Connect with us

Notícias

Assista ao último show da tour americana do Metallica, na íntegra

Published

on

Metallica 2017

E o Metallica encerrou sua turnê americana (a primeira em oito anos) na última quarta (16), em Edmonton, no Canadá. O grupo fez transmissão ao vivo do show no YouTube e depois jogou o show inteiro canal MetallicaTV.

Com o fim da turnê, o Metallica anuncia o lançamento do LP triplo com o show que deram na House Of Vans em Londres no dia 18 de novembro – o set vem com vinil de 140 gramas e cartão de download. O LP triplo fica disponível um dia após o início da turnê europeia do grupo, que começa dia 1º de setembro em Copenhague.

O set list do show segue aí.

Hardwired
Atlas, rise!
For whom the bell tolls
The memory remains
The unforgiven
Now that we’e dead
Moth with flame
Wherever I may roam
Halo on fire
Hit the lights
Sad but true
One
Master of puppets
Fade to black
Seek & destroy

Bis:
Blackened
Nothing else matters
Enter sandman
No final, The frayed ends of sanity

Lançamentos

Radar: Da Cruz, Oruã, Don L., Disk Mandy, Gandeia, Bia Nogueira, Phantasme

Published

on

Radar: Da Cruz, Oruã, Don L., Disk Mandy, Gandeia, Bia Nogueira, Phantasme

Aproveitamos o Radar nacional de hoje para confessar um vício: não conseguimos parar de ouvir Aff Maria, música do disco novo do rapper Don L. O rap nacional aprontou boas surpresas neste ano, mas essa aí pode virar música do ano – e se não virar hit, vamos nos surpreender muito. Mas aqui no Radar tem mais, muito mais: os beats afro-urbano do Da Cruz, o experimentalismo do Oruã e de Gandeia… Aumente o volume! Não faltam músicas que vão definir 2025 aqui.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Da Cruz): Ane Hebeisen/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

DA CRUZ feat MAGUGU, “CHATA”. Mariana da Cruz vem de Campinas (SP) e faz um som que pode ser definido como música brasileira afro-urbana – vários estilos da música afro, incluindo até o baile funk brasileiro, dão as caras em suas músicas. Na hora de escolher a faixa que iria para seu novo single, ela e os músicos de sua banda (que se chama justamente Da Cruz) não tiveram dúvidas: escolheram a faixa mais dançante e a que trazia mais lembranças engraçadas.

Chata, com participação do rapper nigeriano Magugu, foi composta após a banda escutar, numa plateia em Paris, uma brasileira reclamar várias vezes que certa pessoa era “muito chata!”. Misturando o inusitado da situação com o uso na França de uma palavra bem brasileira, a música acabou saindo – e nem precisa dizer que o beat e a história não fazem jus ao título, claro. Chata adianta o primeiro álbum do Da Cruz, Som sistema, previsto para janeiro de 2026.

ORUÃ, “DEUS-DARÁ”. Depois do ótimo Passe, lançado em 2024 (e que resenhamos aqui), tem disco novo do Oruã vindo aí – Slacker, que sai em 24 de outubro pela K Records, gravadora histórica de Seattle. Originalmente vindo do Rio, o grupo hoje mistura gente do Rio e de São Paulo na formação, e ganhou ares de supergrupo, com os ocupadíssimos Lê Almeida (guitarra/vocal), João Casaes (sintetizadores), Bigu Medine (baixo) e Ana Zumpano (bateria). Deus-dará, o novo single, une protesto, psicodelia, krautrock, garage rock e tropicalismo (Gilberto Gil, em especial).

Deus-dará é sobre perseverança e a coragem de se lançar ao mundo. Estamos prestes a embarcar em mais uma turnê pela Europa e muitas emoções nos envolvem. Muitas das minhas letras são como orações. Acho que esta é mais uma daquelas letras fortes e motivadoras”, disse Lê num papo com o site The Big Takeover.

