Cultura Pop
Walter Franco: “Não há pessoa de bom senso que ache bom ser chamado de maldito”

Depois de sofrer um AVC e ficar internado por cerca de 20 dias, morreu nesta quinta (24) em São Paulo o cantor e compositor Walter Franco. Inquieto, não cabia em rótulos — nem mesmo no de “maldito”, usado com insistência para defini-lo. Seu último álbum saiu em 2001 e, quando do lançamento, eu o entrevistei para o site Cliquemusic. Da conversa, lembro que ele ficou brabo comigo quando o perguntei sobre as razões dos hiatos tão longos entre um disco e outro (o álbum anterior tinha saído em 1982). Mas depois ele relaxou. RIP.
E lá se foram, voando, 19 anos desde o último álbum de Walter Franco. Seria maldade dizer que ninguém sentiu a diferença. Afinal, o cantor e compositor revelado no começo dos anos 70 é cultuado até hoje por um (pequeno mas influente e fiel) séquito, apesar de vários pesares — do incômodo rótulo de maldito; do refinamento de sua música, incompatível com a burrice mercadológica; da calculada inconstância de sua produção; e também de sua recusa a se enquadrar em qualquer jogo de mídia. Se para os fãs não chegou a haver um sumiço nesse hiato de quase duas décadas, para o próprio Walter é que o tempo não parou mesmo. Zen como sempre (também o título da canção com que ensaiou seu retorno, ano passado), Franco agora lança Tutano (YBrazil?), seu primeiro disco desde o homônimo Walter Franco, de 1982. E afirma: não está pronto para outra. Na verdade, sempre esteve pronto — para a mesma carreira.
“Ficar falando agora em ’19 anos parado no estaleiro’ é absurdo. Quem me acompanha pode ver que não foi assim. O público que se orienta pela grande mídia é que pode achar que eu sumi. Mas eu estive este tempo todo compondo e tocando”, sustenta Walter Franco em entrevista ao Cliquemusic. O autor de Cabeça tece considerações sobre os rumos de sua carreira: “O afastamento foi apenas do mundo do disco, porque eu nunca fui de bater em porta de gravadora. Elas (as gravadoras) tem a mania de querer mandar no artista. Isso de ficar todo este tempo sem lançar um álbum novo não prejudicou meu trabalho. Tenho consciência de que minha obra é de longo prazo.” Por essas e outras é que sua carreira, que bate perto dos 30 anos, só conta com cinco discos oficiais.
Mais do que a insinuação de que teria ficado “congelado” nestes últimos 19 anos, o que tira Walter Franco do sério mesmo é a velha alcunha de maldito. A qual, ele admite, já teve seu, digamos, propósito estético. “Nos anos 70 fazia sentido, havia até um certo interesse dos meios de comunicação por isso”, começa a teorizar o compositor. “Mas o rótulo é uma bobagem. O artista é muito maior que isso. Virou um clichezinho. É como se aquela geração que surgiu comigo ainda não tivesse sido anistiada, depois de todos estes anos. Quando apareci, fui chamado de vanguarda, comparado a Chico Buarque, Caetano Veloso e Hermeto Pascoal. Depois, apareceu isso de maldito. Parece que todo mundo que foge aos padrões acaba estabelecendo um mal-estar… Não há pessoa de bom senso que ache bom ser chamado de maldito. Maldito foi Baudelaire!”, solta o verbo Walter.
https://www.youtube.com/watch?v=-CZKpozwuY4
Tutano, o disco, é zen. Aliás, Zen é o título da música que Walter Franco compôs para o Festival da Música Brasileira promovido no ano passado pela Rede Globo, contida no novo álbum. A estranha inventividade do compositor continua lá, como nos tempos de clássicos como Ou não (73) e Revolver (75) — o sabor pós-tropicalista nas composições, as letras repletas de brincadeiras herdadas do concretismo, a eterna disposição em desconcertar. Canções novas como Na ponta da língua, Totem, Quem puxa aos seus não degenera, mais as regravações das antigas Cabeça e Muito tudo compõem o repertório. “O meu baú de composições acabou ficando enorme nos anos 90”, relata Walter, “e tive que usar a intuição para selecionar o material a entrar no disco. Era tudo muito vasto, optei pelas músicas que compusessem uma certa unidade. É importante entender que este não é um ‘repertório novo’, e sim parte do todo do meu trabalho”.
https://www.youtube.com/watch?v=oDRmAmIjMaQ
O repertório novo andou sendo testado em shows com diversos formatos. “Nos últimos anos, toquei com muita gente, minha banda teve várias formações — mas também fiz muitas apresentações só de voz e violão. Era uma questão de adequar-me ao projeto do espetáculo”, diz Walter. Na hora de gravar o disco, produzido por Constant Papineau (roqueirão dos anos 70, com passagem pela banda O Peso), o compositor cercou-se de participações de latitudes diversas. Há vanguardistas (Arnaldo Antunes, Lívio Tragtemberg), eletrônicos (Anvil FX, Apollo 9), instrumentistas de renome (Guga Stroeter, Nuno Mindelis) e suingueiros (João Parahyba, do Trio Mocotó).
