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Fergie: “Vício em drogas me levou a meu ponto mais baixo”
Fergie revelou tudo sobre os maus bocados que passou mas mãos das drogas durante um papo com o programa ENews , do canal E!, na quarta (6). Ela diz que o vício em metanfetamina a levou “a meu ponto mais baixo”.
“Eu estava sofrendo de psicose e demência induzidas pelos químicos. Eu estava alucinando todos os dias. Demorou um ano para conseguir tirar os elementos químicos da droga do meu cérebro e eu parar de ver coisas”, relembrou. Fergie chegou a achar que o FBI e a CIA a seguiam. Ela diz ter tentado entrar para a igreja, sem sucesso.
“Eles tentaram me expulsar, porque eu estava me movimentando pelos corredores dessa maneira louca. Eu achava que havia uma câmera infravermelha na igreja tentando verificar meu corpo. Passei para um corredor e duas pessoas me perseguiram”, conta. “Pensei: ‘Se eu sair, e a equipe SWAT estiver lá, eu estava certa o tempo todo. Mas se eles não estão lá, então são as drogas me fazendo ver as coisas e eu vou acabar em uma instituição. E se realmente são as drogas, não quero mais viver minha vida dessa forma’. Saí da igreja, obviamente não havia nenhuma equipe de SWAT, era só eu mesma. Foi um momento de libertação”.
“Esse negócio da droga é muito divertido até não ser mais”, ponderou a cantora. “Eu agradeço todos os dias por isso ter acontecido comigo, porque isso se tornou a minha força, minha fé e minha esperança por algo melhor”, conclui.
O envolvimento dela com drogas se deu na época em que fazia parte do girl group Wild Orchid, no qual esteve até 2001. Em 2006, quando já estava no Black Eyed Peas, afirmou à Time que as drogas foram “o namoro mais difícil de se romper”.
Lançamentos
Stefan Certic: synth-pop e darkwave da Sérvia, com o single “The abyss”
Vindo da Sérvia, Stefan Certic é um compositor e produtor de estilos como synth pop e darkwave, e que está preparando sozinho, tocando todos os instrumentos, um álbum conceitual, World of mine. Enquanto o disco não fica pronto, ele acaba de soltar The abyss, que já é o quarto single do álbum. A música combina teclados circulares, programações eletrônicas, vocais e melodia lembrando bastante o Depeche Mode, e algum peso nas guitarras.
Stefan localiza até influências de punk rock em seu som, que tem uma sonoridade extremamente ointentista – com direito a vocais meio “sujos” na mixagem e algumas distorções no som. O músico tem outros EPs e singles lançados desde 2017 – em 2024, saíram, além de The abyss, World of mine e Artificial love.
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Lançamentos
Equecos: a falta de inteligência emocional na era digital em “Analfabetos emocionais”
Influenciada por uma mescla de rock, música latina e influências andinas e surrealistas (citam o pintor Salvador Dalí como uma referência forte), a banda-dupla Equecos é formada pelo produtor musical André Lucarelli e pelo músico Diego Cerqueira. Eles já têm um EP lançado em agosto, 4 luas, e voltam agora com o single Analfabetos emocionais.
“É uma canção que critica a falta de inteligência emocional na era digital. Com letras que abordam a credulidade e a manipulação, a música destaca a influência de figuras religiosas e políticas, além da idolatria ao estrangeiro”, afirmam no release. A música é quase uma fanfarra rock, com influências andinas no arranjo e no andamento da faixa (Diego e André combinam bateria e guitarra com instrumentos como charangos, bongôs, congas e berimbau, e focam em shows com elementos teatrais e as tais influências do surrealismo).
O Equecos esta preparando o primeiro álbum, Muñecos, para breve (a programação é para dezembro de 2024).
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Lançamentos
Jaydson: ironia e política no single “Camisa amarela”
“Compus essa música em um momento de raiva, mas também de tentar entender o que se passava no Brasil. A música é cantada na perspectiva de uma pessoa que, de fato, acredita nos absurdos que está dizendo. Foi um exercício de tentar me colocar no lugar do dito cidadão de bem”, diz o gaúcho Jaydson, que na sexta-feira antes do dia das eleições para prefeito e vereador no Brasil, pôs nas plataformas o single Camisa amarela. Mais abaixo, você confere o lyric video da música.
A música nova de Jaydson (na foto acima ele é o de camisa amarela da seleção) é uma referência ao fato das camisas da seleção terem sido sequestradas pela turma apoiadora de um certo ex-presidente, com versos irônicos como “desculpe se eu ofendi alguém/não foi minha intenção/tenho até amigos que são” e “quem me conhece sabe bem/eu não faço mal a ninguém/eu sou um cidadão de bem”. A melodia e o arranjo são bastante influenciados pelo rock dos anos 1990 – o produtor e também baixista Marcel Bittencourt cita Freak, música do Silverchair, como grande influência.
“Também tem muita coisa do Nirvana, especialmente no riff principal da introdução e no solo de guitarra. Eu acho que é uma expressão parecida com o que o Kurt Cobain fazia. No baixo temos uma pegada que remete mais a Kim Gordon do Sonic Youth. A produção é inevitável também não cair nos anos 1990, sendo o Steve Albini a referência”, comenta o produtor.
A faixa sai pela Loop Discos e é o segundo single de Jayson, que lançou em janeiro o punk rock I don’t wanna die young, e prepara para 2025 o álbum de estreia Live fast, die old (‘viva rápido, morra velho”, mais ironia no título).
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