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Inventaram um castiçal da Eleven, de Stranger Things que “sangra” pelo nariz

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Inventaram um castiçal da Eleven, de Stranger Things que "sangra" pelo nariz

Uma loja online chamada Firebox pôs à venda um item que vai deixar felizes os fãs das facetas mais sinistras da série Stranger things. Sabe aquele sangramento que acontece no nariz da pobre Eleven (Millie Bobby Brown) toda vez que ela põe seus poderes psíquicos para funcionar? Tem um castiçal no formato do rosto da menina, que tem um “nariz”, com um buraco. Você põe uma vela vermelha lá dentro e, enquanto ela derrete… É só acompanhar o “sangramento”.

Inventaram um castiçal da Eleven, de Stranger Things que "sangra" pelo nariz

Se você não ficou contente com a foto acima, tem um vídeo no qual você pode acompanhar todo o processo. Essa maravilha (er) pode ser sua por apenas £29.99 (R$ 116 e uns quebrados).

https://www.youtube.com/watch?v=Hd7AngUN0HM

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Urgente!: E a volta do Sugar, hein?

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Na foto, o Sugar

Os anos 1990 foram uma época de redescoberta para Bob Mould. O ex-vocalista do Hüsker Dü já vinha tendo o som de sua ex-banda redescoberto por causa de grupos como Pixies e Nirvana – até que em 1992, após dois discos solo, decidiu apostar na criação de uma banda nova. O Sugar – que, você deve ter visto, voltou com uma música nova, House of dead memories, após 30 anos de separação – foi criado ao lado de dois músicos que ele inicialmente havia convidado para trabalhar em futuros projetos solo: David Barbe (baixo, ex-Mercyland) e Malcolm Travis (bateria, ex-Human Sexual Response).

Na época, os ensaios deram liga, o Sugar começou a fazer shows e logo gravou o primeiro álbum, Copper blue (1992) – aquele mesmo, de hits como Helpless e If I can’t change your mind. Sempre tinha havido bastante interesse pelos passos de Bob, que é o herói de muitos músicos norte-americanos e britânicos, mas agora o Sugar estava na MTV, no New Musical Express (que considerou Copper blue o álbum do ano) e os fãs de vários grupos novos podiam comprovar na prática as referências que, por exemplo, os Pixies tinham do som de Mould (muito embora ele próprio tenha citado inconscientemente um padrão tipicamente pixie de composição em A good idea).

Mesmo com o sucesso, foi uma época complicada para Bob. Em 1993, o músico foi processado por seus ex-colegas de Hüsker Dü, Grant Hart e Greg Norton, que se sentiam passados para trás nos royalties do grupo – foi por causa disso que, no ano seguinte, saiu o disco ao vivo The living end, que traz inclusive Doug Myren, então o advogado de Hart, como “coordenador de projeto” na ficha técnica.

Antes disso, Hart, com quem Mould tinha uma relação difícil, já havia tentado diversas vezes se reaproximar dele, ou até mesmo de sua banda nova. Segundo Mould, Hart, que já havia dado uma de mosca de padaria com um ex-namorado seu, estava fazendo o mesmo com o baixista do Sugar, David Barbe (“não tenho nenhum problema com isso, mas disse ‘não’ pra ele, e ele não parava!”, disse Barbe a Mould, puto da vida).

No geral, o Sugar acabou encerrando atividades justamente por causa desse período complicado. A banda gravou ainda um EP (o ótimo Beaster) e um álbum (o bacaninha File under: Easy listening, de 1994), mas Mould frustrava-se com as expectativas altas das gravadoras envolvidas – Rykodisc nos EUA, Creation na Inglaterra. File under, o tal segundo álbum, só saiu depois de algumas tentativas em que a banda não engrenava e não conseguia gravar nada.

O Sugar retorna hoje com o mesmo trio, e em clima de quentinho no coração tanto para os músicos quanto para os fãs. A nova música é o punk rock House of dead memories, uma canção de desamor tão fria quanto Love will tear us apart, do Joy Division, um tema típico de Mould como compositor – e ela veio acompanhado de um clipe com várias imagens de shows antigos do grupo. Mais: a banda já tem shows marcados para maio em Nova York (dois, no Webster Hall) e Londres (mais dois, no 02 Arena). Sei lá se ainda há ingressos, mas começaram a ser vendidos hoje.

E se você não viu, tá aí House of dead memories.

***
Vale encerrar esse texto com uma agenda muito especial para o fim de semana: no sábado (18) vai rolar na Casa de Cultura Marielle Franco (Rua Dona Amália Sestini, 85, Franco da Rocha, São Paulo), em SP, o festival Queers & Queens, dedicado a visibilizar estilos e artistas que costumam ser marginalizados, inclusive dentro do próprio universo LGBTQIAPN+ (dica: existe um documentário sobre o festival – assista para saber mais).

