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Cultura Pop

Sumido da Silva, Vinnie Vincent reaparece em evento do Kiss

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Vinnie Vincent

E não é que ele – ao que tudo indica – vai mesmo reaparecer? Vinnie Vincent, ex-guitarrista do Kiss, confirmou que vai figurar como convidado especial na Atlanta Kiss Expo em 2018. E se diz “feliz e entusiasmado” por ter sido convidado.

O site oficial do encontro de fãs do Kiss diz que o guitarrista, que substituiu Ace Frehley em 1982 e tocou por dois anos com a banda, vai dar autógrafos e tirar fotos com fãs no Vip Meet & Greet que rola no dia 19 de janeiro, uma sexta. E também vai ficar á disposição dos fãs no evento no dia seguinte.

“Lutamos há muito tempo para ter o lendário Ankh Warrior (é como ele era conhecido na época da banda, por causa da maquiagem que usava) e ele tem sido absolutamente incrível. Está ansioso para conhecer todos os seus fãs”. Vinnie fez questão até de escrever à mão uma notinha que saiu no Facebook do evento: “Caros fãs, estou feliz e ansioso por estar a ver todos vocês na Atlanta Kiss Expo em 20 de janeiro de 2018. Faz muito tempo que não nos vemos, e eu sei que passaremos horas maravilhosas e memoráveis. Estou ansioso para conhecê-los, dar autógrafos, tirar fotos, responder perguntas e ter um fim de semana divertido. Será uma celebração para todos! Obrigado pelo seu amor e fé”. Olha aí.

O que não faltaram foram histórias bizarras e encrencas na vida de Vinnie, dentro e fora do Kiss. O fato de o quarteto operar como uma grande empresa presidida por Gene Simmons e Paul Stanley não o deixava nada satisfeito. Recusou-se a assinar contrato como “funcionário” do grupo e ficou puto por ver guitarras suas no disco Lick it up serem substituídas pelas do superguitarrista de aluguel Rick Derringer. Seja como for, teve tempo de tocar com o Kiss no Brasil em 1983, para um público de mais de 140 mil pagantes.

Já Paul Stanley e Gene Simmons, os donos do boteco, estavam fartos dos problemas de ego de Vinnie, que acabou saído do grupo no meio da turnê de Lick… – e o músico ainda processou os patrões por royalties. Depois venderia milhões de cópias (e abriria turnês do Iron Maiden) com o grupo Vinnie Vincent Invasion, mas os problemas não cessariam. Após se desculpar com Stanley e Simmons, foi convidado a compor para o Kiss em 1992 (no disco Revenge) e mais uma vez meteu a banda na justiça, virando persona non grata na “empresa”. “Ele renunciou a um acordo assinado que fizemos e decidiu que ele queria renegociar. Ele finalmente nos processou e perdeu”, chegou a afirmar Simmons à Rolling Stone.

A história mais complexa sobre Vinnie surgiria em 2014. A Rolling Stone foi a Smyrna, no Tennessee, onde ele morava, para tentar encontrá-lo. Não o achou – ele supostamente vivia há tempos no local, repleto de fazendas antigas e totalmente inadequado para um astro do rock. Mas a equipe achou coisa pior: conseguiu entrar na casa do músico. Mais que imundo, o local estava completamente abandonado. Olha só as fotos abaixo e tente não se chocar.

Vinnie Vincent Vinnie Vincent Vinnie Vincent Vinnie Vincent

Para aumentar mais a morbidez da história, a esposa de Vinnie, Diane Cusano, morrera em janeiro de 2014 por abusos ligados ao álcool e também já não era mais vista nas ruas antes disso. Foi a partir daí que todo mundo deu pela falta de Vinnie. Em 2011 o guitarrista já tinha virado notícia por causa de uma ocorrência (no sentido policial) igualmente deprimente. Diane havia ido a uma delegacia toda ensanguentada e cheirando a álcool – e acusou o marido de tê-la espancado. Ao chegarem em sua casa, os policiais encontraram quatro cachorros mortos, em contêineres fechados. Sua mulher alegou que eles haviam sido mortos por cães maiores e mais ferozes nas ruas, e Vincent disse que costumava resgatar cachorros envolvidos em situações de abuso (olha o mugshot dele aí embaixo).

