Connect with us

Cinema

Cadê meu Oscar? Os prêmios conquistados por nove filmes de música

Published

on

Cadê meu Oscar? Os prêmios conquistados por nove filmes de música

Antes de mais nada, uma notícia para machucar os corações dos fãs de rock: The song remains the same, filme-concerto do Led Zeppelin, não ganhou nem um premiozinho. Nem sequer foi indicado para o Oscar. Enfim, o “careca” ignorou o quarteto inglês, mas relaxe, que existem histórias mais tristes. Afinal, mesmo sendo a maior banda do mundo, e com quatro filmes lançados, os Beatles só foram ver uma estatueta de perto… quando já tinham se separado.

E justamente em homenagem à edição do Oscar deste ano, que rola neste domingo (25), demos uma geral em nove filmes de música (entre produções de ficção, documentários e filmes de shows) e mostramos alguns dos prêmios que eles ganharam. Pega aí. Faltou algum?

YELLOW SUBMARINE (1968). Os Beatles conseguiram duas indicações ao Oscar por A hard days night, primeiro filme, de 1964 – mas não levaram nada. Já o desenho animado longa-metragem de 1968, que não foi lá muito bem recebido pela crítica, não animou a Academia nem para indicações.

De qualquer jeito, foi indicado para o Grammy (na categoria “melhor trilha sonora original escrita para um filme ou especial de televisão”). E também para o prestigioso Hugo Awards, dedicado a filmes de fantasia e ficção científica (na categoria “melhor apresentação dramática”). Já na premiação da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, Yellow submarine teve mais sorte e até catou um prêmio de melhor longa de animação (para o diretor George Dunning).

>>> Veja também no POP FANTASMA: Pelado no Oscar: fizeram um filme sobre Robert Opel

LET IT BE (1970): Os Beatles ganharam um Oscar em 1971 pelo documentreta que marcou o fim da banda, na categoria melhor canção original – mas nenhum dos quatro foi receber a estatueta. Coube a Quincy Jones, que vários anos depois chamaria os Beatles de “os piores músicos do mundo”, ir lá pegar o prêmio. O produtor foi ao palco tascado, fez um discurso de dez segundos (pedindo desculpas pela pressa) e desceu. Já a trilha do filme ganhou um Grammy, mas o prêmio foi oferecido apenas a John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, com a desculpa de que eram os únicos compositores. Só que Ringo Starr figurava como co-autor da vinheta Dig it.

WOODSTOCK (1970). É campeão! O filme do festival de rock mais famoso do mundo levou um Oscar em 1971. Foi na categoria melhor documentário de longa metragem (Bob Maurice, produtor da película, foi receber a estatueta). E ainda foi indicado aos prêmios de melhor mixagem de som e melhor montagem. Em 1996, ele também foi indicado para fazer parte da lista do Conselho Nacional de Preservação de Filmes dos Estados Unidos.

>>> Veja também no POP FANTASMA: Ganhou um Oscar e foi preso

AMADEUS (1985). Chuva de Oscars para o filmaço de Milos Forman feito em cima da peça de mesmo nome, escrita por Peter Shaffer (e definida pelo autor como “fantasia sobre o tema da relação de Mozart com Antonio Salieri). Amadeus ganhou melhor filme, melhor ator protagonista (F. Murray Abraham, que fez Antonio Salieri), melhor diretor, melhor roteiro, melhor cenografia, melhor figurino, melhor som, melhor maquiagem.

Mas rolaram outras honrarias. Amadeus venceu o prêmio da Associação de Críticos de Cinema da Turquia (SIYAD) em 1988 como melhor filme. Conquistou quatro estatuetas na premiação da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles. O prêmio de melhor filme estrangeiro foi conquistado pela produção no Prêmio Amanda, da Noruega e nos Prêmios da Academia Japonesa de Cinema. Rolou até mesmo uma estatueta da Casting Society of America, na categoria melhor elenco de longa-metragem.

DIRTY DANCING: RITMO QUENTE (1987). O clássico protagonizado por Patrick Swayze e Jennifer Grey, você pode imaginar, papou muitas premiações por causa da sua música tema, (I’ve had) The time of my life. A canção escrita pelo trio Frank Previte, John DeNicola e Donald Markowitz levou em 1988 o Oscar de melhor música e canção original. E também o Golden Globe de melhor tema musical (nessa última premiação, aliás o casal de protagonistas conseguiu indicações de melhor ator e melhor atriz, mas não levou).

O que você talvez não saiba é que Dirty Dancing conseguiu o prêmio de melhor filme estrangeiro no festival norueguês Amand Awards. E também de… sequência de filme de dança que você reencenou na sua sala de estar, no TV Land Awards, em 2008. Swayze foi também indicado ao prêmio de melhor ator de cinema na primeira edição do Kids’ Choice Awards, premiação da Nickelodeon, em 1988.

