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O “NME” falou com o peladão do show dos Foo Fighters

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O "NME" falou com o peladão do show dos Foo Fighters

Se você não viu o show do Foo Fighters em Glastonbury no sábado (24), teve um sujeito que ficou peladão, nos ombros de um amigo, durante a apresentação. O vocalista Dave Grohl o achou (“peraí, vi um cara pelado!”) e dedicou o hit My hero a ele. Olha aí.

https://www.youtube.com/watch?v=wXulAZZLmY8

Agora vamos lá: o NME achou o cara e conversou com ele, que só impôs ao portal a condição de anonimato. Entre outros detalhes revelados pelo sujeito, está o fato de que uma noite bêbada em Shangri-La inspirou a nudez durante o show dos Foo Fighters, e que tinha mais gente pelada durante a apresentação – além do peladão famoso, mais dois amigos dele.

Você conseguiu ganhar uma dedicatória de Dave Grohl em My hero. Como diabos isso aconteceu? Eu e os meus companheiros ficamos nus durante todo o fim de semana, e isso se tornou uma piada. Todos nos colocamos nos ombros uns dos outros, eu estava no topo dos ombros do meu amigo, que estava nos ombros de outro, e por aí vai. Éramos um trio e estávamos todos nus. Eu estava, como você por imaginar, bem lá no alto. Tirei a bandana e a pochete e houve torcida da multidão. Ficamos com mais de seis pés de altura cada um, eu estava uns 18 pés acima. Foi assim que provavelmente nos reconheceram.

Você é um grande fã de Foo Fighters, então? Sim, eu os vi em Reading, e estava esperando desde então. Fiquei completamente arrasado quando cancelaram o show dois anos atrás, então eu acho que a emoção tomou conta. Desta vez, eles foram o melhor ato do fim de semana – a atmosfera foi melhor do que qualquer outra coisa que vi todo o fim de semana. Foi incrível.

Você estava nu durante todo o show? No decorrer da noite deve ter ficado frio… Estávamos nus em várias alturas da apresentação, mas quando pensamos em colocar nossas roupas de volta, simplesmente as tiramos de novo.

E em quanto tempo você viu que seu corpo nu virou viral? No dia seguinte a gente estava na maior ressaca, andando por aí, e gritavam pra gente: ‘Vocês são aqueles caras pelados!’ Não consegui nem pensar no que tinha acontecido, mas quando fui na internet e vi, não podia acreditar. Foi insano.

E o que sua família achou disso? Bom, eles acharam engraçado e disseram que é algo que está entre minhas maiores conquistas.

O que inspírou vocês a isso? Estávamos em Shangri-La na noite anterior e todos nós apenas começamos a tirar as roupas. Um por um, estávamos todos em cima dos ombros uns dos outros. Um dos meus amigos é muito alto. Só que ele se curvou e foi aí que tudo foi revelado. Eu caí de cerca de dez pés, mas eu estava bem!

Nenhuma hostilidade do público? Não, nada. Tenho duas tatuagens no traseiro. Uma diz “Kavos 10”, e foi feita numas férias minhas de sete anos atrás. E a outra diz “Maga 11”. Não são tatuagens muito legais, mas as pessoas que estavam atrás de nós adoraram e perguntaram o que queriam dizer.

Dave Grohl viu você pelado. Como você se sente com isso? Bom, a gente estava berrando “Deus!” durante todo o show. Então estamos apenas impressionados com o fato de Deus ter visto a gente nu.

Lançamentos

Radar: Jup do Bairro, Servio Tulio, Micah, Velavulto, Los Otros, Thrills and The Chase – e mais!

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Jup do Bairro acaba de lançar o single "A gente vive menos que uma sacola plástica"

Por pouco esse Radar nacional não sai: a semana ocupadíssima e vários outros BOs pra resolver acabaram atrasando tudo. Chegamos a tempo de anunciar que as sensacionais Jup do Bairro e Micah estão de música nova, que a faixa solo do Sérvio Túlio da qual falamos há alguns dias ganhou até clipe, e que, quem diria, até mesmo o Velhas Virgens tem seu lado sensível. Leia, ouça e repasse.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Jup do Bairro): Gabi Lisboa/Divulgação

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JUP DO BAIRRO, “A GENTE VIVE MENOS QUE UMA SACOLA PLÁSTICA”. Se você já achava o som de Jup do Bairro provocador, prepare-se para perder o sono ao ouvir o single A gente vive menos que uma sacola plástica. Conhecida por abordar uma variedade de misturas musicais que gravitam em torno do rap, Jup volta numa onda sombria e quase gótica, com sua voz ressoando grave ao lado de guitarra, bateria e ruídos. A faixa adiante o primeiro álbum da artista, Juízo final, previsto para sair em outubro pelo selo Meia-Noite FM e patrocínio da Natura Musical.

