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Notícias

U2 lança versão de “What’s going on”, de Marvin Gaye

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U2 no vídeo de "Blackout"

O U2 fez uma versão de What’s going on, sucesso de 1971 de Marvin Gaye. O clássico de protesto do compositor norte-americano foi apresentado pela banda irlandesa na série Spotify Sessions, ao lado de uma interpretação de The little things that you give away, do disco novo, Songs of experience.

Por acaso, não é a primeira vez que o U2 se envolve com a canção. Em 2001, o cantor Bono estava entre os artistas de um coletivo chamado Artists Against AIDS Worldwide, que lançou um disco chamado What’s going on, com várias versões da canção. A ideia do disco era arrecadar fundos para beneficiar programas decombate a Aids na África, e em outras regiões pobres do planeta. Bono estava entre os artistas que participaram da versão da música. Olha aí o clipe.

Lançamentos

Radar: Melody’s Echo Chamber, Dry Cleaning, Jay Feelbender, Dust, Tortoise

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Na foto, Melody's Echo Chamber

Tem muitas bandas e artistas que deixam uma cordilheira de fãs saudosos – seja porque deram um tempinho, seja porque seus discos se parecem com aquelas novelas que todo mundo quer acompanhar, com evoluções, mistérios e plot twists. O Dry Cleaning é uma dessas bandas, o Melody’s Echo Chamber é outra, e o Tortoise, mais uma delas. E olha só que máximo, todas estão no Radar internacional de hoje com sons novos. Ouça e aproveite.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Melody’s Echo Chamber): Diane Sagnier/Divulgação

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MELODY’S ECHO CHAMBER, “IN THE STARS”. Seus problemas acabaram: a francesa Melody Prochet, criadora do projeto musical Melody’s Echo Chamber, vai lançar um álbum novo sob o codinome. Unclouded está previsto para sair dia 5 de dezembro pelo selo Domino. Mais pop etéreo e influenciado pelos anos 1960 a caminho, então – ainda mais se levarmos em conta o single In the stars, que acaba de sair e já ganhou clipe, dirigido por Diane Sagnier e repleto de cenas enevoadas.

O disco que vem aí tem coprodução de Sven Wunder (Danny Brown) e participações de Reine Fiske (Dungen), além de Daniel Ögen e Love Orsa (Dina Ögon). Melody, falando sobre o disco, conta que sua música “habita, de forma incomum, a zona liminar entre o realismo e as fábulas. Mas quanto mais experiência de vida tenho, mais profundamente amo a vida e menos preciso escapar”, filosofa.

DRY CLEANING, “HIT MY HEAD ALL DAY”. Pelo jeito, a banda londrina vem disposta a mudar muita coisa em seu som no terceiro disco, Secret love, previsto para dia 9 de janeiro de 2026, com produção de Cate Le Bon. Florence Shaw (vocal), Tom Dowse (guitarra), Nick Buxton (bateria) e Lewis Maynard (baixo) voltam num clima que mistura Talking Heads e Rolling Stones no novo single, Hit my head all day. Sly & The Family Stone e seu sucesso There’s a riot going on também foram grandes inspirações para a faixa, como diz Florence.

“A música fala sobre a manipulação do corpo e da mente. A letra foi inicialmente inspirada pelo uso de desinformação nas redes sociais pela extrema direita. Existem pessoas poderosas que buscam influenciar nosso comportamento em benefício próprio: para comprar certas coisas, para votar de determinada forma. Tenho dificuldade em ler as intenções das pessoas e decidir em quem confiar, até no dia a dia. É fácil cair sob a influência de um estranho sinistro que parece um amigo”, conta ela.

JAY FEELBENDER, “BENNY’S SLEEPOVER”. Voltado para uma mescla de power pop, folk e sons ruidosos que aparecem de repente, o músico canadense Jacob Switzer montou o projeto musical Jay Feelbender e acaba de lançar o EP Benny’s sleepover – um daqueles lançamentos que basicamente tratam de temas agridoces em meio a sons melódicos e barulhentos. A faixa-título fala de uma situação estilo Garotinha Ruiva do Charlie Brown: aquele momento em que a garota que você ama vai parar no radar sentimental do seu melhor amigo. O som é formado por três minutos de catarse emocional.

