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Urgente!: caixa de gordura vs. Bryan Adams, dois shows em SP e… seguro contra cancelamento

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Urgente!: caixa de gordura vs. Bryan Adams, dois shows em SP e... seguro contra cancelamento

Sabia dessa? Uma caixa de gordura mal lavada pode causar mais problemas do que você imagina, e causou o cancelamento de um show de Bryan Adams na Austrália. Esse é um dos assuntos fora do padrão que aparecem hoje no Urgente!, mas tem também coisa séria: um show importantíssimo acontece neste fim de semana em São Paulo, uma banda norte-americana vem para o Brasil comemorar aniversário de disco, o melhor do rock goiano em disco novo e… tem uma novidade do ramo de seguros que pode interessar a uma turma enorme do meio artístico.

LIMPE SUA CAIXA DE GORDURA. “Fatbergs são enormes blocos de gordura de cozinha, graxa e outros resíduos solidificados, geralmente unidos por lenços umedecidos e trapos. Essas monstruosidades entopem sistemas de esgoto, causando bloqueios severos que podem ser caros e trabalhosos de remover”, explica didaticamente o site da rádio NPR. Pois bem, um desses nojentíssimos icebergs de gordura recentemente levou ao cancelamento de um show de ninguém menos que Bryan Adams em Perth, na Austrália – agendado para o dia 9 de fevereiro.

O cancelamento foi anunciado poucas horas antes da apresentação, quando os fãs já se aglomeravam nos arredores da RAC Arena, onde rolaria a apresentação. Enquanto isso, equipes corriam para drenar poças d’água que ameaçavam transformar o local em um caos ainda maior. O detalhe mais surreal? Só na tarde do evento, com milhares de fãs chegando, os organizadores perceberam o tamanho da (literalmente falando) cagada. O dinheiro dos ingressos foi reembolsado, Bryan Adams se desculpou, mas a frustração ficou no ar. No Facebook, um fã desabafou: “Devastador… 15.000 pessoas esperando nas ruas por horas”.

E convenhamos: provavelmente essa foi a primeira vez na história que um show foi cancelado por culpa de um bloco gigante de gordura.

ROCK DE GOIÁS AO VIVO NO AQUÁRIO. A gravadora goiana Monstro Discos acaba de lançar um registro poderoso: Estúdio Sesc – Goiânia Noise. O álbum reúne performances ao vivo captadas em um estúdio com paredes de vidro (e em formato de aquário), montado especialmente para o 28º Goiânia Noise Festival, em 2024.

Com produção e direção de Gustavo Vazquez, o disco traz uma seleção vibrante de doze bandas — 6º Sentido, União Clandestina, Distorce, Sangra D’Água, AnarkoTrans, Idos de Março, Banana Bipolar, Realife, Nienori, SóTão, Sheena Ye e The Last Shot — cada uma contribuindo com uma faixa. A sonoridade passeia pelo punk, flerta com o experimental e captura a essência crua e energética do festival – e do próprio rock da região.

O GUARDADOR DE ÁLBUNS BRANCOS. Uma notícia triste da qual só tomei conhecimento esta semana: Rutherford Chang, artista conceitual texano de ascendência asiática, morreu no dia 24 de janeiro, aos 45 anos. Chang era filho de um bilionário chinês e também psicólogo, mas, ao contrário do que sua origem possa sugerir, sua vida e obra sempre foram mais sobre o inesperado do que o convencional.

A bem da verdade, dá para dizer que suas histórias pessoais são mais fascinantes do que sua arte propriamente dita. Desde a infância, Chang colecionava de tudo — uma obsessão que, com o tempo, dominou seu trabalho artístico. Para os fãs de música, talvez o aspecto mais intrigante de sua trajetória tenha sido sua obsessão com The white album (1968), dos Beatles.

