Cultura Pop
Estilos musicais internacionais pouco citados dos anos 1990: descubra agora!

Neste sábado (11), só se falou, obviamente, dos vinte anos dos ataques às torres gêmeas, nos Estados Unidos – um assunto que dá pano para a manga, e que, a julgar por canções como Lies lies lies, do Ministry, suscita bem mais detalhes sórdidos do que se costuma noticiar. Então, pode se preparar. Daqui a duas semanas, só vai dar grunge. No dia 24 de setembro, dois discos de bandas de Seattle, clássicos dos anos 1990, fazem 30 anos: Nevermind, do Nirvana, e Badmotorfinger, do Soundgarden.
Os detalhes sórdidos e não-sórdidos do grunge vêm sendo amplamente explorados pela mídia pop já tem um tempo. Nesta semana, inclusive, voltaram a falar bastante de Smells like teen spirit, do Nirvana, porque o single completou 30 anos. Aliás, cá pra nós, os recursos mais lembrados quando se fala da música internacional dos anos 1990 são lembrar do grunge e do britpop, que revelou grupos como Oasis, Blur e Pulp. Os dois estilos ofuscam muita coisa legal que aconteceu há trinta anos.
Sabendo disso, resolvemos fazer uma pequena lista de oito estilos musicais dos anos 1990 que vêm tendo bem menos espaço do que merecem em reportagens sobre música. Pega aí! 🙂
MATHCORE. Muitas bandas geralmente tidas como experimentais, vêm do chamado math rock. É um estilo musical que soa como “projeção” do rock progressivo a la Rush e Primus, com batidas quebradas, solos que param no meio, síncopes e certa complexidade rítmica. Se você queria essa sonoridade, mas desde que ela viesse acompanhada por muito peso, vocais berrados e letras depressivas e tensas, tente esse estilo multi-tudo, o mathcore. Que aliás, é costumeiramente negado por alguns músicos que o fazem, na base do “não sei o que é mathcore, isso tudo é besteira de jornalista”.
O nome mathcore já foi bastante usado para definir bandas como Deathguy, Converge e Dillinger Escape Plan, já que se tratavam de bandas que se entregavam às quebradas rítmicas, mas com um peso mais próximo do hardcore e do metal alternativo (bandas como Tool geralmente são consideradas grandes influências nesse estilo musical). Tem também quem nisso tudo influências do jazz e dos beats da música eletrônica dos anos 1990, ou de bandas como Pantera.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?”. Vá sem susto em 43% burnt, do primeiro disco do Dillinger Escape Plan, Calculating infinity (1999).
PÓS-GRUNGE. Sim, pelo que dizem, parece que ele existe. O problema é: o termo grunge é bastante amplo (e já não identifica um estilo musical de fato). Agora imagina a parte 2 dele.
Bom, o nome pós-grunge já foi usado para definir bandas que fizeram sucesso após 1991 e que não eram da mesma turma de Nirvana e Pearl Jam. Por serem considerados apenas derivativos, grupos como Collective Soul e Stone Temple Pilots já receberam esse título. Com o tempo, o nome passou a designar bandas como Foo Fighters (liderada, você deve saber, pelo ex-baterista do Nirvana), Hoobastank, Three Days Grace e até mesmo o Nickelback, e de modo geral, indica bandas que tocam rock com peso, guitarras altas e melodias acessíveis. Muitas vezes bastante acessíveis, já que até mesmo o Nickelback já recebeu tal rótulo.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Vá no popular e ouça Monkey wrench, dos Foo Fighters, modelo para toda banda de “pós-grunge” que surgiu depois.
TEJANO. Sabemos o que você, conhecedor de música latina, está pensando ai: o tejano vem de longe, muito longe, e é bem mais antigo do que as bandas dos anos 1990. O estilo musical latino que combina influências do México e detalhes do som pop norte-americano começou a ganhar mais espaço entre o público jovem nos anos 1980 e foi pegar de vez na década seguinte. O Brasil não passou batido pela onda: canções de axé, sertanejo e até uma ou outra coisa de pagode traziam influências aqui e ali Tex-Mex (nome “oficial” do estilo, que pegou mesmo, mui apropriadamente, no México e no Texas).
