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Entrevista: Daniel Furlan (Choque de Cultura) volta à música com o Tropical Nada

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Roteirista, dublador (na série Irmão do Jorel), ator (de séries como Pico da neblina, da HBO) e, você deve saber, um dos nomes do programa Choque de Cultura Show (interpreta o motorista de van Renan), Daniel Furlan retorna à música cinco anos após o fim de seu primeiro trabalho musical, a banda Ócio, que chegou a se fixar por um tempo em Londres. A estreia epônima de seu novo projeto, Tropical Nada, tem músicas compostas “nas profundezas do isolamento social”. É fácil imaginar que o trabalho tenha bastante humor nas letras, e trata-se de um disco com músicas como Sexo ruim, Não vale nada e Ontem eu tive um pesadelo com você. Furlan diz que “apesar de não ser um trabalho de comédia, traz sim uma graça, embora meio trágica”.

No domingo (21), as músicas do disco chegam a público no Rio, no La Esquina (Lapa), em show com participação da cantora Tamy, abertura de Rodrigo Lima (Dead Fish) como DJ e tendo o personagem do Choque de cultura Rogerinho do Ingá (Caíto Mainier), conhecido pela frase “ambiente de música é ambiente de droga” como mestre de cerimônias. Furlan falou um pouco com a gente sobre o disco.

Sua ex-banda, o Ócio, compunha em inglês. Você já compunha em português na época da banda? Como tá sendo pra você lançar um disco inteiro em português?

No comecinho do Ócio eu até tentei compor em português mas eu odiava como soava. Mas agora no Tropical Nada eu to curtindo, é outra onda de comunicar diretamente, nem sei por que não tentei isso antes.

O repertório foi feito para o projeto ou há músicas mais antigas? Como foi surgindo o repertório?

As letras todas foram feitas pro projeto, mas musicalmente usei em algumas faixas algumas ideias mais antigas, um riff aqui, uma harmonia ali. Foi tudo surgindo no confinamento unido à vontade de compor em português e à possibilidade de lançar esse disco.

Por que o nome Tropical Nada?

Sem muito motivo eu queria usar a palavra “tropical” no nome, e “nada” é a palavra que mais aparece nas letras. Achei que casou bem, até porque o som realmente não é tropical e “tropical porra nenhuma” ia ficar um pouco deselegante.

O que te influencia na hora de fazer as letras, que soam quase como contos?

Acho que a influência é um pouco de acontecimentos recentes com palavras que simplesmente rimam.

Falando no Ócio, a banda chegou a se fixar em Londres por um tempo. O que essa fase da vida te ensinou como artista?

Acho que aquela época que a gente ficou por lá (2007-2011) marcou uma fase pouco inspirada rock ao mesmo tempo que o pop tava bem mais esperto e interessante. Talvez isso tenha influenciado, mas ao mesmo tempo conheci shows de bandas incríveis de rock como o Pulled Apart by Horses.

Como tem sido pro compositor Daniel Furlan poder falar sobre música sob uma ótica bem irônica no Ambiente de Música, do Choque de Cultura?

Ainda não fizemos nenhuma temporada nova do Ambiente de Música desde que o disco saiu, mas não penso muito sobre isso, da mesma forma que faço filmes desde antes do Choque de Cultura começar.

Serviço Tropical Nada
La Esquina. Av. Mem de Sá, 61 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20230-150
Domingo (21). Horário: 18h (abertura da casa), shows a partir de 18h50
Preço: R$40
https://articket.com.br/e/596/tropical-nada

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Urgente!: Meu Funeral e Mastrobiso lançam álbuns no Hangar 110 em SP, NoSunnyDayz convida amigos no Rio

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Duas agendas de shows de rock movimentam o fim de semana – uma em São Paulo e outra no Rio, sendo que a de SP traz dois lançamentos de discos. A banda carioca Meu Funeral (foto 1) e a multiartista Mastrobiso tocam no templo roqueiro Hangar 110, em São Paulo, neste domingo (9) – a primeira lançando o curto e direto álbum Empacotado, a segunda estreando com o álbum Essa mina é mó veneno.

O show faz parte do festival Tente Não Clicar, que reúne ainda Melton Sello, Juvi e, nos intervalos, o DJ Juninho MP3. Tanto Meu Funeral quanto Mastrobiso são marcados pela variedade musical – o grupo já promoveu uniões de punk com funk e pagode, a cantora une estilos como hardcore, pop-punk e pós-punk.