>>> Veja também no POP FANTASMA: Quando o Oscar deixou de besteira e criou a categoria Melhor Animação

MADONNA: TRUTH OR DARE (1990). Na cama com Madonna (o nome que o filme recebeu no Brasil) tem (claro) cenas como a da simulação de sexo oral numa garrafa, ou as imagens lascivas da turnê Blond ambition. Teve lá suas polêmicas paralelas, com críticos acusando Madonna de se aproveitar da cena LGBT, ou os processos que ela recebeu de alguns ex-bailarinos (retratados quase como uma família no filme). E fez sucesso no mundo todo por mostrar a verdade por trás de uma das turnês mais bem sucedidas da história.

Os prêmios, no entanto, foram bem poucos – e bem duvidosos. O filme foi indicado para a premiação da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos Estados Unidos como melhor documentário. E para o American Cinema Editors, como melhor edição de documentário. Só que não levou nada. Em compensação, Madonna concorreu ao prêmio de pior atriz em dois prêmios depreciativos, o Framboesa de Ouro e o espanhol YoGa Awards – e ainda perdeu o primeiro.

THE DOORS (1991). Filme extremamente controverso entre fãs da banda americana e entre pessoas que conheceram bem Jim Morrison (Ray Manzarek já foi visto falando bem e mal), The Doors, de Oliver Stone, nem sequer foi indicado ao Oscar. Conseguiu três indicações (ao Festival de Cinema de Moscou, ao prêmio da Associação de Críticos de Chicago e ao MTV Movie + TV Awards) mas só ganhou experiência.

>>> Veja também no POP FANTASMA: É por causa de Kirk Douglas que todo mundo gosta de Um estranho no ninho

QUANTO MAIS IDIOTA MELHOR (1992). O Oscar não esteve nem aí para essa comédia rocker inspirada nos esquetes do Saturday Night Live. Em compensação, os protagonistas Mike Myers e Dana Carvey foram indicados como “ator mais engraçado num filme”, no American Comedy Awards, e venceram a categoria “melhor dupla num filme”, no MTV Movie + TV Awards.

O clipe do filme com Bohemian rhapsody, do Queen – que levou a música novamente às paradas – ganhou na categoria “melhor vídeo tirado de um filme”, no MTV Video Music Awards. Também no MTV Movie + TV Awards, Tia Carrere foi indicada para o (hoje controverso) prêmio de “mulher mais desejável”.

ESCOLA DO ROCK (2003). Chuva de prêmios e indicações para esse clássico da Sessão da Tarde, e para a divertida atuação de Jack Black. Escola do rock foi indicado ao Globo de Ouro (melhor desempenho de um ator em um filme), venceu o prêmio de melhor filme de comédia do British Comedy Awards, o de melhor elenco para longa-metragem de comédia no Casting Society of America, o de melhor longa-metragem familiar no Young Artist Awards… E também levou para casa o prêmio de melhor filmes para adultos que se recusam a crescer do AARP Movies for Grownups Awards.

 

Cinema

Urgente!: Cinema pop – “Onda nova” de volta, Milton na telona

Published

on

Urgente!: Cinema pop – "Onda nova" de volta, Milton na telona

Por muito tempo, Onda nova (1983), filme dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – e censurado pelo governo militar –, foi jogado no balaio das pornochanchadas e produções de sacanagem.

Fácil entender o motivo: recheado de cenas de sexo e nudez, o longa funciona como uma espécie de Malhação Múltipla Escolha subversivo, acompanhando o dia a dia de uma turma jovem e nada comportada – o Gayvotas Futebol Clube, time de futebol formado só por garotas, e que promovia eventos bem avançadinhos, como o jogo entre mulheres e homens vestidos de mulher. Por acaso, Onda nova foi financiado por uma produtora da Boca do Lixo (meca da pornochanchada paulistana) e acabou atropelado pela nova onda (sem trocadilho) de filmes extremamente explícitos.

O elenco é um espetáculo à parte. Além de Carla Camuratti, Tânia Alves, Vera Zimmermann e Regina Casé, aparecem figuras como Osmar Santos, Casagrande e até Caetano Veloso – que protagoniza uma cena soft porn tão bizarra quanto hilária. Durante anos, o filme sobreviveu em sessões televisivas da madrugada, mas agora ressurge restaurado e remasterizado em 4K, estreando pela primeira vez no circuito comercial brasileiro nesta quinta-feira (27).