DON L. feat GIOVANNI CIDREIRA, “AFF MARIA”. Caro vapor II – qual a forma de pagamento?, novo álbum do rapper cearense Don L, foi resenhado pela gente aqui. Mas vale citar novamente a existência de Aff Maria, balanço irresistível construído em cima da batida e do arranjo de metais de Senhor dono da casa, lado-Z de 1973 de Belchior – sim, alguém revisitando Belchior e deixando de lado o “ano passado eu morri” que já virou meme. Depois de ouvir Aff Maria, você nunca mais conseguirá escutar Senhor dono da casa sem completar com “aff Don, puta que pariu” (isso aparece na faixa do rapper).

DISK MANDY, “PECADO REVELOU”. “Um trabalho que mergulha no eletropop, pop alternativo, indie e em tudo o que pulsa entre a pista e o quarto”, define Amanda Alves, a Disk Mandy, que acaba de lançar o EP Insomnia, com quatro faixas que funcionam como contos noturnos, da pista de dança, dos lugares escondidos, da madrugada. Pecado revelou, uma das faixas que não haviam sido lançadas como single do EP, é um dream funk sobre amor, sexo e paixão, unindo batidas, ação física e sonho. Daniel Cataldi fez a produção.

GANDEIA, “FANTASMAS QUE DORMEM”. Carlos Rafael, artista e escritor de Itapecerica da Serra (SP), usa o nome artístico de Gandeia, e faz de seu trabalho musical uma união de poesia, rock, música experimental, música latina e sombras do dia a dia. A música Fantasmas que dormem foi feita em 2016, quando ele ainda era adolescente, “um período onde sentimentos contraditórios eram muito presentes”, e o principal era buscar um lugar no mundo e manter a esperança. Gandeia gravou boa parte da base (violão, guitarra, percussão, vozes), com convidados tocando instrumentos como flauta, violino e violoncelo – Guilherme Braz fez os arranjos. O resultado é uma faixa delicada e cheia de camadas, que transforma confusão e esperança em beleza sonora.

BIA NOGUEIRA, “SOBRE SOLIDÃO E SAUDADE”. Entre ritmos do congado de Minas Gerais, bits eletrônicos e um clima de poesia falada, a mineira Bia escolheu essa música para falar sobre dois sentimentos que, por acaso, se intensificaram durante a pandemia. Sobre solidão e saudade foi composta até antes do isolamento, mas acabou se encaixando direitinho no repertório de Respira, seu novo álbum – que é basicamente um disco sobre desacelerar, parar, respirar fundo.

“A inspiração da música veio de uma vivência à beira-mar, durante um amor atravessado pela ausência. A canção reflete como esses afetos nos atravessam – especialmente em tempos de distanciamento”, conta Bia, que é idealizadora do o festival IMUNE, que celebra a música preta, indígena, periférica e LGBTQIAPN+.

PHANTASME, “ATEMPORAL”. Depois do single Espelho, a Phantasme chega com Atemporal, novo compacto que já ganhou clipe, dirigido por Fernando Mencocini, e cheio de sombras e luzes duras. Yuri Nishida, Fi Ricardo, Giu Canales e Denis Mendes – que passaram por bandas como NX Zero, Granada, Gloria e Vowe – gravaram tudo quase ao vivo, na base da energia da sala de ensaio. A música mistura punk, hardcore e quebras rítmicas.

A letra veio depois que Yuri assistiu a um doc sobre a vida e morte do chef e escritor Anthony Bourdain – que ele viu como um anti-herói de sua profissão. Teve a ideia de fazer uma letra curta, que falasse de legado, de quem a gente é, e o que fica.

Continue Reading

Notícias

Urgente!: Olha o Refused aí, gente! A banda faz um (um!) show em SP

Published

on

Urgente!: Olha o Refused aí, gente! A banda faz um (um!) show em SP

RESUMO: Refused faz turnê de despedida e toca no Brasil pela 1ª vez: show em SP dia 31/10. Clássico do punk, banda sueca marcou época.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Tim Tronckoe/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Urgente! aqui.

