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Um vibrador que toca músicas de Natal

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Um vibrador que toca músicas de Natal

Um canal chamado Mystery Vibe decidiu demonstrar seu, er, espírito de Natal de forma diferente. Levou para as ruas um vibrador que toca músicas de Natal para ver se as pessoas conseguiam reconhecer todas. O aparelho praticamente não emitia sons e todo mundo teria que saber quais eram as músicas a partir das vibrações. Com alguns dos entrevistados, deu certo. Uma menina achou que seria mais tranquilo reconhecer as músicas encostando o vibrador no nariz.

Via Irish News

Lançamentos

Radar: Tuany, Josie, Funk Como Le Gusta, Rafa Bicalho, Trabalhos Espaciais Manuais

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Tuany, na foto

Vai ter pelo menos um Radar nacional nesta semana – aliás tá tendo, abrindo com uma novidade na seção (Tuany) e prosseguindo com algums retornos (Josie, Trabalhos Espaciais Manuais), outra boa novidade (Rafa Bicalho) e um clássico (o Funk Como Le Gusta). Leiam, ouçam e repassem.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Tuany): Pietro Lionardi/Divulgação

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TUANY, “CURA”. O novo single dessa cantora de Santo André (SP) une MPB e rock brasileiro da mesma forma que Rita Lee e Cássia Eller faziam – o som de Cura, por sinal, tem emanações tanto de uma quanto da outra, com uma letra que “surgiu como um lembrete da Tuany de hoje para a Tuany do passado, de que tudo passa”, diz ela, que vê suas músicas, antes de tudo, como mensagens de conforto.

“Quando estamos imersos nos sentimentos ruins, parece que nunca vai ter fim, mas essa música foi escrita pra mostrar que não é bem assim. A felicidade pode ser reinventada”, acredita. Além da letra confessional, Cura é marcada por um riff de guitarra na cola de Santana, e por uma musicalidade que junta a descontração do rock nacional dos anos 1980 e a magia da música nacional setentista (além de Rita, nomes como Mutantes, Secos & Molhados e Kid Abelha são listados por ela como referências).

JOSIE, “LUZ”. Depois de Escuro – single lançado com exclusividade pelo Pop Fantasma -, a paulista Josie retorna com Luz. Mais do que o simples contraponto da faixa anterior, a nova música fala sobre o reencontro consigo mesma: “É sobre achar um lugar de plenitude dentro de nós, depois de atravessar o escuro em busca de ferramentas”, explica a artista. Na letra, essa sensação aparece em versos como “de tanto procurar, eu encontrei”.

O som de Luz passeia entre o eletrônico e o acústico, unindo programações a tímpanos e percussões mais comuns em orquestras. A inspiração para o arranjo veio do piano de Cais, clássico de Milton Nascimento e Fernando Brant.

FUNK COMO LE GUSTA feat LINO KRISS, “RADIO BOOGIE”. Essa big band paulistana que existe desde os anos 1990 já estava havia sete anos sem novos lançamentos, fazendo apenas shows. O FCLG volta em grande estilo com uma homenagem ao balanço e às rádios que divulgavam artistas como Carlos Dafé, Sandra de Sá, Hyldon, Tim Maia, Kool & The Gang e vários outros nomes nacionais e internacionais. Radio boogie traz também a participação de um velho amigo, Lino Krizz, nos vocais.

“Além de ser um convidado frequente nos nossos shows, ele é um expert quando se trata de funk e soul music. Estamos realizando um sonho em dividir uma faixa com ele”, explica Renato Galozzi, guitarrista do grupo. Radio boogie também é uma homenagem aos “aplicativos” de som mais populares dos anos 1970 e 1980: rádio, K7 e toca-discos.

RAFA BICALHO, “AMÉRICA DO SUL (VAZIA)” / “PROBLEMA SEU”. Cantor e compositor de Divinópolis (MG), Rafa já realizou trabalhos (compondo ou produzindo) com Clara X Sofia, Ana Laura Lopes e banda Escadacima – também lançou um álbum solo em 2024, Cena 1. Seu novo single duplo tem inspiração em nomes como Haim, Lou Reed, Beck, Mac deMarco e Fontaines DC, mas tem também uma filiação séria com a música pop nacional: dá para lembrar bastante de Paralamas do Sucesso ouvindo o clima dolorido e romântico de América do Sul (Vazia) e Problema seu.

América do Sul, por exemplo, é “sobre todo tipo de perda, saudade ou incompletude que a gente sente durante a vida e sobre aprender a fazer as pazes com isso, sejam elas passageiras ou não”, conta Rafa. Assuntos que ainda estavam frescos em sua mente na época em que a música foi feita, como a morte de sua avó, ou “uma conversa com minha namorada sobre passarmos o ano novo em continentes diferentes”, acabaram inspirando a canção.

