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Cultura Pop

Várias coisas que você já sabia sobre Physical Graffiti, do Led Zeppelin

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Várias coisas que você já sabia sobre Physical Graffiti, do Led Zeppelin

Physical graffiti, sexto disco do Led Zeppelin, fez 45 anos essa semana (em 24 de fevereiro) e é um dos melhores discos da história do rock. Ponto. Robert Plant (voz), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo) e John Bonham (bateria) estavam trabalhando em condições bastante adversas: estresses nas turnês, problemas financeiros, excesso de drogas, egos inchados e feridos, bandas novas surgindo e tornando o mercado cada vez mais competitivo. Ainda assim, mantiveram o foco e, entre um show e outro, puseram nas lojas um dos últimos suspiros do rock mais “clássico” antes do aparecimento do punk.

ABALADOS. Dois anos antes de Physical graffiti, no meio da tour de Houses of the holy (1973), o Led Zeppelin estava bastante abalado. Depois de uma minitemporada de três dias no Madison Square Garden, em Nova York, em julho (que deu origem ao filme e LP duplo The song remains the same, de 1976), sumiram 200 mil dólares do hotel em que a banda estava hospedada. O maior suspeito do roubo acabou sendo o tour manager, Richard Cole, embora nunca ninguém tenha sabido direito o que aconteceu. Mas há quem acredite até que a própria banda tenha se auto-roubado a si própria, com a ideia de fazer a grana penetrar livre de impostos na Inglaterra.

UM CARA DE FAMÍLIA. O cara quieto do Led, John Paul Jones, sentiu bastante o baque da turnê de Houses, a ponto de pedir para sair. John, casado e com filhos, estava meio puto com o desregramento da banda no que dizia respeito a groupies e drogas. Peter Grant, empresário do grupo, manteve o baixista após decretar que as turnês seriam avisadas com mais antecedência e não pegariam a época de férias escolares.

SOLO. Jones, por sinal, chegou nessa época a fazer participações em discos da estrela do glam rock Jobriath e da cantora Madeline Bell – com ela, chegou a aparecer na TV.

Teve coisa pior: Robert Plant pensou em dar uma de Rod Stewart e fazer carreira solo paralela. Teve que ser delicadamente convencido por Peter Grant, que estava negociando grana com a Atlantic e não podia nem pensar na hipótese de a empresa desconfiar que a banda poderia fazer água.

SOLO 2. O único integrante do Led que fez coisas sozinho nessa época foi justamente Jimmy Page que, você deve saber, passou anos trabalhando na trilha de Lucifer rising, filme de Kenneth Anger. O diretor queria 40 minutos de música e o guitarrista do Led entregou só vinte. O dois brigaram e Anger já declarou publicamente que jogou uma praga no músico. Muitos anos depois, Page lançou sua trilha do filme em disco.

ALIÁS E A PROPÓSITO. Tá aí o filme com a trilha de Page. Pode ver antes de dormir que não acontece nada.

SELO. Entre Houses e Physical, o Led estava com muita coisa para fazer: terminar a turnê, descansar, ver o que iam fazer com o material do filme ao vivo… E realizar um sonho maluco: lançar a própria gravadora. Era o selo Swan Song, que a banda teve a ideia de fazer apenas para escapar das discussões com a Atlantic a respeito de capa, masterização, se ia ter single ou não, e outros assuntos.

ALIÁS. Entre os nomes escolhidos de primeira para o Swan Song estavam duas opções bem punks: slag (escória) e slut (vagabundo). Isso porque a banda se sentia tratda igual merda durante a turnê de 1973 pelos EUA.

APERTA O START. As gravações do que seriam os dois LPs de Physical graffiti começaram na primavera de 1974 em Headley Grange, uma casa de três andares que já serviu de estúdio para várias bandas. O Led se trancou lá com o estúdio móvel do ex-Faces Ronnie Lane. Logo que começaram gravaram Custard pie, In my time of dying, Trampled underfoot, Kashmir, In the light, Ten years gone, The wanton song e Sick again. Em seguida, levaram todo o material para fazer overdubs e mixagens no estúdio Olympic, em Londres.

DUPLO. Na época, todas as grandes bandas do rock estavam lançando LPs duplos e o Jimmy Page não queria deixar o Led atrás. Uma desculpa para que a banda se aventurasse é que o quarteto tinha muito material guardado, inclusive coisas gravadas havia anos que nunca tinham sido aproveitadas.

BAÚ. Além do material gravado com exclusividade para o disco, tinha muita coisa velha em Physical graffiti. Bron-Y-Aur, tema instrumental que aparece depois de In the light, começou a ser gravado em meados de 1970.

Houses of the holy, a música, foi gravada para o disco de mesmo nome em 1972 mas deixada de lado porque a acharam muito parecida com Dancing days. Night flight, gravada em 1971, sobrou do quarto disco.

