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Of Montreal e os LPs com cinco, seis faixas

Hoje em dia, qualquer lançamento com seis, sete músicas, ganha o apelido de “EP”. Não é bem assim. E houve um tempo em que discos de cinco, quatro, seis faixas dominavam o mercado e eram LPs comuns. Na era do rock progressivo rolava muito, no começo do heavy metal foi de rigor, e boa parte dos LPs de disco music tinham poucas faixas. Station to station, de David Bowie, tem seis músicas. E vai por aí.
Dito isso, o Of Montreal voltou à era dos LPs com poucas faixas e soltou White Is Relic/Irrealis Mood, seu novo disco. O álbum de seis faixas sai pelo selo Polyvinyl, tem uma sonoridade mais voltada para os sons dançantes dos anos 1980 (época em que as dance tracks tinham duração bem estendida) e… todas as músicas têm nomes compostos, formados por duas frases. O primeiro single a ser lançado foi Paranoiac intervals/Body dysmorphia.
Num comunicado que saiu em sites como Stereogum e Pitchfork, o líder Kevin Barnes explica que dois acontecimentos inspiraram o disco novo. “Me tornei maluco por ‘realidade simulada’ e amei. Também decidi deixar de lado a vibe de ‘banda ao vivo em uma sala’ dos últimos álbuns e trabalhei mais sozinho. Às vezes com colaboradores”, falou.
E aproveitando, pega aí uma lista de LPs que têm menos de oito músicas.
“FOUR SEASONS OF LOVE” – DONNA SUMMER (Casablanca, 1978). Em 1976, Neil Bogart, todo-poderoso da Casablanca Records, pediu ao produtor Giorgio Moroder que fizesse uma versão estendida de Love to love you baby, de Donna Summer, que até então só existia em demo. A ideia era transformar a canção num tema dançante insuperável nas pistas. Moroder, Summer e o produtor e compositor Pete Belotte voltaram com uma versão de 17 minutos, que estourou e pavimentou caminho para Four seasons…, álbum de cinco faixas cujo tema eram as estações do ano. Spring affair virou hit.
“STATION TO STATION” – DAVID BOWIE (RCA, 1976). A nova persona de Bowie, o Thin White Duke, era tida como um cantor romântico desprovido de sentimentos. Já o décimo disco de estúdio do cantor, com seis faixas, já chegou a ser definido como uma mistura de disco music com rock progressivo que não era nem uma coisa, nem outra. Apontava para soul, krautrock, sons eletrônicos via Kraftwerk, esquisitices de estúdio. Bowie estava numa de suas fases mais confusas: cheirava tanta cocaína que só ficou sabendo do que rolou na gravação do disco anos depois, quando leu sobre ele. Desenvolveu certa obsessão com ocultismo, cristianismo e cabala e deu um jeito de enfiar tudo isso nas letras.
“THE BOOK OF TALIESYN” – DEEP PURPLE (Harvest, 1968). O segundo disco do Deep Purple, ainda com Rod Evans no vocal, revelava uma banda mais para o rock psicodélico do que para o hard rock. Entre composições próprias, enchiam covers de Neil Diamond (Kentucky woman) e Phil Spector (River deep, mountain high) de improvisos.
“DOREMI FASOL LATIDO” – HAWKWIND (United Artists, 1972). A estreia de Lemmy Kilmister, futuro baixista do Motörhead, no grupo progressivo. A técnica do músico no baixo fez com que a banda desistisse de procurar um segundo guitarrista e centrasse mais atenção no lado mais podre e pesado de seu som. Mas Doremi ainda tem o lado “progressivo” garantido, graças ao conceito que mistura cânticos espaciais e a concepção pitagórica de som.
“INTROSPECTIVE” – PET SHOP BOYS (EMI, 1988). O disco mais vendido dos Pet Shop Boys saiu, já na era do CD, com apenas seis faixas e uma ideia bacana. Em vez de lançar músicas pequenas e deixar que os DJs as remixassem, por que não fazer um disco inteiro como se fossem remixes, com faixas extensas e efeitos diversos? Daí vieram hits como Left to my own devices, Domino dancing e a releitura de Always on my mind, hit de Elvis Presley.
