Notícias
Canal Viva leva ao ar o último episódio de “Mario Fofoca”

O detetive Mario Fofoca, um dos personagens mais populares do ator Luís Gustavo (revelado na novela “Elas por elas”, da Rede Globo, em 1982) ficou conhecido a ponto de ganhar uma série só sua, “Mario Fofoca” (1983), que estava sendo reprisada pelo Canal Viva. Neste sábado (4), o canal leva ao ar o último episódio da série.
Uma semana depois de ter auxiliado a polícia a prender Nestor Maciel, um ator traficante, ele é acusado de atentar contra a vida do cientista estrangeiro Professor Grosman. Mas alguma coisa estranha envolve o caso: o detetive é visto em lugares por onde não esteve e praticando assaltos impossíveis de terem sido cometidos pelo verdadeiro Mário Fofoca.
A abertura da série, para você recordar, tá aqui. O tema de abertura era de ninguém menos que Zé Rodrix.
Notícias
Urgente!: Black Sabbath “ao vivo em vídeo”. Guns N’Roses no Brasil.

O último show do Black Sabbath com Ozzy Osbourne nos vocais, Back to the beginning, marcado para rolar no Villa Park, em Birmingham, em 5 de julho, vai ganhar transmissão ao vivo para o mundo todo. Calma que não vai ser graça no YouTube, claro: a transmissão será feita por pay-per-view e estará disponível no site do evento. E os ingressos já estão à venda por lá – para o Brasil são R$ 83,47.
Vai ser a primeira vez que a formação que gravou os primeiros álbuns toca junta em duas décadas – você deve saber os nomes, mas vamos lá: Ozzy (voz), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). O Black Sabbath vai ser acompanhado por nomes como Metallica, Slayer, Pantera, Gojira, Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Slash e Duff McKagan (Guns N’ Roses) e Tom Morello, do Rage Against The Machine – este último, também diretor musical do show.
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Segunda-feira (9) começa a venda de ingressos para os cinco shows que os Guns N’ Roses vão fazer no Brasil entre outubro e novembro: dia 21/10 em Florianópolis (Arena Opus), dia 25/10 em São Paulo (Allianz Parque), dia 28/10 em Curitiba (Pedreira Paulo Leminsky), dia 31/10 em Cuiabá (Arena Pantanal) e dia 2/11 em Brasília (Arena BRB). O grupo volta com o trio original Axl Rose (vocais, piano), Slash (guitarra solo) e Duff McKagan (baixo), além de Isaac Carpenter na bateria.
As infos principais para quem quer se preparar para correr atrás de ingressos seguem aí, direto do release dos shows.
“Haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, (com duração de 24h), que começa no dia 9 de junho (segunda-feira), às 10h, no www.eventim.com.br/gunsnroses, para as cidades de São Paulo e Brasília. Para a cidade de Florianópolis a pré-venda será feita pelo site www.uhu.com, e para a cidade de Curitiba pelo site www.bilheteriadigital.com.br. Na cidade de Cuiabá a pré-venda começa às 9h, do dia 9, pelo site www.bilheteriadigital.com.br.
Em São Paulo haverá ainda a pré-venda Allianz Seguros que será somente on line, do dia 10 de junho (terça-Feira), às 10h, até o dia 12 de junho (quinta-feira), às 10h. As vendas online para o público em geral começam no dia 12 de junho (quinta-feira) às 10h, no www.eventim.com.br/gunsnroses e, presencialmente, na Bilheteria Oficial a partir das 11h, também dia 12.
Em Florianópolis a venda geral começa no dia 12 de junho, às 10h, pelo site www.uhu.com. Em Curitiba a venda geral será a partir do dia 10 de junho, às 10h, pelo www.bilheteriadigital.com.br , e no dia 12 de junho na bilheteria física. Para o show de Cuiabá os ingressos também serão vendidos pelo site www.bilheteriadigital.com.br, a partir das 9h, do dia 10 de junho e a bilheteria presencial a partir do dia 17 de junho, às 10h. Brasília terá seus ingressos disponíveis para venda geral no dia 10 de junho, a partir das 10h, pelo site www.eventim.com.br“.
