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Lançamentos

Zorin Morris: tecnopop deslavadamente oitentista em “Treasure”

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Se existem bandas que fazem rock como se os calendários de 1971 e 1972 nunca tivessem sido atirados à lixeira, o norte-americano Zorin Morris faz tecnopop como se vivesse nos anos 1980, e na Inglaterra. Pelo menos é o som que ele apresenta em seu mais novo single, Treasure – aliás um som que poderia ter sido incluído num álbum do Human League ou do Erasure lá por 1987, e que basicamente fala de um amor que fica só no quase, e deixa marcas.

“Todos nós já passamos por isso, uma hora, um minuto, um dia com alguém; e às vezes é tudo o que você ganha; mas de alguma forma dura a vida inteira”, diz Zorin, que vive em Los Angeles, sobre sua música. Em outros singles lançados neste ano, ele faz mais tecnopop (Tip toe) e promove misturas com rock (Hold tight).

  • E esse foi um som que chegou até o Pop Fantasma pelo nosso perfil no Groover – mande o seu som por lá!
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Santa Jam Vó Alberta lança música gravada durante turnê da banda nos EUA, “Right on”

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Santa Jam Vó Alberta lança música gravada durante turnê da banda nos EUA, “Right on”

Fazendo uma curiosa união de country, folk e fanfarra de metais no estilo do Dexy’s Midnight Runners, a banda Santa Jam Vó Alberta acaba de lançar o single Right on, gravada durante 12 horas no Hyde Street Studios, em São Francisco (Califórnia).

O nome da faixa é uma expressão da língua inglesa usada para encorajar ou dar suporte às pessoas. Ivan Staicov, um dos vocalistas do grupo, é o autor da letra da canção, bastante inspirada nos Beatles. E comenta que a música é uma descrição quase literal da sua última turnê da banda pelos Estados Unidos – durante a qual gravou a canção.

“Tínhamos que seguir em frente o tempo todo. Corre-corre natural de turnê. Um vidro de carro quebrado e um bumbo roubado perto do estúdio. Shows incríveis no Viper Room em LA, The Chapel em São Francisco. Fotos no meio da rua. Nossos clássicos concertos a céu aberto. Outro vidro quebrado, dessa vez por nossa culpa dando ré com a van num cano dentro de um estacionamento. Praia. Mais música espontânea no meio dos calçadões pra convidar o público pros shows da noite. Cafés incríveis. O melhor burrito da nossa vida. Mais corres e mais estrada. Sabendo que no final dessa tour íamos emendar shows no interior de São Paulo e o Festival Forró da Lua Cheia. Então estávamos o tempo todo tocando ficha e seguindo em frente.  Daí o ‘right on'”, elenca o vocalista do Santa Jam.

Nomes conhecidos do rock como Green Day, Grateful Dead, Jefferson Airplane e Santana gravaram no Hyde Street, localizado no Tenderloin, um bairro de San Francisco que, na descrição de Ivan, “é bem artístico, mas com muitos problemas de segurança pública e saúde de São Francisco. A rua estava tomada de pessoas, um monte de assistentes sociais andando em patinetes elétricos, algumas viaturas fazendo ronda e nenhum glamour”, diz. A coisa mudou quando os músicos entram no estúdio e viram pôsteres e discos de ouro e platina da turma que gravou lá, além da grandeza da sala principal do local. “Parecia um altar com uma iluminação indireta e bem aconchegante. Enorme! Com três sofás espalhados, um piano de cauda e vários pianos menores e sintetizadores. Nunca tínhamos gravado numa sala grande assim”, diz.

Da gravação de Right on participaram Ivan Staicov (vocal e baixo acústico), Danilo Tudella (violão), Pedro Cury (mandolina e percussão), Matheus Cassimiro (piano, trompete e percussão), Eudes Santos (trombone) além dos convidados de Alvaro Kapaz (guitarra) e Fabio Reis (percussão). Trent Berry, que foi anfitrião da banda no estúdio, produziu a faixa. A música nova do Santa Jam Vó Alberta ganhou também um clipe (Foto: Leo Canabarro/Divulgação)

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Lançamentos

Zaina Woz: eletropop de “Boneca de porcelana” estreia com clipe

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Zaina Woz: eletropop de "Boneca de porcelana" estreia com clipe

