Connect with us

Crítica

Ouvimos: Bloc Party, “The high life” (EP)

Published

on

Ouvimos: Bloc Party, "The high life" (EP)
  • The high life, novo EP do Bloc Party, sai após seis álbuns. Atualmente o grupo tem Kele Okereke (voz, guitarra, piano), Russell Lissack (guitarra, teclados), Justin Hattis (baixo, synth) e Louise Bartle (bateria).
  • Apesar de ser um EP de quatro faixas, duas músicas já haviam saído em singles, High life e Keep it rolling. Essa última com participação de KennyHoopla, cantor e compositor norte-americano que acaba de lançar o álbum Blink and you’ll miss it.
  • Recentemente o Bloc Party abriu shows para o Paramore.

Ninguém do Bloc Party nunca gostou de ser comparado à Gang Of Four, mas a verdade é que o grupo britânico nunca deixou de soar como uma revisão atual do velho grupo de pós-punk – com algumas referências de grupos como PiL e Cure pulando aqui e ali. Vale citar que o BP conseguiu atravessar vários anos de carreira fazendo o que muitos de seus contemporâneos não fizeram: gravando discos bons de verdade, atravessando fronteiras musicais e aproveitando hiatos para renovar o som do grupo.

O Bloc Party que emerge de The high life, o novo EP, é meio dance-punk meio punk-pop – com o mesmo clima grandiloquente das bandas que fazem aquela união entre pós-punk e rock clássico estilo Queen que se convencionou chamar de emo. A banda liderada pelo cantor e compositor Kele Okereke retorna fazendo dançar na faixa-título, herdando os violões corridos dos Smiths em The blood moon e berrando as paixões da vida em Keep it rolling e Blue, na segunda volta do grupo depois de Alpha games, álbum de 2022.

Gravadora: BMG/Infectious
Nota: 7

Foto: Reprodução de capa de The high life

Continue Reading

Crítica

Os melhores discos do terceiro trimestre de 2025!

Published

on

Os melhores discos do terceiro trimestre de 2025!

Demorou um mês, mas nossa lista de melhores do terceiro trimestre de 2025 saiu: tudo o que nós ouvimos – e você deveria ter ouvido – entre julho e setembro. Alguns discos que saíram antes desses meses vazaram para o terceiro trimestre na nossa curadoria, mas a maioria da lista saiu bem nessa época.

Aqui, você dá uma olhada (e uma ouvida) no que os três primeiros meses de 2025 tiveram de melhor. O segundo trimestre tá aqui. E veja também os 50 melhores discos nacionais internacionais de 2024. Os melhores EPs do ano passado você confere aqui.

Texto: Ricardo Schott – Arte: Aline Haluch

TURMA DA NOTA 8
Alex GHeadlights
Alison GoldfrappFlux
Apeles Cru
Araúnas Relva
Astrofella Love ever young
Atalhos A força das coisas
Babymetal Metal forth
Batucada TamarindoOlóri-Agbáyé
Beiramáquina Modus ofeganti de Beiramáquina
Beto Matriz infinita do sonho
Brian Eno e Beatie WolfeLateral
Bush I beat loneliness
Cayo Carig x Dr. DrumahOnde nascem as flores
CyberkillsDedo no cue
Deb and The Mentals Old news (EP)
The Dirty NilThe lash
The Doobie Brothers Walk this road
EbonyKM2
Érico Espectro vol. 1
Fantazmaz Fantazmaz
Felipe F. – Dois
Firefriend Blue radiation
Forever ☆Second gen dream
Getdown Services Primordial slot machine (EP)
HueyQuinze (EP)
Humour Learning greek
The Inspector Cluzo Less is more
Jangada PirataSal de casa
Jeremy SerwerThe nines
Katie Gregson-MacLeodLove me too well, I’ll retire early (EP)
Kerub Aphantasia
Kesha . (Period)
Krustáceos Bicho bruto (EP)
Lùlù Lùlù
Lyra PramukHymnal
Media Puzzle Intermission (EP)
Meu Nome É FranciscoSó o tempo que dá nome às coisas
Miçanga Velhos rabugentos não falarão sobre Malk Espanca em 2099
Monchmonch Martemorte
Muñoz Twins
Nectar Woode It’s like I never left (EP)
Nuovo Testamento Trouble (EP)
Pedro MizutaniMostrando os dentes (EP)
Sally ShapiroReady to live a lie
Shearling Motherfucker, I am both: ‘amen’ and ‘hallelujah’ …
Shura I got too sad for my friends
Sophie Ellis-Bextor Perimenopop
Sorry GirlsDreamwalker
Supervão AVGN na Rádio Agulha (EP)
Tereu Música pra enxergar de novo
Terminal GuadalupeSerenata de amor próprio
TropitronixSunset feelings
Tune-Yards Better dreaming
Tyler The CreatorDon’t tap the glass
UltrasonhoNós nunca vamos morrer
University McCartney, It’ll be OK
Unknown Mortal OrchestraCurse (EP)
Vandal Vidah (EP)
The Violet Twilight Folk illuminate (EP)
Wado Obstrução samba
Westside CowboyThis better be something great (EP)
Wildes All we do is feel
Zambrotta Ensaio sobre a noite e o dia

