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Sete nomes por trás de “DAMN.”

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Kendrick Lamar, capa de "DAMN"

É provável que você já tenha ouvido o disco novo do rapper Kendrick Lamar, “DAMN.”. Se não, tá aí uma ótima oportunidade para fazer isso.

Já ouviu tudo? Aproveite e confira aí sete nomes que estão por trás, voluntariamente ou não, do novo álbum de Kendrick, que reúne um impressionante time de produtores e convidados.

VLAD SEPETOV. Quer ter uma arte feita pelo cara que fez a capa do disco novo de Kendrick? Só falar com ele em seu próprio site. Morador de Los Angeles e formado em design pela Universidade de Washington, Seattle, ele fez também as capas dos dois álbuns anteriores de Kendrick e trabalhou em gravadoras como Harvest e Interscope. Em sua conta do Instagram, ele põe alguns de seus trabalhos.

https://www.instagram.com/p/BRYrKUljp97

MIKE WILL MADE IT. O nome verdadeiro dele é Michael Len Williams II. Americano da Georgia, ele tem um currículo bem grandinho, que inclui produções detrap feitas para vários artistas sulistas de hip hop, além de singles como “Black Beatles” (Rae Sremmurd), “Pour it up” (Rihanna), “Love me” (Lil Wayne), “Body party” (Ciara), “We can’t stop” (Miley Cyrus) e outros. No novo de Lamar, produziu “HUMBLE”,”DNA” e “XXX” (ao lado de DJ Dahi, Sounwave, Top Dawg e B?kon).

THUNDERCAT. O baixista participou muito dos dois discos anteriores de Kendrick, mas dessa vez tocou baixo apenas em “FEEL”. A parada do momento é seu novo disco autoral,”Drunk”. Mas ele disse que gravar discos próprios e colaborar nos dos outros tem o mesmo peso, “à medida em que você quer estar envolvido”.

GERALDO RIVERA. O veterano apresentador de TV, ao comentar na Fox News sobre o show de Kendrick no Bet Awards – em que ele cantou “Alright” e fez um improviso sobre brutalidade policial – criticou o radicalismo do rapper e disse que o estilo “tem feito mais mal aos jovens afro-americanos que o racismo, nos anos recentes”. Lamar sampleou a fala de Rivera nas três primeiras faixas do disco, “BLOOD”, “DNA” e “YAH” e na terceira, diz que “a Fox News quer usar meu nome por percentagens/digam a Geraldo que este crioulo tem ambição”. Rivera ouviu e respondeu que Lamar, ao lado de Drake, é um dos maiores astros do rap atual, mas que o estilo “engendra uma mentalidade de ‘nós contra eles'”.

U2. O grupo participa – e acaba na coautoria – de uma das músicas mais destacadas do disco, “XXX”, em que Kendrick bate um papo com um amigo que teve o filho assassinado. O produto saiu da equipe de Lamar, chegou às mãos de Michael Len Williams II (o popular Mike Will Made It), que tentou de tudo para que os interlúdios do cantor Bono Vox soassem bem na pista, e foi finalizado novamente por Lamar e sua turma. Num papo com o portal BuzzFeed, Mike disse que tinha conhecido Bono um tempo antes, apresentado por Jimmy Iovine (cabeça da Apple Music) durante um almoço, mas não o reconheceu. “Claro que eu sabia quem era o U2, mas não tinha reconhecido quem estava na mesa comendo junto comigo. Jimmy mandou um: ‘Você sabe quem é este, não?’. E eu: ‘Cara, sem desrespeito, mas não'”.

9th WONDER. Com trabalhos acumulados com Mary J. Blige, Jean Grae, Wale, Jay-Z, Murs, Drake e outros, o produtor, DJ e rapper Patrick Denard costuma se inspirar (e samplear) Al Green e Curtis Mayfield em suas produções. No disco novo de Lamar, ele colabora na produção da faixa de encerramento, “DUCKWORTH”. O cineasta independente Kenneth Price passou um ano cobrindo cada detalhe da vida de Patrick e daí saiu o filme “The wonder year”.

RIHANNA. A cantora aparece em “LOYALTY”. Em entrevista à revista The Fader, Lamar conta que sempre quis trabalhar com ela. “Amo tudoa respeito de Rihanna. Artisticamente, ela representa as mulheres, não apenas para que elas sejam elas próprias, mas para que elas se expressem, da mesma maneira como ela se expressa”.

