Cinema
Doze filmes que você precisa assistir no In-Edit

O In-Edit Brasil, festival de documentários musicais, sempre surpreende todo mundo – mas dessa vez capricharam, e muito. Primeiro porque a mostra de 2017 está comemorando 40 anos do punk rock, com uma série de onze filmes que dão quase o passo a passo para quem quiser se converter ao movimento (como afirmou o jornalista Ivan Finotti nesse texto aqui). Chegamos um pouco atrasados ao assunto, mas ainda tá em tempo de avisar que se você mora em São Paulo ou vi para lá, deve fazer o possível e o impossível para assistir aos filmes abaixo. Confira toda a agenda do festival aqui para saber os horários. Programe-se.
“TWO SEVENS CLASH (DREAD MEETS PUNK ROCKERS) e “PUNK: ATTITUDE”. O primeiro documentário é novo e o segundo foi feito em 2005. Ambos são de Don Letts, DJ londrino responsável por aproximar o reggae do punk, diretor de vários clipes do Clash e fundador do Big Audio Dynamite, banda que o ex-Clash Mick Jones teve após o fim da banda. Foi ele que também dirigiu “The punk rock movie”, em 1977, com uma câmera Super 8, mostrando os primeiros dias do punk britânico. “Two sevens clash” conta a própria história de Letts e da união entre a turma dos dreads e a galera dos três acordes.”Punk: Attitude” traz uma demonstração do quanto o punk marcou a música, a partir de depoimentos de Jello Biafra, Henry Rollins, Captain Sensible e outros nomes. Esse aí alguém já jogou no YouTube (mas sem legendas). Letts apresenta as sessões do filme e participa de debates ao longo do festival – um deles com Gastão Moreira, diretor de…
https://www.youtube.com/watch?v=1qYWbhZHbug
“BOTINADA – A ORIGEM DO PUNK NO BRASIL”. Apresentador do Gasômetro na Kiss FM e criador do canal Kazagastão, no YouTube (e ex-VJ da MTV nos anos 1990, função que fixou sua imagem entre fãs de rock), Gastão Moreira dirigiu “Botinada” em 2006 e o filme chegou a sair até em DVD – e está no YouTube. Gastão entrevistou 77 pessoas – em alguns casos, teve trabalho extremo para achar alguns convidados, totalmente sumidos e morando nos cafundós de SP. Uma das figurinhas carimbadas encontradas pela equipe é Pádua, o punk que perdeu um braço ao atirar um coquetel molotov feito com pregos num show. Na época do filme, ele usava um gancho no braço direito e foi descrito por um punk com a frase “ele hoje é amigo da turma toda”. O filme traz raridades: imagens de shows antigos dos Ratos de Porão, o Cólera tocando na TV Tupi em 1980, o show dos Inocentes no Gallery em 1982. E está no YouTube, assim como…
“JOÃO BRANDÃO ADERE AO PUNK”. Filme curto (15 minutos), dirigido por Ramiro Grossero e inspirado no conto de mesmo nome, escrito por Carlos Drummond de Andrade – e se você não sabia, o poeta e cronista mineiro ficou sabendo o que era o movimento punk e decidiu colocá-lo num texto.
“PERDIDO EM JÚPITER”. Um filme bastante original, que lida basicamente com curadoria de material digital: Déo, o diretor, fez um doc sobre o músico gaúcho Júpiter Maçã (1968-2015) construindo uma narrativa a partir de imagens capturadas de internet num computador. “A quantidade de material que ficou de fora é absurda e lendo posts e entrevistas dele, dá pra supor que existe uma grande quantidade de material que n]ao está online”, contou Déo em papo com o site El Cabong. Olha o trailer.
https://vimeo.com/173126352
“RAVING IRAN”. Já pensou em morar num país em que qualquer manifestação artística tem que ter autorização da polícia? Blade & Beard (nome artístico da dupla Anoosh e Arash) tocam música eletrônica no Irã, numa atividade 100% pirata, com direito a discos fabricados clandestinamente e mumunhas diversas para divulgar sua música. Decidem fazer uma rave no deserto e se dão mal – Anoosh acaba preso. Só que o melhor, apesar de nada indicar, está por vir: os dois acabam recebendo convite para tocar numa rave na Europa. O trailer já é angustiante, imagina o filme. Direção da súiça Susanne Regina Meures
“OS DOCES BÁRBAROS”. O documentário sobre a excursão de Gil, Gal, Caetano e Maria Bethânia em 1976 já foi exibido nos cinemas mais recentemente (em 2005 ganhou restauração com cenas a mais e logo depois saiu em DVD), mas sempre vale assistir, ainda mais na tela grande. Mostra tensões entre os baianos e a imprensa, e até entre eles e a equipe do documentário – no camarim, Bethânia dá várias patadas no próprio repórter do filme, todas devidamente documentadas. O processo de Gil por posse de maconha (o baiano foi preso durante a turnê), foi documentado pela equipe e está no filme. Para fãs de Preta Gil: logo no começo há imagens da festinha de 2 anos dela, com direito a “parabéns pra você” e bolo. Também está no YouTube com imagem e som horríveis.
