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Rodrigo José: novo rei do brega lança single “Briga no cabaré”

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Rodrigo José: novo rei do brega lança single "Briga no cabaré"

Considerado por muita gente como o novo rei do brega, Rodrigo José está com lançamento novo. Briga no cabaré fala de um tema polêmico: um sujeito está no cabaré, começa um tiroteio, e a única saída é ligar para sua esposa salvá-lo, mas isso a irá deixar furiosa.

“Esta música nasceu de um papo entre eu e o outro compositor dela, Hélio Vieira da Costa. Estávamos num bar tomando cerveja e imaginamos a situação de uma briga no cabaré e para quem nós ligaríamos para pedir ajuda e, de cara, nós dois pensamos em pedir para as esposas, mas se elas fossem acionadas certamente não daria certo, então chegamos a esta ideia”, conta.

“A música é soul misturado com rock, com influências de artistas do soul e do rock dos anos 1960 e 1970 como Aretha Franklin, Tim Maia, Joe Cocker, Roberto Carlos, James Brown, Cassiano, Elvis Presley e recentemente de Amy Winehouse, Jão e Bruno Mars”, diz o cantor, influenciadíssimo por um leque de artistas como Evaldo Braga, Nelson Ned, Odair José, Valdick Soriano e o pouco conhecido Raimundo Soldado, até a turma da Motown.

A canção sai num single com duas versões: uma com o estilo característico de Rodrigo José, que une soul e rock, e a outra é uma versão sertaneja do DJ Sertão. Rodrigo, que segue o esquema retrô até mesmo nas roupas de palco, já lançou 3 álbuns, 2 singles, 2 DVDs ao vivo e 13 videoclipes. Briga no cabaré abre caminhos para a chegada de outros quatro singles, que serão lançados nos próximos meses – e que somados à mais seis canções irão integrar o novo álbum de Rodrigo José.

Foto: Reprodução da capa do single (foto original de Fernanda Ferraz).

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Crítica

Ouvimos: Panchiko, “Ginkgo”

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Ouvimos: Panchiko, “Ginkgo”

O 4chan, fórum polêmico repleto de disseminações de ódio, foi responsável pela carreira do grupo inglês Panchiko – um sujeito que frequentava o fórum descobriu em 2020 uma demo descartada deles, que havia sido feita 20 anos antes, e mobilizou uma turma enorme a descobrir quem se tratava daquela turma. Não há relações entre a banda e gente que dissemina discursos escrotos na internet, mas aparentemente a estética quase vaporwave daquelas músicas chamou a atenção da turma.

O grupo já estava fora de atividade há tempos, e os integrantes nem sequer imaginavam que um projeto abandonado (e repleto de estranhices eletrônicas) fosse ser reativado e fazer sucesso. Mas o Panchiko voltou, passou a gravar discos e excursionar, e Ginkgo, o segundo disco feito em tempo real, sai tendo lá suas expectativas. Em especial a expectativa de soar mais uma vez como um disco que poderia soar como uma mensagem na garrafa, jogada no mar há tempos, e que brotou agora (enfim, a graça da coisa).

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Ginkgo, de certa forma, mantém essa mística, unindo eletrônica viajante e um “pé no chão”, às vezes, quase grunge. Logo no começo, tem o pop “antigo” e ambient, com voz tranquila, de Florida; o som celestial e quase ternário da faixa-título; e um soul-lounge com fitas ao contrário em Shandy in the graveyard.

Honeycomb é rock dream pop, com teclados cintilando (piscando quase como se fosse um videogame musical) e clima doído de tão “feliz”. Shelled and cooked tem guitarra e bateria surgindo como lufadas de vento – é uma balada quase anos 80, mas um 80’s com cara 60’s, vamos dizer assim. O mesmo clima toma conta de Rise and fall, um trip hop de quarto, que tem algo da psicodelia beatle.

Vinegar é slacker rock arrumadinho, e Macs omelette sugere um encontro entre Pink Floyd e Pavement. Tons eletrônicos e quebrados, além de um ou outro elemento de city pop, dão as caras em faixas como Lifestyle trainers (que depois vira um quase shoegaze), Formula e Innocent, enquanto Chapel of salt parece um Jesus and Mary Chain luminoso e explosivo.

O Panchiko às vezes ameaça parecer com mais um projeto maluco de Thom Yorke, ou com a senha musical psicodélica de bandas como Pond. Mas tem uma cara própria que faz todo mundo ouvir o som experimental do grupo como se fosse uma grande novidade – mesmo que artistas juntando guitarras, teclados, programações e paisagens sonoras não sejam novidade desde os anos 1970. Dá até para usar clichês batidos como “música do futuro” para se referir a eles, mas Ginkgo é só uma boa surpresa.

Nota: 9
Gravadora: Nettwerk Music Group
Lançamento: 4 de abril de 2025.

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Crítica

Ouvimos: Shape, “A way out” (EP)

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Ouvimos: Shape, “A way out” (EP)

Banda francesa com design sonoro pós-punk, o Shape interessa bastante a quem tem saudades do rock britânico do fim dos anos 1970, e do começo dos anos 1980. A way out, EP de estreia, é basicamente uma carta de amor a bandas como Smiths, Buzzcocks, The Cure e The Sound, com o acréscimo de um baixo “gordo” à frente, disputando espaço com os vocais, em faixas como Paranoia e Hangover, marcadas por um vocal que oscila entre a gravidade de Ian Curtis (Joy Division) e a melancolia de Michael Stipe (R.E.M.).

A way out chega perto da darkwave, por causa da ambiência de Guts, e dos teclados de Inner me e Recovery. Também lança mão de um pós-punk sombrio e nostálgico em Urban theater – basicamente uma música sobre passear, sair por aí, e se distrair dos problemas, mas que mesmo assim, não abre mão do lado sorumbático que marca o EP da banda.

Nota: 8
Gravadora: Independente.
Lançamento: 14 de março de 2025.

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Crítica

Ouvimos: La 126, “Te enteras?” (EP)

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Ouvimos: La 126, “Te enteras?”

“Nunca tenho clareza sobre nada, vamos ver como explico”, dizem Elia Sempere (bateria e vocal); Laura Giner (guitarra e vocal); e Lucía De Bunder (vocal principal e guitarra), as três espanholas do La 126. Te enteras?, EP novo delas, investe num punk pop que faz lembrar tanto de Spice Girls e Shakira quanto de Blondie, No Doubt e Green Day. Segundo o release do EP, a ideia do “você entende?”, do título, vem da ideia de “colocar em palavras o que às vezes nem mesmo a gente entende, reviver um turbilhão emocional tendo o tempo como única bússola”.

Entre guitarras e batidas rápidas, as três enfiam o dedo nas caras de pessoas falsas em geral, e machos escrotos em particular, nas faixas No va contigo, QTHCQE (“¿Quién te has creído que eres?”, em português: “quem você pensa que é?”) e Mis amigas te odian, uma carta de ódio a algum sujeito falso. Te vas, pop punk do final, é que fala sobre a dor da despedida, quase no clima dramático de uma canção que George Shadow Morton faria para as Shangri-Las.

Nota: 7
Gravadora: Pink Flamingos
Lançamento: 14 de março de 2025.

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