Chang não se contentou em ter uma ou duas cópias. Ele foi além: acumulou nada menos que 3.417 versões do disco, exibindo as capas em uma mostra que chegou a ser registrada no seu Instagram (@webuywhitealbums). Em 2013, foi ainda mais longe. Lançou, em tiragem limitada, o White album x 100, um experimento sonoro que envolveu mixar cem cópias do álbum, uma sobre a outra. O resultado? Um caos sonoro, já que alguns dos discos estavam arranhados ou sujos. “Parece um pouco com Panda Bear mixado com Kevin Parker”, comentou alguém no SoundCloud do projeto (onde você pode escutar o lado A do disco). Enfim, impossível não admirar a irreverência de alguém que fez da sua obsessão por colecionismo uma forma de arte. R.I.P.

SHOWS. Você já deve saber, mas não custa lembrar: o Helmet vem ao Brasil (mas só a São Paulo) comemorar 30 anos de seu terceiro álbum, Betty (1994). Relembrei algumas histórias desse disco aqui faz um tempinho. A banda novaiorquina trabalhou nesse disco com um produtor da moda – ninguém menos que Butch Vig, o cara que cuidou de Nevermind, clássico do Nirvana. Mas ele cuidou de apenas uma faixa do álbum, Milquetoast (que era justamente um dos temas do filme O corvo). No restante, a própria banda fez toda a produção ao lado de T-Ray, e esmerou-se em fazer com que Betty não apenas não soasse como um disco comercial, como também se alinhasse com o lado mais experimental do rock de Nova York

A apresentação vai rolar no dia 30 de abril (quarta-feira, véspera de feriado), no Carioca Club, em São Paulo. A abertura fica por conta do Debrix, uma banda pesada de São José dos Campos (SP). Após passar pelo Brasil, o grupo desembarca na Argentina e no Chile. Ingressos e demais infos aqui.

MAIS SHOWS. No domingo (23), o Cine Joia, em São Paulo, vai receber o festival Cecília Viva, um evento com uma causa mais do que nobre. A Associação Cultural Cecília, um dos espaços mais importantes da música independente na cidade, perdeu sua sede após uma invasão e roubo. “Após enfrentar um dos momentos mais difíceis de sua história, o festival renasce como uma celebração da arte e da solidariedade, buscando reunir recursos para um novo ciclo da Cecília”, explicam os organizadores.

O line-up reúne nomes de peso: Boogarins (a banda da terceira foto lá de cima, em imagem clicada por Gabriel Rolim), Rakta, Test, DJ Nuts, o coletivo carioca Crizin da Z.O. e Kiko Dinucci. Os ingressos já estão à venda neste link, mas a grande novidade é o lançamento de uma coletânea dupla em vinil, disponível exclusivamente no Cine Joia no dia do evento, com toda a renda revertida para a causa. Produzido em parceria com os selos Nada Nada Discos e All Music Matters Records, o álbum traz faixas de algumas atrações do festival, além de contribuições de Emicaeli, Bioma, Hurtmold e até das lendárias Mercenárias e Azymuth.

CANCELAMENTO NUNCA MAIS. O assunto agora é outro tipo de cancelamento – nada a ver com o do show do Bryan Adams. Enfim: falou mais do que devia nas redes sociais? Se envolveu em polêmica durante uma entrevista e acabou cancelado? Não se preocupe, seus problemas acabaram. Uma agência londrina de seguros chamada Samphire Risk, especializada em atender clientes milionários em casos de extorsão, sequestro, terrorismo e viagens a países perigosos, criou um… seguro contra cancelamento.

Isso mesmo. O tal serviço tem nome (Preempt) e, diz um textinho do site Fast Company, fornece gerenciamento de crise nível hard “para ajudar os cancelados a minimizar os danos. Por 60 dias, uma equipe irá lutar contra qualquer imprensa negativa nas mídias sociais e tradicionais”. Outra coisa: tomou uns gorós a mais e soltou aquele tweet polêmico ou deliberadamente escroto às 2h da manhã? Não tem problema: eles têm uma linha telefônica que funciona 24 horas por dia, perfeita para quando você faz esse tipo de cagada e precisa de atendimento emergencial. “Além disso, a empresa fornece uma equipe de pesquisadores e analistas que ajudarão a sinalizar potenciais riscos de reputação antes que eles explodam na sua cara”, está no texto.

