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Casais explicando como fazem para dormir na mesma cama

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Você é casado (a) e muitas vezes não tem saco de dormir na mesma cama com o (a) companheiro (a). Ou às vezes divide a cama com o cônjuge e mais o cachorro de estimação, os filhos, etc. Ou precisa fazer malabarismos para se adaptar ao fato de dividir a cama com alguém muito espaçoso – ou vai ver, você é o espaçoso. Bom, no curta How couples sleep together, vários casais abrem seus corações e falam sobre como é partilhar o leito com alguém por, às vezes, mais de 40 anos. E ter que se adaptar a hábitos e a horários bizarros. Pode apostar: parece molezinha mas é difícil pra muita gente.

Via Laughing squid

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Lançamentos

Radar: Full Moon Little House, Bromsen, Westwell, Rare Kreature – e mais sons do Groover

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Full Moon Little House

O Pop Fantasma tá na Groover! Por lá, artistas independentes mandam seus sons pra uma rede de curadores – e a gente faz parte desse time. Fizemos hoje uma relação do que tem chegado de legal até a gente por lá – começando com o som texturizado do Full Moon Little House.

O que tem chegado até nós? De tudo um pouco, mas, curiosamente (ou nem tanto), uma leva forte de bandas e projetos mergulhados no pós-punk, darkwave, eletrônico, punk, experimental, no wave e afins.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Full Moon Little House): Divulgação

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FULL MOON LITTLE HOUSE, “77 ECHOES”. A ideia de Kévin Navizet, o criador deste projeto musical francês, é criar música como outras pessoas trabalham com imagens, “trabalhando com texturas, contrastes e ficando livre de rótulos”. Death in paradise, o próximo álbum do FMLH, sai em 7 de fevereiro, e 77 echoes, som pesado, climático e distorcido – entre o pós-punk e a experimentação quase progressiva – chega às plataformas agora. A canção sai com um clipe, e ambos “exploram uma metáfora poética da guerra e da destruição ecológica: um soldado e um cervo se encaram, fundem-se no apocalipse e, em seguida, dão lugar ao renascimento”, diz Kévin.

BROMSEN, “DATA HIGHWAY’. Duo eletrônico vindo de Berlim, o Bromsen une synth wave e indie rock em seu novo single, cuja letra fala sobre conexões reais e orgânicas numa era marcada pela hiperconectividade. A ideia de Richard e Karlo Bromsen, os dois irmãos da dupla, é jogar o/a ouvinte num mundo em que nostalgia e futuro se encontram ao mesmo tempo – o que encontra ressonância no clipe, uma espécie de Speed Racer da nova era.

WESTWELL, “A LITTLE OF YOUR LOVE” / “TEN FEET TALL”. Esse projeto musical inglês que reúne pai e filho é bastante influenciado pela onda pós-britpop, e pelas melodias mais voltadas para o folk e para a música introspectiva em geral. Dessa vez, voltam com duas canções introvertidas que valorizam, respectivamente, o piano e o violão. A primeira fala sobre temas como amor e paciência nos dias de hoje – e a segunda fala sobre o relacionamento entre pai e filho, e sobre papéis passados de geração para geração. Pura beleza em forma de melodia e letra.

RARE KREATURE, “INVITE YOUR FRIENDS”. Projeto musical de San Diego, Califórnia, o Rare Kreature faz pós-punk totalmente trilhado no corredor gótico, com riffs gelados de guitarra e vocais graves – o tipo de som que o AFI anda fazendo ultimamente, para quem precisa de um “para quem gosta de…” Por acaso, Noises beyond, álbum do grupo, tem releituras do próprio AFI (Total immortal) e do Offspring (Dirty magic, em clima sombrio) lado a lado com mais cinco tema autorais – um deles é a eletrônica e sujinha Invite your friends, que mais parece um recado de outro mundo em vibe darkwave.

