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Urgente!: E o Suede, que acendeu a luz no fim do túnel?

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Urgente!: E o Suede, que acendeu a luz no fim do túnel?

O Suede já foi muitas bandas dentro de uma só. O glam esfumaçado do começo. O lirismo decadente dos anos 1990. O retorno em câmera lenta e de olho no futuro. E a “coisa” punk de Autofiction (2022). Agora, com o anúncio do novo disco, Antidepressants, previsto para 5 de setembro, a história muda mais uma vez.

Enfim, nas palavras do próprio Brett Anderson, vocalista e alma inquieta do grupo: “Se Autofiction foi nosso disco punk, Antidepressants é o nosso disco pós-punk. É sobre as tensões da vida moderna, a paranoia, a ansiedade, a neurose. Todos nós buscamos conexão em um mundo desconectado. Essa era a sensação que eu queria que as músicas tivessem. O álbum se chama Antidepressants. É música fragmentada para pessoas fragmentadas”.

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O primeiro single já veio, Disintegrate estreou com videoclipe cheio de luzes e alertas (literalmente – pessoas com fotossensibilidade, atenção redobrada). É uma faixa que balança entre o Joy Division e o Roxy Music, com Anderson oscilando entre Ian Curtis e Bryan Ferry. Os riffs poderiam ter saído de uma demo perdida em algum porão de Manchester. A letra fala sobre o que todos sentimos, mas não admitimos em voz alta: amor, desamor, o caos dentro da cabeça.

Dias antes, a banda já tinha soltado uma prévia: o clipe ao vivo da faixa-título, Antidepressants, num registro cru, sem o lançamento oficial em plataformas – só o vídeo, como um vislumbre e um presente para os fãs. Tudo indica que Antidepressants não será um disco fácil. E a própria banda já disse – até falamos disso aqui – que o álbum “vai ser barulhento. Vai ser estranho. Vai ser mais desesperado e neurótico do que Autofiction“.

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A Mushroom Pillow, selo espanhol conhecido pelas conexões com o indie e o alternativo, abre uma nova frente: o selo Desdemona. A proposta é simples: um selo paralelo, inteiramente voltado para a música de guitarra. Do nu metal ao garage, do punk ao psicodélico. Sem rodeios.

A estreia vem com Black Maracas, que entrega o primeiro disco do selo. The anecdote ainda não saiu, mas o cartão de visitas, o single Feel me behind your neck, já está nas plataformas.

Na sequência, vem o The Liquorice Experiment – projeto que divide base entre Valência e Londres. Garage e psicodelia com DNA sessentista. Lançamento em breve, com turnê com o grupo norte-americano La Luz no horizonte.

A Desdemona também olha para trás: dois discos fundamentais do rock pesado espanhol ganham reedição em vinil. Morfología, do Sôber (1999), sai em LP pela primeira vez. E El infierno, do Hamlet (2000), vai comemorar 25 anos com sua estreia em formato bolacha preta.

A linha está traçada: guitarra na frente. Passado, presente, palco, acervo.

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O Buzzcocks, um dos nomes centrais do punk britânico, está de volta ao Brasil após 15 anos. A turnê latino-americana começou na Cidade do México e chega por aqui nos dias 24 (São Paulo), 25 (Curitiba) e 27 de maio (Porto Alegre). No repertório, faixas que atravessaram décadas e influenciaram bastante o rock nacional dos anos 1980, como Ever fallen in love e Orgasm addict.

A banda surgiu na mesma cena que revelou os Sex Pistols, mas logo construiu um som próprio, cujo legado estende-se até ao pop punk e emocore. Em São Paulo, a noite terá abertura dos grupos Sweet Suburbia e Excluídos. Em Porto Alegre, quem abre é a Treva.

Steve Diggle, único membro da formação clássica ainda na ativa, lidera os shows. A turnê acontece logo após a participação do grupo no festival Cruel World, na Califórnia. O Buzzcocks segue em movimento.

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E interessante isso: o músico e pesquisador Chris Dalla Riva entrevistou para sua newsletter ninguém menos que Justin Norvell, vice-presidente executivo da Fender. E o executivo veio com uma novidade: mesmo que não haja muitos solos de guitarra nas paradas pop, a guitarra segue “tão vital e relevante como sempre”.