O Fast Company deixa claro que o serviço é caríssimo, mas oferece um excelente conselho grátis para quem tem medo de cancelamento e não quer gastar muito: “Se você não tem nada de bom para dizer, simplesmente não diga nada”. Tá certo.

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Radar: Jup do Bairro, Servio Tulio, Micah, Velavulto, Los Otros, Thrills and The Chase – e mais!

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Jup do Bairro acaba de lançar o single "A gente vive menos que uma sacola plástica"

Por pouco esse Radar nacional não sai: a semana ocupadíssima e vários outros BOs pra resolver acabaram atrasando tudo. Chegamos a tempo de anunciar que as sensacionais Jup do Bairro e Micah estão de música nova, que a faixa solo do Sérvio Túlio da qual falamos há alguns dias ganhou até clipe, e que, quem diria, até mesmo o Velhas Virgens tem seu lado sensível. Leia, ouça e repasse.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Jup do Bairro): Gabi Lisboa/Divulgação

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JUP DO BAIRRO, “A GENTE VIVE MENOS QUE UMA SACOLA PLÁSTICA”. Se você já achava o som de Jup do Bairro provocador, prepare-se para perder o sono ao ouvir o single A gente vive menos que uma sacola plástica. Conhecida por abordar uma variedade de misturas musicais que gravitam em torno do rap, Jup volta numa onda sombria e quase gótica, com sua voz ressoando grave ao lado de guitarra, bateria e ruídos. A faixa adiante o primeiro álbum da artista, Juízo final, previsto para sair em outubro pelo selo Meia-Noite FM e patrocínio da Natura Musical.

A gente vive menos que uma sacola plástica é uma peça de spoken word, em que ela disserta sobre “um possível fim do mundo que não é fabuloso, mas sim uma realidade desafiadora”, como afirma no texto de lançamento. A letra lembra que a vida passa rápido, que não somos o centro do universo, e que a modernidade não parece nem um pouco amigável: “Esperávamos um espetáculo no ar, fogos de artifício, sinalizadores, cavalos mutantes… E o fim chega, com microplásticos no mar e na corrente sanguínea”, declama Jup, lembrando também que nos dias de hoje, convivemos com “a inteligência artifícial bebendo muito mais água do que nós”. Pesadelo real.

SERVIO TULIO, “PLANES”. Demos essa com exclusivdade faz alguns dias: tem uma música que acaba de brotar do baú do saudoso Servio Tulio, músico da banda-dupla de sons eletrônicos Saara Saara, morto em 2023. Ele vinha preparando um disco solo, e sai agora Planes, que faria parte de uma ópera que o músico estava compondo. Uma canção bastante operística, que faz lembrar imediatamente bandas como Sparks.

Produzido por Johann Heyss, o single sai com uma capa feita por Marcellus Schnell (autor das capas dos dois discos do Saara) e masterização – feita a partir da mixagem original – de Daniel Watts. E chega às plataformas pela gravadora Slum Dunk, criada por Bruno Verner e Eli Majorado, integrantes do projeto Tetine. E mais: acaba de sair um clipe da faixa, dirigido por Paulo Severo.

MICAH feat. MARCOS GABRIEL FARIA, “ARAME FARPADO”. Cultivando plantas mortas, primeiro álbum da cantora carioca Micah, está em financiamento coletivo e sai em 2026. Arame farpado, primeiro single do disco, fala sobre amores, relações de poder e afetos em combustão, com uma argamassa sonora pesada e percussiva, unindo rock e ritmos afro. Micah vem da Zona Oeste do Rio, eternamente prejudicada pelas falhas no transporte público, e a faixa acaba se transformando em hino existencial e de protesto. Ela e o convidado Marcos Gabriel Faria (Ventilador de Teto) cantam sobre os espaços que eles ocupam na cidade e na vida: o sonho, o palco, o sotão, a Lapa, os trens.

