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Black Eyed Peas: “Street livin'” no Late Show

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Black Eyed Peas: "Street livin'" no Late Show

Lembra da alegria de I gotta feelin’? Esquece. Os Black Eyed Peas, conforme lembrou Camilo Rocha nesse texto para o portal Nexo, voltaram bem mais politizados e aguerridos no novo single, Street livin’. Nesta segunda (15), o grupo apresentou a nova (e boa, por sinal) canção no The Late Show with Stephen Colbert. Olha aí.

https://www.youtube.com/watch?v=XZOunjWlEX4

Entre os temas da nova música, racismo e violência policial – esta, como mantenedora da desigualdade entre negros e brancos. Como mandam os tempos de Donald Trump, a ordem agora é mexer nas feridas do preconceito racial e da intolerância geral. Tudo bem diferente do clima festivo da era Barack Obama (na qual I gotta feelin’ foi lançada).

A novidade é que mais uma vez os Black Eyed Peas vieram na música brasileira pesquisar sons. Dessa vez, o item sampleado foi Pouca duração, música que encerra o segundo disco dos Catedráticos, Impulso (1964). Olha o original aí (via Esquizofrenia Zine).

https://www.youtube.com/watch?v=t5bT3TZS9rw

Os discos dos Catedráticos foram lançados originalmente pelo selo Equipe e reeditados em CD em 2007 pela Atração Fonográfica. O grupo mudou bastante de formação e teve entre seus integrantes lendas como Dom Um Romão (bateria), Maurílio (trompete), Raul de Souza e Edson Maciel (trombone), Wilson das Neves (bateria), Dauteth Azevedo (guitarra) e Tenório Jr. (pianista brasileiro morto pela ditadura argentina em 1976).

Não é a primeira vez, claro, que eles sampleiam música brasileira. Olha aí Cinco minutos, de Jorge Ben, se transformando em Positivity, música de 1998.

No mesmo disco, tinha Comanche, também de Jorge Ben, virando Fallin’ up.

Ricardo Schott é jornalista, radialista, editor e principal colaborador do POP FANTASMA.

Lançamentos

Wina: versão maximizada de “Screaming” com participação do The Mönic

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Wina: versão maximizada de "Screaming" com participação do The Mönic

Unplugged nada. A cantora DJ e produtora paulistana Wina (que participou do The Voice em 2011 e é hoje jurada do programa Canta Comigo) curte mesmo é o overplugged – que, diz ela, é o ato de maximizar uma produção. No caso de seu novo single, Screaming, isso significa inserir o máximo de ruídos e guitarras altas numa faixa, sempre transitando entre o metal e o eletrônico.

Screaming, que já ganhou um visualizer 3D assinado por Johnny D’Avila, já havia sido lançada e rendeu um milhão de streams para a artista. E volta agora numa parceria de Wina com a banda The Monic. “Quando ouvi a master final sabia que faltava algo e imediatamente pensei na energia da The Mönic e nos gritos da Dani Buarque. A energia e a mensagem que passam é exatamente o que essa nova versão da música precisava”, comenta Wina. “A faixa é um grito interno de uma mulher que está deixando todas as suas sombras e âncoras para trás, determinada a engolir o mundo. Mundo esse que não para, que implode em piloto automático. Essa música foi inspirada por todos que me motivaram, mas também por todos que me fizeram mais forte e menos inocente”.

O overplugged vai ser o fio condutor do próximo EP de Wina, com produção musical de Niko Kamada e Leticia Meyer. No disco, Wina vai reler dessa forma cinco canções que fazem parte de sua discografia. Uma delas já chegou ao público e é Damage. Wina começou a lançar músicas autorais em 2019, e lançou a versão inicial de Screaming em 2020.

Foto: Alan Silva/Divulgação

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Lançamentos

Emilio Lanza: pop acústico em inglês com cara britânica, feito na Itália

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Emilio Lanza: pop acústico em inglês com cara britânica, feito na Itália

Emilio Lanza é italiano de Nápoles, mas faz música pop como se morasse na Inglaterra e seguisse as leis do pop pós-britpop – aquele som acústico, voltado para canções românticas, e com um ou outro clima grandiloquente nas composições. Just say something, seu single mais recente, fala sobre um contato com uma ex-namorada, que passou a dar telefonemas após o fim do relacionamento – telefonemas durante os quais ela não dizia uma palavra sequer e ficava tudo em silêncio.

