Cultura Pop
Barra pesada: treze fatos sobre Sid Vicious

Em 2017, várias datas redondas do punk rock surgem ao mesmo tempo. O POP FANTASMA lembra de uma data não-redonda do estilo, e uma efeméride trágica. Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols, morreu há 38 anos, em 2 de fevereiro de 1979. Por acaso, em 10 de maio, ele faria 60 anos. Abaixo, acompanhe treze fatos, alguns meio barra-pesada, sobre a vida do músico.
ANTES DE SID: Sid Vicious se chamava John Simon Ritchie, tinha nascido em Londres e passara um tempo em Ibiza na infância. O nome John Beverley, que aparece em algumas biografias de Sid na internet, também existia. Sid surrupiara o sobrenome de seu padrasto, com quem sua mãe Ann casara-se em 1965, e passou a usá-lo.
FLORES: Antes dos Sex Pistols, Sid tocou numa banda que virou lenda no punk britânico, The Flowers Of Romance. O grupo teve integrantes como Keith Levene (que foi do Public Image Ltd) e Viv Albertine, das Slits. John Lydon, posteriormente vocalista dos Sex Pistols e do PiL, diz ter criado o nome da banda. Que depois viraria o nome de um disco do PiL em 1981. “Cerca de quarenta integrantes passaram por essa porra dessa banda”, chegou a dizer Lydon. Sid também foi convidado a fazer um teste para vocalista do The Damned, mas não foi no dia da audição.
TUDO MUDOU: Na autobiografia “Lonely boy”, Steve Jones, guitarrista dos Sex Pistols, diz que “depois que Sid entrou para o grupo, nada ficou normal. Achava legal o visual dele e o do John (John Lydon) e o frenesi da mídia faria vender muitos jornais. Mas isso não tinha nada a ver com a banda”. Jones diz que não ligava de ser o segundo depois de Lydon. Mas “agora eu era o terceiro depois desse idiota de merda (Sid Vicious) e até o quarto, se levar em conta (o empresário) Malcolm McLaren e sua certeza de que éramos marionetes”.
NANCY: Em 1975, antes de iniciar o relacionamento com Sid, Nancy Spungen vivia na cena underground de Nova York e trabalhava como dançarina de strip tease. “Ela vivia com os caras das bandas e era bem franca sobre o que fazia para viver. Era uma groupie e tinha drogas para oferecer a eles”, contou ao jornal “The independent” a fotógrafa americana Eileen Polk. Eileen era amiga próxima do casal e chegou a fazer uma exposição com as fotos dos últimos anos de Sid em 2008.
BRIGAS: Em 1978, o casal Sid e Nancy foi para Nova York morar no Chelsea Hotel. O local foi a casa de Bob Dylan, Janis Joplin, Leonard Cohen e foi a inspiração de Andy Warhol em seu filme “Chelsea girls” (1966). Não era uma convivência mole. Os dois se pegavam de porrada e queimavam um ao outro com cigarros acesos. Numa ocasião botaram fogo na cama de casal do quarto.
QUEM MATOU? O fim da história todo mundo já sabe: Nancy foi encontrada morta com uma facada no abdômen. A faca era de Sid, que a havia comprado ao descobrir que seu ídolo Dee Dee Ramone andava sempre com uma. O músico foi encontrado nas redondezas em estado semicomatoso e acabou preso. Inicialmente confessou que matou Nancy. Mas depois desmentiu, dizendo estar dormindo na ocasião. O caso nunca foi exatamente esclarecido e muitos amigos do casal acreditam que não foi ele o assassino. Eliott Kidd, da banda punk The Demons, chegou a falar que “algum assassino saiu impune dessa história”. Na autobiografia “Livin’ la vida tosca”, escrita com André Barcinski, João Gordo lembra ter ouvido de Dee Dee Ramone, dos Ramones, que não foi Sid quem matou Nancy. E que o músico americano sabia quem era o assassino (mas nunca revelou o nome).
