Cinema
Um professor do Rio criou um guia visual de filmes de super-heróis para o ensino de História

Professor de História da rede municipal de Angra dos Reis (RJ), mediador nas disciplinas pedagógicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, fã de quadrinhos e de filmes de super-heróis, Arthur Gibson Pereira Pinto, morador do Rio nascido em Natal (RN) transformou sua dissertação de mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro em um trabalho bem mais amplo. É o Guia visual super-heróis e ensino de História, com sugestões didáticas para o uso de filmes da Marvel e da DC em sala de aula. No guia, Arthur foca no Capitão América e na Mulher Maravilha e analisa cenas de produções como Capitão América: O primeiro vingador, de 2011. Ou o filme homônimo da Mulher Maravilha, de 2017.
https://www.youtube.com/watch?v=u0XhkpC2M1g
Seguindo o mesmo raciocínio de um dos fundadores do Kiss, Gene Simmons (que, antes da fama, trabalhou como professor primário e foi demitido por incentivar os alunos a ler quadrinhos de super-heróis em sala de aula), Arthur sugere que os professores usem filmes como Capitão América para discutir temas como a Segunda Guerra Mundial, lado a lado com produções já costumeiramente usadas para falar do assunto, como O resgate do Soldado Ryan e A lista de Schindler. “Se um professor escolher assistir ao Capitão América junto com seus alunos, haverá muito o que trabalhar em sala de aula”, escreve Arthur na introdução do guia, usando como argumento os temas levantados pela obra e o sucesso que os super-heróis fazem no cinema (e de fato, filmes mais recentes como Os Vingadores, quebraram recordes no Brasil, arrecadando R$ 66 milhões nos cinemas nacionais).
Você pode ler (e usar) o guia de Arthur aqui. Segue aí um papo que batemos com ele sobre super-heróis, filmes e quadrinhos (que são a origem dos super-heróis da telona e que, ainda hoje, sofrem bastante preconceito).
POP FANTASMA: Eu peguei uma época em que havia professores que realmente achavam que história em quadrinhos eram uma leitura inferior, que provocavam preguiça mental, em que ao se referirem a um aluno ruim, eles diziam “esse aí não lê nem história em quadrinhos”… Ainda há muito preconceito contra quadrinhos no meio acadêmico?
ARTHUR GIBSON: Esta desconfiança com as histórias em quadrinhos é tão antiga quanto os próprios gibis. Desde que começaram a se tornar um grande sucesso nos EUA, os quadrinhos foram tachados de alienantes e mesmo perseguidos como responsáveis por estimular a violência, a libertinagem ou a delinquência entre os jovens. Essas visões mais extremas foram perdendo força com o passar dos anos, mas persistiu uma percepção das HQs como uma forma de arte inferior ou sem grandes qualidades. Especificamente na academia, hoje em dia, me parece que há grande receptividade para a utilização de variadas fontes e são valorizadas iniciativas que buscam estudar temas pouco tradicionais. O estudo dos quadrinhos se beneficia desta abertura, porém ainda não são muitos os pesquisadores que se dedicam a ele, o que se torna um elemento dificultador.
Você enfrentou narizes torcidos de colegas ao criar seu guia visual? Ou, por outro lado, descobriu entusiastas dos quadrinhos entre professores? Até agora só tive boas reações ao Guia Visual. Existem muitos professores que gostam de quadrinhos e se interessam pela cultura pop de modo geral, e acredito que inclusive gostariam de ter tido a possibilidade de fazer um trabalho parecido ao que fiz. Mas infelizmente nem sempre encontram espaço para desenvolvê-los. Mas mais do que isso, acho que muitos professores já perceberam que precisam de ferramentas para estabelecer pontes com os estudantes nas suas aulas e são receptivos a propostas que dialogam com os interesses deles.