Uma música que faz sentido diante do repertório de Emilio, um sujeito que se diz dedicado a “melodias felizes e reflexões destemidas sobre as complexidades do coração partido e da perda” – e que, opa, tem uma certa ligação com ninguém menos que Ed Sheeran, que chegou a compartilhar nas redes sociais uma cover que Emilio havia feito de uma canção sua. – vale citar: o som de Lanza é pop para quem curte música acústica e romântica, e o tipo de som que estaria numa trilha de novela das 21h. E ele diz que “minhas músicas geralmente mergulham em emoções cruas – desgosto e perda desempenharam um papel importante na determinação da minha identidade como cantor e compositor. Mas acredito em transformar esses sentimentos em belas melodias, oferecendo aos ouvintes uma sensação de esperança em meio ao caos”.

A carreira de Emilio como cantor autoral começou em 2015. Antes ele fazia covers de artistas como James Bay, Adam Rafferty e o próprio Ed Sheeran em seu canal no YouTube. Segundo o próprio Emilio, a mudança em sua carreira surgiu quando ele passou a ter aulas de violão acústico fingerstyle com Adam Rafferty e passou, graças a isso, a conseguir compartilhar suas próprias canções online. Em fevereiro de 2024 já havia saído um outro single dele, Honestly (Offshore).

O som de Emilio tá aí.

  • E esse foi um som que chegou até o Pop Fantasma pelo nosso perfil no Groover – mande o seu som por lá!
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Crítica

Os melhores discos de 2024 que a gente ouviu em novembro

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Os melhores discos de 2024 que a gente ouviu em novembro

Demoramos um pouco, mas tá no ar a listinha dos melhores discos de 2024 que ouvimos em novembro. Estamos fazendo uma lista mensal desde julho (essa é a de julho, essa a de agosto, essa a de setembro, essa a de outubro, e essa, a inaugural, é a de melhores discos do primeiro semestre de 2024). A nota 10 foi para uma novidade (a banda ruidosa Julie), para um veterano da mistura de hip hop com rock (Planet Hemp, em disco ao vivo) e para um cara que já tem certa estrada no hip hop e na construção de paisagens sonoras e histórias de arrepiar (Tyler The Creator). Leia tudo, ouça tudo, repasse.

TURMA DA NOTA 8
Abril Belga, Metrô hi-fi
Alvaro Lancellotti, Arruda, alfazema e guiné
Anastasia Coope, Darning woman
Bodega, Brand on the run
Dora Morelenbaum, Pique
Duda Fortuna, Dual
Friedberg, Hardcore workout queen
Katie Gavin, What a relief
Linkin Park, From zero
Madre, Vazio obsceno
Maria Beraldo, Colinho
Molchat Doma, Belaya polosa
Quito Ribeiro, Umguerrê
S.E.I.S.M.I.C, S.E.I.S.M.I.C.
Suki Waterhouse, Memoir of a sparklemuffin
Tamar Berk, Good times for a change
Tássia Reis, Topo da minha cabeça

TURMA DA NOTA 8,5
Cloud Nothings, Here and nowhere else (10th anniversary)
Dani Bessa, Hiperdrama
Dolores Forever, It’s nothing
Hayden Thorpe, Ness
Man/Woman/Chainsaw, Eazy peazy (EP)
Porridge Radio, Clouds in the sky they will always be there for me
Primal Scream, Come ahead
Sue, Quando vc volta?

TURMA DA NOTA 9
Batata Boy, MAGICLEOMIXTAPE (quando vê, já foi)
Dale Crover, Glossolalia
The Cure, Songs of a lost world
George Harrison, Living in the material world – 50th anniversary edition
The Hard Quartet, The Hard Quartet
Kim Deal, Nobody loves you more
Jerry Cantrell, I want blood
Laura Marling, Patterns in repeat
Leon Bridges, Leon
Luiz Amargo, Amor de mula
Michelle, Songs about you specifically
Oruã, Passe
Peter Perrett, The cleansing
Tess Parks, Pomegranate
Zé Manoel, Coral

TURMA DA NOTA 10!
Julie, My anti-aircraft friend
Planet Hemp, Baseado em fatos reais: 30 anos de fumaça
Tyler The Creator, Chromakopia

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