O evento rola desde 2012, já deu espaço a nomes como nomes como Linn da Quebrada, Jup do Bairro, Dominatrix, Mercenárias e Adriano Cintra. Dessa vez, a atração principal e o Dance Of Days, histórica banda punk liderada pela artista trans Nene Altro, mas também rolam o queercore do Disforia, o metal do Neural Wreck (com Renata Petrelli), o power trio punk Submersa e outras atrações. O Queers & Queens começa às 14h e a entrada é gratuita.

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Radar: Ain’t, Phantom Wave, Haim, Magdalena Bay, Sonora

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O Ain’t acaba de unir noise rock e climas herdados tanto do rock novaiorquino quanto do Midwest emo em seu novo single, Long short round. São seis minutos de vocais entre o blasé e o dramático, guitarras ruidosas, desacelerações rítmicas

Atrasamos um pouco com o Radar internacional de hoje, mas chegou a tempo de avisar que o Magdalena Bay não para e já lançou outro single duplo. Que o Ain’t acaba de lançar um single de seis minutos de ruído. Que saiu versão deluxe de I quit, do Haim. E também apresentamos o som do Phantom Wave e do Sonora. Ouça e passe adiante!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Ain’t): Marieke Macklon/Divulgação

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AIN’T, “LONG SHORT ROUND”. Banda indie vinda do Sul de Londres, o Ain’t acaba de unir noise rock e climas herdados tanto do rock novaiorquino quanto do Midwest emo em seu novo single, Long short round. São seis minutos de vocais entre o blasé e o dramático, guitarras ruidosas, desacelerações rítmicas, e de uma letra sobre “fazer pequenos rituais que parecem fazer algo bom, mas são completamente inúteis quando se trata de conseguir o que você espera. Apertar um hematoma, por exemplo, é uma sensação maravilhosa, mas não acelera a recuperação”, como diz a banda. Ali Chant (Dry Cleaning, Yard Act, Sorry) cuidou da produção e da engenharia de som. Tem clipe – veja abaixo.

PHANTOM WAVE, “ECHOES UNKNOWN”. Banda guitar rock do Brooklyn, Nova York, o Phantom Wave acaba de lançar seu terceiro álbum pelo selo Shore Dive, Echoes unknown. O som deles é bastante demarcado por referências britânicas dos anos 1980 e 1990, incluindo vocais mais melódicos e em tom mais alto, sobressaindo no meio das guitarras – o que torna o som deles bem mais próximo do pré-britpop e da música de Manchester e arredores. É uma banda que “vive na diferença entre impulso propulsivo e fluidez radiante”, como eles próprios afirmam.

HAIM, “TIE YOU DOWN” / “THE STORY OF US” / “EVEN THE BAD TIMES”. E aí, já viu que as Haim lançaram uma versão deluxe do seu aguardadíssimo álbum I quit (resenhado pela gente aqui)? Saiu hoje, com mais três faixas. Uma delas, Tie you down, uma balada soft-rock anos 80 gravada ao lado de Bon Iver, já estava rolando há alguns dias. Dessa vez saem The story of us (nada a ver com a música de Taylor Swift) e Even the bad times. A primeira tem um ar inegavelmente Strokes, a segunda é indie rock gostosinho ultratexturizado.

MAGDALENA BAY, “HUMAN HAPPENS” / “PAINT ME A PICTURE”. Lançando uma série de singles novos enquanto o disco novo não chega, essa banda de artpop volta com o duplão Human happens / Paint me a picture, duas músicas de beleza ímpar, e clima celestial. “Aqui está mais uma dupla de músicas que se complementam — diferente da anterior, diferente da próxima”, contam os dois, dando a entender que vem mais por aí. Imaginal disk, o álbum mais recente deles, foi resenhado pela gente aqui.

SONORA feat OM, “SOL OSCURO”. Sonora é um projeto musical experimental, eletrônico e provocador vindo do Brooklyn (Nova York), cujas bases ideológicas merecem toda a sua atenção: “Meu trabalho parte de uma visão enraizada na libertação queer, no pensamento anticolonial e na justiça climática”, afirma. Sol oscuro, single novo, trabalha com o passado e o futuro do projeto, que já usou o nome artístico de OM, e é a anunciação sonora de um a partir do eco deixado pelo outro.

A nova faixa dura sete minutos e inicia com uma concepção sonora meditativa, para em seguida ganhar teclados hi-NRG e clima de pista. “A música é o ponto onde a semente do começo cede e inicia seu caminho para a forma, onde o estranho se reconhece ao sentir a pele passada como outra”, filosofa.