“PRESENCE” – LED ZEPPELIN (Swan Song, 1976). O sétimo disco do Led foi gravado sob condições adversas. Robert Plant estava de cadeira de rodas após um acidente de automóvel e Jimmy Page tinha machucado os dedos na porta de um trem. Com sete faixas, é tido por muitos fãs como “o disco menos interessante do Led”. E é um item de ouro se comparado aos lançamentos mais importantes de várias bandas. Era um disco de hard rock, em que o lado mais exuberante da banda ficou preso às quilométricas Achilles’ last stand e Tea for one. O nível de doideira no grupo era tanto que pela primeira vez o Led falava abertamente sobre a rotina de drogas e groupies em For your life.
“BLACK SABBATH” – BLACK SABBATH (Vertigo, 1970). Ainda montando repertório e sem querer enrolar muito no estúdio, o Black Sabbath colocou apenas sete faixas em seu histórico primeiro disco. Pouco menos da metade do lado B era tomada por uma releitura turbinada de Warning, do Aynsley Dunbar Retaliation. Muito já se falou sobre esse disco, e se você não ouviu, ouça.
“TALES FROM TOPOGRAPHIC OCEANS” – YES (Atlantic, 1973). Por causa desse disco, o Yes angariou vários haters. Tales… é um álbum duplo de quatro faixas, inspirado nas leituras que o vocalista Jon Anderson fez de Autobiografia de um iogue, de Paramahansa Yogananda. É bem melhor do que você pensa, especialmente a porradaria percussiva de Ritual e os climas espaciais de The revealing science of God. Ozzy Osbourne, que gravava no estúdio ao lado com o Black Sabbath, anotou em sua biografia Eu sou Ozzy que o Yes tinha montado a reprodução de uma fazenda no estúdio, incluindo a réplica eletrônica de uma vaca (!) e um pequeno celeiro. A ideia foi de Jon Anderson, que tinha sido voto vencido ao sugerir que a banda gravasse no mato. Rick Wakeman, então tecladista do Yes, retribuiu a visita de Ozzy e foi à sala ao lado gravar teclados no disco Sabbath bloody sabbath (1974)
Lançamentos
Radar: Lights, Peach Blush, Julie Neff, Visceral Design, Schramm

Tem sons cintilantes, dramáticos, densos e pesados no Radar internacional de hoje, com a variedade de sempre – abrindo com o relançamento do disco de Lights, cantora australiana de eletropop, que surge com uma música nova. Ouça e passe pra frente!
Texto: Ricardo Schott – Foto (Lights): Warwick Hughes / Divulgação
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LIGHTS, “LEARNING TO LET GO”. Com uma turnê pronta para começar em fevereiro de 2026 em Edmonton, na Austrália, e seguindo Estados Unidos adentro, a cantora australiana Lights lança em 30 de janeiro a versão estendida de seu álbum A6. Com um som voltado para o eletropop, ela acaba de lançar a faixa Learning to let go, que vai estar na versão deluxe e também acaba de ganhar clipe, dirigida por ela própria.
“Essa música trata essencialmente da transformação emocional. “A forma como nossa percepção de algo pode mudar dependendo do nosso estado de espírito ou de experiências passadas, a ponto de ser difícil enxergar a realidade em uma situação e inferir a verdade. Às vezes, nosso único caminho a seguir é aprender a deixar ir”, conta ela.
PEACH BLUSH, “ERADICATION OF THE MIND”. Noise rock e pós-hardcore da pesada (e da – literalmente – quebrada, no que diz respeito a ritmos), vindo de Little Rock, Arkansas. O grupo é formado por veteranos da região, que são fãs de bandas clássicas como Hüsker Dü, Dinosaur Jr. e Mission of Burma.
