Cultura Pop
Sophie Ellis-Bextor: descubra agora!

Provavelmente só os fãs roxos da cantora britânica Sophie Ellis-Bextor se ligaram nisso, mas saiu um disco novo dela em 2023 – no Brasil pouco se falou, aliás. Hana, sétimo álbum da cantora do hit Murder on the dancefloor foi lançado pelo selo Cooking Vinyl em 2 de junho (daqui a pouco faz um ano!), e surgiu de uma viagem que ela fez ao Japão, junto com o filho e a mãe, pouco antes da pandemia. O disco traz um design sonoro bem diferente, na maior parte do tempo, de seu maior hit: é mais melancólico (Until the wheels fall off lembra a fase anos 1990 dos Pretenders), voltado para um synth-pop mais dramático, alternando canções meditativas e dançantes.
A ida ao Japão foi a última viagem que Sophie fez antes do isolamento. Mas havia outro fato que tornava a ida ao país algo para relembrar: seu padrasto, que não foi ao passeio por causa de graves problemas de saúde, acabou morrendo pouco depois. Sophie juntou as lembranças da família com as histórias vividas em Tóquio e decidiu não fazer um disco dançante comum. Em especial, fugiu do clima meio descolado, meio indie pop, de seu maior sucesso, uma parceria entre ela e ninguém menos que Gregg Alexander, criador da banda-projeto New Radicals (lembra de You get what you give?) que subiu nos primeiros lugares das paradas entre 2001 e 2002. E ainda ganhou um clipe memorável.
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O mundo dá voltas e agora, no comecinho de 2024, Murder on the dancefloor voltou às paradas – ganhou até um EP de remixes, que sai em vinil e CD. Tudo por causa da comédia-thriller Saltburn, dirigida por Emerald Fennell, que estreou em festivais em agosto, chegou a uma plataforma de filmes em dezembro, e faz sucesso contando uma história tão engraçada quanto absurda. A entrada do hit de Sophie na última cena do filme abriu espaço para o sucesso da faixa no tik tok (e para os ouvidos de crianças e adolescentes) e para o retorno da canção aos ouvidos de uma turma enorme. E seguem aí dez momentos de Sophie para lembrar ou colocar numa playlist.
THEAUDIENCE – “A PESSIMIST IS NEVER DISAPPOINTED” (1998). Antes de estourar, Sophie era a voz (e o rosto) dessa banda indie, que começou em Londres em 1996 e conseguiu virar aposta da Mercury no fim da onda brit-pop. Essa faixa faz parte de Theaudience, primeiro e único álbum do grupo (1998) e chegou ao posto 27 da parada britânica de singles. O futuro do grupo após o quase-hit não foi dos mais sorridentes: o Theaudience conseguiu a proeza de ter recusadas pela gravadora todas as músicas que havia composto para o segundo disco. Desanimados, encerraram atividades em seguida.
MANIC STREET PREACHERS – “BLACK HOLES FOR THE YOUNG” (1998). Em 1998, saía o sexto álbum do grupo galês, This is my truth, tell me yours, importante por algumas razões: foi o disco de hits como The everlasting e If you tolerate this, your children will be next, e foi o primeiro álbum da banda a não trazer nenhuma participação do desaparecido (literalmente, como se sabe) guitarrista Richey Edwards. Sophie faz vocais como convidada nessa faixa.
DJ SPILLER – “GROOVEJET (IF THIS AIN’T LOVE)” (2000). Muito da curiosidade do grande público em relação a Sophie veio dessa faixa, um ítalo-house daqueles (o DJ se chama Cristiano Spiller e nasceu em Veneza, na Itália). A canção, que trazia a cantora fazendo vocais e aparecendo no clipe, liderou as paradas em um número considerável de países, vendeu alegadamente mais de dois milhões de cópias e, conta-se por aí, pode ter sido a primeira faixa a ser executada num iPod.
“TAKE ME HOME” (2001). Murder on the dancefloor não foi o primeiro single de Sophie. Contratada pela Polydor e lançada como nova sensação do pop britânico, sua primeira tarefa foi regravar esse sucesso da disco music, originalmente lançado por Cher em 1979. Para dar uma modernizada na canção, Sophie meteu a mão na faixa, acrescentou novos versos (o que a fez ser creditada também como co-autora, ao lado dos titulares Michelle Aller e Bob Esty), e acabou deixando Cher meio irritada com as alterações. Mas a regravação, num clima meio indie-Donna Summer, fez sucesso na Inglaterra e em alguns outros países.
