Notícias
Saiu o single novo do Depeche Mode – ouça!

E olha o Depeche Mode com música nova aí. Conforme prometido, o grupo britânico soltou hoje o áudio de “Where’s the revolution”, single com letra bastante politizada. O grupo lança o 14º álbum em 17 de março, “Spirit”, e faz turnê pela Europa a partir de maio, começando por Estocolmo, na Suécia.
“Spirit” tem produção de James Ford (Simian Mobile Disco). “Estamos excepcionalmente orgulhosos da energia e do som de ‘Spirit’, e animados em cair de novo em turnê para dividir isso com os fãs”, anunciou o frontman da banda, Dave Gahan, em papo publicado pelo “New Musical Express”.
Confira abaixo a capa do próximo CD e do single.
O grupo estava sendo citado numa longa lista de nomes que iriam ganhar indução para o Rock And Roll Hall Of Fame 2017 – junto com Kraftwerk, Janet Jackson, Bad Brains, Jane’s Addiction, MC5, The Zombies. Não rolou: Pearl Jam, Tupac Shakur, Journey, Electric Light Orchestra, Yes e Joan Baez é que estarão na cerimônia, em abril.
Agenda
Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

RESUMO: O Guitar, banda de Portland, mistura emanações de Dinosaur Jr e climas punk, e anuncia álbum novo. Picassos Falsos volta hoje para show no Rio. Semana Beatles em Visconde de Mauá (RJ) comemora dez anos e vai ter festa.
Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução
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Um tempo atrás entrevistamos o cantor e apresentador China, e ele contou que mudou de nome artístico para Chinaina porque estava achando complicado demais encontrar suas próprias músicas nas plataformas digitais. Agora imagine o que sobra para uma banda chamada… Guitar.
Bom, no Spotify, o “melhor resultado” para o nome Guitar é uma playlist do jogo Guitar Hero 3 – o segundo melhor, você talvez imagine, é Guitar man, sucesso da banda Bread. Buscando direto na aba “artistas”, a banda norte-americana de rock Guitar – que é nosso assunto aqui – até que se deu bem: é o terceiro nome a aparecer.
O Guitar é liderado por um músico chamado Saia Kuli, que começou o projeto basicamente como uma banda-de-um-cara-só, gravando tudo por conta própria. No ano passado, saiu o primeiro álbum do Guitar, Casting spells on turtlehead, pelo finado selo Spared Flesh, de Portland – a gravadora fechou as portas, mas mantém o Bandcamp com seus lançamentos, inclusive o disco do Guitar.
Nesse álbum, aliás, Saia contou com uma banda de verdade, com mais quatro integrantes. Você poderia definir o som que essa turma fez em Casting como shoegaze, mas a verdade é que se trata de um Dinosaur Jr com volume mais alto e paredões espessos e turbinados de (adivinhe só) guitarras. A definir pelo novo single do Guitar, Pizza for everyone, o álbum da banda que está vindo por aí, We’re headed to the lake (sai dia 10 de outubro pelo selo Julia’s War), vai ser cheio de hinos punk.
“Essa música é tanto um grito de guerra épico e sem sentido quanto sobre estar sem dinheiro e entediado sentado no sofá”, explica Kuli sobre a música. Ficou curioso/curiosa? Tá aí embaixo (e vale informar que no Bandcamp e no Instagram, Saia não conseguiu usar o “guitar” sem nenhum acréscimo).
***
Tem um festão no Rio de Janeiro nesta quinta (14). O Rockarioca, coletivo que mapeia o rock do Rio, comemora cinco anos com um evento especial no La Esquina, na Lapa. Dessa vez, o Picassos Falsos, cult band clássica dos anos 1980, inativa desde 2019, retorna para um show especial – com abertura de Katia Jorgensen, autora de um dos melhores discos de 2024, Canções para odiar (resenhado pela gente aqui). Entre os shows, o som fica com o DJ Renato JkBx (Bauhaus/College). Se você mora no Rio ou está por aqui, é uma ótima oportunidade para conhecer os shows do coletivo, inclusive.
Indo um pouco mais distante do Rio, vai rolar a décima Semana Beatles Visconde de Mauá (recanto hippie na serra carioca), a partir desta quinta (14), às 17h. São dez anos não apenas do evento como também da Casa Beatles, lugar dedicado aos quatro de Liverpool. A novidade é que domingo, às 15h, vou estar num bate-papo musical com o jornalista e músico Heitor Pitombo, lá na Casa Beatles, sobre histórias da banda.