Vinnie Vincent

Quem estiver lá no evento do Kiss vai presenciar, digamos assim, um momento histórico, já que o sumiço de Vinnie foi pior que o de Belchior. Nos últimos anos, têm rolado boatos também a respeito de uma operação de mudança de sexo feita pelo músico. No começo de 2017, saiu um documentário na TV sueca chamado Kiss och gitarristen som försvann (O Kiss e o guitarrista que desapareceu), contando a história do músico – mas, para fazer jus ao nome do programa, a equipe também não conseguiu achar o guitarrista. Subiram o doc pro YouTube, mas infelizmente você tem que aprender sueco para assistir… (via Blabbermouth)

https://www.youtube.com/watch?v=lRAtvfiuLPY

Cultura Pop

No nosso podcast, Alanis Morissette da pré-história a “Jagged little pill”

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No nosso podcast, Alanis Morissette da pré-história a "Jagged little pill"

Você pensava que o Pop Fantasma Documento, nosso podcast, não ia mais voltar? Olha ele aqui de novo, por três edições especiais no fim de 2025 – e ano que vem estamos de volta de vez. No segundo e penúltimo episódio desse ano, o papo é um dos maiores sucessos dos anos 1990. Sucesso, aliás, é pouco: há uns 30 anos, pra onde quer que você fosse, jamais escaparia de Alanis Morissette e do seu extremamente popular terceiro disco, Jagged little pill (1995).

Peraí, “terceiro” disco? Sim, porque Jagged era só o segundo ato da carreira de Alanis Morissette. E ainda havia uma pré-história dela, em seu país de origem, o Canadá – em que ela fazia um som beeeem diferente do que a consagrou. Bora conferir essa história?

Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch (foto: Capa de Jagged little pill). Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.

Ouça a gente preferencialmente no Castbox. Mas estamos também no Mixcloud, no Deezer e no Spotify.

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Cultura Pop

No nosso podcast, Radiohead do começo até “OK computer”

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Radiohead no nosso podcast, o Pop Fantasma Documento

Você pensava que o Pop Fantasma Documento, nosso podcast, não ia mais voltar? Olha ele aqui de novo, por três edições especiais no fim de 2025 – e ano que vem estamos de volta de vez. Para abrir essa pequena série, escolhemos falar de uma banda que definiu muita coisa nos anos 1990 – aliás, pra uma turma enorme, uma banda que definiu tudo na década. Enfim, de técnicas de gravação a relacionamento com o mercado, nada foi o mesmo depois que o Radiohead apareceu.

E hoje a gente recorda tudo que andava rolando pelo caminho de Thom Yorke, Jonny Greenwood, Colin Greenwood, Ed O’Brien e Phil Selway, do comecinho do Radiohead até a era do definidor terceiro disco do quinteto, OK computer (1997).

Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch (foto: reprodução internet). Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Vinheta de abertura: Renato Vilarouca. Estamos aqui de quinze em quinze dias, às sextas! Apoie a gente em apoia.se/popfantasma.

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4 discos

4 discos: Ace Frehley

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Dizem por aí que muita gente só vai recordar de Gene Simmons e Paul Stanley, os chefões do Kiss, quando o assunto for negócios e empreendedorismo no rock – ao contrário das recordações musicais trazidas pelo nome de Ace Frehley, primeiro guitarrista do grupo, morto no dia 16 de outubro, aos 74 anos.

Maldade com os criadores de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, claro – mas quando Frehley deixou o grupo em 1982, muita coisa morreu no quarteto mascarado. Paul Daniel Frehley, nome verdadeiro do cara, podia não ser o melhor guitarrista do mundo – mas conseguia ser um dos campeões no mesmo jogo de nomes como Bill Nelson (Be Bop De Luxe), Brian May (Queen) e Mick Ronson (David Bowie). Ou seja: guitarra agressiva e melódica, solos mágicos e sonoridade quase voadora, tão própria do rock pesado quanto da era do glam rock.

Ace não foi apenas o melhor guitarrista da história do Kiss: levando em conta que o grupo de Gene e Paul sempre foi uma empresa muito bem sucedida, o “spaceman” (figura pela qual se tornou conhecido no grupo) sempre foi um funcionário bastante útil, que lutou para se sentir prestigiado em seu trabalho, e que abandonou a banda quando viu suas funções sendo cada vez mais congeladas lá dentro. Deixou pra trás um contrato milionário e levou adiante uma carreira ligada ao hard rock e a uma “onda metaleira” voltada para o começo do heavy metal, com peso obedecendo à melodia, e não o contrário.