Meu conselho? Esqueça tudo o que você já ouviu sobre Onda nova (ou qualquer lembrança de sessões anteriores). Entre de cabeça nessa comédia pop carregada de referências roqueiras da época, um cruzamento entre provocação punk e ressaca hippie. O filme abre com Carla Camuratti e Vera Zimmermann empunhando sprays de tinta para pixar os créditos, mostra Tânia Alves cantando na noite com visual sadomasoquista, segue com momentos dignos de um musical glam – cortesia da cantora Cida Moreyra, que brilha em várias cenas – e trata com surpreendente modernidade temas como maconha, cultura queer, relacionamentos sáficos, mulheres no poder, amores fluidos e, claro, futebol feminino.

Se fosse um disco, Onda nova seria daqueles para ouvir no volume máximo, prestando atenção em cada detalhe e referência. A trilha sonora passeia entre o boogie oitentista e o synthpop, com faixas de Michael Jackson e Rita Lee brotando em alguns momentos. E o que já era provocação nos anos 1980 agora ressurge como registro de uma juventude que chutava o balde sem medo. Vá assistir correndo.

*****

Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes, que estreou na última semana, segue outro caminho: o da reverência, mesmo que seja um filme documental. Durante dois anos, Flavia seguiu Milton de perto e produziu um retrato que, mais do que um relato biográfico, é uma celebração. E uma hagiografia, aquela coisa das produções que parecem falar de santos encarnados.

A narração de Fernanda Montenegro dá um tom solene – e, enfim, logo no começo, fica a impressão de um enorme comercial narrado por ela, como os daquele famoso banco que não patrocina o Pop Fantasma. Aos poucos, vemos cenas da última turnê, reações de fãs, amigos contando histórias. Marcio Borges lê matérias do New York Times sobre Milton, para ele. Wagner Tiso chora. Quincy Jones sorri ao falar dele. Mano Brown solta uma pérola: Milton o ensinou a escutar. E Chico Buarque assiste ao famigerado momento do programa Chico & Caetano em que se emociona ao vê-lo cantar O que será – um vídeo que virou meme recentemente.

Isso tudo é bastante emocionante, assim como as cenas em que a letra da canção Morro velho é recitada por Djavan, Criolo e Mano Brown – reforçando a carga revolucionária da música, que usava a imagem das antigas fazendas mineiras para falar de racismo e capitalismo. Mas, no fim, o que fica de Milton Bituca Nascimento é a certeza de que Milton precisava ser menos mitificado e mais contado em detalhes. Vale ver, e a música dele é mito por si só, mas a sensação é a de que faltou algo.

Por acaso, recentemente, Luiz Melodia – No coração do Brasil, de Alessandra Dorgan, investiu fundo em imagens raras do cantor, em que a história é contada através da música, sem nenhum detalhe do tipo “quem produziu o disco tal”. Mas o homem Luiz Melodia está ali, exposto em entrevistas, músicas, escolhas pessoais e atitudes no palco e fora dele. Quem não viu, veja correndo –  caso ainda esteja em cartaz.

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
Continue Reading

Cinema

Urgente!: Filme “Máquina do tempo” leva a música de Bowie e Dylan para a Segunda Guerra

Published

on

Urgente!: Filme "Máquina do tempo" leva a música de Bowie e Dylan para a Segunda Guerra

Descobertas de antigos rolos de filme, assim como cartas nunca enviadas e jamais lidas, costumam render bons filmes e livros — ou, pelo menos, são um ótimo ponto de partida. É essa premissa que guia Máquina do tempo (Lola, no título original), estreia do irlandês Andrew Legge na direção. A ficção científica, ambientada em 1941, acompanha as irmãs órfãs Martha (Stefanie Martini) e Thomasina (Emma Appleton), e chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (13), dois anos após sua realização.

As duas criam uma máquina do tempo — a Lola do título original, batizada em homenagem à mãe — capaz de interceptar imagens do futuro. O material que elas conseguem captar é todo registrado em 16mm por uma câmera Bolex, dando origem aos tais rolos de filme.

E, bom, rolo mesmo (no sentido mais problemático da palavra) começa quando o exército britânico, em plena Segunda Guerra Mundial, descobre a invenção e passa a usá-la contra as tropas alemãs. A princípio, a estratégia funciona, mas logo começa a sair do controle. As manipulações temporais geram consequências inesperadas, enquanto as personalidades das irmãs vão se revelando e causando conflitos.

Com apenas 80 minutos de duração e filmado em 16 mm (com lentes originais dos anos 1930!), Máquina do tempo pode soar confuso em algumas passagens. Não apenas pelas idas e vindas temporais, mas também pelo visual em preto e branco, valorizando sombras e vozes que quase se tornam personagens da história. Em alguns momentos, é um filme que exige atenção.