Super-heróis têm muitos fãs entre seus alunos? Me parece que os super-heróis nunca foram tão populares quanto hoje, embora não necessariamente por causa dos quadrinhos. Hoje estes heróis são, sobretudo, personagens das narrativas de cinema, TV e streaming, sendo parte de uma das maiores franquias de produtos de audiovisual da história. A Marvel e a DC inundam salas de cinemas, mas isso é só a ponta do iceberg. Elas inundam a nossa sociedade de imagens, de produtos, de símbolos. Se andarmos atentos pelas ruas de uma cidade qualquer do Brasil vamos entrar em contato com dezenas de referências a estes heróis na forma de propaganda e de mercadoria, muitas delas carregadas por nós mesmos. Todo este aparato faz com que muitos estudantes sejam fãs de super-heróis, mas não apenas isso, faz com que praticamente todos os estudantes conheçam e tenham algum contato com este universo. Isso por si só torna importante para um professor conhecer o universo dos super-heróis e refletir sobre possibilidades didáticas a partir deles.
Tem personagens que têm uma carga política tão grande que é quase uma heresia que eles NÃO sejam usados para entender o que acontece pelo mundo afora, como Capitão América e Mulher Maravilha. O que é possível entender dos acontecimentos do mundo por intermédio dos dois? (um exemplo só, já que claro que dá pra entender muita coisa…) Vou citar uma abordagem que cabe tanto para o Capitão América como para a Mulher Maravilha. É sempre um caminho interessante pensar qual o contexto de criação de cada personagem, ou seja, de que forma as características que conformam o personagem se relacionam com a sociedade e as ideias da época em que foram criados. No caso do Capitão América os seus criadores queriam fortalecer um movimento na opinião pública americana em favor da entrada do país na Segunda Guerra Mundial. Havia uma disputa aberta na sociedade americana quanto à posição do país diante do conflito, e o Capitão América foi pensado como um instrumento para intervir nesta disputa. Após a entrada dos EUA na guerra as características ufanistas e militaristas do personagem foram usadas para mobilizar civis e militares para a guerra.
Já a Mulher Maravilha foi criada como propaganda ideológica feminista. Ela é fruto de pessoas que conviveram e se engajaram nas discussões e movimentações de orientação feminista que ocorreram no início do século XX. Além das características da própria personagem, dentro das revistas mulheres notáveis eram celebradas como modelos de talento e liderança. Estes são exemplos de que tanto os super-heróis podem ser muito interessantes para ajudar no aprendizado da história, como também o conhecimento histórico ajuda a compreender melhor estes personagens.
Que outro personagem você destaca como sendo mais “utilizável” (possível de utilização, enfim) por professores? O personagem só se torna utilizável no contexto de uma aula específica, de um professor específico. Eu prefiro destacar que até personagens aparentemente “inutilizáveis” podem ser muito úteis. Até uma história totalmente fantasiosa pode ser útil no ensino. Nos últimos filmes dos Vingadores um alienígena super poderoso entra numa busca obsessiva por preencher uma manopla com jóias cósmicas para poder eliminar metade dos seres do universo. Neste enredo aparentemente não há nada que possa ser aproveitado para o ensino. Contudo, se levarmos em conta que as motivações de Thanos são muito próximas do que seria um pensamento neomalthusiano, podemos ter no filme uma excelente forma de discutir esta corrente de pensamento. Então, no final das contas depende muito mais dos objetivos do professor do que do personagem em si. Por isso que o Guia que elaborei pretende chamar a atenção dos professores pra este universo para que eles possam buscar e decidir as melhores histórias e personagens para suas aulas.
Qual tua relação com quadrinhos? Você sempre foi colecionador? Quando criança eu lia muita revista em quadrinhos, de todo tipo: Turma da Mônica, Zé Carioca, Senninha, Os Trapalhões, Recruta Zero, Menino Maluquinho e, depois, já adolescente, os super-heróis. Mas não sou exatamente um colecionador, e nem leio mais tantos quadrinhos como gostaria. Gosto de quadrinhos, como gosto de cinema ou de música e, como historiador, me interessam as relações que estas expressões artísticas estabelecem com a sociedade.
