Lançamentos
Ego Kill Talent: singles novos marcam lançamento do EP “Call us by her name”

Na sexta (10) o Ego Kill Talent disponibilizou dois novos singles, Need no one to dance e When it comes, marcando o lançamento completo do EP Call us by her name. O EP foi produzido e mixado por Steve Evetts, colaborador de longa data, e está sendo lançado pela gravadora BMG.
Em 20 de outubro os dois primeiros singles do EP, Call us by her name e Finding freedom foram disponibilizados em meio à turnê do Evanescence, para a qual a banda realizou shows de abertura nas seis datas, passando por Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. Amy Lee, a cantora do grupo, chegou a dizer que o Ego Kill Talent era sua “nova banda favorita”.
O novo EP marca o lançamento das primeiras músicas com Emmily Barreto, a nova vocalista que também é membro do Far From Alaska. “Essas músicas mostram que nosso universo de possibilidades se multiplicou com a chegada da Emmily. Parece que se abriu uma avenida de novos caminhos e a gente tá muito, muito feliz! Sentimos isso em todas as fases do processo de composição. E o mais importante é que tudo aconteceu de forma muito verdadeira e orgânica, essas músicas representam a gente de verdade, representam o que a gente sente e acredita”, diz o guitarrista Theo Van Der Loo.
“Minha cabeça buga às vezes quando lembro que entrei no EKT. Eles sempre foram uma das minhas bandas favoritas e eu tô nas nuvens com o que a gente vem fazendo juntos. Esses dois primeiros singles vieram de um processo criativo muito emocionante pra mim e pros meninos. Espero que todo mundo se anime com o que estamos trazendo neste novo ciclo”, contou Emmily.
O Ego Kill Talent já havia lançado dois álbuns: Ego Kill Talent (2017) e The dance between extremes (2020, gravado no estúdio 606 do Foo Fighters). Além de Emily, o grupo tem Theo van der Loo (guutarra, bhixo), Niper Boaventura (guitarra, baixo), Raphael Miranda (bateria, baixo), Jean Dolabella (bateria, guitarra). Nos dias 24 e 25 de novembro, a banda se apresenta na edição 2023 do Festival DoSol, em Natal (RN).
Foto: Murilo Amancio/Divulgação
Crítica
Ouvimos: Trevor Horn, “Echoes – Ancient & modern”

- Echoes – Ancient & modern é o novo disco do produtor e músico inglês Trevor Horn, que fez parte dos Buggles (é um dos três autores do hit Video killed the radio star, por sinal) e foi vocalista do Yes no disco Drama (1980). Também produziu o disco 90125 (1983), da banda progressiva, e convenceu o grupo a gravar o hit Owner of a lonely heart.
- O disco traz vários hits e clássicos do pop e do rock com cantores convidados. Três das faixas, Owner of a lonely heart (do Yes, com Rick Astley), Slave to the rhythm (de Grace Jones, com Lady Blackbird) e Relax (do Frankie Goes To Hollywood, com Toyah Wilcox e Robert Fripp) foram originalmente produzidas por ele.
O disco novo de Trevor Horn traz seus cantores preferidos regravando clássicos do pop e do rock. E é (perdão pelo clichê) uma caixinha de surpresas. Nem sempre são surpresas realmente excelentes. Cá entre nós, Iggy Pop não acrescenta muita coisa a Personal Jesus, do Depeche Mode. O mundo não precisava exatamente de White wedding, de Billy Idol, nas vozes de Andrea Corr (The Corrs) e do produtor e cantor irlandês Jack Lukeman. Aliás, este último solta a voz numa versão Disneyworld de Smells like teen spirit (Nirvana) cuja necessidade não ficou clara para mim até o momento.
O que vale ouvir do disco são as releituras que soam inusitadas, mas que não batem no ruim e velho “passou do ponto”. Claro que Tori Amos relendo Swimming pools (Drank), de Kendrick Lamar, ficou inacreditável. Evidente que você vai ouvir um trilhão de vezes Seal deixando Steppin’ out (Joe Jackson) mil vezes mais bela, com arranjo jazzístico. Owner of a lonely heart, do Yes, virou synth pop anos 1980 com Rick Astley nos vocais. Por sinal, a versão de Horn traz o sampling do sampling – a virada de bateria do original, que já era sampleada de Kool is back, do Funk Inc, reaparece antes do refrão.
Já Relax (Frankie Goes to Hollywood), com o casal Toyah Wilcox e Robert Fripp, ficou bonita e simpática – idem com Marc Almond interpretando Love is a battlefield, de Pat Benatar.. E prepare-se para ouvir no repeat a voz cheia de personalidade de Steve Hogarth (cantor do Marillion) em Drive, do The Cars. Além do próprio Horn, nos vocais, transformando Avalon, do Roxy Music, em trilha de filme imaginário.
Nota: 7,5
Gravadora: Deutsche Grammophon
Foto: Reprodução da capa do álbum
Lançamentos
Tess: projeto de Daniel Tessler lança clipe de “Eu ando pra frente”, com feat de Nasi (Ira!)