VELAVULTO, “MUDANÇA”. De Joinville (SC), essa banda estreia com o single Mudança, misturando a densidade de Radiohead e Smashing Pumpkins com ecos nacionais de Adorável Clichê e YMA. O resultado é um indie rock intenso e ao mesmo tempo delicado, que reflete sobre as mudanças que fazemos ao longo da vida – tanto as mudanças de endereço quanto as transformações inevitáveis e pessoais – e tudo que a gente vai deixando para trás. O clipe traduz essa atmosfera de forma íntima e tocante: a vocalista e guitarrista Ana Croce canta enquanto dirige, e aos poucos vão surgindo imagens em VHS de sua infância ao lado da família.

LOS OTROS, “ROTINA”. A abertura dessa música tem conexões com Roll with me, do Oasis – mas é só começar a ouvir, que dá para perceber relações sérias com Beatles, rock de garagem, glam rock e outros estilos próximos. Rotina, single novo da banda paulistana Los Otros (Isabella Menin, baixo e voz; Tom Motta, guitarra e voz; Vinicius Czaplinski, bateria), surgiu de um riff que virou música, e ganhou uma letra em que o personagem não aguenta mais viver a mesma vida todos os dias.

THRILLS AND THE CHASE, “NO CITY LIGHTS”. O vocalista do Thrills, Calvin Kilivitz, considera que o novo single, No city lights, soa como uma “cena pós-créditos” do álbum anterior do grupo, Thrills after dark. “A canção é um epílogo e também uma espécie de epitáfio, já que o futuro dos Thrills é um enigma a ser resolvido em breve e também como um quarteto… acho”, diz ele. No city lights traz a banda de volta sem o tecladista Claudio Guidugli, e operando de modo minimalista, com pads no lugar de bateria, e um som mais simples e introspectivo. Já tem até clipe, dirigido por Roberta Fabruzzi.

GUTO BRANT, “CORAZÓN Y SOL”. Single do álbum ao vivo Falanti, que chega às plataformas dia 10 de outubro, Corazón y sol leva o trabalho do mineiro Guto para um clima de valsa peruana – gravada em trio acústico e cantada em espanhol. “Ela canta uma musa que se confunde com os elementos da natureza – o ouro, a água, a prata, o sol. Acho que a letra e melodia impõem esse certo mergulho dramático, onde o amor é visto como uma força vital e misteriosa. No fundo, é um lembrete da nossa pequenez diante da natureza”, conta Guto.

LAIKA ESTÁ AUSENTE, “ORQUÍDEA”. Cheguei ate essa banda quando estava escutando música numa plataforma, e de repente acabou um disco que eu estava escutando- daí Orquídea surgiu. É o primeiro single do Laika Está Ausente, banda de Ponta Grossa (PR) que engrossa as fileiras do rock triste feito no Brasil, com referências musicais de estilos como dream pop, e letra de amor perdido.

VELHAS VIRGENS, “MERDA DO CARALHO”. Quem diria: a velha banda ogra paulistana volta falando de pés na bunda, tristezas românticas e vulnerabilidades do dia a dia amoroso – no estilo deles, claro, mas que voltaram desse jeito, voltaram. O hard rockão Merda do caralho, que traz ligeiras evocações do som punk e do metal oitentista, surgiu de uma história real do passado amoroso do vocalista Paulão: sua então namorada (que hoje é a esposa dele) foi morar em outra cidade, as coisas ficaram bem turbulentas e ele passava as noites bebendo e ouvindo Bread e Smokey Robinson, como na letra.

DANIEL FONSECA, “PLASTIC IDOL”. Cantor, compositor e guitarrista brasileiro radicado na Califórnia, Daniel indica seu som para fãs de bandas como Deftones, Radiohead e Sleep Token. Plastic idol, seu novo single, tem peso herdado dessas bandas e aproxima punk, peso anos 1990 e nu-metal, com riffs pesados e uma estrutura melódica que lembra também bandas como Muse.

 

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Ouvimos antes: Josie – “Escuro” (single)

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Josie mergulhou na experimentação musical e em seus próprios sentimentos para compor as faixas de seu EP Sensações, previsto para sair ainda este ano.