No novo EP, Eradication of the mind, o grupo investe em três faixas que se impõem pelo ritmo feroz e pela intensidade nos vocais e arranjos – a faixa-título é a cara do brain rot, com versos como “observações: a comunicação está lenta / o tempo corroeu seu cérebro / você não é mais o mesmo, apenas uma casca de gênio que envelheceu / a erradicação da sua mente está cobrando seu preço”. O disco, lançado pelo selo Sunday Drive Records, é definido por eles como “uma onda de punk rápido e experimental, com temas de decadência e distorção”. E é mesmo.
JULIE NEFF, “FINE!?” (CLIPE). Uma canadense com fortes laços com o Brasil. O álbum de estreia de Julie Neff, previsto para o ano que vem, tem produção da brasileira Cris Botarelli (Far From Alaska, Ego Kill Talent, Swave). Fine!?, faixa com uma sonoridade que cruza o blues e o pop, e que aborda o esforço de fingir que está bem enquanto se enfrenta uma crise de depressão e ansiedade, já havia aparecido aqui no Radar – e dessa vez retorna para o lançamento do clipe da canção, que foi filmado em São Paulo, com direção de Jader Chahine, e tem bastante inspiração no vídeo de Send my love, de Adèle.
“Para o clipe, eu quis incorporar elementos dourados e referências do Kintsugi presentes na capa, mas com um visual mais dramático. A ideia é que você pode usar toda a maquiagem ou roupas sofisticadas que quiser, mas isso não apaga a dor que está acontecendo internamente”, conta Julie.
VISCERAL DESIGN, “GIVE IT TIME”. Projeto dividido entre EUA, Inglaterra e França, criado pelo músico Tyler Kaufman, o Visceral Design faz pop eletrônico com clima denso e meio deprê. Give it time, novo single, traz as perspectivas de um ex-casal sobre o fim do relacionamento de longa data que unia os dois – os versos trazem frases de ambos, abrindo com a perspectiva da mulher, e partindo para as visões do homem. A mensagem é de superação (“seguimos em frente sem parar”), mesmo com a tristeza.
SCHRAMM, “DON’T CALL ME”. Projeto de um alemão só, o Schramm (é justamente o nome do cara) é definido por ele de forma bem interessante: “Eu escrevo músicas muito divertidas e um pouco tristes em inglês e alemão. Eu chamo de indie rock lo-fi e energético com influências de pós-punk e new wave, mas muito bom. Algumas pessoas chamaram de ‘nova new wave alemã’, mas na verdade não é muito alemão. E também não é muito ‘neu’, mas é muito legal”. Seja lá que definição você queira dar, o pós-punk viajante e deprê do single Don’t call me, com recordações de Japan e The Cure, é realmente muito legal – e o EP novo do Schramm, Something smelling funny, sai em fevereiro.
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Lançamentos
Radar: Lia de Itamaracá e Daúde, Silver, Janu, Felipe Neiva, Wills Tevs

A semana começou! Aliás “começou!” me lembra que tem um certo podcast aí que volta nesta semana… Mas teremos a semana para falar disso. Dessa vez, começamos com o Radar nacional, que destaca o novo single de Lia de Itamaracá e Daúde – tem álbum em dupla vindo aí – além de outras novidades. Ouça e repasse!
Texto: Ricardo Schott – Foto (Lia de Itamaracá e Daúde): Ravaneli Mesquitta / Divulgação
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LIA DE ITAMARACÁ E DAÚDE, “QUEM É?” / “A GALERIA DO AMOR”. Histórico é pouco para definir este lançamento. Em breve sai Pelos olhos do mar, unindo Daúde e Lia de Itamaracá – você já leu aqui mesmo no Radar sobre o primeiro single, Florestania. E dessa vez sai um single duplo, com as músicas Quem é? (Maurilio Lopes e Silvinho) e A galeria do amor (Agnaldo Timóteo).
