Cinema
Festival de Águas Claras: o Woodstock brasileiro ganha documentário
Impressionante que muita gente NÃO lembre disso, mas o Brasil já teve seu Woodstock. O Festival de Águas Claras aconteceu em quatro edições (a primeira em 1975 e as outras três nos anos 1980) numa fazenda em Iacanga, interior de São Paulo. Foi feito na raça por um sujeito chamado Antonio Cecchin Jr., o Leivinha, ao lado de parentes e amigos – e com o apoio do pai, dono dos lotes de terra.
O evento abriu com uma escalação eminentemente roqueira (incluindo várias bandas bastante amadoras, ao lado de grupos como Mutantes e Som Nosso de Cada Dia) e, nos anos 1980, foi redesenhado como festival de MPB, com um ou outro nome do rock – Raul Seixas e Erasmo Carlos passaram por lá. Ganhou transmissão pela Band, alguns patrocínios mais ou menos poderosos e teve seu momento de glória em 1983. Nesse ano, Leivinha conseguiu a proeza de agendar no evento uma apresentação de João Gilberto, após vários momentos de hesitação do baiano. Seria o único show do músico em festivais no Brasil. O fim da história de Águas Claras não foi dos melhores: o festival encerrou de forma dramática em 1984, com uma edição inchada, agendada às pressas no Carnaval e arrasada por chuvas torrenciais.
Essa história foi contada pelo cineasta Thiago Mattar no filme O barato de Iacanga, que está na programação do festival É Tudo Verdade, no Rio e em São Paulo, neste fim de semana. Conversamos com Thiago sobre as histórias do festival, do filme, do sufoco que foi liberar as imagens de João Gilberto (Thiago montou guarda na porta do prédio do baiano, no Leblon) e sobre o, digamos, “apagamento” coletivo que a história de Águas Claras sofreu quando uma porrada de gente passou a desejar que a vida começasse agora e o mundo fosse nosso de vez. Pega aí.
POP FANTASMA: Como você resolveu fazer o filme e contactar o Leivinha?
THIAGO MATTAR: Meu pai e o Leivinha têm um parentesco distante. Meu pai é nascido e criado em Iacanga. Eu conhecia a cidade porque minha bisavó paterna morava lá, eu ia lá para visitá-la. Era a unica referência que eu tinha. Um dia eu estava assistindo ao filme do festival de Woodstock com meu pai – a gente morava em outra cidade do interior de São Paulo – e meu pai disse: “Eu fui no Woodstock brasileiro, ele foi feito na cidade da sua bisavó”. Eu falei: “Haha, cê tá brincando, é piada, né?”. Isso foi há dez anos. Bom, eu descobri a história e achei inacreditável! Existiam poucas fontes de pesquisa na época, com exceção de um blog de uma senhora chamada Sétima Lua, um nome bem hippie, bem maluco…
Sim, eu me lembro desse blog. Aí, cara, eu comecei a ver as fotos do álbuns de algumas pessoas, de gente que tinha fotografado de longe o João Gilberto, o Raul Seixas. Eu fiquei…: “Nossa, mas isso realmente aconteceu!”. Comecei uma pesquisa, achei coisas impressas sobre o festival, reportagens da época. Não tinha livro sobre o festival, nada disso. Só bem depois fui fuçar arquivos de televisão. Mas aí meu pai falou: “Olha, eu posso chamar o Leivinha pra você conhecer”. O Leivinha morava em Mato Grosso, e um dia ele fala que precisava ir para São Paulo, e passa na cidade em que a gente morava. E ele me conta a história que está no filme. A primeira história que ele me contou é a que eu consegui contar dez anos depois. Tem um cineasta escocês, o Kevin MacDonald, que diz que a pessoa só conta bem uma história uma vez. E se tinha alguém que tinha contado essa história de um jeito incrível, era o protagonista. Leivinha me falou, isso há dez anos: “Thiago, você tem 20 anos. Eu tinha 22 quando quis fazer o festival e ninguém acreditava em mim”. Ele viu essa paixão em mim e me entregou parte do arquivo dele de bastidores.