LOUCÃO NO BAR: Após ser solto sob fiança, Sid Vicious foi preso novamente por agredir o irmão da cantora Patti Smith, Todd Smith, com uma garrafa de cerveja numa festa. Sid agarrou a namorada de Todd, que teria reclamado e acabou apanhando. “Meu irmão é um cara durão mas é um pacifista. É um cara que apazigua as pessoas. Sid estava maluco, acho. Ficou doidão no bar e, por causa dele, meu irmão quase ficou cego. Ele não provocou Sid ou nada do tipo. Mas o cara estava fora de controle, tanto que morreu logo depois disso”, chegou a afirmar Patti num papo com uma revista de rock de Singapura, “Big O”
MÃE, SÓ TEM UMA: A droga que matou Sid foi financiada por sua própria mãe, que era viciada (e conta-se, havia trabalhado como traficante). Eileen explica no livro “Mate-me por favor”, de Legs McNeil e Gillian McCain (no Brasil, saiu pela L&PM) que Ann, mãe de Sid, deu uma festa quando ele saiu da cadeia, e o filhão pediu a ela “cem dólares para comprar cocaína”. A inacreditável resposta de Ann: “Tem certeza que você vai pegar só cocaína?”. Sid prometeu que sim, e ela deu o dinheiro, justificando para Eileen. “Ele vai conseguir (a droga) em algum lugar. Se dou para ele, ele pelo menos vai voltar para casa”. A própria Ann confessou ter dado a Sid Vicious uma dose de heroína pouco antes dele morrer, a pedido do filho.
CADÁVER: Por causa da amizade com Sid, Eileen Polk foi uma das primeiras pessoas a serem chamadas pela família do músico para ir até o apartamento de sua última namorada, Michelle Robinson, onde ele morreu. Em “Mate-me por favor”, ela conta que precisou ficar sozinha durante três horas com o corpo de Sid Vicious. A a polícia levara a mãe e a namorada do músico para a delegacia e sobrou para ela.
SID SOLO: Em dezembro de 1979, a Virgin, surfando na onda do interesse por Sid Vicious, pôs nas lojas um disco “solo” do cantor, “Sid sings”. O disco tem os singles “My Way” e “Something Else”, que já estavam na trilha do filme “The great rock’n roll swindle”. E várias gravações solo com qualidade de som ruim, feitas no Max’s Kansas City entre 28 e 30 de setembro de 1978. O repertório tinha covers de pré-punk (Stooges, New York Dolls) e de bandas mais recentes, como Ramones.
WHITE KIDS: Em 1978, indo para Nova York e precisando de grana, Sid Vicious montou o Vicious White Kids. O grupo acabou fazendo apenas um show em Londres, em 15 de agosto de 1978. E era era uma espécie de all stars do punk britânico, trazendo na formação Sid (voz), o ex-Sex Pistols Glen Matlock (baixo), Steve New, dos Rich Kids (guitarra), Rat Scabies, do Damned (bateria). E ninguém menos que Nancy nos backing vocals. A gravação desse único show virou pirata-oficial, reeditado várias vezes com acréscimos.
CULPAS: Steve Jones foi avisado da morte de Sid por um repórter da “Rolling Stone” que atendeu ao telefone. E lembra de ter respondido: “Bom, pelo menos vamos vender muitos discos agora”. “Foi uma resposta estúpida e o repórter ficou chocado”, recordou Jones em “Lonely boy”. Ele afirmou também saber que Lydon carrega culpas pela morte de Sid. “Me sinto um pouco responsável, sim”, confessaria Lydon ao “Gloucestershire Echo”.
“Ele não podia tocar e eu não podia cantar. Sid não conseguia aproveitar uma chance. Sua mãe era viciada em heroína. Eu o trouxe para a banda e ele não conseguia lidar com isso”, disse Lydon sobre Sid Vicious.