DEXTER FLEW, “VENT”. “Essa música captura aquele momento visceral de raiva, frustração e desorientação. É o som de alguém se perguntando: ‘Como eu cheguei aqui?’ enquanto tudo ao seu redor gira descontroladamente”, conta o britânico Dexter Flew, avisando também – com o máximo de autoconfiança – que a ideia de seu som é fazer “uma observação extremamente precisa da condição humana”. Só que vale muito ouvir Vent, a tal faixa do momento visceral, assim como vale dar atenção a Who, where, why?, o álbum de Flew, que já está no Bandcamp dele – o som é pós-punk guitarreiro e voltado para climas de terror.

ANDREA PIZZO AND THE PURPLE MICE, “BOMBSHELL”. A atriz austríaca Hedwig Eva Maria Kiesler (1914-2000) virou Hedy Lamarr ao chegar em Hollywood em 1938 (foi rebatizada pelo magnata do cinema Louis B. Mayer). Foi pulando de produção em produção até estrelar seu maior sucesso, Sansão e Dalila, de Cecil B. DeMille (1949), ao lado de Victor Mature. E muita gente não sabe disso (já apareceu até no Pop Fantasma em tempos idos), mas além de atriz, ela foi inventora. E foi responsável pela criação do wi-fi e do bluetooth (oi?) bem antes da própria internet existir, em plena Segunda Guerra Mundial. Esse grupo italiano de ar progressivo e operístico lançou um synthpop que fala do lado visionário e criativo de Hedy.

DUPLEXITY, “MERCY”. Essa dupla formada pelos irmãos Savannah Judy e Luke Judy volta com uma balada pesada e intensa, cuja letra explora as emoções da traição e da perda – enfim, quando você é descartado da vida de alguém em que confiava de olhos fechados. O destaque vai para os vocais bastante sensíveis e fortes de Savannah, e para o clima de tristeza e resiliência da letra, que tem versos como “banhei meu corpo centenas de vezes / mas me sinto suja, fora de mim” – aquele sentimento de desvalorização pessoal que rola toda vez em que alguém é passado pra trás.

ORBITAL RESONANCE DILEMMA, “MEDUSA”. Essa é uma banda chilena – ou melhor, uma dupla do Chile, formada por Sebastian Meneses e Franco Pavez. O som deles vai do punk ao power pop, e Medusa, segundo a banda, vem “como uma faixa retrô, meio garageira, ao estilo Ramones” – de fato, tem bastante a ver com os Ramones da era Mondo bizarro (1992), com aquela estileira entre o punk e o hard rock, passando pela faceta mais pop dos três acordes. O grupo vem lançando singles ao longo do ano e prepara um álbum para o meio de 2026.

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Lançamentos

Radar: Luís Capucho, Bianca and The Velvets, Estranhos Românticos, Vale Cinza, Os Fugitivos

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Na foto, Luis Capucho (Divulgação)

Tem clássico abrindo o Radar nacional de hoje: Luís Capucho (não conhece? cria vergonha nessa cara!) volta com single novo. Ele abre nossa seleção de hoje, mas aqui só tem craque, da turma mais nova à mais experiente. Ouça no último volume e passe adiante hoje mesmo!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Luís Capucho): Divulgação

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LUÍS CAPUCHO, “A MASCULINIDADE”. Violão, clima introspectivo, voz grave e vibe de MPB experimental – tanto em música quanto em letra. É a onda de Luís Capucho, capixaba criado em Niterói (RJ), gravado por artistas como Pedro Luis, Cássia Eller, Suely Mesquita e Daúde. Seu novo single A masculinidade foi feito em parceria com Kali C, vai estar no próximo álbum do músico (Homens machucados, previsto para sair em 2026 pelo selo-produtora + Um Hits) e é uma balada folk que faz revelações sobre a fragilidade do masculino. “A masculinidade é cega / a masculinidade é soberba / a masculinidade é mesmo como a flor / a masculinidade é frágil / a masculinidade é de veludo”, explica a canção.

Luís é tido por muita gente como uma espécie de “novo maldito” da MPB – mas ao mesmo tempo tem uma onda sonora que o põe lado a lado com nomes como Lou Reed, pelo jeito despojado com que interpreta suas próprias canções. Além de cantar, ele também escreve e mexe com artes visuais, o que já o põe também na condição de artista múltiplo, do tipo que faz de tudo. “Me expresso livre, de meu ponto de vista, para qualquer um que esteja aberto, que se interesse, que goste ou que se toque”, diz.