“MURDER ON THE DANCEFLOOR” (2001). Produzida por Gregg Alexander (também parceiro na música) e por um ex-compositor das Spice Girls, Matt Rowe, Sophie chegou aos ouvidos de uma galera enorme (Brasil inclusive) com essa faixa, seu segundo single, e faixa mais importante de seu disco de estreia, Read my lips (setembro de 2001). O clipe, dirigido pela xará Sophie Muller, era inspirado nas batalhas dançantes dos filmes de John Travolta (Grease, Os embalos de sábado à noite), e mostrava uma competição de dança que rolava na força do ódio.
“MIXED UP WORLD” (2003). Ainda um trabalho artesanal se comparado às epopeias pop de Rihanna e Madonna (quatro produtores, poucos compositores e time relativamente pequeno), o segundo álbum de Sophie, Shoot from the hit (2003) não chegou a fazer grande sucesso fora do Reino Unido. No principal single, Sophia voltava loura (confira o clipe), mais solarizada musicalmente e visualmente, fazendo um som na mesma batuta jazz-pop-indie, embora sem a mesma ironia.
“ME AND MY IMAGINATION” (2007). Sophie mudou para a Fascination, selo pop distribuído pela própria Polydor, e que teve grupos como Girls Aloud no elenco. Voltou com um álbum bem melhor que o segundo, Trip the light fantastic, e que trazia pérolas disco-pop como essa. Nesse período, ela chegou a abrir shows para George Michael e foi atração convidada numa turnê de retorno do Take That.
“BITTERSWEET” (2011). Voltando num clima meio Só as melhores da Pan em boa parte das faixas do álbum Make a scene, Sophie retornava em clima de batidão, produzida por nomes da eletrônica como Calvis Harris, Metronomy e Armin Van Buuren. O novo disco demorou para sair: foi feito entre 2008 e 2011, deveria ter sido o segundo disco do contrato com a Fascination, e acabou saindo pelo próprio selo dela, EBGB’s.
“UNTIL THE STARS COLLIDE” (2014). Sophie não parecia o tipo da artista que lançaria um disco repleto de mumunhas orquestrais, unindo pop dançante e um ou outro tom sessentista. Mas foi o que ela fez no excelente Wanderlust, seu quinto álbum e ate hoje seu melhor lançamento. Muito embora as definições de “pop camerístico” e “pop barroco”, dadas por muita gente, não respondam pelo todo do disco, vale conferir a elaboração de faixas como essa, Runaway daydreamer, Love is a camera e a balada de piano Young blood.
“BREAKING THE CIRCLE” (2023). O som de Hana, novo disco de Sophie, é dance music triste, com tons às vezes meio graves e mais pesados que os de Murder on the dancefloor e boa parte do seu trabalho. Breaking the circle traz o astral das viagens da família do Japão, e o retorno à realidade, quando a pandemia iniciou e rolou um isolamento sem data para terminar em (quase) todo o mundo.
Cultura Pop
Urgente!: O silêncio que Bruce Springsteen não quebrou

Tá aí o que muita gente queria: Bruce Springsteen vai lançar uma caixa com sete álbuns “perdidos”, nunca lançados oficialmente. O box vai se chamar Tracks II: The lost albums (é a continuidade de Tracks, caixa de 4 CDs lançada em 1998) e nasceu de uma limpeza que Bruce fez nos seus arquivos durante a pandemia. Pelo que se sabe até agora, o material inclui sobras das sessões de Born in the USA (1984) e gravações da fase eletrônica dele, no comecinho dos anos 1990 – inclusive um disco inteiro desse período, que nunca viu a luz do dia.
Essa notícia caiu nos sites na semana passada e trouxe de volta um detalhe que os fãs de Bruce já conhecem bem: ele tem muito material inédito guardado – e material bom. Em uma entrevista à Variety em 2017, ele mesmo comentou que sabia ter feito mais discos do que os que lançou, mas que havia motivos sérios para manter alguns deles nas gavetas.
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“Por que não lançamos esses discos? Não achei que fossem essenciais. Posso ter achado que eram bons, posso ter me divertido fazendo, e lançamos muitas dessas músicas em coleções de arquivo ao longo dos anos. Mas, durante toda a minha vida profissional, senti que liberava o que era essencial naquele momento. E, em troca, recebi uma definição muito precisa de quem eu era, o que eu queria fazer, sobre o que estava cantando”, disse na época (o link do papo tá aqui – é uma entrevista longa e bem legal).
Com o tempo, vários desses registros acabaram saindo em boxes e coletâneas. Um deles foi The ties that bind, um disco de pegada punk-power pop que seria lançado no Natal de 1979 – e que acabou virando uma espécie de esboço inicial do disco duplo The river, de 1980. Pelo menos saiu uma caixa em 2015 chamada The ties that bind: The River collection, com todo o material dessa época, inclusive o tal disco descartado (além de um material que formava quase um suposto disco de punk + power pop que teria sido abandonado).