https://www.youtube.com/watch?v=z-IwkP5AOi4
“HATED – GG ALLIN & THE MURDER JUNKIES”. Feito em 1993, o primeiro filme de Todd Phillips (“Se beber, não case”) apavorava por documentar a história de GG Allin, um roqueiro maluco, morto em 1993, que aprontava altas confusões no palco. Só que eram confusões que não caberiam num filme da “Sessão da tarde”: ele cagava no palco, comia as próprias fezes, atirava o que sobrava na plateia, enfiava o microfone no próprio ânus, batia com a cabeça na parede até sangrar, enchia fãs de porrada e, certa vez, botou fogo numa casa de shows em que se apresentava. Ao morrer, foi enterrado pelado, e o caixão ficou aberto para os fãs. Não assista se tiver estômago fraco. Está no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=WuUSRZtwYL0
“SEM DENTES: BANGUELA RECORDS E A TURMA DE 94”. A história do rock brasileiro dos anos 1990 contada a partir do primeiro disco dos Raimundos e do selo Banguela, dirigido pelos Titãs e pelo jornalista Carlos Eduardo Miranda, que lançou não só Raimundos como também Maskavo Roots, Pravda, Mundo Livre S/A, etc. Dirigido pelo jornalista Ricardo Alexandre, que editou a Bizz, a Veja SP e foi apresentador do Ouve Essa, na 89 FM. Boa parte dos momentos engraçados ficam por conta dos depoimentos de Miranda, que, sem telefone nos anos 1990, lembra que se comunicava com as pessoas quase por telepatia. Fred 04, do Mundo Livre S/A, cujo primeiro disco é apontado como o fator que esvaziou os cofres do Banguela (pelo motivo alegado de que a banda nem sabia tocar), dá sua versão da história. Já esteve no YouTube e foi retirado. Veja o trailer.
‘THE DECLINE OF WESTERN CIVILIZATION” e “THE FILTH AND THE FURY”. O primeiro é um dos documentários mais essenciais da história do punk, feito entre 1979 e 1980 e dirigido por Penelope Spheeris no olho do furacão – flagrou o auge da cena punk de Los Angeles, com bandas como Black Flag, Circle Jerks, The Germs, Fear, X. Sua exibição chegou a ser proibida pela polícia de Los Angeles. Já o segundo, dirigido por Julien Temple, documenta a história dos Sex Pistols. O primeiro pode ser visto aos pedaços no YouTube – o clipe de “Johnny hit and run Paulene”, do X, que até a MTV Brasil exibia, foi tirado de lá. O segundo está no YouTube inteiro com imagem horrorosa.
“GIMME DANGER”. A história dos Stooges, por Jim Jarmusch. O filme já esteve em cartaz no Brasil (passou no Festival do Rio) e é sempre bom assistir. Muitas imagens de arquivo e entrevistas com ex-integrantes.
Cinema
Urgente!: Cinema pop – “Onda nova” de volta, Milton na telona

Por muito tempo, Onda nova (1983), filme dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – e censurado pelo governo militar –, foi jogado no balaio das pornochanchadas e produções de sacanagem.
Fácil entender o motivo: recheado de cenas de sexo e nudez, o longa funciona como uma espécie de Malhação Múltipla Escolha subversivo, acompanhando o dia a dia de uma turma jovem e nada comportada – o Gayvotas Futebol Clube, time de futebol formado só por garotas, e que promovia eventos bem avançadinhos, como o jogo entre mulheres e homens vestidos de mulher. Por acaso, Onda nova foi financiado por uma produtora da Boca do Lixo (meca da pornochanchada paulistana) e acabou atropelado pela nova onda (sem trocadilho) de filmes extremamente explícitos.
O elenco é um espetáculo à parte. Além de Carla Camuratti, Tânia Alves, Vera Zimmermann e Regina Casé, aparecem figuras como Osmar Santos, Casagrande e até Caetano Veloso – que protagoniza uma cena soft porn tão bizarra quanto hilária. Durante anos, o filme sobreviveu em sessões televisivas da madrugada, mas agora ressurge restaurado e remasterizado em 4K, estreando pela primeira vez no circuito comercial brasileiro nesta quinta-feira (27).