Criado pelo cantor, compositor e músico Daniel Tessler, o Tess lançou recentemente um EP com quatro faixas, intitulado simplesmente Mod. E dessa vez sai o clipe de uma das faixas, Eu ando pra frente, que tem participação de Nasi, vocalista do Ira!, interpretando um diretor rabugento. O clipe foi dirigido por André Fancio e filmado em São Paulo.
“O clipe traz várias facetas de mim mesmo com um toque marcante de humor. Realizar este trabalho foi uma experiência incrível. Os figurinos são peças do meu dia a dia, os instrumentos são os mesmos usados em gravações e shows. E a participação do meu grande amigo Nasi torna tudo ainda mais especial. Ele sempre foi uma referência para mim, e sua presença é o maior selo de aprovação que eu poderia desejar”, conta Daniel, que compôs todas as quatro faixas do EP, além de cantar, tocar guitarra e baixo.
“O EP celebra o espírito vibrante deste movimento que tanto me inspira ao longo dos anos. As canções enaltecem o legado de bandas como The Who e The Kinks, com estruturas simples e concisas. O objetivo é transmitir urgência, portanto, não há mudanças bruscas de andamento ou arranjos complexos. É rock and roll puro, intenso e barulhento”, diz Daniel, gaúcho radicado em SP, que já participou de bandas como Os Efervescentes e até trabalhou como ator.
“Daniel Tessler é um artista talentoso que representa as qualidades de alguns dos grandes guitarristas do cenário Mod que eu admiro. Suas músicas capturam essa essência de maneira perfeita”, comenta Nasi.
Foto: Trecho do clipe.
Lançamentos
Emily Frembgen: lembranças do isolamento no single “Fentanyl”

Remédio para dor, que pode ser usado como anestésico, o fentanil serve de inspiração para a cantora novaiorquina Emily Frembgen, que acaba de assinar com a Don Giovanni Records e soltou um single chamado Fentanyl. A letra abre com a frase “dois anos sem fazer nada deixa todo mundo louco”. É, claro, uma bela duma referência à covid-19 e ao isolamento da pandemia. O blog If Its Too Loud observa que “Frembgen captura a sensação bizarra daquele período, juntamente com o quão bizarro o mundo ainda parece”.
Um comunicado no site da gravadora explica que a canção surgiu após um bloqueio criativo de Emily, e que a música fala “sobre o tipo de alienação que às vezes pode deixar uma pessoa imóvel e automedicada, mas também tem uma melodia contagiante e licks de guitarra cativantes”. E completa afirmando que ela “lamenta a perda de quem ela era antes da mudança mundial de 2020, quando parecia mais fácil se conectar com as pessoas”.
Emily faz parte do movimento novaiorquino do antifolk – uma turma que usa o estilo voz e violão para fazer uma espécie de protesto satírico. O disco dela pelo selo sai em 2024.
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