Ingressos à venda pelo site Pixel Ticket. O Hangar fica na Rua Rodolfo Miranda, 110, Bom Retiro, e o festival acontece a partir das 18h.

 

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Já No Rio, neste sábado (8), a banda de som pesado NoSunnyDayz (foto 2) se apresenta no Centro Cultural Diversa, no Centro. A noite, batizada NoSunnyDayz Convida, reúne também as bandas Black Priest e Contramaré, além do DJ Renato JKBX nos intervalos. E o evento, claro, leva esse nome porque a banda anfitriã chama amigos para dividir o palco e ainda tem participações especiais em seu show — entre elas, Rodrigo Solidade (guitarrista da Canto Cego) e Glauber Nazario (guitarrista da própria Contramaré).

Na discografia do NSD, estão o álbum The gray, the black, and what we expect (2023)além de alguns EPs e singles — o mais recente é o compacto lançado em abril, com a metálica O bicho. Ingressos à venda pelo Shotgun. O Diversa fica na Rua da Carioca 54 A, Centro, e os shows começam às 20h. O evento tem apoio do selo Parayba Records.

Texto: Ricardo Schott – Fotos: Divulgação

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Urgente!: Parayba Rock Fest de volta no Rio neste fim de semana

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O subúrbio do Rio volta a tremer ao som do faça você mesmo. Neste sábado (25) e domingo (26), a Areninha Hermeto Pascoal, em Bangu, recebe mais uma edição do Parayba Rock Fest, evento que há quase duas décadas movimenta a cena independente com uma mistura de rock, cinema, feira cultural e veganismo. A proposta vai além da música: é uma celebração da arte suburbana e da resistência criativa. E o Pop Fantasma é um dos apoiadores.

Idealizado por Michael Meneses, fundador do selo Parayba Records e editor do site Rock Press, o festival segue fiel ao lema “Idealismo para agregar, arte para revolucionar”. Sem grandes patrocínios ou editais, o evento se apoia na força coletiva de produtores, bandas e público que acreditam na cultura como ferramenta de transformação.

O line-up reflete essa diversidade: nomes como Quadrilha Neolatina, Trash No Star, Gadelha Superdrive, Hungry Jackalz, Selflab, Pic-Nic, Anacrônicos, O Bando, Macaco Sapiens, Iguanas-X e The Dead Suns sobem ao palco da Lona de Bangu, representando diferentes vertentes do rock autoral carioca. Entre um show e outro, o DJ Chorão3 comanda as pick-ups com sets de punk e metal, e músicos como Wagner José, Paulo Schwinn e Luizinho Tranquilo fazem pocket shows.

A programação também inclui debate sobre literatura feminina independente, com as autoras Jaciane Alves e Hanna Halm, e a exibição do documentário A maldita, de Tetê Mattos, sobre a histórica Rádio Fluminense FM – primeira vez que o filme será mostrado na Zona Oeste carioca.

Desde 2007, o Parayba Rock Fest é um espaço onde o underground se encontra, troca e resiste. De fanzines e discos a performances e bate-papos, o festival reafirma que o rock carioca pulsa forte – mesmo longe dos holofotes, mas perto de quem faz.

SERVIÇO:
LOCAL: Areninha Cultural Hermeto Pascoal – Praça 1 de Maio S/N – Bangu/RJ – @areninhahermetopascoal
DATAS: Dias 25 e 26 de Outubro de 2025

INGRESSOS:
Antecipados com descontos:
Bilheteria da Areninha Hermeto Pascoal
Site do Sympla:
Valor PROMOCIONAL – SÁB (25)
Valor PROMOCIONAL – DOM (26)

ATRAÇÕES:
9 Horas – Feira Cultural com: Disco de vinil, CDs, DVDs, roupas, livros, fanzines, artesanato, acessórios de moda rock, cultura geek e muito mais.
POCKET SHOW COM: Wagner José + Paulo Schwinn e Luizinho Tranquilo
DJ: Chorão 3

SÁBADO 25 de Outubro
10 Horas – DEBATE: A importância da literatura Feminina Independente
14 Horas – SHOWS: Quadrilha Neolatina, Pic-Nic, Diavolos, Trash No Star, Hungry Jackalz, Móbile Drink e Iguanas-X