Lançamentos

Radar: David Byrne com Hayley Williams, Struts com Brian May, Saint Etienne com Confidence Man – e mais

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David Byrne lança single novo, "What is the reason for it?"

A gente tá tendo que fazer quase um jogo de quebra-cabeças com as músicas que vão saindo, para pelo menos não ficar muito distante das datas de lançamentos. Uma visitinha no YouTube já revela vários singles e clipes fortes que saíram só ontem – um deles abre o Radar internacional de hoje, e é o que reúne David Byrne e Hayley Williams. Ouça tudo em altíssimo volume.

Texto: Ricardo Schott – Foto (David Byrne): Shervin Lainez/Divulgação

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DAVID BYRNE feat HAYLEY WILLIAMS, “WHAT IS THE REASON FOR IT?”. Se você estava esperando ansiosamente o novo disco de David Byrne, Who is the sky?, está com mais sorte do que os fãs de longa data que aguardavam uma volta dos Talking Heads – o disco novo sai nesta sexta (5), mas o músico disse num papo com a Rolling Stone não ter interesse algum num retorno do grupo, basicamente porque não acha possível fazer acontecer a mesma coisa de novo.

De qualquer jeito, para adiantar o novo álbum, saiu mais um single nesta semana – é o batidão latino What is the reason for it?, cuja letra tenta analisar o amor fora de parâmetros lógicos. Hayley Williams (Paramore) divide os vocais com David. E a faixa já ganhou um clipe excelente em que o artista Dustin Yellin usa IA para animar mais de 20 desenhos feitos pelo próprio Byrne.

SPOON, “CHATEAU BLUES” / “GUESS I’M FALLIN IN LOVE”. O próximo disco do Spoon ainda não tem data para sair, mas já está sendo preparado. Justamente pela indefinição de lançamento, o grupo decidiu que essas duas músicas precisavam sair logo agora. As canções foram produzidas pela própria banda ao lado de Justin Meldal-Johnsen (Beck, Nine Inch Nails, St. Vincent), e valem o tal lançamento rápido: Chateau é um punk garageiro de primeiríssima, daquelas músicas que você escuta e grudam rapidamente; e Guess deixa um clima próximo do krautrock e do pós-punk vaporizar na área. As duas faixas já ganharam lyric videos (confira abaixo).

Vale citar que Britt Daniel, cantor do grupo, está numa felicidade daquelas, já que o Spoon circula por aí abrindo para os Pixies. “Sejamos sinceros, uma das três maiores bandas de todos os tempos. Uma banda que alguns talvez conheçam, é muito próxima e querida para mim há muito tempo. É um verdadeiro prazer e estamos muito felizes por voltar ao mundo dos shows por um segundo. Vejo vocês lá na frente”, avisa aos fãs.

THE STRUTS feat. BRIAN MAY. “COULD HAVE BEEN ME”. Lembra quando essa banda britânica de glam rock despontou com o hit Could have been me, em 2013? Atualmente em turnê, e sem álbuns novos planejados para 2015, os Struts revisitaram seu hit com uma colaboração especial: ninguém menos que Brian May, do Queen, na guitarra. “Esta música é sobre conquistar seus sonhos e viver a vida ao máximo, independentemente dos obstáculos. É um hino poderoso que nos lembra de perseguir o que incendeia nossas almas”, diz o cantor Luke Spiller, chamando Brian de “herói”.

May, por sua vez, disse à Classic Rock Magazine que Spiller o fazia lembrar de Freddie Mercury, e ainda afirmou que adoraria ter escutado Could have been me quando era criança. “É uma das melhores músicas de rock de todos os tempos. Na verdade, foi mais ouvida nos Estados Unidos do que na Grã-Bretanha: passou despercebida pelas pessoas aqui, e não deveria ter passado. Espero que esta seja uma oportunidade para a música realmente conectar o mundo todo”.

SAINT ETIENNE E CONFIDENCE MAN, “BRAND NEW ME”. International, o suposto último disco do Saint Etienne sai nesta sexta (5). Só pelos singles que já saíram, dá para supor que vem um discaço por aí – mas a banda ainda resolveu lançar mais um compactinho, Brand new me, feito lado a lado com a australiana de electro pop Confidence Man.