TURMA DA NOTA 8,5
Alberto Continentino Cabeça a mil e o corpo lento
Alien ChicksForbidden fruit (EP)
Anacrônicos (Isso não é) o lado B (EP)
AnikaAbyss
Antonio Neves ­­­– De Las Nieves
BahsiCastle
The Beaches No hard feelings
Biloba Sala de espera
Calvin Voichicoski e PelocurtoBodoque
CamaleônicaEletrotropical
Cesar RoversiRe verso
Colibri3R [pt. II]
The ConvenienceLike cartoon vampires
Crizin da Z.O. ACLR + 6 (EP)
DJ Guaraná JesusOuroboros
DeftonesPrivate music
Diego Assuf Zunindo a gruta da hibernação
Do PradoQuantas vezes é possível se apaixonar?
Duda BeatEsse delírio vol. 1 (EP)
Duncan LloydUnwound
Egg Girl Girl Roomers
Eliminadorzinho eternamente,
Esteves Sem Metafisicade.bu.te.
Everything Is Recorded Solstice equinox
A Filial Primeiro disco (EP)
Firefriend Fuzz
FishboneStockholm syndrome
Forth WanderersThe longer this goes on
Frankie Cosmos Different talking
Gabriel AraújoLugar
Gabriel Ventura Pra me lembrar de insistir
Gang do EletroNo embalo do tecnobrega
Gary KempThis destination
Gin Lady Before the dawn of time
Girlpuppy Sweetness
Glare Sunset funeral
Grandmas HouseAnything for you (EP)
Guma Virando noite
Gustavo Ortiz Desafogo (EP)
Hélio Delmiro e Augusto MartinsCertas coisas
Hotline TNT Raspberry moon
IntercourseHow I fell in love with the void
Jessica Winter My first album
JonabugTrês tigres tristes
Juliano CostaChamar alguém de amor
Justin BieberSwag
Kombi Alimento a dor
La Dispute No one was driving the car
La FlemmeLa fête
Luiz Bruno Lule e as Crianças Adultas ao vivo no espaço (EP)
Lupe de LupeAmor
Lutalo The academy (versão deluxe)
MC Hariel É noiz ki tá
Mac deMarcoGuitar
Mandrake HandshakeEarth-sized worlds
Mangífera Na mata, no céu, no olhar (EP)
Matthew Nowhere Crystal heights
Me Lost MeThis material moment
Ming City RockersClementine
Momma Welcome to my blue sky
Neil Young and The Chrome Hearts Talkin to the trees
New Brutalism Requiescat record (EP)
Nick LéonA tropical entropy
Nilüfer YanyaDancing shoes (EP)
Ninajirachi I love my computer
Nxdia I promise no one’s watching
Ortinho Repensista
Pablo LanzoniAviso de não lugar
PairaEP02 (EP)
Paradise Lost Ascension
Paul WellerFind El Dorado
Pedro BienemannOndas de choque e calor
Panic ShackPanic Shack
PeladosContato
Planet Opal Recreate patterns, release energy
PlonkiKicking at my heels (EP)
Pobre OrfeuGaleria das recordações
Portugal. The Man uLu Selects vol #2 (EP)
Radiohead Hail to the thief live recordings 2003-2009 (ao vivo)
The RasmusWeirdo
Saturno Express Tenho sonhos elétricos
Sheepshead Sheepshead (EP)
SlungIn ways
Smut Tomorrow comes crashing
Supercombo Caranguejo (parte 1)
A Terra Vai Se Tornar Um Planeta InabitávelIdent II dades (EP)
Thistle. – It’s nice to see you, stranger (EP)
Tiaslovro Portos do Reino (EP)
Tropical Fuck StormFairyland codex
Tune-Yards Tell the future with your body (EP)
Valentim Frateschi Estreito
VésperaNada será como era antes
Viana Moog Pu (EP)
Vinicius BarrosCidadela
A Virgo Dois verões ou A viagem de Sífero
Vovô Bebê Bad english
The Warlocks The manic excessive sounds of
Water From Your EyesIt’s a beautiful place
WavvesSpun
We Are ScientistsQualifying miles
Wolf Alice The clearing
Zac Farro Operator