Como fazia tempo que não rolava um 4 Discos aqui no Pop Fantasma, agora vai rolar: se for começar por quatro álbuns de Ace, comece por esses quatro.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução

“KISS: ACE FREHLEY” (Casablanca, 1978). Brigas dentro do Kiss fizeram com que Gene, Paul, Ace e o baterista Peter Criss lançassem discos solo padronizados em 1978 – adaptando uma ideia que o trio folk Peter, Paul and Mary havia tido em 1971, quando saíram álbuns solo dos três cujas capas e logotipos faziam referência ao grupo. Ace lembra de ter ouvido uma oferta disfarçada de provocação numa reunião do Kiss, quando ficou definido que cada integrante lançaria um disco solo: “Eles disseram: ‘Ah, Ace, a propósito, se precisar de ajuda com o seu disco, não hesite em nos ligar ‘. No fundo, eu dizia: ‘Não preciso da ajuda deles’”, contou.

Além de dizer um “que se foda” para os patrões, Ace conseguiu fazer o melhor disco da série – um total encontro entre hard rock e glam rock, destacando a mágica de sua guitarra em ótimas faixas autorais como Ozone e What’s on your mind? (essa, uma espécie de versão punk do som do próprio Kiss) além do instrumental Fractured mirror. Foi também o único disco dos quatro a estourar um hit: a regravação de New York Groove, composta por Russ Ballard e gravada originalmente em 1971 pela banda glam britânica Hello. Acompanhando Frehley, entre outros, o futuro batera da banda do programa de David Letterman, Anton Fig, que se tornaria seu parceiro também em…

“FREHLEY’S COMET” (Atlantic/Megaforce, 1987). Seguindo a onda de bandas-com-dono-guitarrista (como Richie Blackmore’s Rainbow e Yngwie Malmsteen’s Rising Force), lá vinha Frehley com seu próprio projeto, co-produzido por ele, pelo lendário técnico de som Eddie Kramer (Jimi Hendrix, Beatles, Led Zeppelin) e Jon Zazula (saudoso fundador da Megaforce). Frehley vinha acompanhado por Fig (bateria), John Regan (baixo, backing vocal) e Tod Howarth (guitarras, backing vocal e voz solo em três faixas).

O resultado se localizou entre o metal, o hard rock e o rock das antigas: Frehley escreveu músicas com o experiente Chip Taylor (Rock soldiers), com o ex-colega de Kiss Eric Carr (Breakout) e com John Regan (o instrumental Fractured too). Howarth contribuiu com Something moved (uma das faixas cantadas pelo guitarrista). Russ Ballard, autor de New York groove, reaparece com Into the night, gravada originalmente pelo autor em 1984 em um disco solo. Típico disco pesado dos anos 1980 feito para escutar no volume máximo.

“TROUBLE WALKING” (Atlantic/Megaforce, 1989). Na prática, Trouble walking foi o segundo disco solo de Ace, já que os dois anteriores saíram com a nomenclatura Frehley’s Comet. A formação era quase a mesma do primeiro álbum da banda de Frehley – a diferença era a presença de Richie Scarlet na guitarra. O som era bem mais repleto de recordações sonoras ligadas ao Kiss do que os álbuns do Comet, em músicas como Shot full of rock, 2 young 2 die e a faixa-título – além da versão de Do ya, do The Move. Peter Criss, baterista da primeira formação do Kiss, participava fazendo backing vocals. Três integrantes do então iniciante Skid Row (Sebastian Bach, Dave Sabo, Rachel Bolan), também.

“10.000 VOLTS” (MNRK, 2024). Acabou sendo o último álbum da vida de Frehley: 10.000 volts trouxe o ex-guitarrista do Kiss atuando até como “diretor criativo” e designer da capa. Ace compôs e produziu tudo ao lado de Steve Brown (Trixter), tocou guitarra em todas as faixas – ao lado de músicos como David Julian e o próprio Brown – e convocou o velho brother Anton Fig para tocar bateria em três faixas. A tradicional faixa instrumental do final era a bela Stratosphere, e o spaceman posou ao lado de extraterrestres no clipe da ótima Walkin’ on the moon. Discão.

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