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Entrevista: Danilo Cutrim (Braza, Forfun) estreia solo indo do pop à bossa

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Entrevista: Danilo Cutrim (Braza, ex-Forfun) estreia solo com álbum e show

Mal dá pra reconhecer o músico que tocou na banda punkpop Forfun em Azul – embora haja muito da mescla musical de sua atual banda, o Braza, por lá. Danilo Cutrim, baiano radicado no Rio, estreia solo com um álbum (Deck) que une MPB dos anos 1970/1980, sons nordestinos, música pop, samba e bossa nova em músicas como Encontro de almas, Vai cair (dedicada a um momento bem complicado pelo qual passamos no Brasil há pouco tempo), Falar com Deus e Meu jardim.

Esse repertório já passou por casas de shows em Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte, e no Rio, chega ao público na sexta (19), no Dolores Club (Rio). Danilo toca com Lelei Gracindo (sax e flauta), João Moreira (baixo) e Estevan Barbosa (bateria) e recebe os convidados Julia Mestre (Bala Desejo), Nêgamanda, o sanfoneiro capixaba Felipe Peó e o violinista Jean Charnaux. Junto com o álbum, vem também o clipe de Esse amor, com participações de Lúcio Mauro Filho e Sérgio Loroza. E batemos um papo com Danilo sobre o disco e sobre carreira solo. Confira abaixo o clipe e a entrevista.

(Foto: Alexandre Chang/Divulgação)

O Braza já tinha uma onda MPB-pop-reggae forte, mas o som de seu trabalho solo tá bem mais voltado pra uma onda de MPB anos 1970/1980. Como foi nascendo essa sonoridade no seu trabalho?

Acredito que ouvindo música brasileira e no geral mais antiga, além do convívio com outras pessoas e grupos dentro da música: saraus, rodas musicais, e encontros especiais que vem acontecendo pra mim nos últimos tempos.

Como está sendo pra você levar o samba pro seu trabalho, em músicas como Meu jardim e Ao lado teu? Já era uma estilo que você tocava no violão fazia tempo?

Sempre amei samba e bossa nova, mas é uma vertente que tenho absorvido e desenvolvido nos últimos anos. É um gênero que sempre foi muito escutado na minha casa, desde que era bem pequeno, logo tá na minha alma.

Como surgiu a vontade de fazer algo solo? Já era uma coisa que você pensava na época do Forfun?

Nunca tinha pensado e nem cogitado até três anos atrás. Sempre adorei banda e fazer parte de um coletivo. Mas as músicas começaram a sair, e comecei a falar sobre sentimentos bem íntimos, que só poderiam ser expostos em um trabalho sozinho.

Fale um pouco dos convidados que vão estar no palco com você na sexta. Como eles se relacionam com seu trabalho?

São todos ídolos(as), e sobretudo meus amigos(as), pessoas que admiro musicalmente, mas que também amo. Com a Julia Mestre compus Sentimento blues, uma música importante na minha carreira e trajetória. Jean Charnaux, meu parceiraço de trabalho e vida, e que mudou minha vida na música. Meu príncipal professor. A Nêgamanda é minha irmãzona, que tenho várias parcerias, inclusive no disco. Felipe Peó, capixaba, meu fechamento total, compusemos uma on-line durante a pandemia, Aí que saudade, e Tibi, cantor e pianista maravilhoso, com o qual fiz vários saraus nos últimos anos.

No que temas bizarros como o isolamento da pandemia e os problemas políticos que o Brasil teve nos últimos anos inspiraram o disco? Vai cair, na letra, tem muito das pessoas que estiveram no poder nos últimos tempos, e da relação delas com religião, com o diferente de modo geral…

O disco foi basicamente composto nessa época, então muitas músicas tiveram uma relação bem direta. Em Ai que saudade já fiz isso no título, numa onda nostálgica de coisas simples que fazíamos antes, mas que passamos a valorizar muito mais. A canção Vai cair eu lancei antes das últimas eleições, e o título, os bons entendedores entenderão. Música dedicada não só à péssima e inconsequente gestão anterior, mas a um pensamento extremamente nocivo e perigoso que tem ganhado cada vez mais voz. Temos que combatê-lo, e no meu caso faço através da música.

Serviço: Lançamento do disco Azul no Rio

Data: Sexta, 19 de Maio
Local: Dolores Club, Rua do Lavradio, 10 – Lapa / RJ
Horário: 22h
Classificação: 16 anos
1º Ingresso único – R$30 (vendas aqui)

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Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

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Urgente!: Uma banda chamada Guitar. Picassos Falsos ao vivo no Rio. Beatles lá em Mauá.