Meu conselho? Esqueça tudo o que você já ouviu sobre Onda nova (ou qualquer lembrança de sessões anteriores). Entre de cabeça nessa comédia pop carregada de referências roqueiras da época, um cruzamento entre provocação punk e ressaca hippie. O filme abre com Carla Camuratti e Vera Zimmermann empunhando sprays de tinta para pixar os créditos, mostra Tânia Alves cantando na noite com visual sadomasoquista, segue com momentos dignos de um musical glam – cortesia da cantora Cida Moreyra, que brilha em várias cenas – e trata com surpreendente modernidade temas como maconha, cultura queer, relacionamentos sáficos, mulheres no poder, amores fluidos e, claro, futebol feminino.
Se fosse um disco, Onda nova seria daqueles para ouvir no volume máximo, prestando atenção em cada detalhe e referência. A trilha sonora passeia entre o boogie oitentista e o synthpop, com faixas de Michael Jackson e Rita Lee brotando em alguns momentos. E o que já era provocação nos anos 1980 agora ressurge como registro de uma juventude que chutava o balde sem medo. Vá assistir correndo.
*****
Já Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes, que estreou na última semana, segue outro caminho: o da reverência, mesmo que seja um filme documental. Durante dois anos, Flavia seguiu Milton de perto e produziu um retrato que, mais do que um relato biográfico, é uma celebração. E uma hagiografia, aquela coisa das produções que parecem falar de santos encarnados.
A narração de Fernanda Montenegro dá um tom solene – e, enfim, logo no começo, fica a impressão de um enorme comercial narrado por ela, como os daquele famoso banco que não patrocina o Pop Fantasma. Aos poucos, vemos cenas da última turnê, reações de fãs, amigos contando histórias. Marcio Borges lê matérias do New York Times sobre Milton, para ele. Wagner Tiso chora. Quincy Jones sorri ao falar dele. Mano Brown solta uma pérola: Milton o ensinou a escutar. E Chico Buarque assiste ao famigerado momento do programa Chico & Caetano em que se emociona ao vê-lo cantar O que será – um vídeo que virou meme recentemente.
Isso tudo é bastante emocionante, assim como as cenas em que a letra da canção Morro velho é recitada por Djavan, Criolo e Mano Brown – reforçando a carga revolucionária da música, que usava a imagem das antigas fazendas mineiras para falar de racismo e capitalismo. Mas, no fim, o que fica de Milton Bituca Nascimento é a certeza de que Milton precisava ser menos mitificado e mais contado em detalhes. Vale ver, e a música dele é mito por si só, mas a sensação é a de que faltou algo.
Por acaso, recentemente, Luiz Melodia – No coração do Brasil, de Alessandra Dorgan, investiu fundo em imagens raras do cantor, em que a história é contada através da música, sem nenhum detalhe do tipo “quem produziu o disco tal”. Mas o homem Luiz Melodia está ali, exposto em entrevistas, músicas, escolhas pessoais e atitudes no palco e fora dele. Quem não viu, veja correndo – caso ainda esteja em cartaz.
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Cinema
Urgente!: Filme “Máquina do tempo” leva a música de Bowie e Dylan para a Segunda Guerra

Descobertas de antigos rolos de filme, assim como cartas nunca enviadas e jamais lidas, costumam render bons filmes e livros — ou, pelo menos, são um ótimo ponto de partida. É essa premissa que guia Máquina do tempo (Lola, no título original), estreia do irlandês Andrew Legge na direção. A ficção científica, ambientada em 1941, acompanha as irmãs órfãs Martha (Stefanie Martini) e Thomasina (Emma Appleton), e chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (13), dois anos após sua realização.
As duas criam uma máquina do tempo — a Lola do título original, batizada em homenagem à mãe — capaz de interceptar imagens do futuro. O material que elas conseguem captar é todo registrado em 16mm por uma câmera Bolex, dando origem aos tais rolos de filme.
E, bom, rolo mesmo (no sentido mais problemático da palavra) começa quando o exército britânico, em plena Segunda Guerra Mundial, descobre a invenção e passa a usá-la contra as tropas alemãs. A princípio, a estratégia funciona, mas logo começa a sair do controle. As manipulações temporais geram consequências inesperadas, enquanto as personalidades das irmãs vão se revelando e causando conflitos.
Com apenas 80 minutos de duração e filmado em 16 mm (com lentes originais dos anos 1930!), Máquina do tempo pode soar confuso em algumas passagens. Não apenas pelas idas e vindas temporais, mas também pelo visual em preto e branco, valorizando sombras e vozes que quase se tornam personagens da história. Em alguns momentos, é um filme que exige atenção.