O longa também tem apelo para quem gosta de cruzar cultura pop com história. Martha e Thomasina ficam fascinadas ao ver David Bowie cantando Space oddity (o clipe brota na máquina delas), tornam-se fãs de Bob Dylan, adiantam a subcultura mod em alguns anos (visualmente, inclusive) e coadjuvam um arranjo de big band para o futuro hit You really got me, dos Kinks, que elas também conseguem “ouvir” na máquina. Um detalhe curioso: a própria Emma Appleton operou a câmera em cenas em que sua personagem Thomasina se filma (“para deixar as linhas dos olhos perfeitas”, segundo revelou o diretor ao site Hotpress).

Ainda que a cultura pop esteja presente, Máquina do tempo é, acima de tudo, um exercício de futurologia convincente, explorando uma futura escalada do fascismo na Inglaterra — que, no filme, chega até mesmo à música, com a criação de um popstar fascista.

A ideia faz sentido e nem é muito distante do que aconteceu de verdade: punks e pré-punks usavam suásticas para chocar os outros, Adolf Hitler quase figurou na capa de Sgt. Pepper’s, dos Beatles, Mick Jagger não se importou de ser fotografado pela “cineasta de Hitler” Leni Riefenstahl, artistas como Lou Reed e Iggy Pop registraram observações racistas em suas letras, e o próprio Bowie teve um flerte pra lá de mal explicado com a estética nazista. Mas o que rola em Máquina do tempo é bem na linha do “se vocês soubessem o que vai acontecer, ficariam enojados”. Pode se preparar.

Continue Reading

Cinema

Ouvimos: Lady Gaga, “Harlequin”

Published

on

Ouvimos: Lady Gaga, “Harlequin”
  • Harlequin é um disco de “pop vintage”, voltado para peças musicais antigas ligadas ao jazz, lançado por Lady Gaga. É um disco que serve como complemento ao filme Coringa: Loucura a dois, no qual ela interpreta a personagem Harley Quinn.
  • Para a cantora, fazer o disco foi um sinal de que ela não havia terminado seu relacionamento com a personagem. “Quando terminamos o filme, eu não tinha terminado com ela. Porque eu não terminei com ela, eu fiz Harlequin”, disse. Por acaso, é o primeiro disco ligado ao jazz feito por ela sem a presença do cantor Tony Bennett (1926-2023), mas ela afirmou que o sentiu próximo durante toda a gravação.

Lady Gaga é o nome recente da música pop que conseguiu mais pontos na prova para “artista completo” (aquela coisa do dança, canta, compõe, sapateia, atua etc). E ainda fez isso mostrando para todo mundo que realmente sabe cantar, já que sua concepção de jazz, voltada para a magia das big bands, rendeu discos com Tony Bennett, vários shows, uma temporada em Las Vegas. Nos últimos tempos, ainda que Chromatica, seu último disco pop (2020) tenha rendido hits, quem não é 100% seguidor de Gaga tem tido até mais encontros com esse lado “adulto” da cantora.

A Gaga de Harlequin é a Stefani Joanne Germanotta (nome verdadeiro dela, você deve saber) que estudou piano e atuação na adolescência. E a cantora preparada para agradar ouvintes de jazz interessados em grandes canções, e que dispensam misturas com outros estilos. Uma turminha bem específica e, vá lá, potencialmente mais velha que a turma que é fã de hits como Poker face, ou das saladas rítmicas e sonoras que o jazz tem se tornado nos últimos anos.

O disco funciona como um complemento a ao filme Coringa: Loucura a dois da mesma forma que I’m breathless, álbum de Madonna de 1990, complementava o filme Dick Tracy. Mas é incrível que com sua aventura jazzística, Gaga soe com mais cara de “tá vendo? Mais um território conquistado!” do que acontecia no caso de Madonna.

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.

O repertório de Harlequin, mesmo extremamente bem cantado, soa mais como um souvenir do filme do que como um álbum original de Gaga, já que boa parte do repertório é de covers, e não necessariamente de músicas pouco conhecidas: Smile, Happy, World on a string, (They long to be) Close to you e If my friends could see me now já foram mais do que regravadas ao longo de vários anos e estão lá.

De inéditas, tem Folie à deux e Happy mistake, que inacreditavelmente soam como covers diante do restante. Vale dizer que Gaga e seu arranjador Michael Polansky deram uma de Carlos Imperial e ganharam créditos de co-autores pelo retrabalho em quatro das treze faixas – até mesmo no tradicional When the saints go marching in.

Michael Cragg, no periódico The Guardian, foi bem mais maldoso com o álbum do que ele merece, dizendo que “há um cheiro forte de banda de big band do The X Factor que é difícil mudar”. Mas é por aí. Tá longe de ser um disco ruim, mas ao mesmo tempo é mais uma brincadeirinha feita por uma cantora profissional do que um caminho a ser seguido.

Nota: 7
Gravadora: Interscope.

Continue Reading
Advertisement

Trending