O estilo teve uma rainha, cuja carreira terminou de maneira trágica: a texana Selena, assassinada por uma fã em 1994. Selena, que ja acumulava hits, bateu um recorde post-mortem (com Dreaming of you, de 1995, primeiro disco póstumo, que estreou liderando a Billboard 200), foi interpretada no cinema em 1997 pela novata Jennifer Lopez, e passou a ecoar em estrelas pop como Shakira e, dizem alguns críticos, até Beyoncé. O gênero também estourou outros nomes, como Lynda V, Elsa Garcia e Bobby Pulido.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Amor prohibido é a mais popular canção de Selena, e ganhou um clipe bem simpático. Ouve lá.
GABBER. Esse estilo de música eletrônica fez a cabeça de vários fãs de punk nos anos 90 (João Gordo já afirmou que adorava) e costumeiramente é grafado também como gabba. É tido como o mais intenso e rápido estilo do techno, até por unir influências de hardcore e som industrial. Esse texto do site Mixmag define o gabber como um primo eletrônico do heavy metal e lembra que lá por 2019, o estilo fez uma volta rápida à cena musical, com direito a entrada de DJs em festivais e podcasts com mixagens do gênero.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” I wanna be a hippy, clássico de 1995 do projeto de techno hardcore Technohead (um dos vários nomes utilizados pelo projeto britânico Greater Than One), já é uma introdução. O clipe dá até nervoso, pela rapidez (e tem luzes que piscam bastante, melhor avisar).
SCREAMO. O emo já é um estilo musical conhecido pelas emoções intensas e pelos vocais cantados às alturas em várias músicas. O screamo (scream + emo), surgido em algum lugar dos anos 1990, combina esse transbordamento emocional com vocais gritados. Além de um ou outro experimentalismo musical ali pelo meio, que coloca o som numa trilha bem estranha: dá pra dizer que o screamo tem lá seus pés no pós-punk (por causa da deprê das letras e melodias) e no punk da Califórnia (por causa das batidas rápidas).
Vale falar que o screamo é mais um dos milhares de estilos musicais cuja existência é negada por seus maiores expoentes (“não fazemos screamo, nem sei o que é isso, a gente faz punk” é a frase-assinatura). Também é importante dizer que alguns críticos e músicos apostam numa ramificação do estilo chamada emoviolence, mas aí é outra história.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Pega aí New Jersey vs. Valhalla, perdição de gritos, batidas e muralha de guitarras da banda americana Orchid.
BAGGY. O fato das calças baggy (largonas) estarem super na moda no comecinho dos anos 1990 gerou um estilo musical diferente, de pouco fôlego, e que na real não passa de uma defecção meio estranha da cena Madchester – aquela turma indie de Manchester que unia elementos de acid house, psicodelia e pop sessentista, com direito a guitarras jangle, órgãos Farfisa e coisas do tipo.
Essa onda… bom, na verdade não foi uma onda, foi uma marolinha. E que durou tempo suficiente para render discussões de mesa de bar sobre o que era baggy, o que era indie-dance e o que era Madchester. Ninguém sabia explicar, mas o consenso era que baggy definia bandas assemelhadas às da turma de Manchester, só que vindas de lugares como Liverpool ou Londres. Até mesmo o Blur ganhou o rótulo no comecinho.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Pega aí o primeiro hit da banda Flowered Up, de Londres, Weekender. Treze minutos de pós-psicodelia dançante.
THIRD WAVE SKA. A “terceira onda do ska” teve seu início lá pelos anos 1980 mas ficou famosíssima (e gritou bem alto nas paradas) após os 1990. Só que rola uma confusão básica aí: o mais conhecido nome dessa galera, o No Doubt, estourou mesmo foi com uma simpática balada em tons ska, Don’t speak. O Sublime, outro nome famoso, conheceu o sucesso com Santeria (popular no Brasil a ponto de ter entrado na trilha de Anjo mau, no remake de 1997).
Outras bandas tiveram sucessos pontuais no Brasil, como Reel Big Fish, Suicide Machines, Voodoo Glow Skulls e The Mighty Mighty Bosstones. Aliás o estilo ficou tão famoso por aqui nessa época que choviam CDs independentes, bandas novas e até discos de bandas estrangeiras lançados no Brasil.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Qualquer uma do Voodoo Glow Skulls. Shoot the moon foi quase-hit aqui.