BIANCA AND THE VELVETS, “LIKE ON TV”. Punk e indie rock de Belém (PA): Bianca Marinho, Marcel Barretto, Emmanuel Penna e Leonardo Chaves unem referências que passam pelo pós-punk, pelo grunge e pelo som de bandas dos anos 2000 – tendo como detalhe especial a voz grave de Bianca, que muitas vezes soa parecida com a de Dean Wareham (do Luna, lembra?). O EP Reminder destaca faixas como a balada Said you loved me, then you’re gone, o punk Knives e a pesada, robótica e ritmada Like on TV, com recordações de rock inglês da Rough Trade dos anos 1980.

ESTRANHOS ROMÂNTICOS, “POR QUE VOCÊ ME TRATA ASSIM?”. O single novo da banda carioca (Victor Barros, voz; Jr Tostoi, guitarra e produção; Mauk Garcia, baixo; Luciano Cian, teclados; Pedro Serra, bateria) prepara terreno para seu quarto álbum: Por que você me trata assim? é definido por eles como “uma imersão sonora que mescla indie-rock psicodélico, post-rock pesado e James Brown”.

Os vocais, o baixo à frente e os vocais fazem lembrar bandas como Picassos Falsos – o que já traz de volta vários anos de história do rock carioca. O beat quebrado, os teclados e as distorções são pura mescla de pós-punk e psicodelia, tudo junto. E a canção ainda tem uma segunda parte bem garageira e ruidosa. Tem que ouvir.

VALE CINZA, “JÁ NÃO ME CABE ESTE LUGAR”. Essa dupla de pós-punk/darkwave diz fazer música “para quem se identifica com o peso e a beleza do silêncio, gosta de dançar e para quem busca sentido dentro do caos”. Já não me cabe este lugar, som de terror que traz lembranças infantis e recorações de crises de ansiedade, foi gravada na casa do vocalista e guitarrista Maycon Rocha, em Nova Friburgo (RJ). Ele divide a dupla com Marcelo de Souza (baixo).

“As letras falam sobre isolamento, julgamento, falta de perspectiva e a tentativa de encontrar sentido em meio a um mundo apagado e saturado de informações. É um recorte do contemporâneo, um reflexo de um tempo marcado por guerras, crises e pandemia. Apesar da atmosfera sombria, existe beleza na sinceridade e um certo acolhimento em reconhecer essas dores coletivas”, diz Maycon.

OS FUGITIVOS feat WADO E BRANDÃO, “AZUL”. Dupla de Alagoas que já havia aparecido aqui no Radar, Os Fugitivos (Nayane Ferreira e Thiago Mata) haviam composto Azul para entrar no próximo álbum, Sonhos e traumas, previsto para 2026 – mas a música foi ganhando clima diferente e vida própria. Para começar, é uma música repleta de brasilidade, indo além do soul romântico feito pelos dois – o som tem uma certa cara de samba-soul, e até de axé music, com referências confessas de Trio Ternura e Novos Baianos. Além disso, a dupla decidiu convidar dois amigos bem especiais: o também alagoano Wado e o baiano Brandão.

“Lembramos de Azul e sentimos que ela dialogava muito com a fase atual de Wado. Ambos são cantores tão expressivos que foi muito fácil encaixar as vozes. Gravamos todos por inteiro e depois definimos quem cantaria o quê na mixagem”, conta Thiago. “Todos nós temos essa brasilidade no trabalho. Samba-rock, axé, ritmos que vêm da nossa história. A combinação foi muito natural”, completa Nayane.