Seu interesse por história foi surgindo lado a lado com o interesse pelos super-heróis? Quando você percebeu que gostava mesmo de história e que, mais ainda, viraria professor? Me lembro de me interessar pelo que se passava no Brasil e no mundo desde muito cedo. Mais tarde, no Ensino Fundamental, acho que comecei a entender que este interesse tinha muito a ver com o que era discutido em algumas disciplinas na escola, especialmente História. Nesta mesma época comecei a me interessar pelos super-heróis, mas não sei se uma coisa tem uma relação tão próxima com a outra. Acho que tive a sorte de crescer em uma família que sempre valorizou o contato com a cultura, e isso me levou a gostar também de quadrinhos. Depois, como estudante de História, aprendi a olhar um pouco mais historicamente para estes bens culturais. A faculdade de História necessariamente nos encaminha para a docência, e foi como professor que comecei a refletir sobre as possibilidades didáticas da relação entre super-heróis e história.
Marvel ou DC? E qual das duas empresas fornece mais material para você utilizar em sala de aula? Bons artistas produzem boas histórias, seja qual for o personagem ou universo ficcional em que ele está inserido. Mas para o ensino até uma história ruim pode render discussões, o necessário é que o professor identifique que caminhos aquela história pode abrir para o processo de aprendizagem. Hoje em dia a Marvel tem mais filmes e personagens de sucesso, o que facilita que a relação dos alunos com eles e abre, quantitativamente, mais possibilidades. Mas nada impede que qualquer filme ou revista de qualquer personagem seja utilizado.
Pensa em mais algum projeto envolvendo cultura pop e História? O Guia Visual foi elaborado a partir de uma reflexão feita na minha dissertação de mestrado sobre a prática docente no ensino de História. Então esta conexão entre História e cultura pop é algo que vai prosseguir no meu trabalho como professor e pesquisador. Mas ainda não tenho em mente outros projetos mais concretos como o Guia.
Cinema
Ouvimos: Raveonettes – “PE’AHI II”

RESENHA: Os Raveonettes mergulham de vez no lo-fi e shoegaze em PE’AHI II, disco que soa mais próximo de uma transição do que de uma realização.
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Raveonettes, aquela dupla que misturava distorções a la Jesus and Mary Chain, clima melodioso herdado dos anos 1950 e estética do filme Juventude transviada, lembra? Pois bem, eles guiaram o timão de vez para gêneros como shoegaze e lo-fi. Não é algo estranho ao som deles, vale falar. Climas “serra elétrica” sempre tiveram lugar nos discos de Sune Rose Wagner e Sharin Foo. PE’AHI II, novo disco, é a continuação de PE’AHI, disco de 2014 que já promovia suas invasões nessas áreas. Sem falar que 2016 atomized – disco anterior de inéditas da banda, 2017 – surfava essa onda.
Só que o Raveonettes de 2025 chega a soar experimental, mesmo quando abre o novo disco com uma balada nostálgica e melancólica, Strange. E na sequência, o ruído programado de Blackest soa como uma curiosa mescla de blackgaze e pop de câmara. Já Killer é uma nuvem de microfonias que lembra bandas como Drop Nineteens, só que com mais cuidado na melodia.
Entre as outras curiosidades do disco, estão o noise rock programado de Dissonant, a viagem sonora e distorcida de Sunday school e a onda sonora de microfonia (alternada com toques dream pop) de Ulrikke. O resultado final deixa um ar de EP, de mixtape, mais do que de um álbum completo e realizado dos Raveonettes. Ainda que PE’AHI II tenha momentos ótimos, soa mais como uma transição para o que vem por aí.
