Connect with us

Notícias

Em Nova York, tem cartões de metrô com imagens de David Bowie

Published

on

Morador por mais de vinte anos de Nova York, David Bowie está sendo homenageado por uma ação financiada pelo Spotify, que transforma a estação de Broadway-Lafayette numa extensão da exposição David Bowie is, atualmente no Brooklyn Museum.

Até dia 13 de maio, a estação fica com vários cartazes lembrando seu período como morador da cidade. A expo inclui fotos de um show na Madison Square Garden, de uma gravação em estúdio, ou de sua apresentação como O Homem Elefante na Broadway. Além disso, há um mapa chamado Bowie’s Neighborhood Map, que inclui os lugares importantes da cidade pelos quais ele passeava – deixando de fora seu apartamento no SoHo, onde morreu em 2016.

Tem exposição no metrô de Nova York sobre David Bowie, e cartões de metrô com imagens dele

Tem mais: a Metropolitan Transit Authority, que cuida do metrô local, criou – igualmente ao lado do Spotify – cinco metrocards com imagens de Bowie. São apenas 250 mil unidades com a imagem do cantor, vendidas apenas nesta estação e na adjacente Bleecker Street. Quando foram colocados à venda, os cartões provocaram filas dos fãs, com gente comprando vários de uma vez para guardar ou dar de presente.

As imagens incluem Ziggy Stardust, Alladin Sane, Thin White Duke, o pierrô da época de Scary monsters (1980) e o adolescente David Jones, saxofonista do The Kon-Rads. Olha aí.

Tem exposição no metrô de Nova York sobre David Bowie, e cartões de metrô com imagens dele

Via Open Culture.

Lançamentos

Urgente!: Baú de Servio Tulio (Saara Saara) rende música inédita, “Planes”

Published

on

Urgente!: Baú de Servio Túlio (Saara Saara) rende música inédita, "Planes"

Grande pioneiro do pop eletrônico nacional, Servio Tulio (Saara Saara) estava preparando um disco solo antes de morrer em 2023. A música Planes, um vislumbre do que Servio estava criando, vai sair finalmente no dia 12 de setembro em single. O fonograma sai pela gravadora Slum Dunk, criada por Bruno Verner e Eli Majorado, integrantes do projeto Tetine.

Planes faria parte de uma ópera que o músico estava compondo, e já havia sido gravada em demo no fim dos anos 1980. “A canção tocava num assunto pessoal muito profundo”, conta Johann Heyss, músico, escritor, amigo de Servio e produtor executivo do lançamento. Ele ouviu a demo na época e recorda ter ficado perplexo com a faixa – que, no entendimento dele, não se parecia com nada que o músico havia feito no Saara.

O trabalho de Servio como radialista (ele foi responsável pela programação musical da Rádio MEC FM e produtor de programas na emissora) acabou atropelando outros projetos – e o disco solo voltou a ficar no radar do músico apenas em 2015. “Eu volta e meia cobrava uma versão definitiva de Planes. E ele volta e meia me mostrava uma versão diferente, sempre com aquela melodia complexa mas inesquecível”, diz Heyss.

Logo que Servio morreu, Heyss sugeriu a Cecilia, irmã do músico, e América Cupello, outra amiga próxima, que fosse feita uma garimpagem nos computadores dele. “Eu garanti que a música existia e devia ter uma versão boa de lançar. Cheguei a cantarolar um trecho que lembrava da melodia”, conta. E finalmente, Planes acabou sendo encontrada. O single sai com uma capa feita por Marcellus Schnell (autor das capas dos dois discos do Saara) e masterização – feita a partir da mixagem original – de Daniel Watts.

“Este single é um trabalho de amor, feito pela família e amigos próximos para divulgar e celebrar o talento de Servio Tulio, que fez a molecagem de nos deixar antes de finalizar o álbum. Ou será que ele finalizou e deixou escondido em algum HD?”, conta Heyss.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Divulgação

Continue Reading

Lançamentos

Radar: Pic-Nic, Karnak, Edu K, Jonas Sá, The Monic e MC Taya – e mais!

Published

on

Pic-Nic (foto)

Ninguém esperava que Edu K, o vocalista da banda maldita De Falla, fosse transformar em punk rock um clássico pop brasileiro dos anos 1980 – e ele fez isso. No geral, o fator “ninguém esperava” é o que deveria deixar todo mundo ligado quando se trata de música. Afinal, a gente já vê muitas coisas previsíveis por aí afora. Por isso é que Edu K está no Radar nacional de hoje, ao lado de Pic-Nic (que lança clipe), The Mönic (que lança música ao lado de MC Taya, na união de rap, funk e metal), Jonas Sá, Karnak e uma galera que não cansa de surpreender todo mundo.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Pic-Nic): Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

PIC-NIC, “I WANNA BE ALONE”. Música do disco novo do grupo carioca, Volta, I wanna be alone foi a única canção a ser feita em inglês do álbum, “não por escolha, mas foi o único jeito que a letra saiu”. E ela acaba de ganhaar um clipe, dirigido por Henrique Aqualo. O vídeo mostra a banda em ação no palco improvisado da livraria carioca Baratos da Ribeiro, tocando entre estantes de livros e gôndolas de discos, enquanto figuras do indie do Rio aparecem de relance.