TRABALHOS ESPACIAIS MANUAIS, “HARAPAN”. Em novembro sai Ponto de curva, o primeiro álbum dessa banda instrumental gaúcha, que costuma ser mais conhecida como TEM. Harapan é o último single antes do álbum sair, e traz uniões musicais entre forró, maracatu e afrobeat. Tomás Piccinini, o saxofonista do grupo, iniciou a música num improviso, e depois a faixa foi completada pelo grupo.

“O nome Harapan significa ‘esperança’ em malaio. Encontrei esse nome procurando traduções da palavra em outras línguas, e quando vi e ouvi ‘harapan’, achei uma sonoridade bonita e condizente com o significado que buscava”, conta.

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Lançamentos

Urgente!: E a música nova do T. Rex?

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1975 foi um ano difícil para Marc Bolan (1947-1977), líder da banda glam britânica T. Rex. Seu grupo ainda tinha bastante prestígio, mas não vendia mais discos como antes

1975 foi um ano difícil para Marc Bolan (1947-1977), líder da banda glam britânica T. Rex. Seu grupo ainda tinha bastante prestígio, mas não vendia mais discos como antes. Zinc Alloy and the Hidden Riders of Tomorrow, uma espécie de Ziggy Stardust tardio e particular lançado em 1974, era um ótimo disco mas esteve longe de ser considerado um clássico por críticos e fãs. Bolan vivia uma fase diferentona em sua carreira, durante a qual procurava explorar as possibilidades da união de rock e funk – uma mudança que, pouco depois, gerou até canções com vibe disco.

Foi nesse ano que Bolan pôs nas lojas uma de suas maiores ousadias: Bolan’s zip gun, lançado em fevereiro de 1975, era o décimo disco do T. Rex, e era também um passo à frente da fórmula glam boogie que havia marcado o grupo. Com sua esposa Gloria Jones fazendo backing vocals e tocando clavinet na banda, Bolan fazia uma mescla de glam, soul, blues, gospel e rock nostálgico – algo que já até rolava em clássicos como Electric warrior (1971), mas que aqui ganhava uma outra aparência sonora.

Não custa dizer que Bolan estava adiantando várias coisas nessa época, e que discos como Zinc Alloy e Zip gun são a cara de bandas como The Cure, Ultravox e Fontaines DC. Mas na época não deu tão certo. Muitos críticos e fãs ficaram insatisfeitos com Zip gun, um turma enorme enxergou no disco um baita retrocesso e Bolan, que passava por uma fase de excessos (de drogas, bebida e até de junk food), sentiu o golpe. Na real, já vinha sentindo em 1974 durante as gravações do disco, que passaram por diversas etapas, rascunhos e refações, com várias músicas sendo deixadas de lado. Bolan tomou conta da produção, passou por três estúdios, convidou e desconvidou músicos etc.

Foi com Zip gun já nas lojas que Bolan gravou I’m dazed, música descartada do T. Rex, registrada por ele pela primeira vez nos estúdios Château d’Hérouville, perto de Paris, em março de 1975 – e depois, numa segunda tentativa, no Musicland Studios, em Munique, em 22 de abril de 1975. Essa segunda versão foi descoberta em antigos tapes de Bolan e lançada como um single novo do T. Rex. A gravação saiu no dia 30 de setembro, data do que seria o 78º aniversário do cantor. No mesmo dia, a English Heritage lembrou da data instalando uma placa azul em sua antiga casa em Londres.

A descoberta foi feita por Martin Barden, consultor da gravadora Demon Music, que estava catalogando tapes antigos de Bolan e esbarrou na faixa. “Quando tocamos o rolo e a voz de Marc surgiu, foi mágico. Desenterrar esta faixa completamente inédita, I’m dazed, depois de 50 anos, é como encontrar um tesouro escondido e é um verdadeiro presente para os fãs. Esta música foi gravada quando Marc vivia uma vida itinerante, atravessando fronteiras e continentes – e produzindo algumas das músicas mais inovadoras de sua vida. É um prazer compartilhar novas músicas depois de todos esses anos”, disse, segundo a Uncut.

De fato, a magia de Bolan reside em I’m dazed, uma canção entre o soul e o glam rock, que faz lembrar até mesmo a fase inicial do T. Rex – embora tenha um riff de órgão que, combinado com guitarra, baixo e bateria, acabe dando uma vibe funkeada e experimental para a faixa. O clima espiritual e psicodélico da letra, por sua vez, lembra de Syd Barrett a Bob Dylan, passando por John Lennon.

Tá a fim de ter esse single em vinil? Bom, dia 7 de novembro I’m dazed sai em compacto de 7 polegadas, em edição limitada, com outra raridade de Bolan, Billy Super Duper, no lado B. Corra pra conseguir o seu (e não discuta preço, vai ser caro mesmo…)!