ÁLBUM DE FAMÍLIA: Em 1980, a mãe de Sid publicou em tiragem limitada pela Virgin Books um bizarríssimo livro de 32 páginas chamado “The Sid Vicious family album”. Trata-se de um estranhíssimo álbum de recordações do filho, com fotos desde a infância. Todas legendadas com frases fofas como “que sorriso!”, “Sid em 1975, muito bonito!”. Muito mais estranho: as legendas ganham tom de reprimenda carinhosa nas fotos em que o baixista aparece magrelo, com dentes irregulares, já nos Sex Pistols. A sensação de estranhamento é inevitável.
Cultura Pop
Urgente!: O silêncio que Bruce Springsteen não quebrou

Tá aí o que muita gente queria: Bruce Springsteen vai lançar uma caixa com sete álbuns “perdidos”, nunca lançados oficialmente. O box vai se chamar Tracks II: The lost albums (é a continuidade de Tracks, caixa de 4 CDs lançada em 1998) e nasceu de uma limpeza que Bruce fez nos seus arquivos durante a pandemia. Pelo que se sabe até agora, o material inclui sobras das sessões de Born in the USA (1984) e gravações da fase eletrônica dele, no comecinho dos anos 1990 – inclusive um disco inteiro desse período, que nunca viu a luz do dia.
Essa notícia caiu nos sites na semana passada e trouxe de volta um detalhe que os fãs de Bruce já conhecem bem: ele tem muito material inédito guardado – e material bom. Em uma entrevista à Variety em 2017, ele mesmo comentou que sabia ter feito mais discos do que os que lançou, mas que havia motivos sérios para manter alguns deles nas gavetas.
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“Por que não lançamos esses discos? Não achei que fossem essenciais. Posso ter achado que eram bons, posso ter me divertido fazendo, e lançamos muitas dessas músicas em coleções de arquivo ao longo dos anos. Mas, durante toda a minha vida profissional, senti que liberava o que era essencial naquele momento. E, em troca, recebi uma definição muito precisa de quem eu era, o que eu queria fazer, sobre o que estava cantando”, disse na época (o link do papo tá aqui – é uma entrevista longa e bem legal).
Com o tempo, vários desses registros acabaram saindo em boxes e coletâneas. Um deles foi The ties that bind, um disco de pegada punk-power pop que seria lançado no Natal de 1979 – e que acabou virando uma espécie de esboço inicial do disco duplo The river, de 1980. Pelo menos saiu uma caixa em 2015 chamada The ties that bind: The River collection, com todo o material dessa época, inclusive o tal disco descartado (além de um material que formava quase um suposto disco de punk + power pop que teria sido abandonado).
Um texto publicado na newsletter do músico Giancarlo Rufatto recorda que Bruce infelizmente deixou de fora do novo box alguns álbuns que realmente mereciam ver a luz do dia. Um deles é um álbum solo (sem a E Street Band, enfim), com uma sonoridade country ’n soul, que foi gravado em 1981. Esse disco teria sido abandonado durante um período de depressão, que resultou em isolamento e na elaboração do disco cru Nebraska (1982), feito em casa com um gravador de quatro canais, só voz e violão.
Bruce até parece fazer referência a esse álbum perdido na entrevista da Variety. “Esse disco é influenciado pela música pop da Califórnia dos anos 70”, contou. “Glen Campbell, Jimmy Webb, Burt Bacharach, esse tipo de som. Não sei se as pessoas vão ouvir essas influências, mas era isso que eu tinha em mente. Isso me deu uma base pra criar, uma inspiração pra escrever. E também é um disco de cantor e compositor. Ele se conecta aos meus discos solo em termos de composição, mais Tunnel of love e Devils and dust, mas não é como eles. São apenas personagens diferentes vivendo suas vidas.”