RESUMO: O Guitar, banda de Portland, mistura emanações de Dinosaur Jr e climas punk, e anuncia álbum novo. Picassos Falsos volta hoje para show no Rio. Semana Beatles em Visconde de Mauá (RJ) comemora dez anos e vai ter festa.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Reprodução

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Um tempo atrás entrevistamos o cantor e apresentador China, e ele contou que mudou de nome artístico para Chinaina porque estava achando complicado demais encontrar suas próprias músicas nas plataformas digitais. Agora imagine o que sobra para uma banda chamada… Guitar.

Bom, no Spotify, o “melhor resultado” para o nome Guitar é uma playlist do jogo Guitar Hero 3 – o segundo melhor, você talvez imagine, é Guitar man, sucesso da banda Bread. Buscando direto na aba “artistas”, a banda norte-americana de rock Guitar – que é nosso assunto aqui – até que se deu bem: é o terceiro nome a aparecer.

O Guitar é liderado por um músico chamado Saia Kuli, que começou o projeto basicamente como uma banda-de-um-cara-só, gravando tudo por conta própria. No ano passado, saiu o primeiro álbum do Guitar, Casting spells on turtlehead, pelo finado selo Spared Flesh, de Portland – a gravadora fechou as portas, mas mantém o Bandcamp com seus lançamentos, inclusive o disco do Guitar.

Nesse álbum, aliás, Saia contou com uma banda de verdade, com mais quatro integrantes. Você poderia definir o som que essa turma fez em Casting como shoegaze, mas a verdade é que se trata de um Dinosaur Jr com volume mais alto e paredões espessos e turbinados de (adivinhe só) guitarras. A definir pelo novo single do Guitar, Pizza for everyone, o álbum da banda que está vindo por aí, We’re headed to the lake (sai dia 10 de outubro pelo selo Julia’s War), vai ser cheio de hinos punk.

“Essa música é tanto um grito de guerra épico e sem sentido quanto sobre estar sem dinheiro e entediado sentado no sofá”, explica Kuli sobre a música. Ficou curioso/curiosa? Tá aí embaixo (e vale informar que no Bandcamp e no Instagram, Saia não conseguiu usar o “guitar” sem nenhum acréscimo).

***
Tem um festão no Rio de Janeiro nesta quinta (14). O Rockarioca, coletivo que mapeia o rock do Rio, comemora cinco anos com um evento especial no La Esquina, na Lapa. Dessa vez, o Picassos Falsos, cult band clássica dos anos 1980, inativa desde 2019, retorna para um show especial – com abertura de Katia Jorgensen, autora de um dos melhores discos de 2024, Canções para odiar (resenhado pela gente aqui). Entre os shows, o som fica com o DJ Renato JkBx (Bauhaus/College). Se você mora no Rio ou está por aqui, é uma ótima oportunidade para conhecer os shows do coletivo, inclusive.

Indo um pouco mais distante do Rio, vai rolar a décima Semana Beatles Visconde de Mauá (recanto hippie na serra carioca), a partir desta quinta (14), às 17h. São dez anos não apenas do evento como também da Casa Beatles, lugar dedicado aos quatro de Liverpool. A novidade é que domingo, às 15h, vou estar num bate-papo musical com o jornalista e músico Heitor Pitombo, lá na Casa Beatles, sobre histórias da banda.

E… bom, não é bem novidade porque todo ano estou lá fazendo alguma coisa – mas se passar por Mauá, vá lá me ver. E aproveite para conhecer Heitor, que foi o primeiro jornalista a fazer uma pergunta a Paul McCartney na primeira vinda dele ao Brasil, em 1990. Conheça também o Leandro Souto Maior, um dos criadores da Casa Beatles, meu melhor amigo e autor do livro Paul McCartney no Brasil.

SERVIÇO ROCKARIOCA. La Esquina (Av Mem de Sá, 61 – Lapa), quinta (14). Horário: abertura 19h30, 1º show 20h15, 2º show 21h15, festa 23h Ingressos: R$20 (1º lote), R$30 (2º lote), R$40 (3º lote), R$50 na hora.
SERVIÇO SEMANA BEATLES: de quinta (14) a domingo (17). A programação e todos os detalhes estão no Instagram deles.

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Urgente!: Se Rasgum divulga atrações da edição 2025 e festeja 20 anos

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Urgente!: Se Rasgum divulga atrações da festa de 20 anos do festival

Se você já tinha se espantado com a variedade das primeiras atrações da edição 2025 do festival Se Rasgum, em Belém (Teenage Fanclub, Sophia Chablau E Uma Enorme Perda de Tempo, Valesca Popozuda, Móveis Coloniais de Acaju e Suraras do Tapajós & Lia Sophia. lembra?), o evento anunciou os demais nomes na tarde desta quinta (17). E a diversidade, que sempre foi marca registrada do Se Rasgum, continua vigorando – ainda mais que 2025 é o ano em que o festival comemora duas décadas.