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Lançamentos

Radar: Lights, Peach Blush, Julie Neff, Visceral Design, Schramm

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Foto (Lights): Warwick Hughes / Divulgação

Tem sons cintilantes, dramáticos, densos e pesados no Radar internacional de hoje, com a variedade de sempre – abrindo com o relançamento do disco de Lights, cantora australiana de eletropop, que surge com uma música nova. Ouça e passe pra frente!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Lights): Warwick Hughes / Divulgação

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LIGHTS, “LEARNING TO LET GO”. Com uma turnê pronta para começar em fevereiro de 2026 em Edmonton, na Austrália, e seguindo Estados Unidos adentro, a cantora australiana Lights lança em 30 de janeiro a versão estendida de seu álbum A6. Com um som voltado para o eletropop, ela acaba de lançar a faixa Learning to let go, que vai estar na versão deluxe e também acaba de ganhar clipe, dirigida por ela própria.

“Essa música trata essencialmente da transformação emocional. “A forma como nossa percepção de algo pode mudar dependendo do nosso estado de espírito ou de experiências passadas, a ponto de ser difícil enxergar a realidade em uma situação e inferir a verdade. Às vezes, nosso único caminho a seguir é aprender a deixar ir”, conta ela.

PEACH BLUSH, “ERADICATION OF THE MIND”. Noise rock e pós-hardcore da pesada (e da – literalmente – quebrada, no que diz respeito a ritmos), vindo de Little Rock, Arkansas. O grupo é formado por veteranos da região, que são fãs de bandas clássicas como Hüsker Dü, Dinosaur Jr. e Mission of Burma.

No novo EP, Eradication of the mind, o grupo investe em três faixas que se impõem pelo ritmo feroz e pela intensidade nos vocais e arranjos – a faixa-título é a cara do brain rot, com versos como “observações: a comunicação está lenta / o tempo corroeu seu cérebro / você não é mais o mesmo, apenas uma casca de gênio que envelheceu / a erradicação da sua mente está cobrando seu preço”. O disco, lançado pelo selo Sunday Drive Records, é definido por eles como “uma onda de punk rápido e experimental, com temas de decadência e distorção”. E é mesmo.

JULIE NEFF, “FINE!?” (CLIPE). Uma canadense com fortes laços com o Brasil. O álbum de estreia de Julie Neff, previsto para o ano que vem, tem produção da brasileira Cris Botarelli (Far From Alaska, Ego Kill Talent, Swave). Fine!?, faixa com uma sonoridade que cruza o blues e o pop, e que aborda o esforço de fingir que está bem enquanto se enfrenta uma crise de depressão e ansiedade, já havia aparecido aqui no Radar – e dessa vez retorna para o lançamento do clipe da canção, que foi filmado em São Paulo, com direção de Jader Chahine, e tem bastante inspiração no vídeo de Send my love, de Adèle.

“Para o clipe, eu quis incorporar elementos dourados e referências do Kintsugi presentes na capa, mas com um visual mais dramático. A ideia é que você pode usar toda a maquiagem ou roupas sofisticadas que quiser, mas isso não apaga a dor que está acontecendo internamente”, conta Julie.

VISCERAL DESIGN, “GIVE IT TIME”. Projeto dividido entre EUA, Inglaterra e França, criado pelo músico Tyler Kaufman, o Visceral Design faz pop eletrônico com clima denso e meio deprê. Give it time, novo single, traz as perspectivas de um ex-casal sobre o fim do relacionamento de longa data que unia os dois – os versos trazem frases de ambos, abrindo com a perspectiva da mulher, e partindo para as visões do homem. A mensagem é de superação (“seguimos em frente sem parar”), mesmo com a tristeza.

SCHRAMM, “DON’T CALL ME”. Projeto de um alemão só, o Schramm (é justamente o nome do cara) é definido por ele de forma bem interessante: “Eu escrevo músicas muito divertidas e um pouco tristes em inglês e alemão. Eu chamo de indie rock lo-fi e energético com influências de pós-punk e new wave, mas muito bom. Algumas pessoas chamaram de ‘nova new wave alemã’, mas na verdade não é muito alemão. E também não é muito ‘neu’, mas é muito legal”. Seja lá que definição você queira dar, o pós-punk viajante e deprê do single Don’t call me, com recordações de Japan e The Cure, é realmente muito legal – e o EP novo do Schramm, Something smelling funny, sai em fevereiro.

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