Outro material bastante esperado pelos fãs – e que também não está na caixa – é o Electric Nebraska, a tentativa de Bruce de gravar com a E Street Band as músicas que acabaram no Nebraska. Nem ele, nem o empresário Jon Landau, nem os co-produtores Steven Van Zandt e Chuck Plotkin gostaram do resultado, e as gravações foram trancadas a sete chaves. Nem em bootlegs esse material apareceu até hoje. Pra você ter ideia, Glory days, que só sairia no Born in the USA (1984), chegou a ser ensaiada e gravada junto.
Quase todo mundo próximo a Bruce acredita que ele nunca vai lançar oficialmente essas gravações elétricas do Nebraska. Max Weinberg, baterista da E Street Band desde 1974 (com algumas pausas), confirmou a existência desse material em 2010, numa entrevista à Rolling Stone, e disse que adoraria ver tudo lançado.
“A E Street Band realmente gravou todo o Nebraska, e foi matador. Era tudo muito pesado. Por melhor que fosse, não era o que Bruce queria lançar. Existe um álbum completo do Nebraska, todas essas músicas estão prontas em algum lugar”, revelou. Bruce pode até guardar discos inteiros na gaveta, mas esse é um daqueles casos em que o silêncio guarda várias histórias – que podem render surpresas bem legais.
E ese aí é o lyric video de Rain in the river, uma das faixas programadas para Tracks II (a faixa sai num disco montado durante a elaboração do box, Perfect world).
Cultura Pop
Urgente!: Supergrass, Spielberg e um atalho recusado

Coisas que você descobre por acaso: numa conversa de WhatsApp com o amigo DJ Renato Lima, fiquei sabendo que, nos anos 1990, Steven Spielberg teve uma ideia bem louca. Ele queria reviver o espírito dos Monkees – não com uma nova versão da banda, como uma turma havia tentado sem sucesso nos anos 1980, mas com uma nova série de TV inspirada neles. E os escolhidos para isso? O Supergrass.
O trio britânico, que fez sucesso a reboque do britpop, estava em alta em 1995, quando lançou seu primeiro álbum, I should coco. Hits como Alright grudavam na mente, os vídeos eram cheios de energia, e Gaz Coombes, o vocalista, tinha cara de quem poderia muito bem ser um monkee da sua geração. Spielberg ouviu a banda por intermédio dos filhos, gostou e fez o convite.
Os ingleses foram até a Universal Studios para uma reunião com o diretor – com direito a recepção no rancho dele e papo sobre fase bem antigas da série televisiva Além da imaginação. O papo sobre a série, diz Coombes, foi proposital, porque a banda sacou logo onde aquilo poderia dar. “Talvez eu estivesse tentando antecipar a abordagem cafona que seria sugerida, tipo a banda morando junta como os Monkees”, contou Coombes à Louder, que publicou um texto sobre o assunto.
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A proposta era tentadora. Mas eles disseram não. “Foi lisonjeiro e muito legal, mas ficou óbvio para nós que não queríamos pegar esse atalho”, explicou o vocalista, afirmando ter pensado que aquilo poderia significar o fim do grupo. “Você pode acabar morrendo em um quarto de hotel ou algo assim, ou então a produção quer apenas um de nós para a próxima temporada. Foi muito engraçado, respeitosamente muito engraçado”.
O tempo passou. E agora, em 2025, I should coco completa 30 anos (mas já?). O Supergrass, que se separou no fim dos anos 2000, voltou para tocar o disco na íntegra e alguns hits em festivais como Glastonbury e Ilha de Wight.
Aqui, o trio no Glastonbury de 2022.
Foro: Keira Vallejo/Wikipedia
Crítica
Ouvimos: Lady Gaga, “Mayhem”

Tudo que é mais difícil de explicar, é mais complicado de entender – mesmo que as intenções sejam as melhores possíveis e haja um verniz cultural-intelectual robusto por trás. Isso vale até para desfiles de escolas de samba, quando a agremiação mais armada de referências bacanas e pesquisas exaustivas não vence, e ninguém entende o que aconteceu.