EMPRÉSTIMOS. O Led, que havia dado uma plagiadinha nada leve em vários clássicos do blues, continuava na mesma. Em primeiro lugar, Custard pie, a faixa de abertura, dava uma retrabalhada na sacana I want some of your pie, de Blind Boy Fuller (1939). Na sequência, In my time of dying dá uma remexida em Jesus make up my dying bed, de Blind Willie Johnson, que até Bob Dylan tinha gravado. Boogie with Stu era uma “nova versão” de Ohh my head, de Richie Valens.

Mega caridosos, os rapazes do Led Zeppelin resolveram dar crédito à mãe (!) de Richie como parceira em Boogie with Stu, já que tinham lido por aí que ela nunca recebera royalties pela obra do filho. Mas acabaram recebendo um belo processo pela música toda.

CAPA. Você deve saber, o prédio da capa de Physical graffiti existe de verdade e fica na St Mark’s Place 97, Nova York. E, logo que o disco saiu, o local virou ponto turístico. Mas houve outra inspiração para a capa de Physical graffiti: a capa do disco Compartments, de Jose Feliciano, lançado em 1973, e que também tinha fotos nos vidros das janelas.

ATRASOU. Por muito pouco, Physical graffiti não foi lançado em 29 de novembro de 1974, mas a capa do disco atrasou todo o processo. Só foi para as lojas em 24 de fevereiro de 1975, quando a turnê nova da banda já estava rolando.

QUASE DEU MERDA. Pouco antes do início da turnê de 1975, Jimmy Page prendeu o dedo na dobradiça da porta de um trem. Ainda que não conseguisse tocar direito, subiu no palco assim mesmo (em 18 de janeiro de 1975, primeira data da tour, em Minneapolis). Só tomou o cuidado de evitar composições mais complexas, como Dazed and confused. Com a finalidade de aliviar a dor, entre uma canção e outra, tomava Jack Daniel’s e pastilhas de codeína (!).

NO FIM TUDO DEU CERTO. Physical graffiti chegou a oito milhões de cópias só nos Estados Unidos. Por acaso, se tornou um dos discos mais vendidos da banda.

ALIÁS E A PROPÓSITO. Tá aí um texto bem melhor do que esse pra você ler sobre Physical graffiti: a entrevista que Page e Plant concederam à Rolling Stone em 1975 no lançamento do disco. Page negava que havia competição da banda com os Rolling Stones, dizia que não se considerava um músico técnico (enfim, o motivo pelo qual os guitarristas datilógrafos de academia pegam no pé dele até hoje). Ademais, falava sobre o primeiros projetos do selo Swan Song, como o disco novo dos Pretty Things. “A gravadora não é para lançar nossos discos, é para lançar bandas que passaram por contratos leoninos no passado”, afirmou.

E já que você chegou até aqui, pega aí a possível fonte de Down by the seaside, uma das melhores músicas de Physical graffiti: This guy’s in love with you, de Hal David e Burt Bacharach, gravada por Herb Alpert. A introdução e o arranjo são idênticos e, ora bolas, Jimmy Page tocou com Bacharach. Só que o guitarrista nunca comentou o fato.

https://www.youtube.com/watch?v=GWjbUAYcxII

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Urgente!: O silêncio que Bruce Springsteen não quebrou

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Urgente!: O silêncio que Bruce Springsteen não quebrou

Tá aí o que muita gente queria: Bruce Springsteen vai lançar uma caixa com sete álbuns “perdidos”, nunca lançados oficialmente. O box vai se chamar Tracks II: The lost albums (é a continuidade de Tracks, caixa de 4 CDs lançada em 1998) e nasceu de uma limpeza que Bruce fez nos seus arquivos durante a pandemia. Pelo que se sabe até agora, o material inclui sobras das sessões de Born in the USA (1984) e gravações da fase eletrônica dele, no comecinho dos anos 1990 – inclusive um disco inteiro desse período, que nunca viu a luz do dia.

Essa notícia caiu nos sites na semana passada e trouxe de volta um detalhe que os fãs de Bruce já conhecem bem: ele tem muito material inédito guardado – e material bom. Em uma entrevista à Variety em 2017, ele mesmo comentou que sabia ter feito mais discos do que os que lançou, mas que havia motivos sérios para manter alguns deles nas gavetas.

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“Por que não lançamos esses discos? Não achei que fossem essenciais. Posso ter achado que eram bons, posso ter me divertido fazendo, e lançamos muitas dessas músicas em coleções de arquivo ao longo dos anos. Mas, durante toda a minha vida profissional, senti que liberava o que era essencial naquele momento. E, em troca, recebi uma definição muito precisa de quem eu era, o que eu queria fazer, sobre o que estava cantando”, disse na época (o link do papo tá aqui – é uma entrevista longa e bem legal).