Na faixa, Sarah Cracknell, do Saint Etienne, divide vocais com Janet Planet, do Confidence. Mas o que vai deixar todo mundo babando é o clipe da faixa, feito em clima de Hanna-Barbera, e de desenhos animados como a abertura da série A Feiticeira. O vídeo foi dirigido e animado por Kyle Platts e Matt Lloyd, e traz as duas bandas competindo num programas de auditório muito doido.

THURSTON MOORE, “TEMPTATION INSIDE YOUR HEART”. Os fãs mais roxos do Velvet Underground devem se lembrar de Temptation inside your heart – uma música do grupo, feita por Lou Reed, gravada originalmente em 1968 mas só lançada no disco póstumo V.U. (1985). O ex-Sonic Youth Thurston vem fazendo alguns singles após lançar seu álbum mas recente, Flow critical lucidity (resenhado por nós aqui): nesse ano saíram The serpentine e um releitura de Now I wanna sniff some glue (Ramones) feita ao lado do Napalm Death. E dessa vez, ele decidiu dar sua cara própria à canção do Velvet. Fez o possível até para soar um pouco parecido com Lou cantando, embora sua releitura seja bem mais pós-punk e fria que o original balançante do Velvet. Confira cover e original aí embaixo.

TAMAR BERK, “STAY CLOSE BY”. Nesta sexta, sai o álbum novo da californiana Tamar, OCD – e ela é uma daquelas artistas independentes que usam a música quase como crônicas do seu dia a dia. O site The Big Takeover, por exemplo, já ouviu OCD e definiu-o como o álbum mais “pessoal” já lançado por ela. Stay close by, single do disco, traduz os pensamentos de Tamar numa onda entre o indie rock e a psicodelia, com vocais doces e vibe quase (quaaaase…) shoegaze. Vale ouvir e esperar pelo disco inteiro.

OMNI, “HIGH CEILINGS”. Bandaça da Georgia que faz pós-punk como se não houvesse nem amanhã nem ontem – e cujo som lembra uma mescla bizarra de Television e Black Sabbath – o Omni soltou recentemente pela Sub Pop seu novo single, High ceilings, doido de tão experimental e cáustico. Antes, em junho, o grupo já havia lançado um outro single, Forever beginner. Será que há um álbum novo surgindo por aí em 2025? Pode ser, mas as duas faixas são fruto das sessões do excelente quarto álbum do grupo Souvenir, lançado no ano passado (e resenhado pela gente aqui).

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Cultura Pop

Urgente!: E não é que o Radiohead voltou mesmo?

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O Radiohead (Foto: Tom Sheehan/Divulgação).

Viralizações de Tik Tok são bem misteriosas e duvidosas. Diria, inclusive, que bem mais misteriosas do que as festas regadas a cocaína, prostitutas de Los Angeles e malas de dólares que embalavam os nada dourados tempos da payola (jabá) nos Estados Unidos. Mas o fato é que o Radiohead – que, você deve saber, acaba de anunciar a primeira turnê em sete anos – conseguiu há alguns dias seu primeiro sucesso no Billboard Hot 100 em mais de uma década por causa da plataforma de vídeos. Let down, faixa do mitológico disco Ok computer (1997), viralizou por lá, e chegou ao 91º lugar da parada

A canção, de uma tristeza abissal, já tinha “voltado” em 2022 ao aparecer no episódio final da primeira temporada da série The bear – mas como o Tik Tok é “a” plataforma hoje para um número bem grande de pessoas, esse foi o estouro definitivo. Como turnês de grandes proporções nunca são marcadas de uma hora pra outra, nada deve ter acontecido por acaso. E tá aí o grupo de Thom Yorke anunciando a nova tour, que até o momento só incluirá vinte shows em cinco cidades europeias (Madri, Bolonha, Londres, Copenhague e Berlim) em novembro e dezembro.

O batera Phillip Selway reforçou que, por enquanto, são esses aí os shows marcados e pronto. “Mas quem sabe aonde tudo isso vai dar?”, diz o músico. Phillip revela também que a vontade de rever os fãs veio dos ensaios que a banda fez no ano passado – e que já haviam sido revelados em uma entrevista pelo baixista Colin Greenwood.

