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Cris Braun leva show do disco “Quase erótica” ao Rio

No finalzinho de 2021, batemos um papo com Cris Braun sobre o lançamento de seu disco Quase erótica, um álbum que abria e fechava com regravações do Sex Beatles, banda pela qual passou (Tudo que você queria saber sobre si mesmo e E seu namorado também). E passeava por músicas que estavam na gaveta há alguns anos. em parceria com amigos como Alvin L, George Israel e Luciana Pestano. E é o repertório de Quase erótica que Cris leva ao Rio de Janeiro, no Clube Manouche, nesta quinta (4).
“O show comemorativo dos meus 60 anos chega quase aos 61, mas chegou. Rio de Janeiro eu estou chegando”, brinca a cantora, que quando falou com o Pop Fantasma, disse que, com o disco, desejava “mais eros, mas não no sentido erótico, convencional. É em todos os sentidos, mais vida, menos morte, menos esse urubu, esse negócio que paira sobre nós (um ex-presidente aí, no poder no fim de 2021) e que eu desejo que vá embora!”
No show, com Cris no palco, vão estar Dinho Zampier, teclado, baixo pré-gravado e produção (Wado, Mopho e Figueroas), que foi parceiro nos arranjos e direção musical do disco, Reuel Albuquerque na guitarra e Rodrigo Peixe (Wado) na bateria. O disco foi quase todo gravado em casa, como ela havia falado com a gente.
“Na minha casa, 98%, eu e Dinho Zampier que tem me acompanhado. Eu e ele só mandamos as faixas pro Jam da Silva (percussão) e pro Billy Brandão (guitarra e violão), que mandaram de volta. Bateria é tudo eletrônico. O Jair Donato mixou tudo perfeitamente. Foi tudo gravado no quarto da minha mãe! Ela nunca vem para cá e acabei ocupando o quarto. Montei o equipamento e usei a velha fórmula de botar colchão nas portas e cantar”, contou, direto de Maceió (AL), onde mora.
“O disco novo tem um quê de saudades dos tempos, saudades de mim. Esse tempo passado volta a se tornar presente, e a sensação é de que o intervalo foi o de uma rápida ida ao banheiro – passaram-se 25 anos lá fora e aqui… 5 minutos”, brinca Cris.
O Manouche fica na Rua Jardim Botânico 983, Jardim Botânico, Rio. Show na quinta (4), às 21h. Ingressos aqui.
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Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

RESUMO: O Guitar, banda de Portland, mistura emanações de Dinosaur Jr e climas punk, e anuncia álbum novo. Picassos Falsos volta hoje para show no Rio. Semana Beatles em Visconde de Mauá (RJ) comemora dez anos e vai ter festa.
Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução
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Um tempo atrás entrevistamos o cantor e apresentador China, e ele contou que mudou de nome artístico para Chinaina porque estava achando complicado demais encontrar suas próprias músicas nas plataformas digitais. Agora imagine o que sobra para uma banda chamada… Guitar.
Bom, no Spotify, o “melhor resultado” para o nome Guitar é uma playlist do jogo Guitar Hero 3 – o segundo melhor, você talvez imagine, é Guitar man, sucesso da banda Bread. Buscando direto na aba “artistas”, a banda norte-americana de rock Guitar – que é nosso assunto aqui – até que se deu bem: é o terceiro nome a aparecer.
O Guitar é liderado por um músico chamado Saia Kuli, que começou o projeto basicamente como uma banda-de-um-cara-só, gravando tudo por conta própria. No ano passado, saiu o primeiro álbum do Guitar, Casting spells on turtlehead, pelo finado selo Spared Flesh, de Portland – a gravadora fechou as portas, mas mantém o Bandcamp com seus lançamentos, inclusive o disco do Guitar.
Nesse álbum, aliás, Saia contou com uma banda de verdade, com mais quatro integrantes. Você poderia definir o som que essa turma fez em Casting como shoegaze, mas a verdade é que se trata de um Dinosaur Jr com volume mais alto e paredões espessos e turbinados de (adivinhe só) guitarras. A definir pelo novo single do Guitar, Pizza for everyone, o álbum da banda que está vindo por aí, We’re headed to the lake (sai dia 10 de outubro pelo selo Julia’s War), vai ser cheio de hinos punk.