Texto: Ricardo Schott – Foto: Capa do single

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Lançamentos

Radar: Sleaford Mods, Nick & June, Twen, Kittenhead, Springworks

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Na foto, os Sleaford Mods

Quase não deu tempo de fazer mais um Radar nessa semana. Arrumamos tempo e tá aqui uma seleção de cinco sons internacionais que entraram para a nossa playlist particular – na real, são músicas que já deixaram a gente animado para que Sleaford Mods, Twen e Nick & June soltem logo seus novos álbuns, já devidamente anunciados para bem breve. Kittenhead e Springworks surgem aqui com singles e promessas de outros lançamentos.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Sleaford Mods): Nick Waplington/Divulgação

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SLEAFORD MODS feat GWENDOLINE CHRISTIE & BIG SPECIAL, “THE GOOD LIFE”. Tem disco da dupla formada por Andrew Fearn e Jason Williamson vindo aí: The demise of planet X chega às lojas (e às plataformas) em 16 de janeiro de 2026 via Rough Trade Records. Um disco mais do que distópico, feito sob o signo da pandemia, as guerras, genocídios, sequelas psicológicas da covid e outros assuntos, “enquanto as redes sociais se transformaram em uma forma grotesca e distorcida de engenharia digital”, diz o vocalista Jason. “Parece que estamos vivendo entre ruínas – uma abominação em múltiplas camadas gravada em nosso inconsciente coletivo”.

A tensa The good life fala sobre essa dualidade entre caos e vida tranquila, sendo que a banda Big Special e a atriz de Game of Thrones Gwendoline, convidados da faixa, atuam como uma espécie de coro grego da mente de Jason. “A música fala sobre criticar bandas e a alegria e miséria que isso me causa. Me pergunto por que continuo fazendo isso. Por que isso é algo recorrente em mim?”, pergunta o vocalista.

NICK & JUNE, “ANTHEM”. Essa dupla de Berlim, especializada em melodias e arranjos bem grandiloquentes, lança mais um single que adianta o álbum New year’s face, previsto para 5 de dezembro. Anthem é (já diz o próprio nome) um hino sobre como deixamos momentos importantes escaparem das mãos – uma música que lembra a melhor fase do Arcade Fire, ao mesmo tempo em que se alia ao pós-punk e ao cuidado melódico do rock britânico, com metais, efeitos, vocais trabalhados e clima levanta-plateias.

New year’s face, o disco que tá vindo aí, mostra um momento especial e delicado na vida de Nick & June: os dois são um ex-casal, mas continuam trabalhando juntos e realizaram o álbum pouco depois da separação. Uma lição de resiliência e de amor à música, digamos. A produção do disco é de Peter Katis (The National, Interpol, Sharon Van Etten, Stars).

TWEN, “TUMBLEWEEDS”. IA, por que choras? Esse grupo de Nashville, que prepara o disco Fate euphoric para o dia 5 de novembro, acaba de jogar no YouTube o clipe de seu novo single, o alegre e solar pós-punk Tumbleweeds. Nada de imagens artificiais ou coisas do tipo: a vocalista do grupo, Jane Fitzsimmons, dirigiu pessoalmente o vídeo e encarregou-se de que ele tivesse tanta energia rocker, que é quase impossível não criar várias expectativas em relação ao próximo disco.

No clipe, a banda toca num salão amplo, iluminado e espelhado, e de repente se vê cercada de fãs fazendo a coreografia da música junto com a carismática Jane. No final, os dançarinos têm seus nomes inseridos na ficha técnica do vídeo. Só diversão, nada de historinha ou conceitos complicados.

KITTENHEAD, “PURR (KISS KISS BANG BANG)”. Punk é punk mesmo: essa banda da Califórnia, formada por uma turma bem experiente está preparando um álbum e vem adiantando o disco com alguns singles. Purr, um dos mais recentes, é punk pop de festa, com diversão e sexo sem limites, tendo à frente a vocalista Kivi. O grupo já existe há uma década e a amizade entre os integrantes é mais antiga ainda: boa parte dos músicos do Kittenhead estudou junto no colégio e alguns deles já tocaram lado a lado em outras bandas. Som para ouvir e sair cantando.

SPRINGWORKS, “ULTRAVIOLET LULLABIES”. David Beaman e Ryan Rollinson são os únicos integrantes dessa dupla australiana, que tem um site muito bem detalhado (dá pra baixar tudo deles por lá e até comprar casacos e canecas do grupo – não testamos, é só um aviso). As informações sobre eles é que são bem raras: sabe-se que são dois músicos que se conheceram “dos lados opostos de um piano” e que a partir disso, decidiram formar uma dupla de composição – que vem durando até hoje. Ultraviolet lullabies está num single lançado em 16 de agosto, e o som é uma ótima mescla de chamber pop, glam rock e vibes pós-punk (nos comentários do YouTube, um fã achou referências de Joy Division no som).

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