“São todos músicos de primeira. Quanto à mistura de influências, tudo cabe naturalmente dentro de minha música. Não compartimento as coisas”, conta Walter. “O uso da eletrônica neste disco novo foi totalmente a serviço da minha imaginação. E o Constant — que tocou comigo nos anos 70 — é um cara que conhece profundamente o meu trabalho. Acabou ficando um disco de ‘não-arranjos’, o que vai bem com o meu universo”.
O fato é que Tutano vem coroar a gradual reentronização de Walter Franco no mercado, a partir do resgate feito pelos cineastas Sandro Serpa e Bel Bechara, no curta-metragem documental Walter Franco Muito Tudo, que fez sucesso em festivais ano passado.
“O filme foi muito importante, aqueles depoimentos me fizeram pensar e repensar em muita coisa sobre minha carreira”, diz Walter. Em seguida, veio o envio de Zen ao Festival da Globo. Participante de festivais desde o começo dos anos 70 (Cabeça levou prêmio especial no Festival Internacional da Canção de 1972), o compositor reconhece a importância dos eventos para sua carreira.
“Festivais são uma maravilha para gente como eu que não pode contar muito com marketing ou apoio da mídia. É um instrumento veloz para o reconhecimento de talentos. Nunca tive preconceitos sobre os festivais”. O contato com a gravadora YBrazil?, Walter volta a dizer, não foi iniciativa sua. “Depois da repercussão conseguida pelo filme, fui procurado no ano passado pelo (produtor e jornalista) Alex Antunes, que na época trabalhava no selo. Foi uma relação muito diferente de todas que eu já tive com gravadoras, porque finalmente estou trabalhando com gente que entende o meu trabalho”, fala Franco.
Indagado se seus novos planos de “longo prazo” incluem outro jejum de 19 anos até o próximo álbum, Walter Franco teoriza sobre sua instável relação com o mercado: “Não tenho bola de cristal para prever o que pode acontecer, mas também não me iludo. Sei que continuo meu trabalho como sempre; neste momento, o bastão acabou sobrando para mim e eu gravei este disco. Posso dizer que me sinto estimulado, porque noto que os jovens de agora me entendem melhor do que as gerações anteriores. Talvez a virada do milênio tenha sido um incentivo extra para mim”.
Foto lá de cima: GShow/Reprodução de vídeo
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Mais Walter Franco na thread abaixo (siga a gente no Twitter)
A primeira vez que eu ouvi falar que existia um sujeito chamado Walter Franco foi graças a um tio que escutava "Cabeça" em alto volume. E me dava altos sustos.https://t.co/njMYCwVPP7
— Pop Fantasma (@popfantasma_) October 24, 2019
Cultura Pop
Urgente!: O silêncio que Bruce Springsteen não quebrou

Tá aí o que muita gente queria: Bruce Springsteen vai lançar uma caixa com sete álbuns “perdidos”, nunca lançados oficialmente. O box vai se chamar Tracks II: The lost albums (é a continuidade de Tracks, caixa de 4 CDs lançada em 1998) e nasceu de uma limpeza que Bruce fez nos seus arquivos durante a pandemia. Pelo que se sabe até agora, o material inclui sobras das sessões de Born in the USA (1984) e gravações da fase eletrônica dele, no comecinho dos anos 1990 – inclusive um disco inteiro desse período, que nunca viu a luz do dia.
Essa notícia caiu nos sites na semana passada e trouxe de volta um detalhe que os fãs de Bruce já conhecem bem: ele tem muito material inédito guardado – e material bom. Em uma entrevista à Variety em 2017, ele mesmo comentou que sabia ter feito mais discos do que os que lançou, mas que havia motivos sérios para manter alguns deles nas gavetas.
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“Por que não lançamos esses discos? Não achei que fossem essenciais. Posso ter achado que eram bons, posso ter me divertido fazendo, e lançamos muitas dessas músicas em coleções de arquivo ao longo dos anos. Mas, durante toda a minha vida profissional, senti que liberava o que era essencial naquele momento. E, em troca, recebi uma definição muito precisa de quem eu era, o que eu queria fazer, sobre o que estava cantando”, disse na época (o link do papo tá aqui – é uma entrevista longa e bem legal).