Moradora de Limeira (SP), Josie mergulhou na experimentação musical e em seus próprios sentimentos para compor as faixas de seu EP Sensações, previsto para sair ainda este ano. Uma mostra de como vai ficar o disco você vê com exclusividade aqui no Pop Fantasma: é o single Escuro, que sai nesta sexta (19), e ganhou também visualizer dirigido por Thomas Dalfré e Gi Angelo – a própria Josie fez o roteiro do vídeo, ao lado de Gi e Rodrigo Verde.

Filha do cantor e compositor Teixeira Santos e da compositora Maria Araújo, Josie nasceu em outro município de São Paulo, Diadema, e vive uma rotina musical desde a infância, cantando junto com os irmãos – gravou até um single com as irmãs Gisele e Nana Crist, Sofá, em 2023. A bossa introspectiva Escuro, composta por ela, com arranjo e produção de Leo Ferrarini, usa sons orgânicos e eletrônicos como moldura para outros tipos de vivências pessoais, daquelas que testam bastante nossas emoções.

“Todo mundo tem um escuro também / todo mundo tem algo que diz que não há / essa noite o medo dessa solidão / veio pra lhe assustar”, canta Josie na letra, antes de refletir: “não é só de alegrias que se vive essa vida não / às vezes é preciso ouvir a voz do outro”.

A imagem da capa do single (acima), feita pela fotógrafa Tamaris Araújo, representa a vulnerabilidade e as questões pessoais expostas na letra de Escuro. Na imagem, Josie aparece com uma pequena flor grudada ao peito com um esparadrapo, simbolizando a alma (flor), as feridas emocionais (esparadrapo) e o ato de levar a vida adiante, sempre com os sentimentos à flor da pele. Um conceito que está também no visualizer da música.

“Usamos o universo proposto nas fotos para que tudo dialogasse e transmitisse uma mesma mensagem. A ideia foi mostrar detalhes de um mesmo momento – o vento no cabelo, a flor sendo colada, a lagoa que transmite profundidade – conduzindo a atenção ao presente e convidando o público a observar seus próprios sentimentos”, conta Josie.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Tamaris Araújo/Divulgação

 

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Urgente!: Prestes a vir ao Brasil, Stereolab lança single com duas faixas inéditas

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RESUMO: Stereolab lança single duplo, que sai também em edição limitada em vinil 7” – e vem ao Brasil fazer um show no mês de novembro.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Stereolab): Joe Dilworth/Divulgação

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Lançado em maio, o disco mais recente do Stereolab, Instant holograms on metal film, é bastante visionário: junta universos eletrônicos e psicodélicos e imagens sonoras entre o vintage e o moderninho. Afinal, desde o começo do grupo, o mundo pensado pelos líderes Lætitia Sadier e Timothy Gane é uma mescla de carros voadores e móveis estilosos dos anos 1960 – ou de homens com visual mod e mulheres de cabelo curto à Mia Farrow falando no celular e navegando na internet.

Essa vibe permanece no mais novo lançamento do Stereolab, o single duplo Fed up with your job / Constant and uniform movement unknown, que chegou às plataformas no dia 12 de setembro. A primeira faixas é uma mescla perfeita de pop elegante e krautrock, a segunda carrega mais ainda nas referências de pop francês e música dos anos 1960. No Bandcamp, ao lançar as duas músicas, o Stereolab pergunta, usando os nomes das duas faixas: “Você está sofrendo com um movimento desconhecido, constante e uniforme? Está farto do seu trabalho? Se estiver, precisa ouvir o novo single de 7” do Stereolab, com dois lados”.

O disco vai ganhar também formato físico: um single duplo lado A em vinil 7”, limitado a três mil cópias mundialmente, co-lançado pela Warp e Duophonic UHF Disks, será disponibilizado na véspera da turnê de quarenta e uma datas pela América do Norte e América do Sul, que começa em Nashville e termina na Cidade do México. E nunca é demais lembrar, a banda faz show dia 9 de novembro aqui no Brasil, no Balaclava Fest (ingressos aqui).

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