SOPHIA CHABLAU E UMA ENORME PERDA DE TEMPO, “EMBARAÇO TOTAL”. Uma das melhores faixas de Música do esquecimento (2023, já resenhado por aqui), o pós-punk sereno Embaraço total ganha agora um clipe dirigido por Luiza Aron. A canção, que fala das batalhas internas de cada dia – e abre com os versos “sem nunca saber muito bem / como conciliar / o giro da roda e o hábito de respirar” – ganha imagens à altura: enquanto os músicos tocam, quatro atores-mirins interpretam o grupo e recriam momentos da infância de Sophia e seus amigos. Assista, ouça, sonhe.

KARNAK, “CARLEVINDO É BOY”. O novo álbum do Karnak, Karnak Mezosoiko, previsto para 5 de setembro, gira em torno de uma fábula: a primeira fita demo da banda, de 1987, foi encontrada e está sendo lançada agora. Carlevindo é boy, novo single do disco, tem clima eletropunk, e lembra na letra dos antigos games Atari e Game Boy – que fala sobre um garoto abonado que perde seu Atati. “Carlevindo foi falar com o seu papai / e o papai do Carlevindo deu pra ele o Gameboy”, diz a letra. No clipe, um garoto interage com um robô, e outros robôs encarregam-se da coreografia.

ANA KARINA SEBASTIÃO, JACKIE CUNHA, ROGÉRIO MARTINS, “CONVERGÊNCIA”. A união de uma baixista (Ana Karina) com dois percussionistas (Jackie e Rogério) deu em jazz sensível e etéreo. Os três músicos encontraram-se a pedido do Selo Sesc, na série Encontros Instrumentais, e fizeram uma criação musical espontânea juntos – que sai agora no EIN 003, o terceiro EP da série. Convergência, a faixa de abertura, mostra o clima quase espacial do trio ganhando um clima feroz aos poucos, com diálogo entre percussões, baixo e efeitos sonoros.

JONAS SÁ, “DE SENTIR VOCÊ”. _MNSTR_, novo álbum de Jonas, sai neste mês pelo selo Risco. Depois da lançar o single Deus, o músico volta com um bittersweet quase legítimo – um soul acústico, batido no violão, que tem tanto do folk quanto de Gilberto Gil e Luiz Melodia. Entre synths, violões, batidas e corais, Jonas fala sobre como é importante a gente sempre estar do lado de quem a gente gosta. A mixagem da faixa foi feita pelo lendário Mario Caldato.

THE MÖNIC E MC TAYA, “BITCH, EU SOU INCRÍVEL”. Hit da MC Taya – que mistura heavy metal, funk e hip hop – Bitch, eu sou incrível volta em versão bem pesada e intensa, feita pela MC com a banda The Mönic. A versão surgiu quando a banda e cantora se apresentaram no festival Knotfest e apresentaram essa canção juntas – agora, virou single. “Juntas nos encontramos na vontade de derrubar essa cerca invisível que segura o rock de abraçar outros gêneros e furar a bolha. Esse som é sobre isso. Sobre a mistura de referências e estilos musicais não limitantes”, comenta Dani Buarque, vocalista da The Mönic.

EDU K. “URSINHO BLAU BLAU”. Se você pensou que era apenas brincadeira… não era. Edu K, vocalista do De Falla, tira onda punk pop regravando nada mais nada menos que Ursinho blau-blau, hit da banda Absyntho. Aqui pra nós, até que a releitura ficou bem bacana e deu um peso inimaginável para um anti-clássico da new wave brasuca. E de Edu se espera tudo: ele já misturou hip hop e rock, MPB e rock, fez miami-Bass, emo…

Continue Reading

Lançamentos

Radar: The Sophs, Dynasty, Idles, Cristian Dujmovic, Spinal Tap, Zoo Sioux, Circa Waves

Published

on

The Sophs (foto)

Aqui pra nós: e esse negócio de disco com parte 1 e parte 2, hein? O Circa Waves, por exemplo, vem aí com a parte complementar do seu álbum Death & love – e a gente, que resenha discos, fica como? Esperando a parte 2 pra escrever tudo? Seja lá como for, eles mandaram muito bem no single novo deles, Cherry bomb, que entrou neste Radar internacional com singles novos do The Sophs, Idles, Cristian Dujmovic… Ouça tudo no último volume e vá acompanhando as novidades do mundo da música por aqui.