O longa também tem apelo para quem gosta de cruzar cultura pop com história. Martha e Thomasina ficam fascinadas ao ver David Bowie cantando Space oddity (o clipe brota na máquina delas), tornam-se fãs de Bob Dylan, adiantam a subcultura mod em alguns anos (visualmente, inclusive) e coadjuvam um arranjo de big band para o futuro hit You really got me, dos Kinks, que elas também conseguem “ouvir” na máquina. Um detalhe curioso: a própria Emma Appleton operou a câmera em cenas em que sua personagem Thomasina se filma (“para deixar as linhas dos olhos perfeitas”, segundo revelou o diretor ao site Hotpress).
Ainda que a cultura pop esteja presente, Máquina do tempo é, acima de tudo, um exercício de futurologia convincente, explorando uma futura escalada do fascismo na Inglaterra — que, no filme, chega até mesmo à música, com a criação de um popstar fascista.
A ideia faz sentido e nem é muito distante do que aconteceu de verdade: punks e pré-punks usavam suásticas para chocar os outros, Adolf Hitler quase figurou na capa de Sgt. Pepper’s, dos Beatles, Mick Jagger não se importou de ser fotografado pela “cineasta de Hitler” Leni Riefenstahl, artistas como Lou Reed e Iggy Pop registraram observações racistas em suas letras, e o próprio Bowie teve um flerte pra lá de mal explicado com a estética nazista. Mas o que rola em Máquina do tempo é bem na linha do “se vocês soubessem o que vai acontecer, ficariam enojados”. Pode se preparar.
Cinema
Ouvimos: Lady Gaga, “Harlequin”

- Harlequin é um disco de “pop vintage”, voltado para peças musicais antigas ligadas ao jazz, lançado por Lady Gaga. É um disco que serve como complemento ao filme Coringa: Loucura a dois, no qual ela interpreta a personagem Harley Quinn.
- Para a cantora, fazer o disco foi um sinal de que ela não havia terminado seu relacionamento com a personagem. “Quando terminamos o filme, eu não tinha terminado com ela. Porque eu não terminei com ela, eu fiz Harlequin”, disse. Por acaso, é o primeiro disco ligado ao jazz feito por ela sem a presença do cantor Tony Bennett (1926-2023), mas ela afirmou que o sentiu próximo durante toda a gravação.
Lady Gaga é o nome recente da música pop que conseguiu mais pontos na prova para “artista completo” (aquela coisa do dança, canta, compõe, sapateia, atua etc). E ainda fez isso mostrando para todo mundo que realmente sabe cantar, já que sua concepção de jazz, voltada para a magia das big bands, rendeu discos com Tony Bennett, vários shows, uma temporada em Las Vegas. Nos últimos tempos, ainda que Chromatica, seu último disco pop (2020) tenha rendido hits, quem não é 100% seguidor de Gaga tem tido até mais encontros com esse lado “adulto” da cantora.
A Gaga de Harlequin é a Stefani Joanne Germanotta (nome verdadeiro dela, você deve saber) que estudou piano e atuação na adolescência. E a cantora preparada para agradar ouvintes de jazz interessados em grandes canções, e que dispensam misturas com outros estilos. Uma turminha bem específica e, vá lá, potencialmente mais velha que a turma que é fã de hits como Poker face, ou das saladas rítmicas e sonoras que o jazz tem se tornado nos últimos anos.
O disco funciona como um complemento a ao filme Coringa: Loucura a dois da mesma forma que I’m breathless, álbum de Madonna de 1990, complementava o filme Dick Tracy. Mas é incrível que com sua aventura jazzística, Gaga soe com mais cara de “tá vendo? Mais um território conquistado!” do que acontecia no caso de Madonna.
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O repertório de Harlequin, mesmo extremamente bem cantado, soa mais como um souvenir do filme do que como um álbum original de Gaga, já que boa parte do repertório é de covers, e não necessariamente de músicas pouco conhecidas: Smile, Happy, World on a string, (They long to be) Close to you e If my friends could see me now já foram mais do que regravadas ao longo de vários anos e estão lá.
De inéditas, tem Folie à deux e Happy mistake, que inacreditavelmente soam como covers diante do restante. Vale dizer que Gaga e seu arranjador Michael Polansky deram uma de Carlos Imperial e ganharam créditos de co-autores pelo retrabalho em quatro das treze faixas – até mesmo no tradicional When the saints go marching in.
Michael Cragg, no periódico The Guardian, foi bem mais maldoso com o álbum do que ele merece, dizendo que “há um cheiro forte de banda de big band do The X Factor que é difícil mudar”. Mas é por aí. Tá longe de ser um disco ruim, mas ao mesmo tempo é mais uma brincadeirinha feita por uma cantora profissional do que um caminho a ser seguido.
Nota: 7
Gravadora: Interscope.
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