Com o tempo, vários desses registros acabaram saindo em boxes e coletâneas. Um deles foi The ties that bind, um disco de pegada punk-power pop que seria lançado no Natal de 1979 – e que acabou virando uma espécie de esboço inicial do disco duplo The river, de 1980. Pelo menos saiu uma caixa em 2015 chamada The ties that bind: The River collection, com todo o material dessa época, inclusive o tal disco descartado (além de um material que formava quase um suposto disco de punk + power pop que teria sido abandonado).
Um texto publicado na newsletter do músico Giancarlo Rufatto recorda que Bruce infelizmente deixou de fora do novo box alguns álbuns que realmente mereciam ver a luz do dia. Um deles é um álbum solo (sem a E Street Band, enfim), com uma sonoridade country ’n soul, que foi gravado em 1981. Esse disco teria sido abandonado durante um período de depressão, que resultou em isolamento e na elaboração do disco cru Nebraska (1982), feito em casa com um gravador de quatro canais, só voz e violão.
Bruce até parece fazer referência a esse álbum perdido na entrevista da Variety. “Esse disco é influenciado pela música pop da Califórnia dos anos 70”, contou. “Glen Campbell, Jimmy Webb, Burt Bacharach, esse tipo de som. Não sei se as pessoas vão ouvir essas influências, mas era isso que eu tinha em mente. Isso me deu uma base pra criar, uma inspiração pra escrever. E também é um disco de cantor e compositor. Ele se conecta aos meus discos solo em termos de composição, mais Tunnel of love e Devils and dust, mas não é como eles. São apenas personagens diferentes vivendo suas vidas.”
Outro material bastante esperado pelos fãs – e que também não está na caixa – é o Electric Nebraska, a tentativa de Bruce de gravar com a E Street Band as músicas que acabaram no Nebraska. Nem ele, nem o empresário Jon Landau, nem os co-produtores Steven Van Zandt e Chuck Plotkin gostaram do resultado, e as gravações foram trancadas a sete chaves. Nem em bootlegs esse material apareceu até hoje. Pra você ter ideia, Glory days, que só sairia no Born in the USA (1984), chegou a ser ensaiada e gravada junto.
Quase todo mundo próximo a Bruce acredita que ele nunca vai lançar oficialmente essas gravações elétricas do Nebraska. Max Weinberg, baterista da E Street Band desde 1974 (com algumas pausas), confirmou a existência desse material em 2010, numa entrevista à Rolling Stone, e disse que adoraria ver tudo lançado.
“A E Street Band realmente gravou todo o Nebraska, e foi matador. Era tudo muito pesado. Por melhor que fosse, não era o que Bruce queria lançar. Existe um álbum completo do Nebraska, todas essas músicas estão prontas em algum lugar”, revelou. Bruce pode até guardar discos inteiros na gaveta, mas esse é um daqueles casos em que o silêncio guarda várias histórias – que podem render surpresas bem legais.
E ese aí é o lyric video de Rain in the river, uma das faixas programadas para Tracks II (a faixa sai num disco montado durante a elaboração do box, Perfect world).
Cultura Pop
Urgente!: Supergrass, Spielberg e um atalho recusado

Coisas que você descobre por acaso: numa conversa de WhatsApp com o amigo DJ Renato Lima, fiquei sabendo que, nos anos 1990, Steven Spielberg teve uma ideia bem louca. Ele queria reviver o espírito dos Monkees – não com uma nova versão da banda, como uma turma havia tentado sem sucesso nos anos 1980, mas com uma nova série de TV inspirada neles. E os escolhidos para isso? O Supergrass.
O trio britânico, que fez sucesso a reboque do britpop, estava em alta em 1995, quando lançou seu primeiro álbum, I should coco. Hits como Alright grudavam na mente, os vídeos eram cheios de energia, e Gaz Coombes, o vocalista, tinha cara de quem poderia muito bem ser um monkee da sua geração. Spielberg ouviu a banda por intermédio dos filhos, gostou e fez o convite.
Os ingleses foram até a Universal Studios para uma reunião com o diretor – com direito a recepção no rancho dele e papo sobre fase bem antigas da série televisiva Além da imaginação. O papo sobre a série, diz Coombes, foi proposital, porque a banda sacou logo onde aquilo poderia dar. “Talvez eu estivesse tentando antecipar a abordagem cafona que seria sugerida, tipo a banda morando junta como os Monkees”, contou Coombes à Louder, que publicou um texto sobre o assunto.
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A proposta era tentadora. Mas eles disseram não. “Foi lisonjeiro e muito legal, mas ficou óbvio para nós que não queríamos pegar esse atalho”, explicou o vocalista, afirmando ter pensado que aquilo poderia significar o fim do grupo. “Você pode acabar morrendo em um quarto de hotel ou algo assim, ou então a produção quer apenas um de nós para a próxima temporada. Foi muito engraçado, respeitosamente muito engraçado”.