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Lançamentos

Radar: Parque da São, The Us, Antonio da Rosa, Dennehy, Não Ao Futebol Moderno

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Na foto, o Parque da São

Escolher as músicas do Radar de hoje foi uma tarefa bem complexa, porque tinha muita coisa, e essa semana foram só dois radares nacionais – mas optamos por fazer uma mescla de novidades com gente que estávamos para apresentar há umas semanas. O experimentalismo místico do Parque da São abre a seleção de hoje, que tem desde o emo + nu-metal do Dennehy até o cruzamento indie-pop do Não Ao Futebol Moderno. Ouça e passe adiante!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Parque da São): Antonia Muricy Leite/Divulgação

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PARQUE DA SÃO, “CERIMÔNIA”. Talvez você nunca tenha ouvido falar do cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul – filmes dele como Tropical malady, eleito pela crítica o melhor concorrente da 28ª Mostra de Cinema de São Paulo em 2004, são um pouco mais populares. Arthur Bittencourt (violão) e Júlio Santa Cecília (synth, programação, criador também do projeto DJ Guaraná Jesus), os dois integrantes do projeto Parque Da São, conhecem bem o trabalho dele – até se inspiraram no cinema de Apichatpong para criar seu primeiro single, Cerimônia. Um tema instrumental curto, que realmente lembra uma cerimônia, e tem um lugar central no conceito do álbum de estreia da dupla, que está vindo aí.

“Ela representa o clímax da narrativa – o despertar da meditação transcendental – e aparece como a penúltima faixa antes do encerramento”, contam. Illan Becker colaborou no arranjo orquestral, e o coral da faixa foi feito apenas por vozes femininas. Já o misterioso clipe da faixa, dirigido por Theo Andrada, traz o ator Luis Melo de Souza dedicando-se a um esporte realmente radical: corrida de carrinho de supermercado.

THE US, “I’M NOT HERE”. Essa banda mineira faz dream pop com muitas lembranças de Cocteau Twins em composições e vocais – Slowdive, Placebo, The Cure e Sonic Youth também são citados como referências. Preparando um EP novo, solta o single No,I’m not here, uma canção equilibrada entre beats eletrônicos e guitarras, e que fala sobre isolamento, repressão e questões existenciais. Daysi Pacheco, além de cantar a letra, faz vocais líricos que dão um clima bastante fantasmagórico para a música.

ANTONIO DA ROSA, “PARA AMAR”. Preparando o álbum Emocionado, esse artista alagoano lança o último single antes do disco inteiro sair – é Para amar, uma música que ressalta que o amor também é resultado de ação e construção. Feita em parceria com a cantora LoreB, também de Alagoas, a música surgiu de uma frase ouvida por Antonio, “a realidade é um emaranhado de versões” – ele gostou tanto da frase que decidiu desdobrá-la numa letra inteira.

“São várias coisas que você precisa fazer para amar. Você precisa estar atuando, se colocando ali para que o amor aconteça, ao mesmo tempo sabendo lidar com o tempo próprio do sentimento”, conta ele sobre a faixa, esclarecendo também que se trata do momento indie rock do disco, “com riffzinho de guitarra, uma bateria bastante enérgica e talvez algo ainda de momentos anteriores, mas que eu acho que cabe muito na minha fase atual”, explica.

DENNEHY, “ZER0”. Vindo de Brasília, o Dennehy diz explorar uma sonoridade que fica entre o shoegaze e o nu-metal – bandas como Deftones e Linkin Park estão entre as influências, e o quarteto de Luna (vocais), Cookie (baixo), Gus (bateria) e Felipe (guitarra) não tem nenhum grilo em se assumir como “banda emo”. A ideia é justamente que essas origens no emocore não sejam perdidas, ainda que o grupo tenha referências eletrônicas e bem pesadas. O single Zer0, por exemplo, conta com a mescla de calma e desespero dos vocais de Luna (que também faz raps), lado a lado com guitarras distorcidas e beats eletrônicos.

O grupo está preparando um álbum, mas avisa que o som não será apenas o de Zer0, porque muitas janelas foram abertas na criatividade deles nos últimos anos. “Até esta nova era, nós tínhamos muita certeza do que a banda era. Desta vez, apagamos toda essa certeza. Esvaziamos nossa xícara e, com ela vazia, pudemos enxergar novas possibilidades”, diz Luna.

NÃO AO FUTEBOL MODERNO, “FERNET”. Essa banda indie de Florianópolis gravou um excelente álbum em 2026, Vida que segue, e acabou dando uma boa sumida dos estúdios – sumida essa que durou quase uma década. Pequenos prazeres, o novo álbum, saiu discretamente nas plataformas no mês passado, e destaca faixas como Fernet, que une shoegaze, pop jazzístico oitentista e beat eletrônico – soa quase como um “Bryan Ferry esbarra com o Idlewild”, ganhando ares drum’n bass no fim. As guitarras da música têm emanações de Tears For Fears.

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