DUST, “RESTLESS”. “Uma figura proeminente vagueia vagarosamente como um espectador das atrocidades de um mundo pós-capitalista”, afirma o release desse single novo do grupo pós-punk australiano Dust – e que adianta o lançamento da estreia Sky is falling, prevista para o dia 10 de outubro. Restless é uma faixa tensa, depressiva, cheia de saxofones que operam na mesma atmosfera maníaca das primeiras canções dos Psychedelic Furs – mas que vão sendo trilhados num corredor melódico bacana. Os vocais são o mais puro desespero controlado, com versos como “preciso do seu ombro / só quero ser livre”, e diálogos poéticos que parecem confortar o/a ouvinte lá pelas tantas.

TORTOISE, “WORKS AND DAYS”. Lá vem de volta um dos maiores nomes do post-rock: o Tortoise lança Touch, seu primeiro álbum em nove anos, no dia 24 de outubro. Oganesson e Layered presence já sairam em single, e agora é a vez de Works and days sair em single e também em clipe. Uma música de psicodelia leve e estileira fina, em que rock, ambient e climas eletrônicos vão se alternando – já o vídeo mostra várias cenas urbanas por um viés bem louco e despersonalizado, em que pessoas caminham pelas ruas à procura de seus próprios destinos, mas os rostos delas não são mostrados.

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Lançamentos

Radar: Trabalhos Espaciais Manuais, Julieta Social, Synx, Vanguart, Dramma

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Trabalhos Espaciais Manuais

O primeiro Radar nacional da semana já chega dentro da nossa nova meta: falar das músicas o mais perto possível de seus lançamentos — para deixar tudo mais dinâmico e atual. As novidades da banda gaúcha Trabalhos Espaciais Manuais e do grupo paulistano Julieta Social acabaram de aterrissar nas plataformas. E não dava para deixar passar o belíssimo e emocionante single duplo do Vanguart, lançado no dia 19. Dê o play e compartilhe!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Trabalhos Especiais Manuais): Ricardo Ara/Divulgação

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TRABALHOS ESPACIAIS MANUAIS, “PONTO DE CURVA”. O TEM vem do Rio Grande do Sul e é uma banda instrumental – um grupo que sempre valorizou o uso de metais, e que nos dias de hoje une esse clima vibrante a teclados e sons eletrônicos em geral (incluindo synth bass e pads de percussão eletrônica). Lembranças de estilos como drum’n bass e jazz também surgem na música do octeto, que prepara para novembro seu álbum de estreia, Ponto de curva (Frase Records), e abre os trabalhos com o single de mesmo nome. Uma música épica, que chega a soar progressiva em alguns momentos – embora seja marcada por um flerte fixo com o dub.

“É simbólico pensar que essa faixa foi a primeira a surgir já dentro da ideia do disco e da nova formação da banda — e seu nome acaba por selar esse momento de virada”, conta Gabriel Sacks, baterista, compositor, fundador e designer do grupo, revelando o que há por trás da escolha de Ponto de curva como primeiro single e faixa-título do disco.

JULIETA SOCIAL, “ASTRONAUTA”. “É uma carta de despedida de alguns problemas, aceitando contradições e conversando com o tempo, algo que fala muito com a gente”, resume o vocalista Rafael Bastos a respeito do novo single da banda paulistana Julieta Social – por sinal o último single antes de sair o primeiro álbum do grupo, previsto para breve. Astronauta é uma música luminosa – do tipo que chama a atenção pelas guitarras, pela melodia alegre e contemplativa, e pela assertividade da letra, que propõe um diálogo com a própria vida.