O tempo passou. E agora, em 2025, I should coco completa 30 anos (mas já?). O Supergrass, que se separou no fim dos anos 2000, voltou para tocar o disco na íntegra e alguns hits em festivais como Glastonbury e Ilha de Wight.
Aqui, o trio no Glastonbury de 2022.
Foro: Keira Vallejo/Wikipedia
Crítica
Ouvimos: Lady Gaga, “Mayhem”

Tudo que é mais difícil de explicar, é mais complicado de entender – mesmo que as intenções sejam as melhores possíveis e haja um verniz cultural-intelectual robusto por trás. Isso vale até para desfiles de escolas de samba, quando a agremiação mais armada de referências bacanas e pesquisas exaustivas não vence, e ninguém entende o que aconteceu.
Carnaval, injustiças e polêmicas à parte, o novo Mayhem foi prometido desde o início como um retorno à fase “grêmio recreativo” de Lady Gaga. E sim, ele entrega o que promete: Gaga revisita sua era inicial, piscando para os fãs das antigas, trazendo clima de sortilégio no refrão do single Abracadabra (que remete ao começo do icônico hit Bad romance), e mergulhando de cabeça em synthpop, house music, boogie, ítalo-disco, pós-disco, rock, punk (por que não?) e outros estilos. Todas essas coisas juntas formam a Lady Gaga de 2025.
Algo vinha se perdendo ou sendo deixado de lado na carreira de Lady Gaga há algum tempo, e algo que sempre foi essencial nela: a capacidade de usar sua música e sua persona para comentar o próprio pop. David Bowie fazia isso o tempo todo – e ele, que praticamente paira como um santo padroeiro sobre Mayhem, é uma influência evidente em Vanish into you, uma das faixas que melhor representam o disco. Aqui, Gaga entrega dance music com alma roqueira, um baixo irresistível e um batidão que evoca tanto a fase noventista de Bowie quanto o synthpop dos anos 1980.
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Mais coisas foram sendo deixadas de lado na carreira dela que… Bom, sao coisas quase tão difíceis de explicar quanto as razões que levaram Gaga a criar um álbum considerado “difícil” como Artpop (2013), enquanto simultaneamente mergulhava no jazz com Tony Bennett e preparava-se para abraçar o soft rock no formidável Joanne (2016), um disco autorreferente que talvez tenha deixado os fãs da primeira fase perdidos. Em outro tempo, Madonna parecia autorizada a mudar como quisesse, mas quando Gaga fazia o mesmo, deixava no ar notas de desencontro e confusionismo. O pop mudou, as décadas passaram, o público mudou – e todas as certezas evaporaram.
É nesse cenário que Mayhem equilibra as coisas, entregando um pop dançante, consciente e orgulhoso de sua essência, mas ao mesmo tempo sombrio e marginal. Há momentos de caos organizado, como em Disease e Perfect celebrity – esta última começa soando como Nine Inch Nails, mas, se você mexer daqui e dali, pode até enxergar um nu-metal na estrutura. Killah traz uma eletrônica suja, um refrão meio soul, meio rock que caberia num disco do Aerosmith, enquanto Zombieboy aposta no pós-disco punk, evocando terror e êxtase na pista (por acaso, Gaga chegou a dizer que o disco tem influências de Radiohead, e confirmou o NiN como referência).
Na reta final, o álbum se aventura por outros terrenos: How bad do U want me e Don’t call tonight flertam com o pop dinamarquês dos anos 90 (e são, por sinal, as únicas faixas pouco inspiradas do disco); The beast tem cara de trilha sonora de comercial de cerveja; e Lovedrug mergulha na indefectível tendência soft rock que surge hoje em dia em dez entre dez discos pop. Essa faixa soa como um híbrido entre Fleetwood Mac e Roxette – como se Gaga estivesse pensando também na programação das rádios adultas de 2035.
O desfecho de Mayhem chega como um presente para o ouvinte: Blade of grass é uma balada melancólica de violão e piano, que ecoa tanto a tristeza folk dos anos 70 quanto a melancolia do ABBA, crescendo em inquietação à medida que avança. E então, como quem perde um pouco o tom, o álbum termina com… Die with a smile, a já conhecida balada country-soul gravada em parceria com Bruno Mars, lançada há tempos como single. Dentro do contexto do disco, ela soa mais como um apêndice do que como um encerramento – uma nota de rodapé onde se esperava um ponto final. Nada que chegue a atrapalhar a certeza de que Lady Gaga conseguiu, mais do que retornar ao passado, unir quase todos os seus fãs em Mayhem.
Nota: 8,5
Gravadora: Interscope
Lançamento: 7 de março de 2025.
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