Um texto publicado na newsletter do músico Giancarlo Rufatto recorda que Bruce infelizmente deixou de fora do novo box alguns álbuns que realmente mereciam ver a luz do dia. Um deles é um álbum solo (sem a E Street Band, enfim), com uma sonoridade country ’n soul, que foi gravado em 1981. Esse disco teria sido abandonado durante um período de depressão, que resultou em isolamento e na elaboração do disco cru Nebraska (1982), feito em casa com um gravador de quatro canais, só voz e violão.
Bruce até parece fazer referência a esse álbum perdido na entrevista da Variety. “Esse disco é influenciado pela música pop da Califórnia dos anos 70”, contou. “Glen Campbell, Jimmy Webb, Burt Bacharach, esse tipo de som. Não sei se as pessoas vão ouvir essas influências, mas era isso que eu tinha em mente. Isso me deu uma base pra criar, uma inspiração pra escrever. E também é um disco de cantor e compositor. Ele se conecta aos meus discos solo em termos de composição, mais Tunnel of love e Devils and dust, mas não é como eles. São apenas personagens diferentes vivendo suas vidas.”
Outro material bastante esperado pelos fãs – e que também não está na caixa – é o Electric Nebraska, a tentativa de Bruce de gravar com a E Street Band as músicas que acabaram no Nebraska. Nem ele, nem o empresário Jon Landau, nem os co-produtores Steven Van Zandt e Chuck Plotkin gostaram do resultado, e as gravações foram trancadas a sete chaves. Nem em bootlegs esse material apareceu até hoje. Pra você ter ideia, Glory days, que só sairia no Born in the USA (1984), chegou a ser ensaiada e gravada junto.
Quase todo mundo próximo a Bruce acredita que ele nunca vai lançar oficialmente essas gravações elétricas do Nebraska. Max Weinberg, baterista da E Street Band desde 1974 (com algumas pausas), confirmou a existência desse material em 2010, numa entrevista à Rolling Stone, e disse que adoraria ver tudo lançado.
“A E Street Band realmente gravou todo o Nebraska, e foi matador. Era tudo muito pesado. Por melhor que fosse, não era o que Bruce queria lançar. Existe um álbum completo do Nebraska, todas essas músicas estão prontas em algum lugar”, revelou. Bruce pode até guardar discos inteiros na gaveta, mas esse é um daqueles casos em que o silêncio guarda várias histórias – que podem render surpresas bem legais.
E ese aí é o lyric video de Rain in the river, uma das faixas programadas para Tracks II (a faixa sai num disco montado durante a elaboração do box, Perfect world).
Cultura Pop
Urgente!: Supergrass, Spielberg e um atalho recusado

Coisas que você descobre por acaso: numa conversa de WhatsApp com o amigo DJ Renato Lima, fiquei sabendo que, nos anos 1990, Steven Spielberg teve uma ideia bem louca. Ele queria reviver o espírito dos Monkees – não com uma nova versão da banda, como uma turma havia tentado sem sucesso nos anos 1980, mas com uma nova série de TV inspirada neles. E os escolhidos para isso? O Supergrass.
O trio britânico, que fez sucesso a reboque do britpop, estava em alta em 1995, quando lançou seu primeiro álbum, I should coco. Hits como Alright grudavam na mente, os vídeos eram cheios de energia, e Gaz Coombes, o vocalista, tinha cara de quem poderia muito bem ser um monkee da sua geração. Spielberg ouviu a banda por intermédio dos filhos, gostou e fez o convite.
Os ingleses foram até a Universal Studios para uma reunião com o diretor – com direito a recepção no rancho dele e papo sobre fase bem antigas da série televisiva Além da imaginação. O papo sobre a série, diz Coombes, foi proposital, porque a banda sacou logo onde aquilo poderia dar. “Talvez eu estivesse tentando antecipar a abordagem cafona que seria sugerida, tipo a banda morando junta como os Monkees”, contou Coombes à Louder, que publicou um texto sobre o assunto.
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A proposta era tentadora. Mas eles disseram não. “Foi lisonjeiro e muito legal, mas ficou óbvio para nós que não queríamos pegar esse atalho”, explicou o vocalista, afirmando ter pensado que aquilo poderia significar o fim do grupo. “Você pode acabar morrendo em um quarto de hotel ou algo assim, ou então a produção quer apenas um de nós para a próxima temporada. Foi muito engraçado, respeitosamente muito engraçado”.