E… bom, não é bem novidade porque todo ano estou lá fazendo alguma coisa – mas se passar por Mauá, vá lá me ver. E aproveite para conhecer Heitor, que foi o primeiro jornalista a fazer uma pergunta a Paul McCartney na primeira vinda dele ao Brasil, em 1990. Conheça também o Leandro Souto Maior, um dos criadores da Casa Beatles, meu melhor amigo e autor do livro Paul McCartney no Brasil.
SERVIÇO ROCKARIOCA. La Esquina (Av Mem de Sá, 61 – Lapa), quinta (14). Horário: abertura 19h30, 1º show 20h15, 2º show 21h15, festa 23h Ingressos: R$20 (1º lote), R$30 (2º lote), R$40 (3º lote), R$50 na hora.
SERVIÇO SEMANA BEATLES: de quinta (14) a domingo (17). A programação e todos os detalhes estão no Instagram deles.
Lançamentos
Radar: Pelos, MC Karlos, She Is Dead, Caxtrinho, Ingrime, Afrika Gumbe, Lan

No Radar nacional de hoje, MC Karlos diz que o rock morreu. Bom, não morreu, mas Karlos tem vários argumentos na letra de seu funk melody O rock morreu (graças a deus) – o tipo de som para roqueiros de mente aberta. E mente aberta, você talvez saiba, é nossa zona de conforto, já que aqui cabem o punk do She Is Dead, o som etéreo do Pelos, a lembrança de Almir Guineto na voz de Caxtrinho, e muito mais. Ouça com volume alto e janelas abertas.
Texto: Ricardo Schott – Foto (Pelos): Daisy Serena/Divulgação
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PELOS, “SANTELMO”. Já ouviu falar do fenômeno do fogo de Santelmo? É uma descarga elétrica que aparece para navegadores durante viagens e que simboliza um sinal de boa sorte – e que na música nova da banda mineira Pelos, Santelmo, surge para simbolizar temas como fugas, passagens, travessias pessoais.
Robert Frank, cantor do grupo (e também guitarrista e pianista da banda), é um velho conhecido de quem assistiu à série Hit Parade (Canal Brasil) – ele era o Missiê Jack, o espertíssimo dono de gravadora do seriado. Em Santelmo, uma faixa introspectiva e bela, sua voz soa como a de Milton Nascimento, mas sempre equilibrado entre o dream pop e o Clube da Esquina. O álbum do Pelos, Noturnas, sai em breve.
MC KARLOS feat ERIK SKRATCH, “O ROCK MORREU (GRAÇAS A DEUS)”. “Eu sabia que o som da guitarra elétrica, atrás dele tinha um monte de lixo de rock americano pronto para desembarcar no Brasil. Não era um Zappa não, nem Zeppelin, era outra coisa”. A frase do compositor e jornalista Chico de Assis dita no documentário Uma noite em 67 recorda a época da Passeata Contra a Guitarra Elétrica (é, teve isso), da qual ele participou em 1967.
Pois bem: o rapper e ex-roqueiro sul-matogrossense MC Karlos sampleia a declaração de Chico na abertura do ousado e polêmico funk melody O rock morreu (Graças a deus), que zoa impiedosamente a babaquice e o conservadorismo hoje associados ao estilo. “A guitarra já virou peça de museu / instrumento falocêntrico, heteronormativo / trilha sonora do imperialismo (…) / antes oprimido, agora opressor / de revolucionário a conservador”, rappeia. Um som para roqueiros que sabem rir de si próprios.
SHE IS DEAD, “US FOR US”. “Banda curitibana especializada em pesadelo”, como eles próprios afirmam, o She Is Dead volta com um som entre o punk e os elementos de psicodelia – chega a lembrar o começo do Primal Scream, quando a banda de Bobby Gillespie era chegada à onda jangle rock e a sons mais primitivos. Além disso, Us for us é uma música sobre força coletiva, sobre pessoas lutando não apenas pelo que é delas, mas pelo que é de todos.
A faixa é, diz a banda, o primeiro single de uma série de doze musicas gravadas em três dias no estúdio Xacra. Gustavo Slomp e Marcio D’Avila assinam a produção. E já tem clipe.