“Depois de uma pausa de sete anos, foi muito bom tocar as músicas novamente e nos reconectar com uma identidade musical que se arraigou profundamente em nós cinco. Também nos deu vontade de fazer alguns shows juntos, então esperamos que vocês possam comparecer a um dos próximos shows”, disse candidamente (esperamos é a palavra certa – a briga de faca pelos ingressos, que serão vendidos a partir do dia 12 para os fãs que se inscreverem no site radiohead.com entre sexta, dia 5, e domingo, dia 7, promete derramar litros de sangue).

Enfim, o que não falta por trás desse retorno aí são meandros, reentrâncias e cavidades. O Radiohead, por sua vez, investiu no lado “quando eu voltar não direi nada, mas haverá sinais”. Em 13 de março, dia do trigésimo aniversário do segundo disco da banda, The bends, o site Pitchfork noticiou que a banda havia montado uma empresa de responsabilidade limitada, chamada RHEUK25 LLP. – sinal de que provavelmente alguma novidade estava a caminho. Poucos dias depois, um leilão beneficente em Los Angeles sorteou quatro tíquetes para “um show do Radiohead a sua escolha”. Muita gente levou na brincadeira, mas algumas fontes confirmaram que o grupo tinha reservado datas em casa de shows da Europa.

Depois disso – você provavelmente viu – surgiram panfletos anunciando supostos shows do grupo em Londres, Copenhague, Berlim e Madri, ainda sem nada oficialmente confirmado, até que tudo virou “oficial”. Pouco antes disso, dia 13 de agosto, saiu um disco ao vivo do Radiohead, Hail to the thief – Live recordings 2003-2009 (resenhado pela gente aqui). Com isso, possivelmente, os fãs até esqueceram a antipatia que Thom Yorke causou em 2024, ao abandonar o palco na Austrália, quando foi perguntado por um fã sobre a guerra entre Israel e Palestina.

O site Stereogum não se fez de rogado e, quando a turnê ainda não estava oficialmente anunciada (mas havia sinais) chegou a perguntar num texto: “E aí, será que eles vão tocar Let down?”. No último show da banda, em 1º de agosto de 2018 (dado no Wells Fargo Center, Filadélfia), ela era a nona música, logo antes da hipnotizante Everything in its right place. Seja como for, já que bandas como Talking Heads e R.E.M. não parecem interessadas em retornos, a volta do Radiohead era o quentinho no coração que o mercado de shows, sempre interessado em turnês nostálgicas, andava precisando. Que vão ser vários showzaços e que muitas caixas de lenços serão usadas, ninguém duvida.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Tom Sheehan/Divulgação

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Lançamentos

Radar: Lady Gaga, Alabama Shakes, Sparks, Paige O, Jehnny Beth, Beau Anderson, Still Traffico

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Algumas mudanças vão acontecer no Radar nas próximas semanas – talvez um pouco mais devagar, mas tudo para garantir um pouco mais de dinamismo na seção. O Radar internacional de hoje já dá início aos trabalhos com um single-clipe que chegou às plataformas hoje (o novo de Lady Gaga). E seguimos na luta pra acompanhar tudo que tá saindo, sempre com espaço e variedade.

Texto: Ricardo Schott – Foto (Lady Gaga): Vevo/YouTube

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LADY GAGA, “THE DEAD DANCE”. E é isso: chegaram à Netflix os quatro últimos episódios da segunda temporada dz série Wandinha, e a sensação é a participação de Lady Gaga interpretando Rosaline Rotwood, uma professora da Academia Nevermore. Claro que tinha que rolar música dela na trilha, além de clipe novo – e The dead dance brotou no YouTube às 13h de quarta (3).

O vídeo teve direção de Tim Burton (também diretor da série Wandinha) e foi gravado na Ilha das Bonecas, no México. Além de várias bonecas assustadoras, Gaga surge maquiada como se fosse uma boneca de porcelana envelhecida e rachada. Já o som é uma disco music pesada e aterrorizante que deve tanto a Ozzy Osbourne quanto ao Michael Jackson de Thriller.

ALABAMA SHAKES, “ANOTHER LIFE”. Durante uma década, o Alabama Shakes ficou em hiato de novos lançamentos – tempo suficiente para a cantora Brittany Howard desenvolver uma frutífera carreira solo. Another life, novo single, reúne em estúdio Brittany, o guitarrista Heath Fogg e o baixista Zac Cockrell e vem a reboque da nova turnê do grupo, iniciada no dia 16 de julho em Chicago e prevista para terminar em 27 de setembro no Texas.