O tempo passou. E agora, em 2025, I should coco completa 30 anos (mas já?). O Supergrass, que se separou no fim dos anos 2000, voltou para tocar o disco na íntegra e alguns hits em festivais como Glastonbury e Ilha de Wight.
Aqui, o trio no Glastonbury de 2022.
Foro: Keira Vallejo/Wikipedia
Crítica
Ouvimos: Lady Gaga, “Mayhem”

Tudo que é mais difícil de explicar, é mais complicado de entender – mesmo que as intenções sejam as melhores possíveis e haja um verniz cultural-intelectual robusto por trás. Isso vale até para desfiles de escolas de samba, quando a agremiação mais armada de referências bacanas e pesquisas exaustivas não vence, e ninguém entende o que aconteceu.
Carnaval, injustiças e polêmicas à parte, o novo Mayhem foi prometido desde o início como um retorno à fase “grêmio recreativo” de Lady Gaga. E sim, ele entrega o que promete: Gaga revisita sua era inicial, piscando para os fãs das antigas, trazendo clima de sortilégio no refrão do single Abracadabra (que remete ao começo do icônico hit Bad romance), e mergulhando de cabeça em synthpop, house music, boogie, ítalo-disco, pós-disco, rock, punk (por que não?) e outros estilos. Todas essas coisas juntas formam a Lady Gaga de 2025.
Algo vinha se perdendo ou sendo deixado de lado na carreira de Lady Gaga há algum tempo, e algo que sempre foi essencial nela: a capacidade de usar sua música e sua persona para comentar o próprio pop. David Bowie fazia isso o tempo todo – e ele, que praticamente paira como um santo padroeiro sobre Mayhem, é uma influência evidente em Vanish into you, uma das faixas que melhor representam o disco. Aqui, Gaga entrega dance music com alma roqueira, um baixo irresistível e um batidão que evoca tanto a fase noventista de Bowie quanto o synthpop dos anos 1980.
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Mais coisas foram sendo deixadas de lado na carreira dela que… Bom, sao coisas quase tão difíceis de explicar quanto as razões que levaram Gaga a criar um álbum considerado “difícil” como Artpop (2013), enquanto simultaneamente mergulhava no jazz com Tony Bennett e preparava-se para abraçar o soft rock no formidável Joanne (2016), um disco autorreferente que talvez tenha deixado os fãs da primeira fase perdidos. Em outro tempo, Madonna parecia autorizada a mudar como quisesse, mas quando Gaga fazia o mesmo, deixava no ar notas de desencontro e confusionismo. O pop mudou, as décadas passaram, o público mudou – e todas as certezas evaporaram.
É nesse cenário que Mayhem equilibra as coisas, entregando um pop dançante, consciente e orgulhoso de sua essência, mas ao mesmo tempo sombrio e marginal. Há momentos de caos organizado, como em Disease e Perfect celebrity – esta última começa soando como Nine Inch Nails, mas, se você mexer daqui e dali, pode até enxergar um nu-metal na estrutura. Killah traz uma eletrônica suja, um refrão meio soul, meio rock que caberia num disco do Aerosmith, enquanto Zombieboy aposta no pós-disco punk, evocando terror e êxtase na pista (por acaso, Gaga chegou a dizer que o disco tem influências de Radiohead, e confirmou o NiN como referência).
Na reta final, o álbum se aventura por outros terrenos: How bad do U want me e Don’t call tonight flertam com o pop dinamarquês dos anos 90 (e são, por sinal, as únicas faixas pouco inspiradas do disco); The beast tem cara de trilha sonora de comercial de cerveja; e Lovedrug mergulha na indefectível tendência soft rock que surge hoje em dia em dez entre dez discos pop. Essa faixa soa como um híbrido entre Fleetwood Mac e Roxette – como se Gaga estivesse pensando também na programação das rádios adultas de 2035.
O desfecho de Mayhem chega como um presente para o ouvinte: Blade of grass é uma balada melancólica de violão e piano, que ecoa tanto a tristeza folk dos anos 70 quanto a melancolia do ABBA, crescendo em inquietação à medida que avança. E então, como quem perde um pouco o tom, o álbum termina com… Die with a smile, a já conhecida balada country-soul gravada em parceria com Bruno Mars, lançada há tempos como single. Dentro do contexto do disco, ela soa mais como um apêndice do que como um encerramento – uma nota de rodapé onde se esperava um ponto final. Nada que chegue a atrapalhar a certeza de que Lady Gaga conseguiu, mais do que retornar ao passado, unir quase todos os seus fãs em Mayhem.
Nota: 8,5
Gravadora: Interscope
Lançamento: 7 de março de 2025.
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