“Essa música é tanto um grito de guerra épico e sem sentido quanto sobre estar sem dinheiro e entediado sentado no sofá”, explica Kuli sobre a música. Ficou curioso/curiosa? Tá aí embaixo (e vale informar que no Bandcamp e no Instagram, Saia não conseguiu usar o “guitar” sem nenhum acréscimo).
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Tem um festão no Rio de Janeiro nesta quinta (14). O Rockarioca, coletivo que mapeia o rock do Rio, comemora cinco anos com um evento especial no La Esquina, na Lapa. Dessa vez, o Picassos Falsos, cult band clássica dos anos 1980, inativa desde 2019, retorna para um show especial – com abertura de Katia Jorgensen, autora de um dos melhores discos de 2024, Canções para odiar (resenhado pela gente aqui). Entre os shows, o som fica com o DJ Renato JkBx (Bauhaus/College). Se você mora no Rio ou está por aqui, é uma ótima oportunidade para conhecer os shows do coletivo, inclusive.
Indo um pouco mais distante do Rio, vai rolar a décima Semana Beatles Visconde de Mauá (recanto hippie na serra carioca), a partir desta quinta (14), às 17h. São dez anos não apenas do evento como também da Casa Beatles, lugar dedicado aos quatro de Liverpool. A novidade é que domingo, às 15h, vou estar num bate-papo musical com o jornalista e músico Heitor Pitombo, lá na Casa Beatles, sobre histórias da banda.
E… bom, não é bem novidade porque todo ano estou lá fazendo alguma coisa – mas se passar por Mauá, vá lá me ver. E aproveite para conhecer Heitor, que foi o primeiro jornalista a fazer uma pergunta a Paul McCartney na primeira vinda dele ao Brasil, em 1990. Conheça também o Leandro Souto Maior, um dos criadores da Casa Beatles, meu melhor amigo e autor do livro Paul McCartney no Brasil.
SERVIÇO ROCKARIOCA. La Esquina (Av Mem de Sá, 61 – Lapa), quinta (14). Horário: abertura 19h30, 1º show 20h15, 2º show 21h15, festa 23h Ingressos: R$20 (1º lote), R$30 (2º lote), R$40 (3º lote), R$50 na hora.
SERVIÇO SEMANA BEATLES: de quinta (14) a domingo (17). A programação e todos os detalhes estão no Instagram deles.
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Urgente!: Se Rasgum divulga atrações da edição 2025 e festeja 20 anos

Se você já tinha se espantado com a variedade das primeiras atrações da edição 2025 do festival Se Rasgum, em Belém (Teenage Fanclub, Sophia Chablau E Uma Enorme Perda de Tempo, Valesca Popozuda, Móveis Coloniais de Acaju e Suraras do Tapajós & Lia Sophia. lembra?), o evento anunciou os demais nomes na tarde desta quinta (17). E a diversidade, que sempre foi marca registrada do Se Rasgum, continua vigorando – ainda mais que 2025 é o ano em que o festival comemora duas décadas.
A essa turma inicial, juntam-se Fernanda Abreu, Otto (comemorando 15 anos de seu melhor disco, Certa manhã acordei de sonhos intranquilos), Júlia Mestre, Assucena, Crizin da Z.O e Terraplana, além dos tradicionais encontros no palco do festival. Dessa vez, a banda The Mönic se encontra com Keila (Gang do Eletro), o bregalover AQNO encontra-se com Rawi e o Baile do Mestre Cupijó convida Mestre Iolanda do Pilão. As apresentações acontecem no Porto Futuro no dia 6 de setembro e os ingressos já estão à venda pela internet.
Tem mais: pouco antes do festival, entre 3 e 5 de setembro, vai rolar a 1ª Conferência Internacional de Música da Amazônia Legal, ALMA, com entrada gratuita – um evento com palco aberto ao público, apresentando atrações locais, nacionais, internacionais e dez showcases (as atrações serão divulgadas ainda!).