Carnaval, injustiças e polêmicas à parte, o novo Mayhem foi prometido desde o início como um retorno à fase “grêmio recreativo” de Lady Gaga. E sim, ele entrega o que promete: Gaga revisita sua era inicial, piscando para os fãs das antigas, trazendo clima de sortilégio no refrão do single Abracadabra (que remete ao começo do icônico hit Bad romance), e mergulhando de cabeça em synthpop, house music, boogie, ítalo-disco, pós-disco, rock, punk (por que não?) e outros estilos. Todas essas coisas juntas formam a Lady Gaga de 2025.
Algo vinha se perdendo ou sendo deixado de lado na carreira de Lady Gaga há algum tempo, e algo que sempre foi essencial nela: a capacidade de usar sua música e sua persona para comentar o próprio pop. David Bowie fazia isso o tempo todo – e ele, que praticamente paira como um santo padroeiro sobre Mayhem, é uma influência evidente em Vanish into you, uma das faixas que melhor representam o disco. Aqui, Gaga entrega dance music com alma roqueira, um baixo irresistível e um batidão que evoca tanto a fase noventista de Bowie quanto o synthpop dos anos 1980.
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Mais coisas foram sendo deixadas de lado na carreira dela que… Bom, sao coisas quase tão difíceis de explicar quanto as razões que levaram Gaga a criar um álbum considerado “difícil” como Artpop (2013), enquanto simultaneamente mergulhava no jazz com Tony Bennett e preparava-se para abraçar o soft rock no formidável Joanne (2016), um disco autorreferente que talvez tenha deixado os fãs da primeira fase perdidos. Em outro tempo, Madonna parecia autorizada a mudar como quisesse, mas quando Gaga fazia o mesmo, deixava no ar notas de desencontro e confusionismo. O pop mudou, as décadas passaram, o público mudou – e todas as certezas evaporaram.
É nesse cenário que Mayhem equilibra as coisas, entregando um pop dançante, consciente e orgulhoso de sua essência, mas ao mesmo tempo sombrio e marginal. Há momentos de caos organizado, como em Disease e Perfect celebrity – esta última começa soando como Nine Inch Nails, mas, se você mexer daqui e dali, pode até enxergar um nu-metal na estrutura. Killah traz uma eletrônica suja, um refrão meio soul, meio rock que caberia num disco do Aerosmith, enquanto Zombieboy aposta no pós-disco punk, evocando terror e êxtase na pista (por acaso, Gaga chegou a dizer que o disco tem influências de Radiohead, e confirmou o NiN como referência).
Na reta final, o álbum se aventura por outros terrenos: How bad do U want me e Don’t call tonight flertam com o pop dinamarquês dos anos 90 (e são, por sinal, as únicas faixas pouco inspiradas do disco); The beast tem cara de trilha sonora de comercial de cerveja; e Lovedrug mergulha na indefectível tendência soft rock que surge hoje em dia em dez entre dez discos pop. Essa faixa soa como um híbrido entre Fleetwood Mac e Roxette – como se Gaga estivesse pensando também na programação das rádios adultas de 2035.
O desfecho de Mayhem chega como um presente para o ouvinte: Blade of grass é uma balada melancólica de violão e piano, que ecoa tanto a tristeza folk dos anos 70 quanto a melancolia do ABBA, crescendo em inquietação à medida que avança. E então, como quem perde um pouco o tom, o álbum termina com… Die with a smile, a já conhecida balada country-soul gravada em parceria com Bruno Mars, lançada há tempos como single. Dentro do contexto do disco, ela soa mais como um apêndice do que como um encerramento – uma nota de rodapé onde se esperava um ponto final. Nada que chegue a atrapalhar a certeza de que Lady Gaga conseguiu, mais do que retornar ao passado, unir quase todos os seus fãs em Mayhem.
Nota: 8,5
Gravadora: Interscope
Lançamento: 7 de março de 2025.
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