Texto: Ricardo Schott
Lançamentos
Radar: Lorde, Goon, Cuasi Maleable, Love Ghost, Movion, Moon Construction Kit

Na frente do Radar internacional de hoje, a verdadeira locomotiva que é o single mais recente de Lorde – e que vem puxando uma série de nomes indies que acabaram de lançar novas músicas. Alguns seguindo totalmente na contramão do mercado, outros recordando vibes de décadas anteriores, mas com cara própria. Escolha a plataforma onde quer ouvir todas as músicas e faça suas playlists.
Texto: Ricardo Schott – Foto Lorde: Talia Chetrit/Divulgação
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LORDE, “MAN OF THE YEAR”. Virgin, próximo álbum de Lorde, sai dia 27 de junho. E as expectativas são enormes, não apenas em termos musicais, como também em termos (digamos) atitudinais – o que será que ela vai falar nas entrevistas e como sera a turnê de lançamento? Por enquanto, vale dizer que Man of the year, single mais recente, conecta-se com o tema da identidade de gênero, que tem surgido muito em seus bate-papos com repórteres.
Na Rolling Stone, recentemente, Lorde comentou a respeito de uma conversa que teve com Chappell Roan: “Ela disse tipo, ‘Então, você é uma pessoa não binária agora?’ E eu disse tipo, ‘Eu sou uma mulher, exceto pelos dias em que sou um homem’. Eu sei que essa não é uma resposta muito satisfatória, mas há uma parte de mim que é realmente resistente a encaixotar isso”. Em outro papo com a publicação, afirmou que Man of the year é “um portal para a minha masculinidade”.
A nova música, que abre em clima pseudo-tranquilo lembrando PJ Harvey (mas logo ganha tom distorcido), é emoldurada por um clipe no qual Lorde cobre o peito com silver tape, dança e se joga no chão – por sinal, o chão cheio de areia de um apartamento. Faixa e clipe bem fortes e cheios de significado.
GOON, “CLOSER TO”. Kenny Becker, da banda pós-punk Goon, havia começado a trabalhar no próximo álbum do grupo na maior animação, e tudo estava muito bem organizado: músicas feitas, estúdio agendado, estratégias traçadas. Só que… seu casamento ruiu e o que era para ser um repertório esperançoso começou a causar problemas emocionais em Kenny.
O resultado é que Dream 3, o novo álbum (previsto para sair dia 11 de julho), é cheio daquele clima duvidoso que vem imediatamente depois de uma tempestade, de que é preciso avançar apesar dos perigos. Closer to, primeiro single, é um indie rock delicado e dançante, ligeiramente lembrando tanto Smiths quanto The Breeders – e que, ao crescer no ouvido, vai explodindo em ruídos. A letra não economiza em sinais de tormenta: “entre na névoa / então o aviso vem / algo errado / brilhando em sua mandíbula”.
CUASI MALEABLE, “HELENA MULTIPLES BLANCOS”. Um projeto musical argentino que busca unir o tom atmosférico do post-rock com influências locais – ou seja, espere algo que aponta tanto para Radiohead quanto para raridades portenhas como Serú Giran, com climas esparsos, tons acústicos e variações rítmicas. Helena Multiples Blancos fala, segundo o Cuasi Maleable, de “uma fera mitológica… ou alguém entre nós”.
LOVE GHOST, “FUCKED UP FEELINGS”. Tempos complicados da vida e sentimentos mais complicados ainda surgem nessa faixa, que promove – segundo a própria banda – uma mistura de Prince, Lil Peep e Joji (este último, um compositor e produtor musical japonês). Só que o som vai “para o lado dark pop das coisas, mas com uma pegada lo-fi acima de tudo”. Outro objetivo do Love Ghost é mostrar que há um link forte entre a música latina e os sons alternativos, aliás.
MOVION, “I, THE MACHINE”. O som dessa banda italiana soa perdido no horizonte, em meio a um cenário de chuva e nuvens, em que tudo parece desabar. I, the machine, é uma música extensa (sete minutos), que ameaça uma certa “coisa” metálica na abertura – mas as paredes sonoras, as experimentações e as microfonias levam logo tudo para os lados do shoegaze e até do post-rock. Vertice, o terceiro álbum do Movion, já está nas plataformas, prometendo aos futuros fãs “melodias delicadas e atmosferas oníricas”. Ouça em alto volume.
