoritmos andam falando por aí – o Pop Fantasma está a fim, na maior parte do tempo, de música nova. E de gente que está fazendo coisas novas com a música. O Radar nacional de hoje parte do groove reflexivo do Dingo, passa por uniões de piseiro e metal (!) e até pelo forró percussivo e eletrônico. Ouça em alto volume.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Gustavo Vargas/Divulgação (Dingo)

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais Radar aqui.

DINGO, “DÚVIDAS”. O quarteto gaúcho Dingo (ex-Dingo Bells) voltou a lançar material inédito após três anos com Dúvidas, um single de indie pop que mergulha na fonte da disco music setentista – mais um exemplo das vibes retrô que surgem no pop alternativo. A faixa tem brilho, groove e reflexão: fala sobre o caos de escolhas e estímulos do presente, tudo isso com batida pulsante. A música antecipa as comemorações de dez anos do disco Maravilhas da vida moderna e ganhou clipe dirigido por Gustavo Vargas.

FERNANDA COELHO, “CLAREIA”. Fernanda transforma em música e imagem a ponte entre São Paulo e Tóquio em Clareia, faixa de seu álbum 5 minutos. O clipe da faixa foi gravado no Japão, após um convite inesperado do dono de um estúdio durante uma viagem em 2014, que acabou rendendo também a gravação de um álbum. A música nasce do olhar curioso da artista sobre os espaços escondidos e históricos de São Paulo, enquanto o vídeo mostra as ruas geladas de Tóquio.

“Era inverno e em alguns momentos a minha roupa não segurava muito o frio. E como gravamos com esse efeito de imagens aceleradas, eu tinha que ficar imóvel por muitas horas… aí teve um momento em que eu estava congelando mesmo”, brinca. Mas sem estresse: clipe belo e música igualmente bela e tranquila.

JÚCA, “FOGO”. Single lançado no ano passado, Fogo chega agora ao YouTube no formato clipe, valorizando a sonoridade introvertida da música. Dirigido por Yasmin Sanches e pelo próprio Júca, o vídeo foi feito no Arpoador (Ipanema, Rio de Janeiro) nas primeiras horas do dia, e utiliza várias performances de dança para trabalhar com a ideia de resistência e reinvenção. O próprio “fogo” da letra, diz Júca, tem a ver com os rituais de transformação. “Essa tensão entre continuar e transformar é o que move a música”, explica ele, que prepara um álbum para este ano.

SUPERCOMBO, “PISEIRO BLACK SABBATH”. A Supercombo abre os caminhos para seu disco novo com esse single, um cruzamento inusitado (e bem-humorado) entre rock pauleira e piseiro. Com clima de jam ao vivo e letra sobre metaleiros que curtem uma praia e um bailão, a faixa mostra o espírito livre do novo álbum do grupo, que sai em 15 de agosto. O som é intenso, divertido e cheio de referências brasileiras – prova de que a banda está mais aberta do que nunca a experimentar e brincar com seu próprio universo sonoro. E já tem clipe, com a banda de preto curtindo uma praia em p&b, até que…

PABLO LANZONI, “PORTO”. “Salve a cidade! Minha gente vive aí”, diz Pablo em sua nova música, uma balada climática falando da urbanidade e da paisagem de Porto Alegre, sem deixar de observar os problemas vividos recentemente pela capital gaúcha.

Porto foi uma das últimas faixas compostas para Aviso de não lugar, novo álbum que está programado para agosto. E foi escrita enquanto Pablo acompanhava “as notícias sobre uma disputa judicial envolvendo a proposta de construção de um prédio de cerca de quarenta andares ao lado de um importante museu da cidade — projeto que avançava sem estudo de impacto de vizinhança e sem manifestação dos órgãos de proteção do patrimônio histórico”, conta.

FUZ AKA feat EDGAR, “SAIDERA”. Com uma sonoridade marcada pelo forró eletrônico, a dupla formada por Ricardo Mingardi (Kazvmba) e Fernando Barroso merece ser olhada e ouvida com calma – o som nordestino e eletrônico deles une forró e estilos como afrobeat, dancehall, trap, funk e hip hop, e soa como uma renovação de sons como o mangue beat. Saidera, o single mais recente, saiu em fevereiro com participação de Edgar. Entre rabecas e beats, a ideia da dupla é falar sobre “identidade, memória e futuro traduzido em som, corpo e imagem”.

MARIA ESMERALDA (Thalin, Cravinhos, VCR Slim, Pirlo e iloveyoulangelo) feat DONCESÃO, “POLIESPORTIVA”. A turma que fez o disco Maria Esmeralda, lançado no ano passado, voltou ao material para fazer e lançar o clipe de Poliesportiva, uma das melhores faixas. A direção de VCR Slim aposta na estética de tela dividida em quatro, inspirada no filme indie Timecode (2000), de ampliando as camadas da história. A faixa mistura observações do dia a dia, poesia e reflexões, tudo ampliado pela participação de Doncesão. E se você não ouviu Maria Esmeralda, ouça hoje – falamos dele aqui.

Continue Reading
Advertisement

Trending