Se você acompanha rock e música pop, você pode nunca ter escutado a banda sueca Refused – mas com certeza algum amigo seu já te falou, indignado: “nossa, como assim você não conhece o Refused?”. Com sonoridade pesada, vibe inconformista e climas intensos, eles são uma daquelas bandas de uma época do rock na qual não havia a menor dúvida a respeito de como uma banda “alternativa” (eita, esse termo…) deveria organizar seus discos e seus shows. Tanto que discos como The shape of punk to come (1998) são básicos para compreender a revolução pesada que deu em estilos como pós-hardcore.

O fato de você provavelmente não conhecer o Refused, ao contrário daquele seu amigo caçador de bandas que ninguém conhece, tem uma explicação: a banda é daquelas que mal chegaram a existir mesmo tendo lançado seu maior clássico. Em 1998 pararam, em 2012 voltaram, gravaram mais dois discos, e agora é a despedida. O grupo liderado pelo vocalista Dennis Lyxzén aderiu à moda da tour final, e aproveita para vir ao Brasil pela primeira vez. No dia 31 de outubro (sexta-feira) fazem show no Terra SP.

Na real, o Refused sequer havia vindo à América Latina – e aproveitam para visitar Buenos Aires (na Argentina, dia 1 de novembro, no Groove) e Santiago (no Chile, dia 3 de novembro, no Teatro Coliseo). No Instagram, a banda lamenta que não possa visitar os outros países da América do Sul desta vez, mas comemora a vinda: “Nós ouvimos você e FINALMENTE isso está acontecendo! Nós não queríamos matar a banda antes de ir para a América do Sul, então estamos indo para São Paulo, Buenos Aires e Santiago. Não é muito (pulamos nove países), mas é o que podemos fazer neste momento”, avisam.

Os ingressos estão à venda aqui. A realização é da Powerline Music & Books em parceria com a Balaclava Records. Curioso/curiosa pelo que vem por aí? Tem um “ao vivo” deles deste ano aí embaixo…

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Caroline Polachek, Of Monsters And Men, Wavepool, Paprika, Astra Vaga, The Hives, Rod Stewart

Published

on

Radar: Caroline Polachek, Of Monsters And Men, Wavepool, Paprika, Astra Vaga, The Hives, Rod Stewart

Semana passada tivemos um Radar a menos, por causa de problemas de força maior (e bota força maior nisso) no Pop Fantasma. De volta, vimos que como sempre tem MUITA música legal saindo e ficamos aqui tentando não atrasar muito para dar tudo que a gente acha legal – afinal, a grande vantagem de um radar musical é fazer um raio X abrangente de lançamentos, cabendo ainda alguns destaques que a gente acha por aí. Caroline Polachek abre a seleção, Rod Stewart termina, e no meio, gente nova ao lado de gente já conhecida, como a gente curte fazer.

Texto: Ricardo Schott – Foto Caroline Polachek: Reprodução Bandcamp

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

CAROLINE POLACHEK, “ON THE BEACH”. Esse single celestial de Caroline foi feito para a trilha de Death Stranding 2: On The Beach, sequência do game de Hideo Kojima que chegou há pouco ao público. A faixa é uma colaboração com Danny L Harle e o próprio Kojima, também coautor. Kojima diz ter ficado fã de Polachek após escutar algumas de suas músicas – e depois que postou sobre sua admiração no Instagram, surgiu uma amizade e a proposta da compositora, de fazer algo para o game.

On the beach é uma balada pop melancólica, cheia de reverberações e efeitos nos vocais – que ora soam etéreos, ora robóticos, embora sempre operísticos. A música chega após colaborações recentes de Polachek com These New Puritans e Caroline., e integra uma trilha sonora que também traz nomes como Woodkid e Ludvig Forssell. Um encontro curioso entre música pop e universo gamer.

OF MONSTERS AND MEN, “TELEVISION LOVE”. De volta após o EP Tiu (2022), o Of Monsters and Men lança Television love, single que fala sobre as transformações num relacionamento. Gravada na Islândia, a faixa mistura cordas, percussão intensa e os vocais marcantes de Nanna Bryndís Hilmarsdóttir e Ragnar “Raggi” Þórhallsson. A canção soa como uma conversa emocional entre duas pessoas ao longo do tempo. O clipe, dirigido por Erlendur Sveinsson e filmado em 35mm, acompanha o grupo ao redor de uma mesa que passa por vários cenários, simbolizando as mudanças da vida – entre caos, calma e conexões que resistem ao tempo.