CAXTRINHO, “MÁFIA DA MIÇANGA”. Queda livre, primeiro álbum de Caxtrinho, foi lançado ano passado pelo selo QTV – e é o melhor disco nacional de 2024 de acordo com a curadoria de um certo site de música aí, não sei se vocês conhecem… Vindo da Baixada Fluminense, e dono de uma pegada sonora única – entre o samba e a noise music – ele foi um dos escolhidos para participar do projeto MPB Ano Zero, criação do jornalista Hugo Sukman, do produtor Marcelo Cabanas e do cantor Augusto Martins, com o apoio da gravadora Biscoito Fino.
Cada participante do MPB Ano Zero relê uma faixa clássica ou nova da MPB. A voz e o violão de Caxtrinho couberam como uma luva no samba Máfia da miçanga, de Almir Guineto e Luverci, gravado por Almir em seu segundo disco, A chave do perdão (1982). Vale muito a audição. Tem até mini-doc.
INGRIME, “UTOPIA”. Essa banda de Marília (SP) se coloca entre o pop, a MPB e o punk, experimentando um tom dançante e realista para seu novo single, Utopia – uma música sobre os desafios de seguir acreditando em dias melhores. Além da formação de quinteto, o grupo inseriu metais na canção, dando a ela uma certa proximidade com as fanfarras musicais, e um clima de festa. Gabriel Teixeira, vocalista do grupo, diz acreditar em Utopia como uma canção especial para abrir novos caminhos musicais para o Ingrime (“ela é um respiro”, conta).
AFRIKA GUMBE, “A OBRIGAÇÃO DO DOM”. Soro energizado, disco novo do Afrika Gumbe – banda dos irmãos Marcelo e Marcos Lobato, o primeiro, ex-tecladista do Rappa – está vindo aí. O single mais recente a adiantar o álbum, A obrigação do dom, é um afropop de fôlego, que propõe uma reflexão sobre destino, propósito e o dever íntimo de honrar os próprios dons – mesmo que tudo pareça torcer contra. “Que não sejamos manés e que desfrutemos de toda luz e possibilidades que nossas portas nos oferecem”, filosofa Marcos, em bom carioquês.
LAN feat TARCIS, “DIVERSÃO”. Conhecido por fazer parte do duo Badzilla, Lan retorna com mais um single, com letra e vocal do rapper Tarcis. Dessa vez, o beat chega perto da house music, mais até do que do funk – e a letra tem vibe de rap e flow de palavra falada, de história contada naturalmente. A melodia de Diversão, por sua vez, une dance music, MPB e pop adulto. “A letra foi quase freestyle, a ideia veio muito rápida na cabeça. Eu e Lan conseguimos entender as ideias um do outro, por isso foi um processo tranquilo e divertido”, diz Tarcis.
Lançamentos
Radar: Zoee, Endless, Yumi Zouma, Stretching, Helado Negro, Led Zeppelin, Bad Bunny

Os nomes mais clássicos do rock estão por aí rendendo novos lançamentos – inclusive gente que nem está mais na ativa, visto que em breve sai um EP ao vivo de nada menos que o Led Zeppelin (!). O lançamento do Live EP do Led é um dos nossos assuntos de hoje, mas no Radar internacional você vai conhecer também os sons novos de uma turma bem nova (Zoee, Endless, etc), saber mais de uma sensação indie que vem ao Brasil (Helado Negro) e conferir a última surpresa do popstar Bad Bunny, também aguardado por aqui. Último volume já!
Texto: Ricardo Schott – Foto (Zoee): Reprodução Bandcamp
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ZOEE, “THE WAVE”. Harriet Zoe Pittard, uma artista londrina, criou o projeto Zoee com a ideia de fazer art pop – na real, um som atmosférico, tão eletrônico e bem fincado no chão quanto viajante. Grandiose love, o segundo álbum de Zoee, sai dia 10 de outubro, e já surge puxado pelo belo single The wave, um synthpop solar, cuja letra fala sobre mudanças que vem e vão de repente, e sobre as sensações de deslizamento que vêm junto. Mesmo lidando com temas sensíveis e com a própria vulnerabilidade na letra, Harriet afirma que o novo disco vem para trabalhar cada vez mais sua autoexpressão – até porque, no começo, ela tinha muito bloqueios na hora de escrever. “Tem que ser o oposto de me minimizar”, diz ela.
ENDLESS, “SE DESVANECE”. A barulheira do Endless vem do México: é de lá que sai o shoegaze quase psicodélico feito por eles, com camadas de ruído espalhadas pelos vários canais, e com vocais em espanhol. A banda tem contrato com um selo inglês do estilo, o Shore Dive, e soltou recentemente o excelente single Se desvanece. A letra é sofrência pura em meio às esferas de ruído: “talvez o sentimento / seja difícil de expressar / ainda que eu tenha dito ‘sinto muito’ / você me lançou no esquecimento abismal / e apesar de eu tentar / mais uma vez eu voltei a falhar”.