Dez anos, na real, é um tempo até compreensível para a realização de um filme desses… E pra você ter uma ideia, eu tenho imagens que eu mesmo gravei há dez anos. Tem coisa que você olha lá e pensa: “Mas de que televisão ele pegou isso?”. Eu gravei há dez anos sem ter ideia do que eu estava fazendo. Peguei uma câmera Mini-DV e saí pegando depoimentos de gente da organização do festival, da família do Leivinha, da Amarilis, amiga dele que ajudou a organizar as primeiras edições. Comecei com amigos me ajudando.
As imagens dos shows são fantásticas, como a do show do Luiz Gonzaga em que ele fala pro público: “Então essa é a sociedade alternativa? Raul Seixas tinha razão!” Meus amigos falavam: “Como a gente não sabe disso? A nossa geração só conhece o Rock In Rio!”. As pessoas foram se apaixonando pela história. Eu achava que o filme ia ser meu trabalho de conclusão de curso em jornalismo. Quando saí da faculdade eu tinha um filme na gaveta, ainda faltava pesquisa de imagens. Aí encontrei um anjo que foi o Marcelo Machado, que dirigiu Tropicália, e eu sabia que ele tinha ido ao festival. Ele me recebeu na produtora dele e falou: “Thiago, você tem que contar essa história”. E me apresentou ao pessoal da Big Bonsai (produtora do filme). E o Leivinha sempre do lado. Pô, a gente gravou o Conversa com Bial! Imagina, a gente na casa do Rock In Rio fincando a bandeira do Woodstock brasileiro para ninguém ter dúvida (a entrevista vai ao ar em junho)…
O Pena Schmidt tem uma frase que eu acho bem legal. Ele disse numa entrevista que com a chegada dos anos 1980, começou a rolar um “apaga tudo” para o que veio antes, mesmo que fossem coisas do rock dos anos 1970: Rita Lee, Raul Seixas, O Terço… Você acredita que esse apagamento do festival tenha rolado a partir de uma espécie de assepsia na história, em que essa coisa hippie passou a não interessar mais? Acredito. Foram várias razões. A atitude hippie chega no Brasil com um atraso muito grande. O filme Woodstock chega no Brasil em 1970 censurado, com o pessoal pelado cortado. A galera que ia para Londres trazia discos, o rock se popularizou aqui mas começou a se espalhar numa subcultura de São Paulo, Rio. Essa cena roqueira anterior não tinha lugar para tocar. A nova geração do rock brasileiro, de Legião Urbana, Barão Vermelho, já ganha lugar para tocar, já tem uma disseminação nas rádios. O evento começou como festival de rock, mas nos anos 1980 havia isso de “vamos transformar o festival para que não seja essa coisa tão hippie”. Isso em 1981. Águas Claras é o último suspiro dessa atitude hippie no Brasil. E como termina em 1984, havia uma necessidade de esquecer tudo que vinha antes, de um novo Brasil, de uma nova maneira de fazer festivais. Rolou uma atitude coletiva de esquecimento, mesmo. É o que cria distorções como a da galera que acha que não houve ditadura (risos), que nega por mais que você mostre documentos. Com o tempo a gente esquece coisas e memória no Brasil não é nosso forte. Já viu a série Wild wild country?