TURMA DA NOTA 9
43duoSã verdade (EP)
Anti-Spectacular  I don’t want to be angry anymore
Bella e o Olmo da BruxaAfeto e outros esportes de contato
Bike Noise meditations
Black HoneySoak
Bruce Springsteen Tracks II: The lost albuns (box set)
Buddy Guy Ain’t done with the blues
CMAT Euro-country
Cass McCombs Interior live oak
Cicero Uma onda em pedaços
Coral Grief Air between us
Dana and AldenSpeedo
Ethel CainWilloughby Tucker, I’ll always love you
Filarmônica de Pasárgada Rua Teodoro Sampaio 1.091 (EP)
Flor ETBrazapunk
Folk Bitch TrioNow would be a good time
Gelli HahaSwitcheroo
Gustavo Kaly, Wander Wildner, Pata de ElefanteEmaranhados em gambiarras mal-ajustadas
Hawkwind – There is no space for us
The HivesThe Hives forever forever The Hives
Ho99o9 Tomorrow we escape
Ilessi Atlânticas (EP)
Indigo de Souza Precipice
Jade Bird Who wants to talk about love?
JambuManauero
Jean Caffeine Generation Jean
Joyce Moreno – O mar é mulher
Klisman CHTC
Lambada da SerpenteLambada da Serpente (EP)
Led ZeppelinLive EP (EP)
Letícia Fialho Revoada baile canção
Lorde Virgin
Marissa Nadler New radiations
Mateus Fazeno RockLá na zárea todos querem viver bem
Nao Jupiter
The New Eves The New Eve is rising
Night Moves Double life
OseesAbomination revealed at last
Péricles Cavalcanti Compositor (EP)
Radio Free AliceEmpty words (EP)
RubelBeleza. Mas agora a gente faz o que com isso?
Suede Antidepressants
Superchunk Songs in the key of yikes
The TechnicolorsHeavy pulp
Test + Deaf Kids Sem esperanças
Tops Bury the key
U.S. GirlsScratch it
Viaje de InviernoTan clara (EP)
Vitor BrauerTréinquinumpára 06: Porto Velho
Wet LegMoisturizer
Yves JarvisIn Audiotree Live (EP)
Zepelim e O Sopro do CãoArquibancada sol