“A imagem da boneca de porcelana, que é rígida e inanimada, me possibilitou explicar o que eu sinto como uma pessoa que se relaciona afetivamente, e que muitas vezes se sente como um objeto na mão do outro”, conta Zaina Woz, que faz uma espécie de caixinha de música clubber (a definição é do próprio texto de lançamento da faixa) em Boneca de porcelana, seu novo single e primeira música a antecipar seu disco de estreia. A música em clima de eletropop tem produção musical de Zaina em parceria com Arthur Kunz (Strobo, Os Amantes),

O clipe dirigido por Marilia Curtolo, traz Zaina, que é catarinense radicada em São Paulo, dando vida às duas bonecas de porcelana que cruzaram sua vida: uma bailarina de caixinha de música (vista num porta joias de sua mãe) e uma Coquette Doll (herdada de sua avó paterna). Ambas são bonecas de porcelana trazidas para o sul do país por imigrantes alemães. A ideia de Marilia foi guiar Zaina na interpretação das duas bonecas.

“Essas bonecas que interpreto e que enfim se rebelam, parecem para mim ter um futuro muito mais colorido e rico em experiências do que as que ficam na caixa e nos pedestais. Mas a passagem para esse outro lado pode ser dolorida e cheia de raiva”, conta Zaina, que criou a linha de baixo da faixa a partir de um sample de uma faixa de electro house. A partir disso, o baterista e produtor paraense Arthur Kunz fez a base do beat eletrônico.

“Chamamos o Rodrigo Coelho (grassmass) para interagir com a faixa com os sons submundanos dos seus sintetizadores modulares. Ele trouxe uma série de arpeggios analógicos lindos, colocou meus vocais num sintetizador de delay e criou vários ecos de coros em melodias aleatórias, muito elegante”, comenta ela.

A letra traz uma mensagem feminista a respeito de mulheres que se sentem reféns da mão do companheiro. O lançamento é complementado por um blog criado pela cantora, chamado Madonna is my Jesus, com inspiração na onda brat (da cantora Charli XCX). A página traz detalhes sobre o primeiro álbum de Zaina Woz, com informações sobre seu processo criativo, como as criações de figurino.

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Crítica

Ouvimos: Os Paralamas do Sucesso, “10 remixes”

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Ouvimos: Os Paralamas do Sucesso, “10 remixes”
  • 10 remixes traz (como diz o próprio título) dez canções dos Paralamas do Sucesso remixadas. O trabalho foi orquestrado pelo DJ Marcelinho da Lua, que escolheu DJs de diferentes gerações. O trio e o empresário José Fortes também já tinham uma lista com alguns nomes.
  • “Tudo começou quando eu estava num show do Paul McCartney em 2013, quando prestei atenção nas inúmeras releituras de músicas dos Beatles feitas por DJs que tocavam antes do Paul subir ao palco. Fiquei pensando como seria legal se fizessem o mesmo com o repertório dos Paralamas”, contou João Barone, baterista da banda, em seu Instagram.

Lançar um álbum de remixes dos Paralamas do Sucesso é uma ideia tão boa que não dá pra entender como ninguém pensou nisso antes. Discos de remixes de um mesmo artista, aliás, costumam sair bem irregulares, além de cometerem verdadeiras atrocidades. Felizmente, 10 remixes saiu legal, e quase tudo pode ser dançado na pista e ouvido em casa sem (muitos) atropelos.

Em Lanterna dos afogados, Mahmundi deu um ar dançante e viajante à música, e inseriu sua voz como parte das novidades da canção – soou tão bem que ela deveria pensar em fazer outras visitas à obra da banda. Ska, com DJ Marky, virou um cruzamento de ska, reggae e drum’n bass. O beco ganhou remix conceitualmente correto (e bom) do Tropkillaz, em clima funk-reggae, com os vocais de Herbert Vianna filtrados e à frente. Selvagem, nas mãos de Daniel Ganjaman, virou reggae-dub.

No 10 remixes, vale também citar o samba-funk-reggae que surge de O amor não sabe esperar (com Paralamas e Marisa Monte), capitaneado por Pretinho da Serrinha e Bossacucanova. Além do synthpop simultaneamente experimental e cheio de balanço de Mulú em Aonde quer que eu vá, e do redesenho drum’n bossa de Marcelinho da Lua em Mensagem de amor.

Por outro lado, Lourinha bombril rendeu menos do que poderia ter rendido nas mãos do Àttooxxá. Ela disse adeus, com Papatinho, virou um batidão funk pequenininho (com pelo menos um minuto a menos que o original) e sem muitos atrativos. E não sei até que ponto a balada stoniana Saber amar tinha que ganhar um remix techno de botar fogo na pista, que foi para as mãos de Ké Fernandes (Groove Delight).

Nota: 8
Gravadora: Universal

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