“Por muito tempo, a guitarra foi vista como um instrumento no qual você escrevia riffs. A ideia de que a guitarra pode ser mais do que isso se infiltrou em muitos gêneros a ponto de você nem perceber que certas bandas são bandas de guitarra. É mais um instrumento de ambiente”, diz ele, acrescentando também que a época em que as vendas de guitarras atingiram o nível mais baixo de todos os tempos rolou na década de 1980 (!).

“Acho que parte do problema era que a técnica virtuosa de tocar guitarra parecia fora de alcance para a maioria dos músicos. Nossa pesquisa mostra que a maioria dos músicos hoje em dia são amadores. Acho que, com a democratização da gravação, a guitarra se tornou uma ferramenta mais vital. Estamos vendendo mais guitarras do que nunca hoje em dia por causa disso”, diz, acrescentando também que a guitarra pode não ser a rainha das paradas, mas está nos melhores espetáculos da música pop. “Minha filha estava no Coachella e uma de suas bandas favoritas de K-pop estava se apresentando ao vivo. A guitarra não era o ponto focal, mas estava lá”.

Texto: Ricardo Schott

Lançamentos

Radar: Julião e o Forró do Suco Elétrico, Swave, Lupino, Vi Drumus – e mais

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Radar: Julião e o Forró do Suco Elétrico, Swave, Lupino, Vi Drumus - e mais

Tem um restinho da farra de junho abrindo essa edição nacional do Radar – com o som nordestino e psicodélico de Julião e O Forró do Suco Elétrico (foto). Entre sons herdados do punk, como Swave e Lupino, também tem muita brasilidade aqui hoje, inclusive com a presença de um dos maiores e mais longevos nomes da MPB entre os novos lançamentos. Ouça tudo no volume máximo.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Divulgação

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JULIÃO E O FORRÓ DO SUCO ELÉTRICO, “A MURIÇOÇA”. Criado pelo músico pernambucano Feiticeiro Julião, o Forró do Suco Elétrico (que estreia agora em EP epônimo) é uma brincadeira séria com a tradição zoeira e alegre do forró, só que turbinada pelas guitarras e pela psicodelia – como também é tradicional na MPB nordestina dos anos 1970 para cá, via Alceu Valença, Robertinho de Recife e vários outros nomes. Julião une-se a Ju Menezes, Alexandre Baros, Drica Ayub, Juvenil Silva e Tomé, e liga forró, frevo e sons afins na tomada, sem esquecer das raízes. A muriçoca, de Julião, une forró, folk, reggae, sofrência e picardia em doses quase iguais. Pra tocar na sua festa!

SWAVE, “VAI CAIR”. Esse supergrupo indie paulistano lançou recentemente o disco Foi o que deu pra fazer (resenhado pela gente aqui) e une sua estética musical grunge a um clima de gravação de vídeo antiga no novo clipe, Vai cair. Parece um VHS guardado por décadas, uma videoarte antiga, ou um vídeo dos primórdios das câmeras digitais – você escolhe – mas tudo cheio de estilo e som alto. Detalhe: com esse vídeo, a banda fechou a rodada, porque agora todas as onze faixas do álbum (!) têm clipes. Música para ver e ouvir.

LUPINO, “MUROS”. Unindo rock, variações rítmicas e música eletrônica, o Lupino, de Florianópolis (SC), fecha seu primeiro ciclo de gravações com Muros – que vem após outros quatro single lançados. Uma música especial para a banda, por ter sido a primeira vez em que a banda compôs em conjunto, “unindo elementos de rock e música eletrônica para criar uma experiência dançante e introspectiva”.

Na faixa, os vocais de Taissa Bordalo cantam uma relação bem complicada, em que uma pessoa entra sem pedir licença e as coisas fica beeem bagunçadas – tanto que em algum momento, a outra parte do relacionamento tem que construir muros em volta de si. Lá pela metade, a canção muda de ares e ganha um clima mais tecnológico, com teclados e programações.