A primeira é um bolero imortalizado pelo co-autor Silvinho, cantado candidamente por Lia – já a Galeria, composta e gravada por Agnaldo em 1975, ressurge transformada numa guarânia blues na voz de Daúde, e é uma música que falava de forma cifrada da Galeria Alaska, ponto de encontro de homens gays em Copacabana. Curiosamente, a veterana Lia recorda ter conhecido Quem é? justamente na gravação de Timóteo, feita em 1978 no álbum Te amo cada vez mais. Pedro Baby (guitarra) e Zé Ruivo (piano Rhodes) participam das duas faixas.
SILVER, “TURN AROUND”. O guitarrista, escritor e jornalista Felipe Machado (Viper) uniu-se ao vocalista Rodrigo Cerveira para recordar o rock pauleira dos anos 1990 no Silver – a ideia é responder perguntas do tipo “como soaria o grunge em 2025?”, e buscar um equilíbrio de influências noventistas com sons mais clássicos do rock. Mesmo com o lado anos 1990 super acentuado, o EP Turn around (selo Wikimetal) destaca a faixa-título, música que faz uma união exata de referências de Led Zeppelin e Black Sabbath, nos solos e no andamento.
A faixa já ganhou um clipe, em preto e branco, dirigido por Raul Machado – e destacando também as participações dos convidados Rodrigo Oliveira (Korzus) na bateria e Rob Machado (Hollowmind) no baixo.
JANU, “DE TODAS AS COISAS”. “Eu poderia viver com você / cuidar d’uns bichos / decidir o que ver na TV / fazer o impossível / pra tu nunca mais parar de rir / mas tu não mereceu”, canta o alagoano Janu em seu novo single, De todas as coisas – uma canção de desamor e superação, bem dançante, que ganhou um lyric video gravado na Ilha do Ferro, lá mesmo em Alagoas. O novo som de Janu, aliás, é uma salsa, cujo nome é referenciado no álbum De todas las flores, da cantora e compositora mexicana Natalia Lafourcade.
E o ciclo da latinidad é fechadíssimo pelos versos em espanhol da parceira Laura Emília, que surge na faixa declamando sua poesia. Laura, vinda de Arapiraca (AL), é doutoranda em Literaturas Hispânicas pela Universidade da Califórnia, e tanto ela quanto Janu são “apaixonados pela cultura latina e com vontade de diminuir a distância entre Brasil e América Latina, onde o que mais afasta é a barreira da língua”, diz o cantor.
FELIPE NEIVA, “BABY”. Em 2026 sai o álbum de Felipe, NiKitsch / PopIshtar, que “explora o que há de kitsch em ser um indie-popstar from Niterói (RJ), agora, vivendo em Portugal”. A ideia de Felipe é ajudar a fazer renascer a soul music nacional – e o single Baby, com lembranças da santíssima trindade do estilo (Tim Maia, Hyldon, Cassiano) adianta a proposta, com melodia e arranjo românticos e voadores. Ao lado de Felipe, os irmãos Alberto Continentino (baixo, guitarra), Jorge Continentino (flauta transversal) e Kiko Continentino (teclados e co-produção ao lado de Felipe). Um lançamento Cavaca Records, em parceria com o selo europeu Concha.
WILLS TEVS, “MENSAGEIRO”. Com um álbum já na agulha para o começo de 2026, Infinitas___lacunas, o paulistano Wills Tevs é um cara do indie rock, mas vem se aproximando do country – aquele mesmo, feito nos Estados Unidos – em novas gravações. Mensageiro, sua nova música, é bem nesse estilo, contando com guitarras slide, violões e a estileira geral do country na produção. O single sai pelo selo Orangeiras.
Lançamentos
Radar: Feralkat, CPM 22, Los Otros, Carvel, Brsk Gene

Semana complicadinha por aqui: resfriado brabo (já falei disso no Radar anterior) e mal funcionamos ontem. Mas estamos aqui com o Radar nacional de hoje, destacando a novidade do single novo do Feralkat, do single comemorativo do CPM 22, do primeiro clipe de Los Otros, e de sons de Carvel e Brsk Geene. Ouça e repasse!