SYNX, “DESAGUAR”. Essa banda goiana faz um som que, em alguns momentos do novo single Desaguar, é quase post-rock, com riffs ecoando, teclados celestiais e ruídos que parecem vir de um sonho bem estranho. As referências deles estão em estilos como shoegaze, mas é o tipo de som que mais faz vir imagens na mente do que paredes de guitarra nos ouvidos. Para dar um clima mais vintage para a música, Renata Servato (voz, synth e guitarra), Pedro Mendes (guitarra e voz), Matheus Campos (baixo e voz) e Lucas Radí (bateria) usaram os microfones de fita da marca Oldbox (sem merchan!), o que transforma Desaguar numa experiência sonora. E em breve sai o novo EP do grupo, pela Monstro Discos.

VANGUART, “ESTAÇÃO LIBERDADE” / “A VIDA É UM TREM CHEIO DE GENTE DIZENDO TCHAU”. Entre a tristeza e a liberdade, há vários estados de espírito – todos narrados pelo Vanguart em seu novo single duplo, que traz essas duas músicas. O som une folk rock, MPB, rock triste e o cuidado habitual que o grupo sempre teve com suas composições – e o disco adianta o próximo álbum do grupo, que sai em breve pela Deck.

“A vida… parece nos relembrar que a vida está em constante movimento, que tudo e todos irão passar e cabe a nós aproveitar os momentos na estação ou tomar o trem e também partir”, comenta Hélio Flanders. Estação Liberdade, por sua vez, é outro papo. “Uma espécie de canção autorreferente, uma canção que se despede, para depois se reencontrar em outra forma. É de certa forma um caminho que a própria banda fez, após a pandemia e um hiato de tempo indeterminado que se seguiu”, diz.

DRAMMA, “AMOR BLASÉ”. Tem algo que parece unir o emo à MPB dos anos 1970 no single novo do Dramma – é um som alternativo com a cara de 2025, mas com uma certa base blues-rock em meio aos vocais e a letra bastante nebulosa, cujos versos falam de situações que deixam muitas dúvidas (“eu nem sei seu nome, nem se é real”, diz a letra). O Dramma, que já se chamou Cigana, veio de Limeira (SP) e lança o novo single pelo selo paulista Lazy Friendzzz.

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Lançamentos

Radar: Magdalena Bay, Tyler Ballgame, Circa Waves, Portugal. The Man, Immoral Kids

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Magdalena Bay

O Radar vai dar uma mudada a partir dessa semana, com menos textos por dia e uma frequência um pouco maior ao longo da semana – lógico que quando a falta de tempo bater na nossa porta, as coisas vão mudar um pouco. Dos sons internacionais que ouvimos nos últimos dias, destaque para os dois singles novos do Magdalena Bay, que continua a saga de seu álbum do ano passado, Imaginal disk, com um single duplo. Ouça e passe adiante.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Magdalena Bay): Divulgação

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MAGDALENA BAY, “SECOND SLEEP” / “STAR EYES”. Se bobear, você furou Imaginal disk, álbum do ano passado do Magdalena Bay, de tanto ouvir – ou pelo menos gastou sua plataforma preferida de tanto dar play no álbum. O duo de Mica Tenenbaum e Matthew Lewin, preparando um filme sobre a criação do álbum, soltou na semana passada um single duplo com duas faixas, Second sleep e Star eyes, criadas na etapa final do processo do disco. “Elas são ambas uma espécie de sucessora espiritual do clima e do arco emocional do álbum. Gostamos de como elas se complementam, então aqui estão elas como uma dupla”, contou o Magdalena Bay no release.

Em Imaginal day, a dupla fez faz uma mescla certeira de rock anos 1980, house music, pós-disco, disco camp na onda do ABBA, synth pop e dream pop – aliás resenhamos esse disco aqui. Second sleep soa como um belo pop clássico texturizadíssimo, que soa quase como uma entrada em uma nova dimensão. Já Star eyes é uma balada experimental e sussurrada, de beleza quase progressiva e clima psicodélico e vertiginoso. Ambas as músicas falam sobre superar a realidade – seja partindo para um mundo de sonhos (como na primeira música) ou mantendo a esperança (como na segunda).