JOÃO MERIN, YAAN, LAIÔ, “FILHOS DE ÁFRICA”. Esse trio vem da Bahia, une afrobeats, pagotrap e r&b, e mescla talentos – João é cantor e rapper, Yaan é músico e produtor, Laiô tem 20 anos de carreira como cantora, compositora e gestora cultural. O EP Olhos de sol tem música pra dançar, mas tem protesto e vitória, como no balanço de Filhos de África. Uma música em que Laiô canta que “tá ficando preto, tá ficando bom / cês tão vendo só o começo, vamo dominar”, e João entra citando o jogador Vinicius Jr e o rei do afrobeat Fela Kuti. “Cantando o amor até mesmo no fim /precioso na lama feito rubi”, diz, unindo amor e resistência.

CAMALEÔNICA, “GERAL”. Banda formada em Barcelona por dois amigos de infância do Brasil (Felipe Dantas e Fernando Reis), o Camaleônica encontra na mistura musical a sua razão de existir – samba, bossa nova, rock, rap, eletrônicos, tudo isso encontra lugar no som deles. Geral, um dos singles que puxam o disco Eletrotropical, une guitarras ligadas ao blues e ao rock, e batuque vindo do axé. Seria um axé-blues, então? Talvez. Felipe explica que o principal da faixa é que apesar das diversidades, o personagem da música tem orgulho de sua história – e é esse amor próprio que “pulsa forte nos batuques e conduz sua trajetória”, completa o músico.

VI DRUMUS, “O SONHO ANESTESIA”. “Quero que quem ouça esse som se sinta visto, mesmo nas suas sombras”, diz Vi Drumus, que acaba de lançar o álbum Medor. O sonho anestesia é uma música que une metais, beats e referências que vão do hip hop ao soul brasileiro, para falar de “uma realidade em que o corpo é explorado e a mente busca refúgio na poesia e na fuga onírica”. Som pra dançar e encarar a luta do dia a dia com outra mentalidade, já que um dos grandes temas dos quais Vi fala em seu álbum, é como um monte de coisas que a gente faz e pensa são mediadas pela dor.

NEY MATOGROSSO, “PÁSSARO BRANCO”. Canção meditativa composta por Paula Raia, Pássaro branco é a faixa-título do novo EP de Ney – que traz quatro faixas feitas para a trilha do balé Entre a pele e a alma, espetáculo encenado pela Focus Cia de Dança sob direção de Alex Neoral. O disco é um dos projetos que envolvem o nome de Ney perto de seu aniversário de 84 anos – ele chega à nova idade em 1º de agosto. Tivemos também o filme Homem com H – que fez sucesso nos cinemas e está agora na Netflix – e o ótimo disco Canções para um novo mundo, um dos destaques do começo do ano, gravado com a banda Hecto (e resenhado pela gente aqui). Algo nos diz que vem mais aí.

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Lançamentos

Radar: Ain’t, Girlband!, Cuasi Maleable, Real Farmer, Love Ghost, Georgian, Victoria Staff

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Radar: Ain't, Girlband!, Cuase Maleable, Real Farmer, Love Ghost, Georgian, Victoria Staff

Temos novidades nesse feriado: o Radar internacional do Pop Fantasma não descansa, e enquanto você dá um tempo na loucura do dia a dia (fazemos votos de que você tenha conseguido fazer isso) tem sons de bandas como Ain’t, Georgian, Girlband! e muito mais. Ouça no volume máximo.

Texto: Ricardo Schott – Foto Ain’t: Divulgação

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AIN’T, “JUDE”. Banda do Sul de Londres, o Ain’t já havia lançado Pirouette em maio, e vem agora com Jude. O grupo flerta simultaneamente com o pós-punk e o grunge (ou seja: se você é fã de Pixies e Smashing Pumpkins, vai curtir), e faz lembrar os anos 1990, alternando tensão e suavidade.

Hanna Baker Darch, vocalista de voz poderosa, lembra que George Ellerby, o guitarrista do grupo, fez o riff principal e deu o nome à canção, “o que me lembrou de um pub chamado Jude the Obscure, onde fui com um amigo da universidade”. A letra tem versos como “seu sádico desgraçado / num amor pastoral / talvez você devesse ser / não tão obscuro”.