Não, tá na fila das minhas séries… Os documentaristas, quando fizeram a série, tiveram acesso aos arquivos das TVs locais. E elas guardavam os arquivos em vez de gravar por cima da fita. Encontrei muita dificuldade no Brasil com essa coisa da preservação de material. Meu filme é uma atitude nesse sentido de: “Olha a importância que essa história tem, e a qualidade do material que nós encontramos!”. Pra quem trabalha com isso no Brasil, é um filme dramático! Tivemos que juntar o que era só imagem com coisa que era só áudio, coisa que nem achamos e tá na boca das pessoas…
Em O barato de Iacanga tem cenas fantásticas de bastidores, com Moraes Moreira, A Cor do Som… Você vê que tinha um mercado pop no Brasil – porque aquela MPB era muito pop – mas isso não era bem trabalhado… A Diana Pequeno também estava lá, ela ficou no ostracismo como muita gente daquela geração. Tinha muita coisa acontecendo. Uma coisa que a gente não pode dizer é que era um evento de gravadora. A curadoria era da galera, eles estavam levando quem eles achavam interessante, mesmo depois da reformulação em que o festival virou de MPB. Com o Rock In Rio, já tinha uma marca…
Já tinha a Clair Brothers (que cuidava do som do evento). Sim, uns gringos… Mas isso a gente até falou no Bial: o Rock In Rio aprendeu a fazer festival com Iacanga, o que fazer e o que não fazer. Foi algo de… “vamos fazer um banheiro direitinho?”, “vamos melhorar o transporte e dar estrutura pra isso e aquilo?”, “vamos trazer técnico de fora, porque não tem mesa de som legal aqui?”. E o Rock In Rio já era uma coisa absorvida pela cultura, eles não tinham grandes dificuldades em termos políticos para fazer festival. No caso de Águas Claras, tem dossiê até o último festival! Se você procurar os acervos do Arquivo Nacional, vai ver documento do Dops até 1984! Tinha gente lá dentro fazendo relatório pro Ministério da Justiça, dizendo: “Como isso tá acontecendo? Os artistas aproveitam para contestar o regime vigente no palco!” (risos). Tinha todo esse drama com Águas Claras, de ter uma atitude política mesmo sem querer ter.
Fiquei com a impressão de que as raves são as grandes herdeiras de Águas Claras, aliás. E não o Rock In Rio. Sim, os herdeiros são esses festivais mais isolados que vêm com a proposta de vender a experiência. Em que você vai lá para acampar, viver o festival, e não para ver o show e ir embora, como acontece com Rock In Rio, Lollapalooza, essa coisa de conglomerados, que é caça-níquel. E Águas Claras nunca foi caça-níquel, até porque quando começou a tentar ser, morreu! A proposta meio que se corrompe ali (em 1984), porque empresários começam a tomar conta do evento. Eu acho que a natureza se vinga do homem ali, a chuva veio para destruir aquela ambição de transformar aquilo num evento comercial pra caralho. É como eu vejo as coisas e como retratei no filme.
E que história foi essa de você ter praticamente acampado na porta do prédio do João Gilberto para tentar conseguir a autorização dele para as imagens dele no filme? Como foi isso e como você finalmente conseguiu? Bom, teve uma época em que eu fiquei totalmente perdido. Pensei: “Esse filme não vai sair sem o João Gilberto, que é o maior momento para a produção do festival”. O maior presente para o público foi o show do João. Numa época, eu fui pro Rio com uma mão na frente e outra atrás, descobri onde o João morava e fiquei igual a um maluco lá, de plantão. Eu ia todo dia lá, teve dois dias em que fui de madrugada porque soube de uma história de que ele saía de madrugada para comprar jornal e conversar com o cara da banca (risos). Passaram dois anos, aí a Bebel Gilberto (filha) consegue a curatela dele. E por meio de amigos e advogados, a gente conseguiu conversar com a Bebel e apresentar o projeto. A reação dela foi: “Que coisa linda, onde é isso?”.
Ela não conhecia? Pelo que eu sei, não. Não sei tudo a respeito, mas ela ficou impressionada com as imagens, pelo que ela respondeu no e-mail. E acabamos conseguindo a liberação. Isso deixou a Big Bonsai tranquila, porque imagina negociar a liberação de não sei quantas músicas, autores, todo mundo que tá no palco… E até algumas pessoas que aparecem peladas no público a gente conseguiu achar! (risos) Imagina você ver um cara de pinto de fora e pensar: “Como eu vou achar esse cara?”
Por curiosidade: alguma vez o Leivinha já te falou o que ele acha do Rock In Rio? Ou o que ele sentiu quando soube do festival? Ele desistiu dessa coisa dos festivais, ele até fala disso no filme. Ele viu que a atitude do público tinha mudado, que o público era outro, que aquilo tava fugindo do controle dele. Antes era uma coisa só feita pela família, por amigos que conseguiam patrocínio meio de última hora, já tinha uma estrutura por trás querendo comer o festival. Em publicações da época, ele diz que queria fazer uma edição só com nomes internacionais. Só que ele queria trazer a galera do progressivo: Jethro Tull, que era o que ele gostava. Ele nunca diz que o Rock In Rio roubou a ideia dele, até porque a proposta do Rock In Rio era transformar o Brasil num palco de shows internacionais. Tem bochichos de que o Manoel Poladian e o Roberto Medina estavam de alguma forma perto na última edição, que teriam visto o que aconteceu, aprenderam um pouco com aquilo. E muita gente ficou impressionada: “Como essa galera tá conseguindo fazer isso sem a gente?” (risos).