Num papo com a rádio NPR, Brittany diz que Another life se inspira em “uma área que deixamos inexplorada, que é o soul rock britânico dos anos 1960. Me lembra Guess Who, ou até mesmo o Tom Jones dos primeiros anos. Era algo que me empolgava muito: rock orquestrado de guitarra dos anos 1960. A gente realmente não tinha (uma música) assim”, alegra-se. Ela só não revela se o próximo álbum vai ser todo assim. “Tem umas coisas que me lembram o Sly Stone de garagem. E tem outras que não sei exatamente qual seria o gênero. É só experimentação”, despista.

SPARKS, “PORCUPINE”. Depois de lançar o álbum MAD! (resenhado pela gente aqui) a banda dos irmãos Mael avisa que em 3 de outubro sai um EP complementar a ele, Madder!. E Porcupine, uma espécie de rock psicodélico-espacial levado adiante por órgão e metais – aliás “uma música sobre o fascínio de um cara por uma mulher com uma personalidade peculiar”, como definem Ron e Russell – sai em single e adianta o disquinho.

Os Sparks lançaram vários singles e álbuns, mas o formato EP é novidade na história deles. Segundo Russell e Ron, a dupla ficou animada pela reação fenomenal ao álbum novo e decidiu esticar a festa com o disquinho de quatro faixas. “Madder é para todos que ainda não estão MAD! o suficiente. Esperamos que essas novas músicas levem vocês a um lugar ainda mais MAD!“, afirmam.

PAIGE O, “THAW BY JUNE”. O single novo da canadense Paige O é quase um sonho indie-folk – mas a letra está mais perto de uma confusão emocional, já que ela escolheu falar sobre aquelas vezes em que a gente se apaixona por uma espécie de imagem que fazemos de alguém, sem conhecer a pessoa direito. De qualquer jeito, ela decidiu usar o verão como uma metáfora de mudança, calor e abrandamento – daí o “degelo até junho” do título, já que no Hemisfério Norte é o mês em que a estação mais quente do ano se inicia. “As pessoas parecem mais gentis umas com as outras quando o tempo muda. Isso inspirou o conceito de querer que as emoções de alguém derretam lentamente até junho”, conta.

JEHNNY BETH, “OUT OF MY REACH”. Tem disco novo, sombrio e ruidoso nas plataformas: é You, heartbreaker, you, novo álbum de Jehnny Beth, que em breve ganha resenha aqui – e que foi devidamente adiantado com singles e clipes excelentes. O vídeo de Out of my reach chegou há pouco às plataformas e mostra, segundo Jehnny, o conceito “ao vivo” por trás do álbum, já que mostra a cantora em ação no meio do público, como num show-festa. “Tocar ao vivo sempre esteve no cerne do meu processo criativo e também foi o ponto de partida para este novo álbum”, diz.

BEAU ANDERSON, “FIX IT”. Uma pequena porrada musical acaba de chegar às plataformas – com direito a uma sangueira considerável no YouTube. Beau, ex-integrante da banda Seven Year Witch, prepara o EP Soundtrack of letting go e adianta o trabalho com a desesperançada Fix it. No vídeo, ele cai no papo de um vendedor televisivo esperto (interpretado por seu ex-colega de banda Aaron Langford) e acumula vários frascos de um cola-tudo supostamente milagroso chamado Fix It -uma tarefa que, digamos, toma tempo considerável de sua vida. O som é um stoner rock sinuoso e repleto de excelentes guitarras, tocadas pelo próprio Anderson.

STILL TRAFFICO, “STICK FIGURE”. Com uma fanbase bem interessante em Londres, essa banda britânica tem referências tanto de canções francesas quanto de sons associados ao desert blues – e também curte sonoridades ligadas ao post-rock. Stick figure, o dançante e funkeado novo single do grupo, também tem muito a ver com as bandas que, nos anos 1970 e 1980, botavam o pós-punk para dançar (Gang Of Four, A Certain Ratio, etc). Mas, só para aumentar a salada de definições, vale dizer que o Still Traffico define seu som como “railway pop”, ou “um som que desvia e faz barulho, mas acalma”.

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