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Annie Lennox sacaneia e-mail que recebeu de uma rádio dizendo que ela “tem potencial”

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Annie Lennox sacaneia e-mail que recebeu de uma rádio dizendo que ela "tem potencial"

Para quem nunca ouviu falar de Annie Lennox (impossível, né?), a artista de 62 anos tem quatro Grammys, 75 milhões de discos vendidos, uma extensa carreira tanto no Eurythmics quanto com discos solo e hits que ultrapassam barreiras musicais – Sweet dreams (Are made of this), só para citar um exemplo, rola em noites roqueiras, festas Ploc, boates playbas e bailes funk sem que ninguém ouse reclamar. E não deve estar nem um pouco mal de grana ou de reconhecimento.

De qualquer jeito, ela recebeu um e-mail de um tal de Kylie, profissional de rádio com sede em Los Angeles, dizendo que ouviu sua música online. Ele achou que a artista tem “potencial”. E pedia para enviar seus futuros lançamentos para veiculação numa emissora (via Daily Mail).

Annie Lennox sacaneia e-mail que recebeu de uma rádio dizendo que ela "tem potencial"

A cantora fez o que podia fazer: tirou uma print do e-mail, jogou no Facebook e zoou a situação.

“Acho que tenho uma chance!”, escreveu Annie Lennox. Cujos fãs não perdoaram e deram uma bela zoada no tal do Kylie. Veja abaixo a reação dos admiradores:

Annie Lennox sacaneia e-mail que recebeu de uma rádio dizendo que ela "tem potencial" Annie Lennox sacaneia e-mail que recebeu de uma rádio dizendo que ela "tem potencial"

E Annie Lennox não deixou o assunto morrer. Ainda avisou que (olha aí, ó), vive recebendo esse tipo de e-mail e que lamenta que jovens músicos estejam sujeitos a esse tipo de golpe. “Eu exorto todos os músicos, novos ou estabelecidos, a mandarem esse tipo de e-mail direto para a lixeira. São claramente textos formulaicos com links pedindo dinheiro para colocar suas músicas na internet. É algo muito desonesto e não quero ver ninguém se dando mal com isto”.

E diga-se de passagem, e-mails como esse que Annie Lennox recebeu são enviados por sistemas de e-mail marketing em que a empresa compra um pacote de e-mails e sai enviando sem critério algum na base do “o que vier é lucro”. O e-mail do POP FANTASMA vive lotado dessas propostas, mesmo que ninguém aqui seja músico ou cantor.

Lançamentos

Radar: Thom Yorke & Mark Pritchard, Sparks, Suzanne Vega e mais sons novos

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Radar: Thom Yorke & Mark Pritchard, Sparks, Suzanne Vega e mais sons novos

O DataPopFantasma afirma: números mostram que tá cheio de gente interessada em conhecer música nova – tanto que muita gente tá gostando de ver as listas do Radar, as nacionais e as internacionais. Dessa vez, Thom Yorke e seu novo projeto off-Radiohead encabeça a lista de novas músicas de lá de fora. Ouça tudo aí.

Foto Thom Yorke e Mark Pritchard: Pierre Toussaint/Divulgação

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THOM YORKE E MARK PRITCHARD, “GANGSTERS”. No dia 9 de maio (opa, daqui a menos de um mês) chega Tall tales, o álbum colaborativo que junta o vocalista do Radiohead com o produtor britânico Mark Pritchard. O disco já veio sendo anunciado com dois singles – Back in the game e This conversation is missing your voice – e agora ganha mais um capítulo com o novo single, Gangsters. A nova faixa mergulha fundo nos sons tecnológicos do passado: os teclados e a programação eletrônica remetem ao Computer world do Kraftwerk, à new wave saltitante dos anos 1980 e até à irreverência lo-fi e sintetizada do Young Marble Giants. O resultado é uma atmosfera robótica e sombria que chega a dar um friozinho na espinha – especialmente com os vocais altamente processados da dupla.