Texto: Ricardo Schott
Nota: 7,5
Gravadora: Beat Dies Records
Lançamento: 25 de abril de 2025
- Ouvimos: The Raveonettes – Sing…
- Ouvimos: Drop Nineteens – 1991
- Ouvimos: Drop Nineteens – Hard light
Cinema
Urgente!: Cinema pop – “Onda nova” de volta, Milton na telona

Por muito tempo, Onda nova (1983), filme dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – e censurado pelo governo militar –, foi jogado no balaio das pornochanchadas e produções de sacanagem.
Fácil entender o motivo: recheado de cenas de sexo e nudez, o longa funciona como uma espécie de Malhação Múltipla Escolha subversivo, acompanhando o dia a dia de uma turma jovem e nada comportada – o Gayvotas Futebol Clube, time de futebol formado só por garotas, e que promovia eventos bem avançadinhos, como o jogo entre mulheres e homens vestidos de mulher. Por acaso, Onda nova foi financiado por uma produtora da Boca do Lixo (meca da pornochanchada paulistana) e acabou atropelado pela nova onda (sem trocadilho) de filmes extremamente explícitos.
O elenco é um espetáculo à parte. Além de Carla Camuratti, Tânia Alves, Vera Zimmermann e Regina Casé, aparecem figuras como Osmar Santos, Casagrande e até Caetano Veloso – que protagoniza uma cena soft porn tão bizarra quanto hilária. Durante anos, o filme sobreviveu em sessões televisivas da madrugada, mas agora ressurge restaurado e remasterizado em 4K, estreando pela primeira vez no circuito comercial brasileiro nesta quinta-feira (27).
Meu conselho? Esqueça tudo o que você já ouviu sobre Onda nova (ou qualquer lembrança de sessões anteriores). Entre de cabeça nessa comédia pop carregada de referências roqueiras da época, um cruzamento entre provocação punk e ressaca hippie. O filme abre com Carla Camuratti e Vera Zimmermann empunhando sprays de tinta para pixar os créditos, mostra Tânia Alves cantando na noite com visual sadomasoquista, segue com momentos dignos de um musical glam – cortesia da cantora Cida Moreyra, que brilha em várias cenas – e trata com surpreendente modernidade temas como maconha, cultura queer, relacionamentos sáficos, mulheres no poder, amores fluidos e, claro, futebol feminino.
Se fosse um disco, Onda nova seria daqueles para ouvir no volume máximo, prestando atenção em cada detalhe e referência. A trilha sonora passeia entre o boogie oitentista e o synthpop, com faixas de Michael Jackson e Rita Lee brotando em alguns momentos. E o que já era provocação nos anos 1980 agora ressurge como registro de uma juventude que chutava o balde sem medo. Vá assistir correndo.
*****
Já Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes, que estreou na última semana, segue outro caminho: o da reverência, mesmo que seja um filme documental. Durante dois anos, Flavia seguiu Milton de perto e produziu um retrato que, mais do que um relato biográfico, é uma celebração. E uma hagiografia, aquela coisa das produções que parecem falar de santos encarnados.
A narração de Fernanda Montenegro dá um tom solene – e, enfim, logo no começo, fica a impressão de um enorme comercial narrado por ela, como os daquele famoso banco que não patrocina o Pop Fantasma. Aos poucos, vemos cenas da última turnê, reações de fãs, amigos contando histórias. Marcio Borges lê matérias do New York Times sobre Milton, para ele. Wagner Tiso chora. Quincy Jones sorri ao falar dele. Mano Brown solta uma pérola: Milton o ensinou a escutar. E Chico Buarque assiste ao famigerado momento do programa Chico & Caetano em que se emociona ao vê-lo cantar O que será – um vídeo que virou meme recentemente.