“Temos muito o que comemorar nestes vinte anos. Assim como outros movimentos na cidade, nós sentimos orgulho de ter contribuído para colocar a música de Belém e Amazônica no mapa da música brasileira. Nesse momento, estamos focados em entregar uma conferência musical e um festival de música inesquecíveis, mesmo diante de tantas dificuldades”, pontua Marcelo Damaso, um dos criadores do festival.
Já Renée Chalu, sócia de Damaso e criadora da ALMA, completa dizendo que a conferência internacional é “mais um passo para mostrar que temos totais condições de desenvolver nosso mercado sediando eventos de cunho internacional para exportação e conexão da música e dos mercados criativos na região”.
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Urgente!: Supergrass vindo aí, Exploited também, Bad Bunny só ano que vem…

Você provavelmente já deu de cara com essa notícia em algum canto, mas não custa repetir: o Supergrass tá vindo aí. Aquela banda garageira com jeitão de moleque rebelde que pegou carona no britpop dos anos 1990 — lembra? — retorna aos palcos com Gaz Coombes, Mick Quinn e Danny Goffey celebrando trinta anos do debut I should coco (1995). A turnê é um agrado para os fãs e vem pelas mãos do pessoal da Balaclava Records. O trio toca o disco na íntegra e ainda passeia por outras faixas clássicas. O porém: é só um show. Anota aí — 31 de agosto, domingo, no Terra SP, zona sul de São Paulo. Os ingressos já estão no site da Ingresse, nas opções Pista e Mezanino.
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Tem mais veterano inglês dando as caras por aqui, mas o clima é outro. Enquanto o Supergrass celebra e renasce com coisas novas (quem sabe?), o The Exploited se despede — 46 anos depois de ter começado a espalhar caos com moicano e distorção. A banda vem acompanhada dos nossos Ratos de Porão e faz uma turnê final que passa por Curitiba (Tork n’ Roll, 7/05), Belo Horizonte (Mister Rock, 9/05), Rio de Janeiro (10/05, Circo Voador) e São Paulo (Upfront Festival, Carioca Club, 11/05). Dá tempo de garantir ingresso: Curitiba, BH e SP estão no Clube do Ingresso; o show do Rio tá no Eventim.
Ah, sim: se você estiver em São Paulo — ou resolver dar um pulo lá — vale saber que esse show acontece dentro do Upfront Festival. Além do Exploited e do Ratos de Porão, tem mais pedrada no lineup: os britânicos do The Chisel, os californianos do Fang e três nomes do peso nacional — Escalpo, Urutu e Punho de Mahin. Tudo com a voltagem no talo.
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Agora, segura essa: Bad Bunny vem aí. Confirmadíssimo — depois de muito vai-não-vai e uma piscada no Xwitter do Allianz Parque. A parada acontece no dia 20 de fevereiro de 2026, quando ele traz o disco Debí tirar más fotos pro palco paulistano e, claro, emenda os hits que fizeram dele o que ele é. A venda de ingressos começa com pré-venda para clientes Santander Select e Private na quarta (07), depois abre pra todo mundo do Santander na quinta (08), e a venda geral é sexta (09), a partir das 10h no site da Ticketmaster. Preços? De R$ 267,50 até (respira fundo) R$ 1.075,00.
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E o festival Turá São Paulo já anunciou as suas atrações. O evento volta nos dias 28 e 29 de junho de 2025, com ingressos à venda desde esta segunda (5), e cardápio é eclético: Seu Jorge, Gloria Groove, Gabriel O Pensador, Pretinho da Serrinha com convidados, Só Pra Contrariar, Raça Negra, Samuel Rosa, Lenine & Spok Orquestra, Saulo e Luiz Caldas. E, sim, Bonde do Tigrão também. Nos intervalos, DJs cuidam do clima. O Ibirapuera recebe o evento a partir das 13h. Ingressos pela Tickets For Fun.
Foto Supergrass: Cuffe & Taylor/Divulgação.
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