SPARKS, “DROWNED IN A SEA OF TEARS”. Os Sparks gostam de brincar com o drama — e fazem isso há décadas, com um pé no rock e outro no teatro. A gente falou deles num episódio recente do nosso podcast. Agora, prestes a lançar o 27º disco (!), MAD!, os irmãos Russell e Ron Mael soltam Drowned in a sea of tears, que é mais séria: uma música sobre um amor que se perdeu por falta de conversa. Tudo é tenso, mas ainda tem aquele toque irônico que só eles sabem fazer.

SUZANNE VEGA, “CHAMBERMAID”. A lenda está de volta. Depois de flertar com o punk (inspirada por Fontaines D.C. e Ramones) no single Rats, e de mergulhar no power pop no compacto Speaker’s corner, Suzanne Vega retorna às raízes folk em Chambermaid. A nova faixa fala sobre viver à sombra de um homem, com versos marcantes como: “eu costumava fingir que era rainha / mas com o tempo, abandonei essa cena / custa muito até sonhar nesta direção”. Suzanne revelou que a canção foi “inspirada por uma música que sempre amei — de um artista que significou muito para mim ao longo dos anos”. O site Stereogum aposta que a referência é I want you, de Bob Dylan — e a teoria faz sentido, já que a introdução das duas faixas é idêntica. Flying with angels, novo disco de Suzanne, chega no dia 2 de maio.

CALGOLLA, “MORNING STAR”. O rock alemão vai bem, obrigado. Morning star, primeiro single do próximo disco do Calgolla, Iter, mistura pós-punk com math rock, com vocais falados, guitarras marcantes e um ritmo que vai do dançante ao mecânico. A letra parece um diário de quem anda se perguntando para onde o mundo está indo: “bordas / arame farpado / trajetórias parabólicas / pés de lastro / pernas machucadas”. É uma música que faz pensar — e dançar, mesmo com um certo peso.

S.E.I.S.M.I.C, “THE DEMON”. O S.E.I.S.M.I.C vem lá de Christchurch, na Nova Zelândia, mas diz que seu som vem mesmo é de Marte. A banda aposta num rock pesado e viajado, que mistura Black Sabbath, Kyuss, MC5 e Hawkwind — e a gente já falou disso por aqui. O novo single, The demon, mantém a fórmula, mas com uma pegada mais sombria. A guitarra parece entalhada em pedra, e o clima lembra filme de terror. Não é pra ouvir baixinho. É pra colocar no talo.

PORCHES, “SHIRT” / “LUNCH”. Lembra do álbum Shirt, lançado pelo Porches no ano passado (e que, injustamente, acabou não ganhando resenha por aqui)? Pois bem: o disco continua sendo uma ótima forma de encarar os anos 1990 com a cabeça de 2025. Gritaria, guitarras pesadas, autotune (virou febre entre bandas novas), uns teclados aqui e ali – tudo isso dentro de uma estética de zoeira sonora que remete ao espírito de Kurt Cobain. Agora, Shirt volta rapidamente em edição deluxe – aliás como essas edições têm saído rápido, não? – com duas faixas extras. Elas são a própria Shirt (sim, ela não estava no disco original) e Lunch. As faixas brotam num inesperado clima grunge-post-rock, e Lunch chama atenção por ser uma daquelas músicas sobre o nada – dormir o dia todo, dar uma volta, ver as modas, matar o tempo. E ainda assim, tudo soa urgente, como se fosse a trilha sonora perfeita pra uma crise existencial preguiçosa.