Isso tudo é bastante emocionante, assim como as cenas em que a letra da canção Morro velho é recitada por Djavan, Criolo e Mano Brown – reforçando a carga revolucionária da música, que usava a imagem das antigas fazendas mineiras para falar de racismo e capitalismo. Mas, no fim, o que fica de Milton Bituca Nascimento é a certeza de que Milton precisava ser menos mitificado e mais contado em detalhes. Vale ver, e a música dele é mito por si só, mas a sensação é a de que faltou algo.
Por acaso, recentemente, Luiz Melodia – No coração do Brasil, de Alessandra Dorgan, investiu fundo em imagens raras do cantor, em que a história é contada através da música, sem nenhum detalhe do tipo “quem produziu o disco tal”. Mas o homem Luiz Melodia está ali, exposto em entrevistas, músicas, escolhas pessoais e atitudes no palco e fora dele. Quem não viu, veja correndo – caso ainda esteja em cartaz.
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Cinema
Urgente!: Filme “Máquina do tempo” leva a música de Bowie e Dylan para a Segunda Guerra

Descobertas de antigos rolos de filme, assim como cartas nunca enviadas e jamais lidas, costumam render bons filmes e livros — ou, pelo menos, são um ótimo ponto de partida. É essa premissa que guia Máquina do tempo (Lola, no título original), estreia do irlandês Andrew Legge na direção. A ficção científica, ambientada em 1941, acompanha as irmãs órfãs Martha (Stefanie Martini) e Thomasina (Emma Appleton), e chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (13), dois anos após sua realização.
As duas criam uma máquina do tempo — a Lola do título original, batizada em homenagem à mãe — capaz de interceptar imagens do futuro. O material que elas conseguem captar é todo registrado em 16mm por uma câmera Bolex, dando origem aos tais rolos de filme.
E, bom, rolo mesmo (no sentido mais problemático da palavra) começa quando o exército britânico, em plena Segunda Guerra Mundial, descobre a invenção e passa a usá-la contra as tropas alemãs. A princípio, a estratégia funciona, mas logo começa a sair do controle. As manipulações temporais geram consequências inesperadas, enquanto as personalidades das irmãs vão se revelando e causando conflitos.
Com apenas 80 minutos de duração e filmado em 16 mm (com lentes originais dos anos 1930!), Máquina do tempo pode soar confuso em algumas passagens. Não apenas pelas idas e vindas temporais, mas também pelo visual em preto e branco, valorizando sombras e vozes que quase se tornam personagens da história. Em alguns momentos, é um filme que exige atenção.
O longa também tem apelo para quem gosta de cruzar cultura pop com história. Martha e Thomasina ficam fascinadas ao ver David Bowie cantando Space oddity (o clipe brota na máquina delas), tornam-se fãs de Bob Dylan, adiantam a subcultura mod em alguns anos (visualmente, inclusive) e coadjuvam um arranjo de big band para o futuro hit You really got me, dos Kinks, que elas também conseguem “ouvir” na máquina. Um detalhe curioso: a própria Emma Appleton operou a câmera em cenas em que sua personagem Thomasina se filma (“para deixar as linhas dos olhos perfeitas”, segundo revelou o diretor ao site Hotpress).
Ainda que a cultura pop esteja presente, Máquina do tempo é, acima de tudo, um exercício de futurologia convincente, explorando uma futura escalada do fascismo na Inglaterra — que, no filme, chega até mesmo à música, com a criação de um popstar fascista.
A ideia faz sentido e nem é muito distante do que aconteceu de verdade: punks e pré-punks usavam suásticas para chocar os outros, Adolf Hitler quase figurou na capa de Sgt. Pepper’s, dos Beatles, Mick Jagger não se importou de ser fotografado pela “cineasta de Hitler” Leni Riefenstahl, artistas como Lou Reed e Iggy Pop registraram observações racistas em suas letras, e o próprio Bowie teve um flerte pra lá de mal explicado com a estética nazista. Mas o que rola em Máquina do tempo é bem na linha do “se vocês soubessem o que vai acontecer, ficariam enojados”. Pode se preparar.
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