NEO SOUL. Mais um estilo musical controverso: veio de uma ideia de Kedar Massenburg, executivo da Motown, quando começaram a despontar carreiras como as de Lauryn Hill, D’Angelo e Erykah Badu. O nome não foi unanimidade. Muitos fãs, artistas e até alguns jornalistas não curtiram o rótulo, acreditando que o termo criava a falsa ideia de que o soul terminou e estava sendo revivalizado.
De qualquer jeito, era o antigo estilo dos anos 1970 retornando às paradas com mais elementos de hip hop e r&b, novas tecnologias, e novas vozes. Uma curiosidade que une quase todos os artistas do neo soul: são carreiras de poucos discos – às vezes só um disco foi preciso para marcar várias gerações de fãs, como aconteceu com Lauryn Hill. D’Angelo, um dos nomes mais influentes do chamado neo soul, ficou quatorze anos afastado por completo da música.
“Quero ouvir só uma música desse estilo. Escuto qual?” Brown sugar, de D’Angelo,é um hit memorável.
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Cultura Pop
No nosso podcast, Alanis Morissette da pré-história a “Jagged little pill”

Você pensava que o Pop Fantasma Documento, nosso podcast, não ia mais voltar? Olha ele aqui de novo, por três edições especiais no fim de 2025 – e ano que vem estamos de volta de vez. No segundo e penúltimo episódio desse ano, o papo é um dos maiores sucessos dos anos 1990. Sucesso, aliás, é pouco: há uns 30 anos, pra onde quer que você fosse, jamais escaparia de Alanis Morissette e do seu extremamente popular terceiro disco, Jagged little pill (1995).
Peraí, “terceiro” disco? Sim, porque Jagged era só o segundo ato da carreira de Alanis Morissette. E ainda havia uma pré-história dela, em seu país de origem, o Canadá – em que ela fazia um som beeeem diferente do que a consagrou. Bora conferir essa história?
Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch (foto: Capa de Jagged little pill). Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.
Ouça a gente preferencialmente no Castbox. Mas estamos também no Mixcloud, no Deezer e no Spotify.
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Cultura Pop
No nosso podcast, Radiohead do começo até “OK computer”

Você pensava que o Pop Fantasma Documento, nosso podcast, não ia mais voltar? Olha ele aqui de novo, por três edições especiais no fim de 2025 – e ano que vem estamos de volta de vez. Para abrir essa pequena série, escolhemos falar de uma banda que definiu muita coisa nos anos 1990 – aliás, pra uma turma enorme, uma banda que definiu tudo na década. Enfim, de técnicas de gravação a relacionamento com o mercado, nada foi o mesmo depois que o Radiohead apareceu.
E hoje a gente recorda tudo que andava rolando pelo caminho de Thom Yorke, Jonny Greenwood, Colin Greenwood, Ed O’Brien e Phil Selway, do comecinho do Radiohead até a era do definidor terceiro disco do quinteto, OK computer (1997).
Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch (foto: reprodução internet). Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.
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4 discos
4 discos: Ace Frehley

Dizem por aí que muita gente só vai recordar de Gene Simmons e Paul Stanley, os chefões do Kiss, quando o assunto for negócios e empreendedorismo no rock – ao contrário das recordações musicais trazidas pelo nome de Ace Frehley, primeiro guitarrista do grupo, morto no dia 16 de outubro, aos 74 anos.
Maldade com os criadores de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, claro – mas quando Frehley deixou o grupo em 1982, muita coisa morreu no quarteto mascarado. Paul Daniel Frehley, nome verdadeiro do cara, podia não ser o melhor guitarrista do mundo – mas conseguia ser um dos campeões no mesmo jogo de nomes como Bill Nelson (Be Bop De Luxe), Brian May (Queen) e Mick Ronson (David Bowie). Ou seja: guitarra agressiva e melódica, solos mágicos e sonoridade quase voadora, tão própria do rock pesado quanto da era do glam rock.
Ace não foi apenas o melhor guitarrista da história do Kiss: levando em conta que o grupo de Gene e Paul sempre foi uma empresa muito bem sucedida, o “spaceman” (figura pela qual se tornou conhecido no grupo) sempre foi um funcionário bastante útil, que lutou para se sentir prestigiado em seu trabalho, e que abandonou a banda quando viu suas funções sendo cada vez mais congeladas lá dentro. Deixou pra trás um contrato milionário e levou adiante uma carreira ligada ao hard rock e a uma “onda metaleira” voltada para o começo do heavy metal, com peso obedecendo à melodia, e não o contrário.
