Notícias
Inscrições no edital Aceleração LabSonica chegando ao fim!

A Oi Futuro e o Estúdio Toca do Bandido estenderam a data limite para inscrições no edital Aceleração LabSonica 2.0 Toca do Bandido, que tem como proposta alavancar a carreira de novos artistas e bandas independentes.
Inicialmente previsto para o dia 29 de julho, o prazo final foi prorrogado para o dia 7 de agosto, às 17h, para que mais artistas de todo Brasil possam se inscrever no site do Estúdio.
O ciclo proposto pelo segundo programa de aceleração da LabSonica, em parceria com a Toca do Bandido, inclui jornada de diagnóstico de carreira, mini curso de music business, workshop de planejamento estratégico, pitching, além de mentorias individuais promovidas por especialistas da indústria da música.
Ao final da capacitação, os selecionados participarão de uma residência artística na qual farão um songcamp e produzirão um EP com três faixas e uma Live Session. Os dois produtos serão lançados pelo Selo Toca Discos.
Para se inscreverem, bandas e artistas solo precisam ter um ano comprovado com lançamentos e registros de shows. Dos seis artistas selecionados, quatro serão do estado do Rio de Janeiro e dois de demais estados brasileiros.
O projeto tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Oi, com apoio cultural do Oi Futuro e realização da Toca do Bandido.
Notícias
Tem novidade para os apoiadores do Pop Fantasma

O Apoia.se, onde faço o financiamento coletivo do Pop Fantasma, tem um espaço que eu acho bem interessante no qual você pode fazer um blog, escrever textos, colocar áudio, etc. Fiz financiamento por uns dois anos no Catarse e me animei a migrar por causa disso.
Esse espaço já vem sendo usado por mim há tempos, mas sem muita frequência – e confesso que a falta de um foco também ajudava a melar tudo. Consigo perfeitamente ser o editor e o chefe de mim mesmo se eu tiver na cabeça um “isso é assim”, bem demarcadinho. Quando não tem, já bate o “por que é que eu tô fazendo isso mesmo?” e vai tudo embora.
A partir de hoje o espaço vai ser ocupado com uma seção que eu bolei chamada CLIMA DE ÉPOCA – uma análise rápida (a ideia não é fazer texto longo) do que está acontecendo no mundo da música, a partir das notícias, do mercado, dos discos que estão saindo, de movimentos que eu estou vendo do meu lugar (digamos) privilegiado de quem ouve música nova e antiga todos os dias.
A ideia é que a seção saia duas vezes por mês – uma na metade, outra no fim do mês. Acho que vai ser uma ótima para quem acompanha o site e é maluco/maluca por música, ou para quem vive música de forma mais profissional, seja tocando, produzindo ou escrevendo sobre ela. Detalhe: ela não sai aqui no site nem na newsletter, sai no Apoia.se.
Como eu sentia falta de um produto, ou quem sabe até um infoproduto, para presentar quem apoia o site, acho que vai ser bacana dar uma coisa diferente, e que se relacione com o negócio principal do site – que, mais do que jornalismo musical, é o fomento da conversa sobre música, da formação de insights sobre ela. O olho no olho com quem ouve música e ama ler sobre. Então acho que tem tudo para dar certo, e conto com o interesse e a curiosidade de todo mundo que acompanha o site.
Não é a única novidade – tem mais coisa vindo aí para quem apoia o site. Ainda neste mês, começa algo novo, que talvez seja semanal ou quinzenal. Aos poucos, vamos colocando a casa em ordem. Enquanto isso, se você curte o Pop Fantasma considere apoiar o site no Apoia.se. Com R$ 20 por mês, você ajuda o Pop Fantasma a continuar existindo e funcionando todos os dias!
Texto: Ricardo Schott – Arte da seção: Aline Haluch
Lançamentos
Radar: Drama Em Crise, Tomaz, Oruã, Clariá, Stela

O Radar nacional de hoje tem experimentação musical (abrindo com a psicodelia do Drama Em Crise), mas também tem música pop e guitarras bem pesadas, numa mistura musical-existencial que inclui altos astrais e vibrações mais melancólicas. Ouça tudo e ponha na sua playlist de hoje o que estiver mais de acordo com seu astral.
