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Sucesso: o disco novo dos Killers em primeiro nos EUA

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Sucesso: o disco novo dos Killers em primeiro nos EUA

Wonderful, wonderful, quinto disco dos Killers (que, você sabe, estão vindo aí para o Lollapalooza 2018), pode ter tido uma elaboração meio bizarra, com o baixista Mark Stoermer caindo fora da turnê que o antecedeu, o guitarrista Dave Keuning resolvendo não participar das fotos de divulgação e a banda admitindo que precisou fazer até mesmo terapia em conjunto. Mesmo com as condições adversas, o sucesso veio rapidinho: o New Musical Express o considerou o melhor disco da banda desde o segundo, Sam’s town, de 2006. E a banda conseguiu chegar ao topo das paradas americanas pela primeira vez com o álbum lançado em 22 de setembro. O disco chegou a desbancar nada menos que Concrete and gold, dos Foo Fighters, vendendo 118 mil cópias em sua primeira semana de lançamento nos EUA.

O disco novo ainda traz um novidade que ninguém imaginaria, que é a participação de ninguém menos que Mark Knopfler, do Dire Straits, na guitarra em Have all the songs been written, a última faixa do álbum. Mark havia revelado a participação em maio por intermédio de seu site, e deixou vários fãs (dele e dos Killers) surpresos – o guitarrista e a banda sempre se admiraram mutuamente. A canção por sinal, teve título sugerido por Biono Vox (U2) e veio de um bloqueio criativo do vocalista Brandon Flowers, quando ele não conseguia escrever música nenhuma.

Se você não ouviu, tá aí.

Foto: Danny Wilson (Wikimedia Commons)

Lançamentos

Years & Years: single novo, “A very bad fun idea”, sai como trilha de filme queer

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Years & Years: single novo, "A very fun bad idea", sai como trilha de filme queer

Years & Years, projeto de dance music criado pelo cantor e ator Olly Alexander, lançou no ano passado seu terceiro álbum, Night call. Dessa vez, ele retorna com mais uma música do projeto, A very bad fun idea, feita para a trilha sonora do filme queer britânico Bonus track. O filme foi baseado numa história escrita por Josh O’Connor, ator e amigo de Olly – e que faz um papel no filme, que conta a história de um adolescente de cidade pequena que deseja se transformar numa estrela pop.

“A música é o resultado de uma conversa que tive com Josh O’Connor há muitos anos sobre um filme que ele estava desenvolvendo. Ele perguntou se eu estaria interessado em fazer uma música para o filme. Eu amo Josh e imediatamente disse que sim. Encontrei-me com a diretora (do filme) Julia Jackman e conversamos sobre a história, os personagens, o amor pela primeira vez e a doçura do início dos anos 2000″, conta.

“Esta música é sobre a emoção extrema que sentimos em um momento crucial de nossas vidas e até onde vamos pelas pessoas que amamos. Fiz a demo em casa e estou muito animado que você poderá ouvir essa versão quando assistir ao filme”, completa. A canção é uma dance track que abre com 40 segundos de tranquilidade, e com vocais lembrando Michael Jackson, até ganhar uma sonoridade que lembra a música eletrônica dos anos 1990.

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Crítica

Ouvimos: Orchestral Manoeuvres In The Dark, “Bauhaus staircase”

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Ouvimos: Orchestral Manoeuvres In The Dark, "Bauhaus staircase"
  • Bauhaus staircase é o décimo-quarto disco de estúdio da banda britânica Orchestral Manoeuvres In The Dark. É o primeiro disco da dupla em seis anos e o quarto depois da volta em 2006. Boa parte do álbum tem temas políticos, com inspiração no período entre o fim da década de 2010 e o começo da de 2020.
  • O material foi composto na época da pandemia, com Andy McCluskey usando várias ideias acumuladas ao longo do tempo. Os próprios Andy e Paul Humphreys (os dois do OMD) produziram o disco. A arte da capa foi feita por um artista de Liveerpool, John Petch.

Desde os primeiros hits da Orchestral Manoeuvres In The Dark, ficou claro que o principal desse grupo da península de Wirral (na região do Merseyside, o que acaba inserindo a OMD na cena oitentista de Liverpool) é associar eletrônica, senso pop às vezes quase ligado ao rock e um tantinho de nostalgia. É ela que muitas vezes chama mais a atenção que qualquer futurismo associado ao som deles – músicas como Enola gay, So in love e Pandora’s box são bem mais melancólicas do que apenas dançantes. A dupla de Andy McCluskey e Paul Humphreys tem o mesmo apego à tecnologia, à arquitetura e à criação de ambientações musicais que vários de seus pares – mas tem a mesma recordação de tempos idos que volta e meia bate em canções de Erasure e Pet Shop Boys, por acaso duas duplas, como eles.

Bauhaus staircase por outro lado, é um disco político – que joga luz no fato de que a Orchestral Manoeuvres In The Dark era a banda que fez de Enola gay um hit anti-guerra e que deu ao segundo disco o nome de Architecture & morality (1981). A OMD minimalista e nostálgica ressurge em músicas como Healing e Veruschka, o lado mais grandiloquente da dupla (que inspiraria Massive Attack, Justice e vários outros) marca ponto na política e dançante Anthropocene. Uma faceta sombria aparece na faixa-título, sobre a arquitetura da Bauhaus e a Alemanha pré-nazista.

Costumeiramente chamados de Lennon & McCartney do synth pop, McCluskey e Humphreys tangenciam o rock à maneira da OMD, em meio aos teclados de G.E.M., Aphrodite’s favourite child e Slow train, e na balada lúgubre Where we started, uma mescla bem louca de Velvet Underground (& Nico) e Depeche Mode. Já Kleptocracy é discurso espalha-brasa à maneira de Won’t get fooled again, do Who: “Não importa em quem você votou/eles compraram o homem que você elegeu/vendendo a liberdade e a lei marcial/instalaram aquele que você rejeitou”.

Nota: 8,5
Gravadora: White Noise

Foto: Reprodução da capa do álbum

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Lançamentos

Beyoncé: “My house” traz faceta rapper da cantora de volta

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Beyoncé: "My house" traz faceta rapper da cantora de volta

Com o filme-concerto Renaissance devidamente lançado, Beyoncé aproveitou os créditos finais da produção para lançar uma música nova, My house. A nova canção marca o retorno do rap ao repertório da cantora, que produziu a faixa em colaboração com The-Dream. Uma canção que surgiu de surpresa, e que traz a novidade de unir beats eletrônicos, sons de orquestra (há metais na abertura) e corais lembrando uma mescla de rap com o Miami bass de outros tempos (o “Who let my goons out that house?” da letra tem lá seus parentescos com Who let the dogs out, dos Baha Men).

My house é a primeira música nova de Beyoncé desde o álbum mais recente. Esse ano, ela lançou também o remix de America has a problem, em parceria com o rapper Kendrick Lamar, e também fez um feat numa faixa de Travis Scott, Delresto (Echoes), lançada no disco Utopia.

Foto: Reprodução da capa do single.

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