TURMA DA NOTA 10!
The ArmedThe future is here and everything needs to be destroyed
Congadar Aprendi com meus antepassados
Dom Salvador JID024
Don LCaro vapor II – Qual a forma de pagamento?
Eliana Pittman Nem lágrima nem dor
Fito PáezNovela
Francis Hime Não navego pra chegar
Hayley WilliamsEgo
Jehnny BethYou heartbreaker, you
Mundo Livre S/A Sessões Selo Sesc #15 (ao vivo)
The Near Jazz Experience Tritone
The Stargazer LiliesLove pedals
Tony Njoku All our knives are always sharp
The WhoLive at The Oval 1971

Continue Reading

Crítica

Ouvimos: King Princess – “Girl violence”

Published

on

Entre o blues, o trip hop e o pós-punk, King Princess faz de Girl violence uma catarse sexy e melancólica sobre amor, abuso e autodescoberta.

RESENHA: Entre o blues, o trip hop e o pós-punk, King Princess faz de Girl violence uma catarse sexy e melancólica sobre amor, abuso e autodescoberta.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 7,5
Gravadora: section1
Lançamento: 12 de setembro de 2025

  • Quer receber nossas descobertas musicais direto no e-mail? Assine a newsletter do Pop Fantasma e não perca nada.

Nem demorou muito e Mikaela Straus, a mulher por trás do King Princess, já lançou um complemento a Girl violence, seu disco novo. O single Cherry, lançado em 17 de outubro de 2025 num EP que inclui outras faixas de Girl violence, soa como um comentário a respeito do disco: Mikaela é tentada por um amor tóxico (a personagem Cherry) mas decide optar pelo amor-próprio. O som segue a mesma viagem blues + triphop + pós-punk do som dela, em clima bastante explosivo.

Passado mais de um mês de seu lançamento, Girl violence se torna cada vez mais (sem trocadilho, mas se quiser pode) violento. Na verdade violento, sexy e melancólico, falando sobre um assunto que suscita discussões intermináveis: mulheres também pode ser violentas umas com as outras, relacionamentos lésbicos podem ser carregados de abusos, o patriarcado também influencia várias mulheres que se tornam tóxicas e abusivas, etc etc etc.

Girl violence, por sinal, é um disco marcado por mudanças e perdas. Mikaela não tem mais Mark Ronson como produtor, e após passar alguns anos num selo da Sony Music dirigido por ele, está no elenco do selo indie section1. O namoro com a cineasta Quinn Wilson também dançou: o ex-casal virou mania nas revistas e nos tapetes vermelhos, posou como lutadoras da causa LGBTQIAP+ e o término, aparentemente, virou assunto de Girl violence do começo ao fim, ainda que intercalado com outras coisas.

Acompanhada de Jake Portrait e Aire Atlantica na produção, King Princess vai alternando climas mais pop ou mais densos, dependendo do tema. Musicalmente, Girl violence abre com o clima estiloso e sexy da faixa-título, de Jaime e de Origin – músicas com referência cruzada de trip hop e rock, além de uma acentuação psicodélica. Feel pretty é marcada pela arquitetura pós-punk, Cry cry cry é o primeiro momento decididamente “pop” do álbum – pop com alma rock, ou o oposto. Get your heart broken, RIP KP e Say what you will (com participação de Joe Talbot, dos Idles) jogam numa área pop, mágica, sexy e trevosa. O amor e o tesão desesperados de Girls (“garotas me deixam de joelhos”, repete o refrão) e a loucura lúcida de Covers têm certa cara de pop clássico, que investe no soft rock, nas baladas-blues e coisas do tipo.

Já a dolorida Alone again abre como folk rock triste, mas vai ganhando um aspecto sonoro chapado, em clima de viagem febril. A letra é uma das mais diretas do disco: Mikaela abre falando que “sou uma perdedora, e ela é uma aproveitadora / e uma usuária do que eu dei a ela” – no final, em meio a “remédios na mesa de cabeceira / dores no corpo”, ela jura que “eu tenho sonhos maiores do que ser seu bebê / honestamente estou tão aliviada porque acabou”.