Texto: Ricardo Schott – Foto (Drama Em Crise): Divulgação
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DRAMA EM CRISE, “A GAIVOTA”. Essa banda de Mogi das Cruzes (SP) inspirou-se em A gaivota, peça do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904), para compor essa música – lançada por eles em seu álbum de estreia, de 2023. Gabe Fortunato (guitarra e voz), Sérgio Jomori (baixo e backing vocals), Leo Zocolaro (bateria) e Guilherme Araújo (flauta) voltaram à canção e fizeram um clipe para ela, realizado na praia de Itaguaré, em Bertioga, litoral norte de São Paulo. O clima psicodélico e caleidoscópico do vídeo lembra os primeiros clipes do Pink Floyd – e a canção tem energia de Zé Ramalho e Mutantes.
TOMAZ, “PARTIU”. Tomaz é uma cantora, que está prestes a lançar o EP Amor e mortes (sai no finzinho de outubro) e que adianta o trabalho com mais um single e mais um clipe. Partiu segue uma onda triste contemplativa em som e imagem: Tomaz conversa com as pessoas que desistiram de seus sonhos e acabaram desistindo, de certa forma, de uma parte de si próprias, “seja por autossabotagem ou por coisas ruins que acontecem pelo caminho”, conta. No clipe, Tomaz caminha, num dia bastante chuvoso e cinzento, por uma praia de Rio das Ostras (RJ).
ORUÃ, “MÉXICO SUÍTE” / “CASUAL”. Aos poucos vai surgindo Slacker, disco novo da banda Oruã, que sai em 24 de outubro pela K Records, gravadora histórica de Seattle. Originalmente vindo do Rio, o grupo hoje mistura gente do Rio e de São Paulo na formação, e ganhou ares de supergrupo, com os ocupadíssimos Lê Almeida (guitarra/vocal), João Casaes (sintetizadores), Bigu Medine (baixo) e Ana Zumpano (bateria). México suíte, música que brinca com o sotaque carioca (com “vocês” falado como na música Por causa de você, menina, de Jorge Ben: “voxês”), e Casual são as músicas apresentadas agora. São duas faixas ligadas ao slacker rock misterioso e psicodélico, sendo que a segunda une emanações de Smashing Pumpkins e Pavement.
CLARIÁ, “21” / “ASTRAL”. Lançada pelo selo Caravela Records, Clariá vai lançar um EP autoral em dezembro e abre o trabalho com dois singles que ficam entre o pop e a MPB – e cujo universo pop inclui de indie-folk a climas confessionais, lembrando cantoras como Ariana Grande. 21 e Astral têm co-produção de Luiz Lopes (Filhos da Judith, Erasmo Carlos, A Cor do Som) e letras que falam de encontros e desencontros amorosos. Aliás, põe desencontro nisso: na letra de 21, a personagem deseja ganhar de presente no aniversário de 21 anos um reencontro com um ex-namorado que sumiu do mapa – mas reconhece: “eu não acho que essa dor seja amor / é dependência emocional”. Astral já é mais positiva.
STELA, “CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO”. Mesmo sendo uma banda identificada com a onda do “rock triste”, o Stela – criado pelo músico amazonense Vinicius Lavor (voz, guitarra) e hoje complementado por Filipe Gosmano (bateria), Lygia Mel Couto (baixo) e Felipe Thibeiro (segunda guitarra) – volta falando de amor e sexo por uma perspectiva bem mais tranquila em seu novo single, Constelação de escorpião, música com guitarras pesadas que aludem tanto a Smashing Pumpkins quanto a Charlie Brown Jr, e uma letra “lisérgica e mais otimista em relação a uma possibilidade de um novo amor”, como diz o próprio Vinicius.
A banda também procurou mandar muito bem no clipe, feito na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, com equipamento alugado pelos músicos. “Os amigos de São Paulo, mais profissionais que a gente, nos ajudaram a executar de uma forma bem legal”, alegra-se Vinicius.
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Lançamentos
Radar: Lisa SQ, Julie Neff, Louse, Messiness, Atomic Fruit

Uma cantora do Canadá (Lisa SQ), uma outra cantora do mesmo país, mas com relações com o Brasil (Julie Neff), bandas dos Estados Unidos e da Itália influenciadíssimas pelo rock britânico e pela psicodelia (Louse e Messiness), e uma outra banda radicada na Alemanha (o Atomic Fruit) cuja formação une três países. E tá aí um Radar REALMENTE internacional pra abrir a semana. Ouça em alto volume.
Texto: Ricardo Schott – Foto (Lisa SQ): Martin Reis/Divulgação
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LISA SQ, “MAKE IT UP TO YOU”. Lisa Savard-Quong, a popular Lisa SQ, vem do Canadá, e faz um som que une pós-punk, elementos pop e loucuras musicais – com influências que vão de David Bowie a Edith Piaf. O novo single, Make it up to you, é uma canção tranquila que ganha uma musicalidade de videogame da Nintendo, graças aos teclados tocados por Simeon Abbott.