A gente vive menos que uma sacola plástica é uma peça de spoken word, em que ela disserta sobre “um possível fim do mundo que não é fabuloso, mas sim uma realidade desafiadora”, como afirma no texto de lançamento. A letra lembra que a vida passa rápido, que não somos o centro do universo, e que a modernidade não parece nem um pouco amigável: “Esperávamos um espetáculo no ar, fogos de artifício, sinalizadores, cavalos mutantes… E o fim chega, com microplásticos no mar e na corrente sanguínea”, declama Jup, lembrando também que nos dias de hoje, convivemos com “a inteligência artifícial bebendo muito mais água do que nós”. Pesadelo real.

SERVIO TULIO, “PLANES”. Demos essa com exclusivdade faz alguns dias: tem uma música que acaba de brotar do baú do saudoso Servio Tulio, músico da banda-dupla de sons eletrônicos Saara Saara, morto em 2023. Ele vinha preparando um disco solo, e sai agora Planes, que faria parte de uma ópera que o músico estava compondo. Uma canção bastante operística, que faz lembrar imediatamente bandas como Sparks.

Produzido por Johann Heyss, o single sai com uma capa feita por Marcellus Schnell (autor das capas dos dois discos do Saara) e masterização – feita a partir da mixagem original – de Daniel Watts. E chega às plataformas pela gravadora Slum Dunk, criada por Bruno Verner e Eli Majorado, integrantes do projeto Tetine. E mais: acaba de sair um clipe da faixa, dirigido por Paulo Severo.

MICAH feat. MARCOS GABRIEL FARIA, “ARAME FARPADO”. Cultivando plantas mortas, primeiro álbum da cantora carioca Micah, está em financiamento coletivo e sai em 2026. Arame farpado, primeiro single do disco, fala sobre amores, relações de poder e afetos em combustão, com uma argamassa sonora pesada e percussiva, unindo rock e ritmos afro. Micah vem da Zona Oeste do Rio, eternamente prejudicada pelas falhas no transporte público, e a faixa acaba se transformando em hino existencial e de protesto. Ela e o convidado Marcos Gabriel Faria (Ventilador de Teto) cantam sobre os espaços que eles ocupam na cidade e na vida: o sonho, o palco, o sotão, a Lapa, os trens.

VELAVULTO, “MUDANÇA”. De Joinville (SC), essa banda estreia com o single Mudança, misturando a densidade de Radiohead e Smashing Pumpkins com ecos nacionais de Adorável Clichê e YMA. O resultado é um indie rock intenso e ao mesmo tempo delicado, que reflete sobre as mudanças que fazemos ao longo da vida – tanto as mudanças de endereço quanto as transformações inevitáveis e pessoais – e tudo que a gente vai deixando para trás. O clipe traduz essa atmosfera de forma íntima e tocante: a vocalista e guitarrista Ana Croce canta enquanto dirige, e aos poucos vão surgindo imagens em VHS de sua infância ao lado da família.

LOS OTROS, “ROTINA”. A abertura dessa música tem conexões com Roll with me, do Oasis – mas é só começar a ouvir, que dá para perceber relações sérias com Beatles, rock de garagem, glam rock e outros estilos próximos. Rotina, single novo da banda paulistana Los Otros (Isabella Menin, baixo e voz; Tom Motta, guitarra e voz; Vinicius Czaplinski, bateria), surgiu de um riff que virou música, e ganhou uma letra em que o personagem não aguenta mais viver a mesma vida todos os dias.

THRILLS AND THE CHASE, “NO CITY LIGHTS”. O vocalista do Thrills, Calvin Kilivitz, considera que o novo single, No city lights, soa como uma “cena pós-créditos” do álbum anterior do grupo, Thrills after dark. “A canção é um epílogo e também uma espécie de epitáfio, já que o futuro dos Thrills é um enigma a ser resolvido em breve e também como um quarteto… acho”, diz ele. No city lights traz a banda de volta sem o tecladista Claudio Guidugli, e operando de modo minimalista, com pads no lugar de bateria, e um som mais simples e introspectivo. Já tem até clipe, dirigido por Roberta Fabruzzi.

GUTO BRANT, “CORAZÓN Y SOL”. Single do álbum ao vivo Falanti, que chega às plataformas dia 10 de outubro, Corazón y sol leva o trabalho do mineiro Guto para um clima de valsa peruana – gravada em trio acústico e cantada em espanhol. “Ela canta uma musa que se confunde com os elementos da natureza – o ouro, a água, a prata, o sol. Acho que a letra e melodia impõem esse certo mergulho dramático, onde o amor é visto como uma força vital e misteriosa. No fundo, é um lembrete da nossa pequenez diante da natureza”, conta Guto.

LAIKA ESTÁ AUSENTE, “ORQUÍDEA”. Cheguei ate essa banda quando estava escutando música numa plataforma, e de repente acabou um disco que eu estava escutando- daí Orquídea surgiu. É o primeiro single do Laika Está Ausente, banda de Ponta Grossa (PR) que engrossa as fileiras do rock triste feito no Brasil, com referências musicais de estilos como dream pop, e letra de amor perdido.