Texto: Ricardo Schott – Foto (The Sophs): Eric Daniels/Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • E assine a newsletter do Pop Fantasma para receber todos os nossos posts por e-mail e não perder nada.
  • Mais Radar aqui.

THE SOPHS, “DEATH IN THE FAMILY”. Esse sexteto de Los Angeles, contratado pela Rough Trade, estreou em maio com o single Sweat, que até apareceu num Radar anterior. Dessa vez voltam com Death in the family, uma espécie de stoner rock “ensolarado” com letra sombria: “Preciso de uma morte na família para virar a minha página (…) / preciso de intervenção divina para lavar essas cicatrizes”. Mais sinistro que isso, só o clipe, em que os integrantes do The Sophs vão sendo assassinados um após o outro – sobra apenas o vocalista que… Bom, assista ao vídeo!

DYNASTY, “COMBATIVE HEART”. Vindo de Hamilton, no Canadá, o Dynasty é uma dupla de synthpop que curte falar dos momentos duvidosos da vida. Tanto que Combative heart, o novo single, fala sobre a sensação de embarcar no desconhecido, de braços abertos, confiando na jornada mesmo quando ainda não se tem ideia nenhuma do que está vindo por aí – e mesmo quando uma parte de você tem medo e se recusa a seguir. O som tem cara de anos 1980, com teclados típicos da época, mas deixa um certo clima de heavy metal nos vocais – feitos pela cantora e compositora Jenni Dreager – e até no logotipo da banda.

IDLES, “RABBIT RUN”. Clima de porrada em letra, em música e em clipe. O grupo britânico acaba de soltar Rabbit run, e a faixa foi feita para a trilha de Caught stealing, o próximo thriller policial de Darren Aronofsky (Cisne negro, Réquiem para um sonho). Aliás, é uma das quatro faixas compostas pela banda para o filme – sendo que os Idles ainda fizeram a trilha incidental e contribuíram também com uma releitura de Police and thieves, de Junior Marvin, imortalizada pelo Clash.

Rabbit run é sombria, fria, misteriosa, com batida próxima do krautrock e clima explosivo que surge lá pelas tantas, sem aviso prévio. E a letra tem versos como “as paredes parecem pequenas, minhas veias estão se contraindo quando estou entediado / faço um cruzeiro, assalto e espanco quando estou entediado”.

CRISTIAN DUJMOVIC, “DESPUÉS, EL ORIGEN”. Músico radicado na Espanha, Cristian está preparando o EP Fín de un mundo, e em Después, el origen, fala do mundo e dos acontecimentos como rodas que giram, sem que a gente muitas vezes se dê conta. O som varia do pós-punk ao ambient em poucos segundos, como costuma acontecer nos singles dele. Recentemente Atisbo, EP mais recente de Cristian, foi assunto nosso.

SPINAL TAP feat ELTON JOHN, “STONEHEDGE”. Dia 12 de setembro sai a aguardada continuação do mockumentary This is Spinal Tap, um clássico cult que falava sobre uma banda fictícia de heavy metal que passou pelos mais diversos estilos em busca de sucesso, e que perdeu uma série de bateristas – todos mortos em circunstâncias misteriosas.

Spinal Tap II: The end continues mexe com dois temas que estão na moda, já que traz a reunião e o show final (haha) do grupo. Vestindo uma capa de druida que tira logo no começo do clipe, Elton John canta e toca piano nesse hard rock que estava na trilha original (aliás rende risadas em This is Spinal Tap) e que aqui se torna uma espécie de metal progressivo folk de brincadeirinha.

ZOO SIOUX, “GIMME WAMPUM”. No som desse projeto musical britânico, climas punk, pré-punk e meio blueseiros são levados às últimas consequências. Gimme wampum, um dos singles da banda, é um verdadeiro filhote de Lou Reed, Iggy Pop e Black Sabbath, cheio de vocais roucos e riffs de alto a baixo.

CIRCA WAVES, “CHERRY BOMB”. Na estica dos anos 1980, a banda britânica anuncia a segunda parte de seu disco Death & love (falamos da primeira parte aqui), que sai em 24 de outubro via Lower Third / [PIAS]. O anúncio vem com o bom synthpop Cherry bomb, cujo clipe é protagonizado por uma garota ruiva de patins, vestindo uma jaqueta com o nome da música e rodopiando enquanto curte um som no walkman.

Diz a banda que a faixa nova é sobre uma pessoa que faz qualquer coisa por você: entra numa briga, te chama para tomar uma cerveja, faz sempre algo de bom nos dias ruins. Altíssimo astral à vista, então – e a gente espera que a segunda parte do disco seja bem melhor que a primeira, ou torne todo o set do álbum bem bacana.

Continue Reading
Advertisement

Trending