WAVEPOOL, “TINY COWBOY”. Essa banda francesa faz dream pop convicto: o negócio deles é mesmo trabalhar com imagens de sonho, em letra, música e em clipe. Tiny cowboy, uma faixa sobre “solidão e a busca por conexão, que acaba se transformando em uma celebração silenciosa de autodescoberta”, é inspirada em bandas como Beach House e tem um vídeo que a banda jura ter sido feito a partir de imagens anônimas de férias nas Maldivas, encontradas em uma antiga câmera de vídeo (daqueles de fita VHS mesmo), comprada em um mercado de pulgas. O primeiro álbum do Wavepool já está a caminho e consiste de música filtrada por “máquinas de sonhos impossíveis”. Ouça e voe.

PAPRIKA, “SILVER NEEDLE”. Vindo de Asheville, Carolina do Norte, o Paprika mistura energia pós-punk e climas sessentistas – e decididamente, fazem um som que gruda na cabeça após poucas audições. O EP Splitting at the seams, lançado por eles em 26 de junho, foi gravado e mixado em casa por eles mesmos, e prensado em vinil praticamente na unha, destacando Silver needle como uma pérola beat, ótima de pista, e com vocais (femininos) que exploram escalas quase ciganas e hispânicas.

ASTRA VAGA, “COR DE ROSA”. Pós-punk made in Portugal: depois de estrear com o single/clipe Lamento, o Astra Vaga, projeto criado pelo músico Pedro Ledo, retorna com Cor de rosa, nova faixa que também já ganhou vídeo. Se no single anterior, Pedro – que durante anos conciliou a música com um trabalho em escritório – falava sobre a vontade de jogar tudo pro alto e viver só de arte, dessa vez ele aborda o adeus às inocências. A música tem baixo forte e marcado, synths viajantes, guitarras econômicas e bateria robótica, e joga todo mundo de volta para os anos 1980. Já o clipe, dirigido por Pedro Adelino, é pura videoarte vintage.

THE HIVES, “LEGALIZE LIVING”. Que ataque de bateria na abertura! E que clipe ótimo os Hives fizeram dessa vez. Misturando punk rock, filmagem p&b, climas sombrios, perseguição policial e um toque de psicodelia, o vídeo de Legalize living foi dirigido pela mesma dupla do anterior, Paint a picture, Filip Nilsson e Henry Moore Selder. E se você tem se sentido um pouco a cada dia como Michael Douglas no filme Um dia de fúria, a ideia da banda (na faixa e no vídeo) é comentar justamente a respeito disso.

“Governos ao redor do mundo têm, lenta mas seguramente, tomado medidas para tornar a própria vida ilegal. Pare de normalizar essa normalização! Junte-se ao The Hives na campanha pela legalização do direito de viver em todos os países! As coisas precisam mudar agora!”, avisa a banda. The Hives forever The Hives, o próximo disco, sai dia 29 de agosto.

ROD STEWART feat RONNIE WOOD, “STAY WITH ME”. Tem quem chame os shows do veterano roqueiro de “caça-níqueis”, por causa do largo número de hits. Nada mais imbecil, visto que Rod tem mesmo é uma baita mão para estourar músicas e um carisma absurdo, além de uma carreira que já dura várias décadas.

Em show no festival de Glastonbury neste ano, ele arrasou no palco e contou com convidados-surpresa – entre eles seu velho companheiro dos Faces, Ronnie Wood (que desde 1975, você sabe, pertence a outra banda veterana). O guitarrista subiu no palco para relembrar Stay with me, hit dos Faces, com Rod. A BBC liberou o vídeo, que é coisa pra ver mais de mil vezes sem cansar.

Continue Reading
Advertisement

Trending