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Veja antes que tirem do ar: Incubus no Rock In Rio

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Incubus no Rock In Rio

Dizem por aí que o Incubus é a verdadeira surpresa do nu-metal e que a banda sempre foi melhor e mais criativa que grupos como Deftones, Limp Bizkit e Linkin Park. Se você não conseguiu assistir ao show do grupo no Rock In Rio, neste sábado (23), na abertura do The Who, tá aí a chance de você ver toda a apresentação deles e decidir se vale o show, já que uma pessoa subiu todo o show no YouTube. Veja antes que tirem.

https://www.youtube.com/watch?v=wzza4SR6524

Set list:
Glitterbomb
Circles
Nimble bastard
Anna Molly
Wish you were here
Love hurts
Pardon me
Drive
Nice to know you
No fun
Stellar
Megalomaniac
Warning

Lançamentos

Chris Vincent: blues-country-rock de voz e guitarra, direto de Nova Orleans

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Chris Vincent: blues-country-rock de voz e guitarra, direto de Nova Orleans

“Quatorze músicas, todas de uma só vez. Sem overdubs, punch-ins, truques de estúdio, nada. O que você vê (ou, neste caso, ouve) é o que você obtém”. É assim que Chris Vincent, guitarrista, cantor e compositor norte-americano ligado ao country, ao blues e ao jazz, define seu primeiro álbum, Things have changed, um produto realmente independente. Chris entrou em seu estúdio particular em Nova Orleans, onde vive, e gravou só canções autorais nas quais vinha trabalhando nos últimos dezoito meses, cantando e tocando sua guitarra Gibson L7 de 1947 (que ele chama carinhosamente de Gloria), sem pedais.

A ideia de canções como o blues Midnight after all, a balada-jazz New Orleans, my darling, o rock Dangerous curves, o country Maybe less e o blues falado-cantado Half block Cadillac é que o ouvinte se sinta “num concerto com um único espectador, ele mesmo”. Num papo com o site Offbeat, ele conta que começou a tocar aos 17 anos “depois de ser liricamente inspirado por Bob Dylan, e musicalmente mordido por uma combinação da slide guitar de Son House e Robert Johnson, e do hard bop de John Coltrane, Oscar Peterson e Joe Pass”.

Com voz rouca e envelhecida, lembrando às vezes o registro vocal de George Thorogood, Chris (que vem de Bayonne, Nova Jersey) canta bastante sobre a dureza da vida. New Orleans, my darling, por exemplo, fala sobre como ele se sentiu derrubado pela região quando foi morar lá pela primeira vez, há alguns anos – uma época em que ele chegou a ter problemas com vícios, hoje superados. “Tive que ir embora porque pensei que ir embora resolveria problemas de vício em aceleração rápida. Muitos anos depois, a cidade me chamou de volta e eu escutei, dessa vez com ouvidos muito sóbrios”, contou.

Things have changed, o disco, foi lançado em fevereiro. De lá para cá, já surgiram uma versão alternativa de New Orleans, my darling (com “uma visão mais positiva de Nova Orleans, uma de oportunidade e resiliência, e que saúda todos nós que escolhemos chamar esta cidade de lar, independentemente de várias desvantagens”), e uma excelente e comovente releitura jazz-blues de When you wish upon a star, tema do Pinóquio, que saiu num single de Natal. Tá tudo aí. Ouça em alto volume.

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Alex Vanderville: do pop ao rock industrial, direto do México

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Alex Vanderville: do pop ao rock industrial, direto do México

Até o momento, o cantor e compositor mexicano Alex Vanderville já mostrou dois lados bem diversos de seu trabalho. Seu single mais recente, Porcelana, é uma balada romântica que lembra o rock britânico dos anos 1980 e até bandas como Paralamas do Sucesso. O primeiro single, Solo, já era uma outra coisa: era uma faixa bem roqueira e crua, influenciada por Nine Inch Nails e Nirvana, com um batidão eletrônico no ritmo de We will rock you, do Queen, a marcar toda a canção.

Em meio a isso, Vanderville cita também outros nomes importantes: Soundgarden, Jeff Buckley, Elvis Presley, Depeche Mode, e nomes de seu país como Pedro Infante e José Alfredo Jiménez. O material já lançado vai ser seguido de outros singles e em breve, transforma-se no primeiro álbum de Alex – com dez canções feitas por ele e produzidas por Paulino Reyes Buenrostro, do selo Chinito Records. O objetivo dele é juntar a crueza do rock com as melodias do pop, incluindo elementos como metais e influências de rock industrial. Nas duas faixas, construiu duas canções bastante grudentas e cantaroláveis, do tipo que você vai acabar escutando diversas vezes.

Enquanto não sai mais nada de Alex Vanderville, curta as duas canções aí embaixo.

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Hyporadar: punk-jazz-funk de baixo, voz e bateria

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Hyporadar: punk-jazz-funk de baixo, voz e bateria

Imagine a situação: você passa a infância e a adolescência querendo fazer parte de uma banda de rock. Quando finalmente consegue, já na universidade, desentendimentos levam a banda a terminar depois de dois anos. Foi o que aconteceu com Shane Duquette, norte-americano de uma cidadezinha do Maine “com pouca ou nenhuma cena musical” – e cujo projeto pessoal hoje atende pelo nome de Hyporadar.

Baixista desde cedo, Shane decidiu começar um grupo-do-eu-sozinho assim que a tal banda (que se chamava Mr. Citrus) terminou. Sem muito saco para correr atrás de novos companheiros, decidiu criar o Hyporadar e apostar em um som que usasse só baixo, vocal e um drum beat, influenciado por rock, soul, jazz, grunge, e por bandas como Morphine, Faith No More e Cake. “Já músicos de jazz como Victor Wooten e Marcus Miller forneceram um modelo para uma abordagem centrada no baixo sem guitarra elétrica”, conta ele.

O material do Hyporadar começou a ser gravado no começo de 2023 no porão de Duquette, que compôs, produziu, tocou e gravou tudo ele mesmo. A ideia inicial era encontrar um vocalista, mas ele resolveu também encarar a tarefa. “A ideia era combinar os estilos vocais de Mark Sandman, do Morphine e John McCrea, do Cake, um estilo vocal obscuro que beira a palavra falada”, diz. Tudo isso numa abordagem punk que permite erros e ruídos no som.

O Hyporadar já tem um álbum epônimo lançado em 2023 – destaque para o rock meio Lou Reed, com baixo, bateria e percussão, de This ain’t the day I die, e a balada Road to nowhere, além da hipnótica Forever (The one). Em 2024, já saíram os singles Lucifer (um simplíssimo jazz-rock-funk) e o punk rock Rain today. Ouça aí embaixo.

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