A essa turma inicial, juntam-se Fernanda Abreu, Otto (comemorando 15 anos de seu melhor disco, Certa manhã acordei de sonhos intranquilos), Júlia Mestre, Assucena, Crizin da Z.O e Terraplana, além dos tradicionais encontros no palco do festival. Dessa vez, a banda The Mönic se encontra com Keila (Gang do Eletro), o bregalover AQNO encontra-se com Rawi e o Baile do Mestre Cupijó convida Mestre Iolanda do Pilão. As apresentações acontecem no Porto Futuro no dia 6 de setembro e os ingressos já estão à venda pela internet.

Tem mais: pouco antes do festival, entre 3 e 5 de setembro, vai rolar a 1ª Conferência Internacional de Música da Amazônia Legal, ALMA, com entrada gratuita – um evento com palco aberto ao público, apresentando atrações locais, nacionais, internacionais e dez showcases (as atrações serão divulgadas ainda!).

“Temos muito o que comemorar nestes vinte anos. Assim como outros movimentos na cidade, nós sentimos orgulho de ter contribuído para colocar a música de Belém e Amazônica no mapa da música brasileira. Nesse momento, estamos focados em entregar uma conferência musical e um festival de música inesquecíveis, mesmo diante de tantas dificuldades”, pontua Marcelo Damaso, um dos criadores do festival.

Já Renée Chalu, sócia de Damaso e criadora da ALMA, completa dizendo que a conferência internacional é “mais um passo para mostrar que temos totais condições de desenvolver nosso mercado sediando eventos de cunho internacional para exportação e conexão da música e dos mercados criativos na região”.

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Urgente!: Supergrass vindo aí, Exploited também, Bad Bunny só ano que vem…

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Urgente!: Supergrass vindo aí, Exploited também, Bad Bunny só ano que vem...

Você provavelmente já deu de cara com essa notícia em algum canto, mas não custa repetir: o Supergrass tá vindo aí. Aquela banda garageira com jeitão de moleque rebelde que pegou carona no britpop dos anos 1990 — lembra? — retorna aos palcos com Gaz Coombes, Mick Quinn e Danny Goffey celebrando trinta anos do debut I should coco (1995). A turnê é um agrado para os fãs e vem pelas mãos do pessoal da Balaclava Records. O trio toca o disco na íntegra e ainda passeia por outras faixas clássicas. O porém: é só um show. Anota aí — 31 de agosto, domingo, no Terra SP, zona sul de São Paulo. Os ingressos já estão no site da Ingresse, nas opções Pista e Mezanino.

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Tem mais veterano inglês dando as caras por aqui, mas o clima é outro. Enquanto o Supergrass celebra e renasce com coisas novas (quem sabe?), o The Exploited se despede — 46 anos depois de ter começado a espalhar caos com moicano e distorção. A banda vem acompanhada dos nossos Ratos de Porão e faz uma turnê final que passa por Curitiba (Tork n’ Roll, 7/05), Belo Horizonte (Mister Rock, 9/05), Rio de Janeiro (10/05, Circo Voador) e São Paulo (Upfront Festival, Carioca Club, 11/05). Dá tempo de garantir ingresso: Curitiba, BH e SP estão no Clube do Ingresso; o show do Rio tá no Eventim.

Ah, sim: se você estiver em São Paulo — ou resolver dar um pulo lá — vale saber que esse show acontece dentro do Upfront Festival. Além do Exploited e do Ratos de Porão, tem mais pedrada no lineup: os britânicos do The Chisel, os californianos do Fang e três nomes do peso nacional — Escalpo, Urutu e Punho de Mahin. Tudo com a voltagem no talo.

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Agora, segura essa: Bad Bunny vem aí. Confirmadíssimo — depois de muito vai-não-vai e uma piscada no Xwitter do Allianz Parque. A parada acontece no dia 20 de fevereiro de 2026, quando ele traz o disco Debí tirar más fotos pro palco paulistano e, claro, emenda os hits que fizeram dele o que ele é. A venda de ingressos começa com pré-venda para clientes Santander Select e Private na quarta (07), depois abre pra todo mundo do Santander na quinta (08), e a venda geral é sexta (09), a partir das 10h no site da Ticketmaster. Preços? De R$ 267,50 até (respira fundo) R$ 1.075,00.

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E o festival Turá São Paulo já anunciou as suas atrações. O evento volta nos dias 28 e 29 de junho de 2025, com ingressos à venda desde esta segunda (5), e cardápio é eclético: Seu Jorge, Gloria Groove, Gabriel O Pensador, Pretinho da Serrinha com convidados, Só Pra Contrariar, Raça Negra, Samuel Rosa, Lenine & Spok Orquestra, Saulo e Luiz Caldas. E, sim, Bonde do Tigrão também. Nos intervalos, DJs cuidam do clima. O Ibirapuera recebe o evento a partir das 13h. Ingressos pela Tickets For Fun.

Foto Supergrass: Cuffe & Taylor/Divulgação.

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