MOON CONSTRUCTION KIT, “LONG JOHN SILVER”. Vindo da Suíça, o Moon Construction Kit é um projeto criado pelo músico Olivier Cornu, que se dedica basicamente a explorar sonoridades psicodélicas, sintetizadas e texturizadas – a ideia é “combinar harmonias oníricas e paisagens sonoras envolventes, criando um universo onde o passado e o futuro colidem”.
Long John Silver, single mais recente do projeto, é puro sonho colorido e distorcido – soa quase como achar uma fita VHS antiga, com aquelas cores estouradíssimas. Se bem que Olivier sonha bem mais alto que isso: ele quer “impactar você como ondas Technicolor na Riviera Italiana dos anos 1950”.
Notícias
Urgente!: Talking Heads, então era isso? (e Seun Kuti e Thundercat no Brasil)

RESUMO: Talking Heads lançam clipe e deixam fãs iguais a cachorro que caiu do caminhão de mudança. Já Seun Kuti (out/nov) e Thundercat (ago) vêm ao Brasil com shows confirmados em várias cidades. Afrobeat, groove e homenagem à Tropicália no radar!
Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução YouTube (clipe Talking Heads) e Kola Oshalusi/Divulgação (Seun Kuti)
Se você esperava que o tal anúncio que os Talking Heads iriam fazer nesta quinta (5) fosse um show, uma turnê ou pelo menos uma live, pode tirar o cavalinho da chuva. Os quatro na verdade aproveitaram o aniversário dos 50 anos de seu primeiro show para lançar o primeiro clipe oficial do hit Psycho killer.
O vídeo tem direção de Mike Mills (o de filmes como Sempre em frente e Mulheres do século 20) e traz a atriz Saoirse Ronan interpretando uma mulher que sofre com uma rotina massacrante, um dia a dia repleto de tédio e uma carga mental daquelas. Aquela imagem do sol brilhando que você viu no Instagram da banda aparece diversas vezes no clipe, e representa mais um dia de trabalho para a personagem. E, sim, você vai ranger os dentes cada vez que aquela imagem aparecer no vídeo.
No texto de lançamento, Mills e Saoirse rasgaram a maior seda: o diretor diz que trabalhar com a banda e a atriz foi uma das melhores experiências de sua vida, e Ronan revela que cresceu escutando a música do grupo. “É realmente um sonho de infância / adolescência / vida inteira se tornando realidade. Mal posso esperar para que os fãs do Talking Heads vejam!”, conta ela.
Os fãs provavelmente vão se sentir como a criança que pediu uma bicicleta e ganhou um carrinho – mas sim, o clipe é bem legal. Veja aí.
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Seun Kuti tá vindo aí — e não vem sozinho. O filho do mestre do afrobeat Fela Kuti desembarca no Brasil em outubro com a banda Egypt 80, aquela mesma que tocava com o pai dele nos velhos tempos, pra uma série de shows que não são só de música. Até porque, se vem da família Kuti, é música, é transe, é política (e recentemente resenhamos Journey through life, disco do irmão dele, Femi Kuti).
Ele traz na bagagem Heavier yet (Lays the crownless head), disco lançado no ano passado, com produção de Lenny Kravitz e participação de Damian Marley e Sampa The Great. No dia 29 de maio, saiu uma edição deluxe que aumentou o número de convidados: nomes como Kamasi Washington, Alborosie, Posdnuos (De La Soul) e Don Letts juntaram-se à turma.
Anota as datas: Brasília (Infinu Comunidade Criativa, 29/10), Rio (Kingston Club, 30/10), BH (local a definir, 31/10), Florianópolis (Stage Club, 1/11), Curitiba (Tork n’ Roll, 2/11) e Porto Alegre (Grezz, 5/11). Ingressos via Shotgun.
Falando nisso, quem já anunciou volta ao Brasil é o superbaixista e supercompositor Thundercat, que vem fazer shows aqui em agosto – a turnê passa por São Paulo (20/08), Rio (21/08), Porto Alegre (23/08) e Curitiba (24/08). Ligadíssimo à música brasileira, ele fez um cartaz que homenageia a arte da capa do álbum Tropicália ou Panis et circencis (disco colaborativo que reunia Caetano, Gil, Tom Zé, Mutantes e outros, lançado em 1968) para divulgar as apresentações.
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