Com o tempo, vários desses registros acabaram saindo em boxes e coletâneas. Um deles foi The ties that bind, um disco de pegada punk-power pop que seria lançado no Natal de 1979 – e que acabou virando uma espécie de esboço inicial do disco duplo The river, de 1980. Pelo menos saiu uma caixa em 2015 chamada The ties that bind: The River collection, com todo o material dessa época, inclusive o tal disco descartado (além de um material que formava quase um suposto disco de punk + power pop que teria sido abandonado).

Um texto publicado na newsletter do músico Giancarlo Rufatto recorda que Bruce infelizmente deixou de fora do novo box alguns álbuns que realmente mereciam ver a luz do dia. Um deles é um álbum solo (sem a E Street Band, enfim), com uma sonoridade country ’n soul, que foi gravado em 1981. Esse disco teria sido abandonado durante um período de depressão, que resultou em isolamento e na elaboração do disco cru Nebraska (1982), feito em casa com um gravador de quatro canais, só voz e violão.

Bruce até parece fazer referência a esse álbum perdido na entrevista da Variety. “Esse disco é influenciado pela música pop da Califórnia dos anos 70”, contou. “Glen Campbell, Jimmy Webb, Burt Bacharach, esse tipo de som. Não sei se as pessoas vão ouvir essas influências, mas era isso que eu tinha em mente. Isso me deu uma base pra criar, uma inspiração pra escrever. E também é um disco de cantor e compositor. Ele se conecta aos meus discos solo em termos de composição, mais Tunnel of love e Devils and dust, mas não é como eles. São apenas personagens diferentes vivendo suas vidas.”

Outro material bastante esperado pelos fãs – e que também não está na caixa – é o Electric Nebraska, a tentativa de Bruce de gravar com a E Street Band as músicas que acabaram no Nebraska. Nem ele, nem o empresário Jon Landau, nem os co-produtores Steven Van Zandt e Chuck Plotkin gostaram do resultado, e as gravações foram trancadas a sete chaves. Nem em bootlegs esse material apareceu até hoje. Pra você ter ideia, Glory days, que só sairia no Born in the USA (1984), chegou a ser ensaiada e gravada junto.

Quase todo mundo próximo a Bruce acredita que ele nunca vai lançar oficialmente essas gravações elétricas do Nebraska. Max Weinberg, baterista da E Street Band desde 1974 (com algumas pausas), confirmou a existência desse material em 2010, numa entrevista à Rolling Stone, e disse que adoraria ver tudo lançado.

“A E Street Band realmente gravou todo o Nebraska, e foi matador. Era tudo muito pesado. Por melhor que fosse, não era o que Bruce queria lançar. Existe um álbum completo do Nebraska, todas essas músicas estão prontas em algum lugar”, revelou. Bruce pode até guardar discos inteiros na gaveta, mas esse é um daqueles casos em que o silêncio guarda várias histórias – que podem render surpresas bem legais.

E ese aí é o lyric video de Rain in the river, uma das faixas programadas para Tracks II (a faixa sai num disco montado durante a elaboração do box, Perfect world).

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Cultura Pop

Urgente!: Supergrass, Spielberg e um atalho recusado

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Coisas que você descobre por acaso: numa conversa de WhatsApp com o amigo DJ Renato Lima, fiquei sabendo que, nos anos 1990, Steven Spielberg teve uma ideia bem louca. Ele queria reviver o espírito dos Monkees – não com uma nova versão da banda, como uma turma havia tentado sem sucesso nos anos 1980, mas com uma nova série de TV inspirada neles. E os escolhidos para isso? O Supergrass.

O trio britânico, que fez sucesso a reboque do britpop, estava em alta em 1995, quando lançou seu primeiro álbum, I should coco. Hits como Alright grudavam na mente, os vídeos eram cheios de energia, e Gaz Coombes, o vocalista, tinha cara de quem poderia muito bem ser um monkee da sua geração. Spielberg ouviu a banda por intermédio dos filhos, gostou e fez o convite.

Os ingleses foram até a Universal Studios para uma reunião com o diretor – com direito a recepção no rancho dele e papo sobre fase bem antigas da série televisiva Além da imaginação. O papo sobre a série, diz Coombes, foi proposital, porque a banda sacou logo onde aquilo poderia dar. “Talvez eu estivesse tentando antecipar a abordagem cafona que seria sugerida, tipo a banda morando junta como os Monkees”, contou Coombes à Louder, que publicou um texto sobre o assunto.

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A proposta era tentadora. Mas eles disseram não. “Foi lisonjeiro e muito legal, mas ficou óbvio para nós que não queríamos pegar esse atalho”, explicou o vocalista, afirmando ter pensado que aquilo poderia significar o fim do grupo. “Você pode acabar morrendo em um quarto de hotel ou algo assim, ou então a produção quer apenas um de nós para a próxima temporada. Foi muito engraçado, respeitosamente muito engraçado”.