DOMINGO – 26 de Outubro
10 Horas – A MALDITA – Doc. da Fluminense FM com a diretora Tetê Mattos
14 Horas – SHOWS: Partido da Classe Perigosa, O Bando, Macaco Sapiens, Selflab, Anacrônicos, Gadelha Superdrive e The Dead Suns

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Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

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Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

RESUMO: O Guitar, banda de Portland, mistura emanações de Dinosaur Jr e climas punk, e anuncia álbum novo. Picassos Falsos volta hoje para show no Rio. Semana Beatles em Visconde de Mauá (RJ) comemora dez anos e vai ter festa.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução

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Um tempo atrás entrevistamos o cantor e apresentador China, e ele contou que mudou de nome artístico para Chinaina porque estava achando complicado demais encontrar suas próprias músicas nas plataformas digitais. Agora imagine o que sobra para uma banda chamada… Guitar.

Bom, no Spotify, o “melhor resultado” para o nome Guitar é uma playlist do jogo Guitar Hero 3 – o segundo melhor, você talvez imagine, é Guitar man, sucesso da banda Bread. Buscando direto na aba “artistas”, a banda norte-americana de rock Guitar – que é nosso assunto aqui – até que se deu bem: é o terceiro nome a aparecer.

O Guitar é liderado por um músico chamado Saia Kuli, que começou o projeto basicamente como uma banda-de-um-cara-só, gravando tudo por conta própria. No ano passado, saiu o primeiro álbum do Guitar, Casting spells on turtlehead, pelo finado selo Spared Flesh, de Portland – a gravadora fechou as portas, mas mantém o Bandcamp com seus lançamentos, inclusive o disco do Guitar.

Nesse álbum, aliás, Saia contou com uma banda de verdade, com mais quatro integrantes. Você poderia definir o som que essa turma fez em Casting como shoegaze, mas a verdade é que se trata de um Dinosaur Jr com volume mais alto e paredões espessos e turbinados de (adivinhe só) guitarras. A definir pelo novo single do Guitar, Pizza for everyone, o álbum da banda que está vindo por aí, We’re headed to the lake (sai dia 10 de outubro pelo selo Julia’s War), vai ser cheio de hinos punk.

“Essa música é tanto um grito de guerra épico e sem sentido quanto sobre estar sem dinheiro e entediado sentado no sofá”, explica Kuli sobre a música. Ficou curioso/curiosa? Tá aí embaixo (e vale informar que no Bandcamp e no Instagram, Saia não conseguiu usar o “guitar” sem nenhum acréscimo).

***
Tem um festão no Rio de Janeiro nesta quinta (14). O Rockarioca, coletivo que mapeia o rock do Rio, comemora cinco anos com um evento especial no La Esquina, na Lapa. Dessa vez, o Picassos Falsos, cult band clássica dos anos 1980, inativa desde 2019, retorna para um show especial – com abertura de Katia Jorgensen, autora de um dos melhores discos de 2024, Canções para odiar (resenhado pela gente aqui). Entre os shows, o som fica com o DJ Renato JkBx (Bauhaus/College). Se você mora no Rio ou está por aqui, é uma ótima oportunidade para conhecer os shows do coletivo, inclusive.

Indo um pouco mais distante do Rio, vai rolar a décima Semana Beatles Visconde de Mauá (recanto hippie na serra carioca), a partir desta quinta (14), às 17h. São dez anos não apenas do evento como também da Casa Beatles, lugar dedicado aos quatro de Liverpool. A novidade é que domingo, às 15h, vou estar num bate-papo musical com o jornalista e músico Heitor Pitombo, lá na Casa Beatles, sobre histórias da banda.

E… bom, não é bem novidade porque todo ano estou lá fazendo alguma coisa – mas se passar por Mauá, vá lá me ver. E aproveite para conhecer Heitor, que foi o primeiro jornalista a fazer uma pergunta a Paul McCartney na primeira vinda dele ao Brasil, em 1990. Conheça também o Leandro Souto Maior, um dos criadores da Casa Beatles, meu melhor amigo e autor do livro Paul McCartney no Brasil.

SERVIÇO ROCKARIOCA. La Esquina (Av Mem de Sá, 61 – Lapa), quinta (14). Horário: abertura 19h30, 1º show 20h15, 2º show 21h15, festa 23h Ingressos: R$20 (1º lote), R$30 (2º lote), R$40 (3º lote), R$50 na hora.
SERVIÇO SEMANA BEATLES: de quinta (14) a domingo (17). A programação e todos os detalhes estão no Instagram deles.

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