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Lançamentos

Radar: Pic-Nic, Millos Kaiser, Jangada Pirata, ZéVitor e mais sons nacionais novos

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Radar: Pic-Nic, Millos Kaiser, Jangada Pirata, ZéVitor e mais sons nacionais novos

O Insituto Pop Fantasma informa: a galera realmente está curtindo aparecer no Radar, tanto que o número de músicas que o site recebe dobrou – até mesmo músicas de fora do país. Tem muitas novidades hoje por aqui: o Pic-Nic, joia do rock carioca dos anos 2000, prepara mais um disco e vem com single novo, por exemplo. Acompanhe aí embaixo (Foto Pic-Nic: Divulgação).

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PIC-NIC, “POBRE DE MIM”. A nova da banda carioca Pic-Nic passeia entre décadas com desenvoltura: tem o guitar rock dos anos 1990, o rock abolerado dos anos 1960 e aquele pop nacional oitentista – tudo bem misturado no mesmo caldeirão. A letra, diz a vocalista Guidi Vieira, “trata, entre outras coisas, da inveja – esse sentimento tão demonizado – e também da admiração”. E mais: fala sobre o quanto esse vaivém entre dois extremos emocionais pode machucar. Em maio, sai o novo álbum do grupo, Volta, pela Bonde Music

MILLOS KAISER feat JUJU BONJOR, “TE QUERO PERTO (CLUBMIX)”. Primeira faixa autoral do produtor Millos Kaiser – que esteve à frente da festa Selvagem até 2019 – Te quero perto flerta com a house music, lounge e boogie nacional, tudo costurado por sintetizadores com perfume vintage. É som pra beira de praia, pra estrada sem sinal de celular, pra viagem com horizonte aberto. O EP Te quero perto traz quatro versões da faixa – nossa dica: comece pela que abre o disco.

JANGADA PIRATA, “FORMAS E PENSAMENTO”. Lançado pelo selo cearense Mercúrio Música, Sal de casa é o disco de estreia do grupo Jangada Pirata. O som vem com pé no rock contemporâneo, mas não deixa de ser profundamente brasileiro: ecos de pós-punk, melodias do guitar rock dos anos 1980/1990, e uma busca pessoal por liberdade. O tema central, dizem eles, é a volta às origens e a memória como bússola.

ZÉVITOR feat CESAR MENOTTI & FABIANO E DORA SANCHES, “ATÉ ME PERDER”. Filho do cantor e ator Jackson Antunes (aquele mesmo, das duas versões da novela Renascer), ZéVitor lança seu quarto álbum, Imago mundi. Um trabalho diverso – e que gira em torno de uma música interiorana, reflexiva, libertária. Até me perder, um blues bonito e melancólico, reúne Dora Sanches e a dupla sertaneja Cesar Menotti & Fabiano. Uma canção sobre seguir adiante, e que faz parte de um disco que ele próprio define como “uma expedição a si mesmo”.

FUNERAL MACACO, “CANICULE”. Presença marcante no lineup de festivais como o Rockarioca, aqui no Rio, o Funeral Macaco provoca com sua mistura de sustos pós-punk e pulsos afro-brasileiros. Em março, lançaram o EP Idade do pássaro, onde se destacam vinhetas climáticas e faixas que perturbam – como Canicule, em que o tom grave e o ritmo psicodélico criam um transe próprio. Lembra, por vezes, os delírios do Black Future.

IGOR DE CARVALHO, “O MELHOR LUGAR DA PRAIA”. No novo álbum do pernambucano Igor de Carvalho, também chamado O melhor lugar da praia, o clima é de superação com sol no rosto e fones nos ouvidos. “Músicas que ajudem as pessoas a atravessar crises e celebrar a vida”, diz ele. E entrega: há rock, brasilidade e essa energia que parece feita sob medida pra fone de ouvido e tarde dourada. A faixa-título, com sua pegada de surf rock, é puro astral.