Foto principal: Calil Neto (público em 1983)
Cinema
Ouvimos: Lady Gaga, “Harlequin”
- Harlequin é um disco de “pop vintage”, voltado para peças musicais antigas ligadas ao jazz, lançado por Lady Gaga. É um disco que serve como complemento ao filme Coringa: Loucura a dois, no qual ela interpreta a personagem Harley Quinn.
- Para a cantora, fazer o disco foi um sinal de que ela não havia terminado seu relacionamento com a personagem. “Quando terminamos o filme, eu não tinha terminado com ela. Porque eu não terminei com ela, eu fiz Harlequin”, disse. Por acaso, é o primeiro disco ligado ao jazz feito por ela sem a presença do cantor Tony Bennett (1926-2023), mas ela afirmou que o sentiu próximo durante toda a gravação.
Lady Gaga é o nome recente da música pop que conseguiu mais pontos na prova para “artista completo” (aquela coisa do dança, canta, compõe, sapateia, atua etc). E ainda fez isso mostrando para todo mundo que realmente sabe cantar, já que sua concepção de jazz, voltada para a magia das big bands, rendeu discos com Tony Bennett, vários shows, uma temporada em Las Vegas. Nos últimos tempos, ainda que Chromatica, seu último disco pop (2020) tenha rendido hits, quem não é 100% seguidor de Gaga tem tido até mais encontros com esse lado “adulto” da cantora.
A Gaga de Harlequin é a Stefani Joanne Germanotta (nome verdadeiro dela, você deve saber) que estudou piano e atuação na adolescência. E a cantora preparada para agradar ouvintes de jazz interessados em grandes canções, e que dispensam misturas com outros estilos. Uma turminha bem específica e, vá lá, potencialmente mais velha que a turma que é fã de hits como Poker face, ou das saladas rítmicas e sonoras que o jazz tem se tornado nos últimos anos.
O disco funciona como um complemento a ao filme Coringa: Loucura a dois da mesma forma que I’m breathless, álbum de Madonna de 1990, complementava o filme Dick Tracy. Mas é incrível que com sua aventura jazzística, Gaga soe com mais cara de “tá vendo? Mais um território conquistado!” do que acontecia no caso de Madonna.
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O repertório de Harlequin, mesmo extremamente bem cantado, soa mais como um souvenir do filme do que como um álbum original de Gaga, já que boa parte do repertório é de covers, e não necessariamente de músicas pouco conhecidas: Smile, Happy, World on a string, (They long to be) Close to you e If my friends could see me now já foram mais do que regravadas ao longo de vários anos e estão lá.
De inéditas, tem Folie à deux e Happy mistake, que inacreditavelmente soam como covers diante do restante. Vale dizer que Gaga e seu arranjador Michael Polansky deram uma de Carlos Imperial e ganharam créditos de co-autores pelo retrabalho em quatro das treze faixas – até mesmo no tradicional When the saints go marching in.
Michael Cragg, no periódico The Guardian, foi bem mais maldoso com o álbum do que ele merece, dizendo que “há um cheiro forte de banda de big band do The X Factor que é difícil mudar”. Mas é por aí. Tá longe de ser um disco ruim, mas ao mesmo tempo é mais uma brincadeirinha feita por uma cantora profissional do que um caminho a ser seguido.
Nota: 7
Gravadora: Interscope.
Agenda
Rock Horror Film Festival: cinema de terror em setembro no Rio
O Rock Horror Film Festival, festival carioca de filmes de terror, está de volta na praça – e vai rolar de 19 de setembro a 02 de outubro no Cinesystem de Botafogo (Zona Sul do Rio). Dessa vez, o evento vai trazer uma seleção de mais de 50 filmes de 17 países em seis categorias: Longas Sinistros, Médias Bizarros, Docs Estranhos, Curtas Macabros, Brasil Assombrado e Pílulas de Medo.