Como fazia tempo que não rolava um 4 Discos aqui no Pop Fantasma, agora vai rolar: se for começar por quatro álbuns de Ace, comece por esses quatro.
Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução
“KISS: ACE FREHLEY” (Casablanca, 1978). Brigas dentro do Kiss fizeram com que Gene, Paul, Ace e o baterista Peter Criss lançassem discos solo padronizados em 1978 – adaptando uma ideia que o trio folk Peter, Paul and Mary havia tido em 1971, quando saíram álbuns solo dos três cujas capas e logotipos faziam referência ao grupo. Ace lembra de ter ouvido uma oferta disfarçada de provocação numa reunião do Kiss, quando ficou definido que cada integrante lançaria um disco solo: “Eles disseram: ‘Ah, Ace, a propósito, se precisar de ajuda com o seu disco, não hesite em nos ligar ‘. No fundo, eu dizia: ‘Não preciso da ajuda deles’”, contou.
Além de dizer um “que se foda” para os patrões, Ace conseguiu fazer o melhor disco da série – um total encontro entre hard rock e glam rock, destacando a mágica de sua guitarra em ótimas faixas autorais como Ozone e What’s on your mind? (essa, uma espécie de versão punk do som do próprio Kiss) além do instrumental Fractured mirror. Foi também o único disco dos quatro a estourar um hit: a regravação de New York Groove, composta por Russ Ballard e gravada originalmente em 1971 pela banda glam britânica Hello. Acompanhando Frehley, entre outros, o futuro batera da banda do programa de David Letterman, Anton Fig, que se tornaria seu parceiro também em…
“FREHLEY’S COMET” (Atlantic/Megaforce, 1987). Seguindo a onda de bandas-com-dono-guitarrista (como Richie Blackmore’s Rainbow e Yngwie Malmsteen’s Rising Force), lá vinha Frehley com seu próprio projeto, co-produzido por ele, pelo lendário técnico de som Eddie Kramer (Jimi Hendrix, Beatles, Led Zeppelin) e Jon Zazula (saudoso fundador da Megaforce). Frehley vinha acompanhado por Fig (bateria), John Regan (baixo, backing vocal) e Tod Howarth (guitarras, backing vocal e voz solo em três faixas).
O resultado se localizou entre o metal, o hard rock e o rock das antigas: Frehley escreveu músicas com o experiente Chip Taylor (Rock soldiers), com o ex-colega de Kiss Eric Carr (Breakout) e com John Regan (o instrumental Fractured too). Howarth contribuiu com Something moved (uma das faixas cantadas pelo guitarrista). Russ Ballard, autor de New York groove, reaparece com Into the night, gravada originalmente pelo autor em 1984 em um disco solo. Típico disco pesado dos anos 1980 feito para escutar no volume máximo.
“TROUBLE WALKING” (Atlantic/Megaforce, 1989). Na prática, Trouble walking foi o segundo disco solo de Ace, já que os dois anteriores saíram com a nomenclatura Frehley’s Comet. A formação era quase a mesma do primeiro álbum da banda de Frehley – a diferença era a presença de Richie Scarlet na guitarra. O som era bem mais repleto de recordações sonoras ligadas ao Kiss do que os álbuns do Comet, em músicas como Shot full of rock, 2 young 2 die e a faixa-título – além da versão de Do ya, do The Move. Peter Criss, baterista da primeira formação do Kiss, participava fazendo backing vocals. Três integrantes do então iniciante Skid Row (Sebastian Bach, Dave Sabo, Rachel Bolan), também.
“10.000 VOLTS” (MNRK, 2024). Acabou sendo o último álbum da vida de Frehley: 10.000 volts trouxe o ex-guitarrista do Kiss atuando até como “diretor criativo” e designer da capa. Ace compôs e produziu tudo ao lado de Steve Brown (Trixter), tocou guitarra em todas as faixas – ao lado de músicos como David Julian e o próprio Brown – e convocou o velho brother Anton Fig para tocar bateria em três faixas. A tradicional faixa instrumental do final era a bela Stratosphere, e o spaceman posou ao lado de extraterrestres no clipe da ótima Walkin’ on the moon. Discão.
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