TYLER BALLGAME, “I BELIEVE IN LOVE”. For the first time, again, álbum de estreia de Tyler, sai só em 30 de janeiro de 2026 – mas I believe in love, single do álbum, tema indie-folk e com uma cara bastante setentista, já está disponível e tem até clipe. Vale a pena esperar pelas novidades de Tyler, um cara cujo talento vem sendo desenvolvido desde a infãncia, e cuja relacão profissional com a música surgiu quando decidiu sair da Nova Inglaterra e migrar para Los Angeles, em busca de um trabalho em escritório – não parecia ser a melhor opção, mas ele passou a fazer apresentações num bar de open mic e foi descoberto pelos produtores Jonathan Rado e Ryan Pollie. Got a new car, outro single-que-virou-clipe, também está no álbum.

CIRCA WAVES, “OLD BALLOONS”. Há alguns meses saiu a parte 1 de Death & love, novo álbum do Circa waves – dia 24 de outubro sai a parte 2, que esperamos que seja beeeem melhor que a parte 1, ou que descortine um disco inteiro bem legal. Vale dizer que o indie rock luminoso de Cherry bomb, lançada anteriormente em single, já deu uma boa animada – e agora sai Old balloons, som animado sobre as turnês da banda nos Estados Unidos, a saudade de casa e a certeza de que, se o sucesso realmente aparecer, o tempo passado em casa vai ser cada vez mais curto.

Kieran Shudall, o cantor da banda, diz o excesso de produção surgiu após uma séria operação cardíaca, quando um de seus médicos ligou para informar que a artéria principal de seu coração estava gravemente bloqueada. Mas, na parte 2, tudo está bem mais otimista que na parte 1. “É como se o primeiro disco fosse sobre a operação, a morte e o medo de morrer, enquanto este é sobre o que vem depois. Fala de amor, vida, sobrevivência e euforia”. Agora, é aguardar.

PORTUGAL. THE MAN, “TANANA” / “MUSH”. Aos poucos vai se descortinando Shish, o próximo disco do Portugal. The Man, previsto para sair em 7 de novembro. Se o EP uLu Selects Vol. 2 , lançado de surpresa há alguns meses pelo grupo (e resenhado pela gente aqui) oferecia uma faceta cada vez mais experimental do PTM, Shish promete mostrar um lado roqueiro e invernal do grupo. O single Denali foi o primeiro a anunciar o disco, e agora saem Tanana e Mush. A primeira, voltada para um country-soul cheio de experimentações – a segunda, um punk eletrônico que lembra a união de Devo e Beatles.

Mush é sobrevivência, conexão e ambição. Vida rural com momentos de perigo e absurdo, como motos de trilha, defumadores, tiros e videogames. A frase repetida ‘we can be family’ resiste ao isolamento, buscando algo sólido. Este é um tema recorrente no álbum – construir uma vida, apoiar seu povo, comprar terras e cultivar algo duradouro. A mensagem é simples: não desista, queira mais e lute por isso. Enquanto isso, Tanana dá voz a uma tristeza geracional, em busca de significado passageiro em um mundo à beira do colapso”, conta John Gourley, vocalista e guitarrista do grupo.

IMMORAL KIDS, “GOUDRON”. Os franceses do Immoral Kids estão prestes a soltar Tantrika, o primeiro álbum da dupla, que sai dia 24 de outubro. Sean e JiF – os tais “garotos imorais” – puxam o electro-punk para um lado mais sombrio, cheio de referências a darkwave, industrial e aquele clima de festa decadente que lembra Alien Sex Fiend. E não é só som: tem todo um universo visual, entre imagens, fotos, performances e vídeos, que amplia a imersão. O single novo, Goudron, já dá o recado: catarse total, tanto no áudio quanto no clipe.

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