O objetivo do festival é unir terror, cultura pop e rock, e juntar os públicos das três coisas. Entre os filmes selecionados, há produções como The history of the metal and the horror, documentário de Mike Schiff repleto de nomões do som pesado (EUA), Tales of babylon, de Pelayo de Lario (Reino Unido), The Quantum Devil, de Larry Wade Carrell (EUA). Há também Death link, dirigido por David Lipper (EUA), com um time de astros e estrelas que inclui Jessica Belkin (Pretty little liars), Riker Lynch (Glee), David Lipper (Full House) e outros.
O evento também vai ter mesas redondas com diretores, atores e outros profissionais da indústria para o público do festival, comandadas pela criadora do Rock Horror Film Festival, Chrys Rochat (Sin Fronteras Filmes), e que vão rolar no hall do Cinesystem. Entre os convidados já estão confirmados diretores da Polônia, EUA, Canadá e Brasil. Happy hours cinéfilas, shows de rock e oficinas estão no programa também, além da exibição de um filme inédito no Brasil na abertura.
Lista completa dos filmes que participarão da edição no site do festival: www.
Agenda
Parayba Rock Fest: filme que será exibido no evento relembra história de fotógrafo morto por covid
Marcado para este domingo (28) na Areninha Cultural Hermeto Pascoal (Lona Cultural de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro), o Parayba Rock Fest, do qual você ficou sabendo aqui, vai ter shows, DJs, exposições e várias outras atrações. E Michael Meneses, criador do selo Parayba Records e realizador da festa (que também comemora seus 50 anos de idade), vai exibir seu primeiro filme, Ver + – Uma luz chamada Marcus Vini. Michael, que é fotógrafo e professor de fotografia, iniciou o filme como trabalho de conclusão de curso de sua faculdade de Cinema.
“O que eu vou exibir no evento são os 50 minutos que já estão prontos do filme e que apareceram na apresentação do meu TCC. Ainda estou inclusive fazendo pesquisas para ele”, conta Michael, que com o filme, homenageia Marcus Vini, seu melhor amigo (“o irmão homem que eu não tive”, conta), morto por covid. Marcus era fotógrafo e, como Michael, foi professor universitário e cobriu festivais de música como o Rock In Rio.
“Marcus contraiu covid naquela época mais braba da doença, e morreu no dia em que ele deveria estar tomando a primeira dose”, lembra Michael. “Ele foi fotojornalista e curiosamente fazia aniversário no dia 19 de agosto, que é o Dia Mundial da Fotografia. E só soube disso depois que virou fotógrafo. Ele inclusive fez uma foto super importante numa enchente, que foi publicada no jornal Le Monde. A ideia do filme é focalizar o lado humanitário dele, um cara que estava sempre pensando em fazer doação de alimentos, coordenou um curso de fotografia em Madureira (Zona Norte do Rio)“. Antes do evento de Michael, o filme foi exibido também em lugares como a livraria carioca Belle Epoque.
O Pop Fantasma é um dos apoiadores do evento, ao lado de uma turma enorme. Para saber mais e comprar seu ingresso, confira o serviço abaixo.
SERVIÇO:
SHOWS COM AS BANDAS:
Netinhos de Dna Lazara, Benkens, NoSunnyDayz, New Day Rising (NDR) e Welcome To Tenda Spírita.
ALÉM DOS SHOWS:
Exibição do Documentário: VER+ – Uma Luz Chamada Marcus Vini – Direção: Michael Meneses
DJs: Explica e Chorão 3
Expo de fotos dos fotógrafos da Rock Press
Feira Cultural com: Disco de vinil, CDs, DVDs, roupas, livros, fanzines, artesanato, acessórios de moda rock, cultura geek e muito mais
Gastronomia Vegana: Vegazô – A Feira Vegana da Zona Oeste/RJ
DATA: 28 de julho 2024, às 14h.
LOCAL: Areninha Cultural Hermeto Pascoal – Praça 1 de Maio S/N – Bangu/RJ
INGRESSOS: antecipados aqui, na bilheteria da Areninha e na loja Requiem (Camelódromo de Campo Grande).
Foto: reprodução Instagram
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