A letra, por sua vez, fala do autossabotador que existe em cada um de nós. A musa inspiradora da canção foi uma vizinha de Lisa que vive contando histórias de mancadas pessoais, volta por cima e resiliência. Bastou isso, além de algumas conversas sobre heróis trágicos e mártires com Tyler Kyte (parceiro dela na música), para Make it up to you aparecer. “A música surgiu disso e do meu próprio ritmo, devaneios e composições no sótão”, conta ela.
JULIE NEFF, “FINE!?”. Mais uma canadense no Radar de hoje — mas com fortes laços com o Brasil. O álbum de estreia de Julie Neff, previsto para o ano que vem, tem produção da brasileira Cris Botarelli (Far From Alaska, Ego Kill Talent, Swave). A cantora já passou algumas vezes por aqui — em 2018, inclusive, fez seu primeiro show no país, no festival Coma, em Brasília. A sessão de fotos do novo single, Fine!?, foi realizada em São Paulo, durante uma de suas visitas. Com uma sonoridade que cruza o blues e o pop, a faixa aborda o esforço de fingir que está bem enquanto se enfrenta uma crise de depressão e ansiedade.
“Em inglês, fine tem muitos significados e estou brincando um pouco com isso. Essa música, assim como todo o álbum, trata de reparação, de encontrar cura e beleza nas partes quebradas que temos dentro de nós”, conta. “Depois de anos lidando com dores crônicas e doenças, depressão e ansiedade, descobri que essa percepção de ‘ter tudo sob controle’ pode ser bastante perigosa. Significa que você provavelmente não vai pedir ajuda quando precisar e seus amigos não saberão o que está se passando realmente com você”.
LOUSE, “SUGAR IN THE WOUND” / “MADE OF STONE”. Vindo de Cincinatti, Ohio, esse grupo – que faz parte do elenco da gravadora Feel It Records – tem um som que une referências de The Cure e Dinosaur Jr: guitarras ótimas e ruidosas, vocais desesperados e melodias sonhadoras. Passions like tar, o primeiro álbum, saiu no ano passado, e de lá para cá já sairam dois outros singles: a intensa Sugar in the wound e a ótima releitura para Made of stone, dos Stone Roses. Sugar, a única inédita a sair até o momento, surgiu uma ou duas semanas após o álbum ter sido concluído, e dá um passo adiante do som majoritariamente emparedado e reverberado do álbum.
“A música despertou alguma hesitação na banda. Mas, à medida que camadas foram adicionadas e a música foi ensaiada cada vez mais, a música começou a fazer sentido”, avisa o grupo no comunicado de lançamento. “Olhando para o futuro, é mais provável que você ouça músicas mais pop como Sugar in the wound”.
MESSINESS, “ETERNITY UNBOUND”. Vindo de Milão, Itália, o Messiness pode se tornar a próxima banda preferida de quem curte não apenas a psicodelia, como os movimentos que a atualizaram – incluído aí o britpop. O novo single do projeto liderado pelo músico Max Raffa, Eternity unbound, traz de volta a loucura do fim da era psicodélica, quando algumas bandas começaram a migrar para o rock progressivo – com direito a uma citação de Light my fire, dos Doors.
Eternity unbound fala de vida, morte e de um estado de espírito que separa uma coisa da outra: “Eternidade sem limites / deixe as areias do tempo te afogarem no som (…) / aqui estou eu em um estado obscuro / estou realmente presente ou estou na retaguarda?”. “Essa letra lida com a alienação, a identidade fragmentada e a implacabilidade do tempo, transformando a abstração em algo visceral. O resultado é uma viagem de bolso: febril, desorientadora e impossível de definir”, conta Max, animadão com a nova música.
ATOMIC FRUIT, “HIT THE GROUND”. Preparando um terceiro disco para o ano que vem, essa banda radicada em Berlim, Alemanha (mas com integrantes vindos da Suécia, França e Itália) une estilos diferentes em seu som: pós-punk, psicodelia e krautrock juntam-se numa receita bastante sombria e viajante. O clipe do single Hit the ground é pura lisergia, com figuras e fotos da banda recortadas e animadas à maneira do Monty Python’s Flying Circus.
“Essa música é sobre a bagunça que se acumula na sua cabeça quando se vive na cidade. Um ruído infinito de desejos, prazos e ambições passando pela mente como o trânsito. Você sonha com uma vida mais simples – em meio à natureza, sonhando acordado, estudando as trajetórias de abelhões e pássaros migratórios”, conta a banda.
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