Músicas como Girl violence, Jaime e Cry cry cry também vão fundo nas feridas pessoais, às vezes falando sobre um relacionamento abusivo que fez KP cair de quatro, às vezes sacudindo a poeira, como nos versos “bem, foda-se, eu pensei que éramos amigas / mas você continua fingindo”, em Cry cry cry, música na qual o papel de “inimiga” da situação pode estar em qualquer um dos dois lados. Na faixa-título, Mikaela cai e levanta tanto que fica difícil saber quando ela está prestes a cair ou a levantar de novo: “eu amo sua voz, mas odeio seu tom / ninguém menciona que garotas podem ser violentas / e eu acho que é amor verdadeiro / porque isso realmente me fode”.

No geral, Girl violence parece mais com o som de uma travessia pessoal em que Mikaela sofre, mas tenta pegar as pedras do caminho e jogar de volta da maneira que pode. Musicalmente, tem ótimas surpresas junto de um filler ou outro – que são poucos.

  • Gostou do texto? Seu apoio mantém o Pop Fantasma funcionando todo dia. Apoie aqui.
  • E se ainda não assinou, dá tempo: assine a newsletter e receba nossos posts direto no e-mail.

Continue Reading

Crítica

Ouvimos: Papôla – “Esperando sentado, pagando pra ver”

Published

on

Banda indie tropicalista do Recife, o Papôla mistura Djavan, Marcos Valle, Mutantes e Tame Impala num som psicodélico, pop e cheio de brasilidade retrô.

RESENHA: Banda indie tropicalista do Recife, o Papôla mistura Djavan, Marcos Valle, Mutantes e Tame Impala num som psicodélico, pop e cheio de brasilidade retrô.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 9
Gravadora: Independente
Lançamento: 29 de setembro de 2025

  • Quer receber nossas descobertas musicais direto no e-mail? Assine a newsletter do Pop Fantasma e não perca nada.

Essa banda do Recife cita Djavan, Steely Dan, Marcos Valle e Rita Lee como referências. O som de Esperando sentado, pagando pra ver, tem muito da dupla formada por Marcos com o irmão Paulo Sergio Valle, de fato – em estrutura de composição e até nas abordagens inusitadas das letras. O álbum do Papôla tem indie rock texturizadíssimo com certa onda de bossa nova (a leve Contramão), soul psicodélico e dissonante com emanações de Tame Impala e Unknown Mortal Orchestra (Baby mistério, a contemplativa e viajante Agosto sempre termina) e muito bubblegum com ar psicodélico – uma receita que passa por quase todo o disco.

Faixas como Coitadolândia, Canga, Jardim das delícias terrenas e a dupla de encerramento, Pé de coelho e Quintal, seguem essa onda: são canções acessíveis, lisérgicas, com certo ar glam e uma herança enorme do pop nacional – e até do pop infantil – dos anos 1970 e 1980. Coitadolândia poderia ser uma canção perdida de Ana e Angela, Conde e Drácula, Ponto e Vírgula e outros ilustres atos pop descartáveis de cinco décadas atrás. O beat de Ando meio desligado (Mutantes) sobrevoa Jardim, música também na cola dos artistas que seguiam a receita do pop mutante (Tony & Frankie, Antonio Carlos & Jocafi, Zé Rodrix). Pé de coelho consegue unir Velvet Underground e Mutantes na mesma frequência.

  • Ouvimos: Jaguaribe Carne – Isabel, 7 cirandas negras e um apito

Em meio a faixas cujo balanço alude a um Jorge Ben espacial (Canga, o city pop Luzes da cidade) surge também o ET sonoro de O farol, rock com herança country e algo que faz lembrar Lou Reed – mas que também tem os dois pés nos Beatles do álbum Abbey Road (1969). Esperando sentado, pagando pra ver surpreende o tempo todo.

  • Gostou do texto? Seu apoio mantém o Pop Fantasma funcionando todo dia. Apoie aqui.
  • E se ainda não assinou, dá tempo: assine a newsletter e receba nossos posts direto no e-mail.

Continue Reading
Advertisement

Trending