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Lançamentos

Radar: Mild Orange, Peach Fuzz, Levitation Room e mais sons novos internacionais

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Radar: Mild Orange, Peach Fuzz, Levitation Room e mais sons novos internacionais

Nesse novo Radar internacional, uma novidade: privilegiamos sons achados por acaso no YouTube e nas plataformas digitais, além de tudo que mandaram para a gente. As novas novidades estrangeiras do Pop Fantasma estão aí, indo do country-indie do Mild Orange à psicodelia sarcástica do Kazaizen (que chegou pelo Groover). Bora?

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MILD ORANGE, “RIGHT OR WRONG”. Da Nova Zelândia, o Mild Orange cultiva um som que eles próprios chamam de “melodias derretidas”. A escolha do nome do grupo vem da cor: laranja, dizem eles, é um tom que estimula o otimismo. Right or wrong, o novo single, vem nessa toada: country-indie, inspirado, servindo como uma lufada de luz e ar em um quarto escuro. Versos como “vamos fazer desta casa / o nosso lar” embalam a canção com doçura e esperança. Pode ir sem medo.

PEACH FUZZ, “WORLD WHOLE FOOLED”. Essa banda absurda da Austrália faz power pop e punk com melodias que pegam de cara – e uma certa sujeira, dosada, no som. O single novo, World whole fooled, é uma doce e ágil canção que, na letra, manda bala em algum idiota que engana bem, mas que sempre acaba mostrando sua verdadeira identidade. “Está claro para mim que a maneira como você vê a vida / é através de uma lente onde tudo é preto e branco / que maneira de começar uma briga / você esconde bem, mas isso deve acabar / pelo menos você não fala merda na frente de todos os meus amigos”. Porrada!

TINLICKER feat. HERO BALDWIN, “I STARTED A FIRE”. O duo holandês de música eletrônica, prestes a subir no palco do Coachella e dar início a uma nova turnê, retorna em boa companhia: o produtor londrino Hero Baldwin entra no jogo com eles numa faixa dançante, enevoada, quase etérea. I started a fire fala – segundo o próprio Hero – “sobre a perda da confiança e do amor, sobre alguém que observa você desmoronar só para proteger o próprio orgulho”. A pista é suave, mas o drama é profundo. Há burburinhos sobre um novo álbum vindo aí. Fique atento.

LEVITATION ROOM, “IT HAPPENS ALL THE TIME”. Direto de Los Angeles, a Levitation Room volta com um single novo que carrega ecos explícitos da Plastic Ono Band de John Lennon – mais especificamente por conta de uma guitarra solo com efeito rotativo, ideia do guitarrista Gabe Fernandez. Mas… é impossível não pensar em Gal Costa nos tempos de Fa-tal, e não é exagero: o som reverbera Pepeu Gomes, Lanny Gordin, e todo aquele clima lisérgico que morava nos palcos do Brasil setentista. Aumente o volume e mergulhe.

VIRGINIA TO VEGAS, “HEAVEN TONIGHT”. Projeto musical do Canadá, o Virginia To Vegas faz pop adulto-contemporâneo com cara de 2025, e com vários daqueles ganchos musicais que grudam na mente. Derik Baker, o criador da banda, deu a Heaven tonight uma cara de música de sonho, com teclados e corais “voando” em torno do ouvinte, e uma letra que fala sobre “fechar a porta, fechar as persianas e deixar o mundo lá fora, com alguém que você ama”.

KAZAIZEN, “MR. MUSK”. Projeto criado pelo músico norte-americano Jonny Kasai, o Kazaizen prepara um álbum, Sky fish fly, para julho. O som é basicamente synthpop psicodélico e doidão – e pelo que dá para ver pelo single Mr. Musk, o sarcasmo é o melhor amigo deles. A letra conta a história do dia em que Elon Musk decide ir para Marte, encontra marcianos psicodélicos iluminados, e os ETs dizem educadamente para o dono da Tesla se mandar e voltar para seu planeta – e ainda mandam que ele cuide primeiro da Terra, “antes de se aventurar no cosmos com intenções destrutivas”

Foto/desenho Mild Orange: Reprodução Bandcamp

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