O tempo passou. E agora, em 2025, I should coco completa 30 anos (mas já?). O Supergrass, que se separou no fim dos anos 2000, voltou para tocar o disco na íntegra e alguns hits em festivais como Glastonbury e Ilha de Wight.

Aqui, o trio no Glastonbury de 2022.

Foro: Keira Vallejo/Wikipedia

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Crítica

Ouvimos: Lady Gaga, “Mayhem”

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Ouvimos: Lady Gaga, “Mayhem”

Tudo que é mais difícil de explicar, é mais complicado de entender – mesmo que as intenções sejam as melhores possíveis e haja um verniz cultural-intelectual robusto por trás. Isso vale até para desfiles de escolas de samba, quando a agremiação mais armada de referências bacanas e pesquisas exaustivas não vence, e ninguém entende o que aconteceu.

Carnaval, injustiças e polêmicas à parte, o novo Mayhem foi prometido desde o início como um retorno à fase “grêmio recreativo” de Lady Gaga. E sim, ele entrega o que promete: Gaga revisita sua era inicial, piscando para os fãs das antigas, trazendo clima de sortilégio no refrão do single Abracadabra (que remete ao começo do icônico hit Bad romance), e mergulhando de cabeça em synthpop, house music, boogie, ítalo-disco, pós-disco, rock, punk (por que não?) e outros estilos. Todas essas coisas juntas formam a Lady Gaga de 2025.

Algo vinha se perdendo ou sendo deixado de lado na carreira de Lady Gaga há algum tempo, e algo que sempre foi essencial nela: a capacidade de usar sua música e sua persona para comentar o próprio pop. David Bowie fazia isso o tempo todo – e ele, que praticamente paira como um santo padroeiro sobre Mayhem, é uma influência evidente em Vanish into you, uma das faixas que melhor representam o disco. Aqui, Gaga entrega dance music com alma roqueira, um baixo irresistível e um batidão que evoca tanto a fase noventista de Bowie quanto o synthpop dos anos 1980.

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Mais coisas foram sendo deixadas de lado na carreira dela que… Bom, sao coisas quase tão difíceis de explicar quanto as razões que levaram Gaga a criar um álbum considerado “difícil” como Artpop (2013), enquanto simultaneamente mergulhava no jazz com Tony Bennett e preparava-se para abraçar o soft rock no formidável Joanne (2016), um disco autorreferente que talvez tenha deixado os fãs da primeira fase perdidos. Em outro tempo, Madonna parecia autorizada a mudar como quisesse, mas quando Gaga fazia o mesmo, deixava no ar notas de desencontro e confusionismo. O pop mudou, as décadas passaram, o público mudou – e todas as certezas evaporaram.

É nesse cenário que Mayhem equilibra as coisas, entregando um pop dançante, consciente e orgulhoso de sua essência, mas ao mesmo tempo sombrio e marginal. Há momentos de caos organizado, como em Disease e Perfect celebrity – esta última começa soando como Nine Inch Nails, mas, se você mexer daqui e dali, pode até enxergar um nu-metal na estrutura. Killah traz uma eletrônica suja, um refrão meio soul, meio rock que caberia num disco do Aerosmith, enquanto Zombieboy aposta no pós-disco punk, evocando terror e êxtase na pista (por acaso, Gaga chegou a dizer que o disco tem influências de Radiohead, e confirmou o NiN como referência).

Na reta final, o álbum se aventura por outros terrenos: How bad do U want me e Don’t call tonight flertam com o pop dinamarquês dos anos 90 (e são, por sinal, as únicas faixas pouco inspiradas do disco); The beast tem cara de trilha sonora de comercial de cerveja; e Lovedrug mergulha na indefectível tendência soft rock que surge hoje em dia em dez entre dez discos pop. Essa faixa soa como um híbrido entre Fleetwood Mac e Roxette – como se Gaga  estivesse pensando também na programação das rádios adultas de 2035.

O desfecho de Mayhem chega como um presente para o ouvinte: Blade of grass é uma balada melancólica de violão e piano, que ecoa tanto a tristeza folk dos anos 70 quanto a melancolia do ABBA, crescendo em inquietação à medida que avança. E então, como quem perde um pouco o tom, o álbum termina com… Die with a smile, a já conhecida balada country-soul gravada em parceria com Bruno Mars, lançada há tempos como single. Dentro do contexto do disco, ela soa mais como um apêndice do que como um encerramento – uma nota de rodapé onde se esperava um ponto final. Nada que chegue a atrapalhar a certeza de que Lady Gaga conseguiu, mais do que retornar ao passado, unir quase todos os seus fãs em Mayhem.

Nota: 8,5
Gravadora: Interscope
Lançamento: 7 de março de 2025.

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