GEORGIAN, “LEARNING TO FORGET”. O tema do novo single do Georgian é aprender a lidar com o que sobra de um relacionamento que chegou ao fim – as tristezas, lembranças, coisas do tipo, além de todo o processo de superação que alguém tem que passar depois de tudo.

“Mesmo que você não queira as memórias e pequenas lembranças daquela pessoa, elas ainda acontecem”, conta Georgia McKiernan, que lidera a banda. O som é rock sombrio e mágico, com referências tanto de pós-punk quanto do folk. Já o clipe da faixa mostra a vida passando por Georgia, enquanto a tristeza da cantora do Georgian rola sem limites. Todo o vídeo foi rodado em Manchester, terra da banda.

GIRLBAND!, “HOT LOVE” / “TALK ME DOWN”. Ainda sem álbuns lançados (por enquanto…) o excelente trio britânico Girlband! gosta de surpreender – e de fuçar nas nostalgias dos anos 1980 e 1990, mas com tino pop próprio de 2025. Duas pérolas do trio formado por Georgie, Jada and Kay já estão nas plataformas. A mais recente é uma ótima versão de Hot love, do T. Rex, A anterior é Talk me down, single autoral, bastante pessoal e profundo, abordando saúde mental. “É de fato uma situação da vida real que aconteceu comigo e eu não consegui escrever sobre isso até anos depois”, conta Georgie. A melodia e o arranjo invadem a pequena área da new wave oitentista, com beleza e agilidade.

CUASI MALEABLE, “AGRIA PLEGARIA”. “Uma canção escura e etérea, com sintetizadores espaçosos, guitarras e uma letra que se move entre o desejo, o desgaste e a repetição”, diz o Cuasi Maleable, projeto-de-um-homem-só vindo da Argentina, sobre Agria plegaria. Uma canção que vai em câmera lenta e em tom quase espacial. E que em meio a vocais graves, e a toques de canção gótica, pergunta “você poderia me amar mais?”. As referências vão de Portishead ao argentino Gustavo Cerati, e a música “não é para agradar, é para conectar”.

REAL FARMER, “HARD TIMES”. Esses pós-punks holandeses aceleram o passo no EP RF II, e Hard times talvez seja o maior soco desse novo pacote: uma faixa urgente, raivosa e barulhenta na medida certa, com dois minutos de mensagem direta para quem já perdeu a fé no mundo (ou nunca teve). A batida torta parece saía de um porão suado em Rotterdam, e o clima é de caos controlado — punk afiado, ríspido, sem descuidar da forma. A banda segue a linha do disco anterior, Compare what’s there, mas agora com ainda mais ironia e sangue nos olhos.

LOVE GHOST feat SKINNER BROTHERS, “SCRAPBOOK”. Colaboração entre o LG e os Skinner Brothers, essa faixa leva o som do projeto liderado pelo músico Finnegan Bell para uma onda completamente emo – conectando, como diz o texto de lançamento, “as diferentes histórias e eventos da vida dos últimos anos – decepções e recomeços, vitórias e derrotas”. O Love Ghost já havia aparecido outras vezes aqui, mas dessa vez soa como sempre deveria ter soado.

VICTORIA STAFF, “I STILL THINK YOU MIGHT”. “Aprendi na universidade que, desde 1960, dois terços das músicas populares são sobre amor romântico, e 75% delas são tristes. Esta foi a única vez que usei meu diploma em neurociência desde que o obtive”, conta Victoria Staff, uma cantora de Toronto, Canadá, que acaba de lançar o single I still think you might. Uma canção simpática, meio folk, meio indie-pop, mas melancólica, que fala sobre um amor que acabou, e mesmo assim se recusa a desaparecer por completo. “É sobre como os relacionamentos são difíceis”, diz.

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Urgente!: As novas de Bar Italia, The Dirty Nil, Wednesday e The Hives – e Rockarioca

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Urgente!: As novas de Bar Italia, The Dirty Nil, Wednesday e The Hives - e Rockarioca

RESUMO: Bar italia lança Cowbella, com clipe doidão e turnê. The Dirty Nil ironiza a indústria no single Rock and roll band. Wednesday anuncia álbum Bleeds com single de tema sombrio. The Hives lança clipe em clima de HQ. Quinta (18) tem Rockarioca com Micah e Cidade Partida na Lapa.