YUMI ZOUMA, “CROSS MY HEART AND HOPE TO DIE”. Banda da Nova Zelândia, o Yumi Zouma revive a época, no começo dos ano 2010, em que havia uma busca séria por texturas que unissem psicodelia e pós-punk – algo que abarcava até grupos como Tame Impala e Flaming Lips. Não é só isso, claro: a banda invade a área do eletrorock em vários momentos. O novo single, Cross my heart and hope to die, mistura essas vertentes com um charme pop típico do som do grupo. Vai dar vontade de ouvir de novo, e você ainda pode continuar a audição com os lados B Blister e Bashville on the sugar. Esse single grande com cara de EP ainda não é o anúncio de um lançamento maior – só esperando pra ver.
STRETCHING, “CHEF”/”PENCIL ME IN”. Projeto musical de Los Angeles, criado pelo músico Jordan Baldridge, o Stretching une psicodelia e despojamento punk, abarcando até mesmo estilos como shoegaze. Chef é uma baladinha punk que trata de estresses pessoais e prazer pelo poder no trabalho – tomando a figura temida e zoada do chef de cozinha como exemplo. Já Pencil me in, lado B do compactinho, soa como se os Ramones fossem um irmão gêmeo de grupos como 13th Floor Elevators – com direito a conversas de estúdio perdidas no fim da faixa, a la Mutantes.
HELADO NEGRO, “JURAME”. Cantor, compositor e produtor norte-americano, filho de pais imigrantes equatorianos, Helado Negro tem uma vinda ao Brasil na agenda. Roberto Carlos Lange, seu nome verdadeiro, vai fazer uma apresentação única no dia 7 de novembro, sexta-feira, na Casa Rockambole (São Paulo), dentro da programação de aquecimento do Balaclava Fest. Seu disco mais recente, o excelente Phasor, foi resenhado pela gente aqui.
Você provavelmente deve estar se perguntando: qual a relação do Roberto Carlos Lange com o seu xará mais ilustre? Bom, possivelmente o nome dele foi inspirado no do cantor de Detalhes. Mas vale citar que em 2010 Helado Negro lançou o EP Pasajero (concebido inicialmente como um presente de Natal para seus pais, e depois lançado publicamente), que trazia duas covers do Rei: Jurame (no original, Jura-me, de Jovenil Santos) e Rosita. Ambas foram gravadas por Lange nas mesmas versões em espanhol do álbum de Roberto Canta a la juventud, de 1964 – sendo que a primeira virou, pelas mãos de Helado Negro, um dream pop violento de tão psicodélico, cheio de teclados, ecos e efeitos. Confira ele e seu xará de Cachoeiro do Itapemirim (ES) abaixo.
LED ZEPPELIN, “TRAMPLED UNDER FOOT”. Essa faixa histórica é a chupada nada discreta que o Led Zeppelin deu na levada de Superstition, de Stevie Wonder – acelerando um pouco o ritmo, com direito a vocais cantados-falados de Robert Plant que mais lembravam a novidade (na época) Aerosmith do que o Zep. Trampled under foot é uma das mais brilhantes músicas do duplo Physical graffiti, que comemora 50 anos neste ano. Em homenagem a ele, sai dia 15 de setembro o Live EP, com quatro gravações ao vivo (de 1975 e 1979) de faixas do disco. Uma delas é essa aqui.
BAD BUNNY, “ALAMBRE PÚA”. Ih, Bad Bunny, com show marcado no Brasil, lançou single novo e nem comentamos. Mas tudo bem, caiu no nosso radar: Alambre púa é o primeiro lançamento desde o álbum Debí tirar más fotos (resenhado pela gente aqui). A faixa abre ameaçando um synthpop, mas vai ganhando ares de reggaeton, e vira quase um funk latino. A letra é pura sacanagem romântica, vale dizer.
Aliás, vale dizer também que Bad Bunny virou assunto até mesmo na Universidade de Yale, nos Estados Unidos – um professor da instituição decidiu iniciar um curso sobre a obra dele por lá, dizendo que a música de Bad Bunny é importante para entender temas como desigualdade e imigração, além da história de Porto Rico e sua diáspora. Cultura global e afronta aos neofascistas e xenófobos – nada melhor que isso.
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