Texto: Ricardo Schott – Foto (Feralkat): Érica Ignácio / Divulgação
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FERALKAT, “TSUNAMI”. Karukasy, próximo disco do projeto da musicista e cantora Natasha Durski, sai em 2026. E é aberto pelo single Tsunami, uma canção que une estilos que primam pelo escapismo musical e pela vibe imagética (dreampop e post rock). A ideia de Natasha foi falar do término difícil de um relacionamento, recorrendo a sons e imagens que evocam emoções de maneira densa.
“O ‘tsunami’ é tanto o mar turbulento interno quanto o pranto – as lágrimas dessa dor. O sample de Space song, do Beach House, reforça essa sensação, com o verso ‘who will dry your eyes when it falls apart’ ecoando na solidão desse fim”, conta Natasha, que gravou todo o material do disco em seu próprio estúdio. Ela recomenda inclusive o uso de bons fones de ouvidos para sentir o som do álbum por inteiro. “Trabalhei muito o paneamento (sons passando de um canal para o outro) e o estéreo”, avisa.
CPM 22, “30 ANOS DEPOIS”. A banda punk paulistana dá continuidade à comemoração pelas suas três décadas de história lançando um single que resume a sua trajetória até aqui. 30 anos depois surgiu de um texto escrito pelo vocalista Badaui, que foi transformado em letra pelo guitarrista Luciano Garcia – e sai no meio da turnê comemorativa do grupo.
“A ideia de fazer uma música em comemoração aos 30 anos da banda existia desde o ano passado, mas o processo de desenvolvimento começou há uns três ou quatro meses”, conta Luciano. Badauí completa: “No fim, essa música é uma homenagem à nossa trajetória e também um agradecimento a quem sempre esteve com a banda”.
LOS OTROS, “ROTINA”. A abertura dessa música tem conexões com Roll with me, do Oasis – mas é só começar a ouvir, que dá para perceber relações sérias com Beatles, rock de garagem, glam rock e outros estilos próximos. Rotina, single novo da banda paulistana Los Otros (Isabella Menin, baixo e voz; Tom Motta, guitarra e voz; Vinicius Czaplinski, bateria) já havia sido comentado e elogiado por aqui, lembra? E agora virou clipe, mostrando a banda em ação, tocando e fazendo de tudo para evitar ela própria, a tal da rotina.
CARVEL, “NÓS DOIS SABEMOS”. Vindos de Vinhedo (SP), Guilherme Avelino (voz e guitarra), Lucas Argenton (guitarra), Victor Gonzales (baixo) e João Gabriel Diamantino (bateria) definem seu som pela união do indie rock com o ritmo de nomes como Jamiroquai. A faixa Nós dois sabemos antecipa o lançamento de Ainda é tempo, álbum previsto para 2026, e fala sobre o término de um relacionamento, só que comentando também sobre mudanças e fases novas – justamente num momento de mudanças para o grupo. O clipe, dirigido pelo guitarrista Lucas Argenton, mostra a banda tocando em estúdio, sempre em preto e branco – e só se torna colorido no final, representando a mudança na história do grupo.
BRSK GENE feat. KOUTH, “F.a.L.a // c.o.m.i.g.o.”. Com nome de música e de banda estilizados (Brsk Gene é a abreviatura de “berserk gene”, algo como “gene furioso”), esse projeto musical veio de Massaranduba, município de Santa Catarina que é conhecido como a capital local do arroz. Jus/i, que criou o Brsk Gene, garante que a natureza de sua música é a intensidade, e fala nas letras de temas como ansiedade, TDAH, relacionamentos complexos e a luta para existir de maneira autêntica no mundo.
O som traz referências de metalcore, trap metal, eletrônica e peso em geral. O single F.a.L.a // c.o.m.i.g.o. fala sobre “esse limiar perigoso entre o real e o surreal, mas também sobre aquela sensação de ser estranho, inadequado, e a relação desesperadora disso com a necessidade de conexão social. E tem o acréscimo dos vocais da trapper paulistana Kouth.
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