Texto: Ricardo Schott – Foto Bar Italia: Bandcamp

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Depois de um tempo no silêncio, o Bar italia ressurge com Cowbella – música nova, clipe insano e anúncio de turnê pela Europa e América do Norte entre outubro e novembro. A faixa é a primeira desde o EP The tw*ts (2024) e traz o trio Nina Cristante, Jezmi Tarik Fehmi e Sam Fenton revezando nos vocais sobre uma base que soa como um encontro esquisito entre a agilidade do The Cars, o experimentalismo do Television e emanações do grunge.

O clipe da faixa, igualmente recém-lançado, parece uma doideira coletiva filmada de perto, com vários figurantes. Tudo isso enquanto a banda segue testando caminhos ao vivo…

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“Alguém mais está ficando rico / menos você”, avisa o The Dirty Nil em seu novo single, o pop-punk-grunge Rock and roll band – mais uma música que anuncia o álbum The lash, que sai dia 25 de julho. A letra da canção é bem irônica e serve como um aviso para novos músicos – ainda mais nesses tempos de plataformas digitais embolsando grana. Mas o vocalista Luke Bentham diz que mesmo com as perdas do dia a dia, ter feito essa canção lhe trouxe muitas alegrias.

“Não me lembro qual aspecto específico da indústria me irritou naquele dia, mas eu estava tão empolgado. Toquei a música inteira em 30 minutos e me senti melhor na hora”, conta. Apesar de estar saindo só agora, foi a primeira faixa composta para o álbum.

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A banda norte-americana de indie rock Wednesday anuncia o disco novo, Bleeds, para 19 de setembro, pela Dead Oceans. O disco, produzido por Alex Farrar (Indigo De Souza) em seu estúdio Drop of Sun (Asheville), traz na formação do grupo o quinteto Karly Hartzman (voz), Xandy Chelmis (lap steel, pedal steel), Alan Miller (bateria), Ethan Baechtold (baixo, piano) e Jake Lenderman (guitarra) – embora este último não esteja mais saindo em turnê com a banda.

No novo single, Wound up here (by holdin on), a banda embarca num indie rock denso e ruidoso, com guitarras afiadas e medidas. O título da faixa veio de um livro de poesias de um amigo de Karly – já a letra nasceu de um relato pesado de outro amigo, “que teve que tirar um corpo de um riacho na Virgínia Ocidental. Alguém se afogou, mas levou dias pra emergir por causa da correnteza”, diz ela. A faixa já tem clipe, dirigido por Joriel Cura.

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Tem disco novo dos Hives, The Hives Forever Forever The Hives, vindo aí – sai dia 29 de agosto via Play It Again Sam. E a banda decidiu abordar um tema bem louco em sua nova música, Paint a picture, que já ganhou até clipe em estilo HQ dirigido por Filip Nilsson e Henry Moore Selder. “É uma música sobre tentar convencer os outros, e a si mesmo, de que viver fora da sociedade é uma boa ideia. Esta faixa já era favorita dos fãs há tempos, entre os poucos sortudos que a ouviram nos shows”, comentou o grupo.

Paint a picture é um baita peso punk, aliás – os fãs já devem estar adorando. Em 2023, resenhamos o disco mais recente deles, The death of Randy Fitzsimmons.

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O amigo Pedro Serra, do coletivo Rockarioca, avisa que nessa quinta (19) vai rolar a 22ª edição do evento Rockarioca Convida, no La Esquina (Av Mem de Sá, 61, Lapa – Rio de Janeiro). E dessa vez, a Zona Oeste carioca vai estar no centro do palco: a cantora Micah, de Sepetiba, abre a noite comemorando sete anos de carreira e unindo MPB, psicodelia e rock setentista. Logo depois, vem o octeto Cidade Partida, de Campo Grande, com um som que mistura rock, cultura afro-brasileira e crítica social.

Micah toca às 20h30 e a Cidade às 21h30. A casa abre às 19h30 e depois dos dois shows, tem festa. Ingressos entre R$ 20 e R$ 40. E se você não conhece o som deles, a gente te ajuda.

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