VELHAS VIRGENS, “MERDA DO CARALHO”. Quem diria: a velha banda ogra paulistana volta falando de pés na bunda, tristezas românticas e vulnerabilidades do dia a dia amoroso – no estilo deles, claro, mas que voltaram desse jeito, voltaram. O hard rockão Merda do caralho, que traz ligeiras evocações do som punk e do metal oitentista, surgiu de uma história real do passado amoroso do vocalista Paulão: sua então namorada (que hoje é a esposa dele) foi morar em outra cidade, as coisas ficaram bem turbulentas e ele passava as noites bebendo e ouvindo Bread e Smokey Robinson, como na letra.

DANIEL FONSECA, “PLASTIC IDOL”. Cantor, compositor e guitarrista brasileiro radicado na Califórnia, Daniel indica seu som para fãs de bandas como Deftones, Radiohead e Sleep Token. Plastic idol, seu novo single, tem peso herdado dessas bandas e aproxima punk, peso anos 1990 e nu-metal, com riffs pesados e uma estrutura melódica que lembra também bandas como Muse.

 

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Ouvimos antes: Josie – “Escuro” (single)

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Josie mergulhou na experimentação musical e em seus próprios sentimentos para compor as faixas de seu EP Sensações, previsto para sair ainda este ano.

Moradora de Limeira (SP), Josie mergulhou na experimentação musical e em seus próprios sentimentos para compor as faixas de seu EP Sensações, previsto para sair ainda este ano. Uma mostra de como vai ficar o disco você vê com exclusividade aqui no Pop Fantasma: é o single Escuro, que sai nesta sexta (19), e ganhou também visualizer dirigido por Thomas Dalfré e Gi Angelo – a própria Josie fez o roteiro do vídeo, ao lado de Gi e Rodrigo Verde.

Filha do cantor e compositor Teixeira Santos e da compositora Maria Araújo, Josie nasceu em outro município de São Paulo, Diadema, e vive uma rotina musical desde a infância, cantando junto com os irmãos – gravou até um single com as irmãs Gisele e Nana Crist, Sofá, em 2023. A bossa introspectiva Escuro, composta por ela, com arranjo e produção de Leo Ferrarini, usa sons orgânicos e eletrônicos como moldura para outros tipos de vivências pessoais, daquelas que testam bastante nossas emoções.

“Todo mundo tem um escuro também / todo mundo tem algo que diz que não há / essa noite o medo dessa solidão / veio pra lhe assustar”, canta Josie na letra, antes de refletir: “não é só de alegrias que se vive essa vida não / às vezes é preciso ouvir a voz do outro”.

A imagem da capa do single (acima), feita pela fotógrafa Tamaris Araújo, representa a vulnerabilidade e as questões pessoais expostas na letra de Escuro. Na imagem, Josie aparece com uma pequena flor grudada ao peito com um esparadrapo, simbolizando a alma (flor), as feridas emocionais (esparadrapo) e o ato de levar a vida adiante, sempre com os sentimentos à flor da pele. Um conceito que está também no visualizer da música.

“Usamos o universo proposto nas fotos para que tudo dialogasse e transmitisse uma mesma mensagem. A ideia foi mostrar detalhes de um mesmo momento – o vento no cabelo, a flor sendo colada, a lagoa que transmite profundidade – conduzindo a atenção ao presente e convidando o público a observar seus próprios sentimentos”, conta Josie.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Tamaris Araújo/Divulgação

 

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Lançamentos

Urgente!: Prestes a vir ao Brasil, Stereolab lança single com duas faixas inéditas

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RESUMO: Stereolab lança single duplo, que sai também em edição limitada em vinil 7” – e vem ao Brasil fazer um show no mês de novembro.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Stereolab): Joe Dilworth/Divulgação

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Lançado em maio, o disco mais recente do Stereolab, Instant holograms on metal film, é bastante visionário: junta universos eletrônicos e psicodélicos e imagens sonoras entre o vintage e o moderninho. Afinal, desde o começo do grupo, o mundo pensado pelos líderes Lætitia Sadier e Timothy Gane é uma mescla de carros voadores e móveis estilosos dos anos 1960 – ou de homens com visual mod e mulheres de cabelo curto à Mia Farrow falando no celular e navegando na internet.

Essa vibe permanece no mais novo lançamento do Stereolab, o single duplo Fed up with your job / Constant and uniform movement unknown, que chegou às plataformas no dia 12 de setembro. A primeira faixas é uma mescla perfeita de pop elegante e krautrock, a segunda carrega mais ainda nas referências de pop francês e música dos anos 1960. No Bandcamp, ao lançar as duas músicas, o Stereolab pergunta, usando os nomes das duas faixas: “Você está sofrendo com um movimento desconhecido, constante e uniforme? Está farto do seu trabalho? Se estiver, precisa ouvir o novo single de 7” do Stereolab, com dois lados”.

O disco vai ganhar também formato físico: um single duplo lado A em vinil 7”, limitado a três mil cópias mundialmente, co-lançado pela Warp e Duophonic UHF Disks, será disponibilizado na véspera da turnê de quarenta e uma datas pela América do Norte e América do Sul, que começa em Nashville e termina na Cidade do México. E nunca é demais lembrar, a banda faz show dia 9 de novembro aqui no Brasil, no Balaclava Fest (ingressos aqui).

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