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Gravando voz num copo de vidro com um microfone de copo de papel (!)

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Gravando voz num copo de vidro com um microfone de copo de papel (!)

O canal Dust-To-Digital publicou um vídeo que pode virar a nova mania de quem curte técnicas inusitadas de gravação: um garoto que tem sua voz gravada num copo de vidro (!), a partir de um microfone feito de copo de papel. Olha aí.

https://www.instagram.com/p/CAYNXuAnVN2/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=embed_video_watch_again

O modelo não é muito diferente do que acontece com a gravação em cilindro – por sinal, você já leu aqui mesmo no POP FANTASMA que tem uma gravadora que ainda hoje é especializada nesse tipo de registro sonoro.

Um usuário do Reddit explica aqui que o processo basicamente é: “Quando ele está gritando no copo superior, está vibrando uma pequena agulha que está gravando um padrão no copo. Quando isso está sendo reproduzido, a mesma agulha fica apoiada no interior da ranhura e atinge os lados irregulares da borda, criados por ela. Isso resulta na vibração do copo e na reprodução do barulho”. Claro que a voz do garoto não sai muito alta.

Via Laughing Squid

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Lançamentos

Radar: Drugdealer e Weyes Blood, Indigo de Souza, Water From Your Eyes, Astra Vaga – e mais

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Radar: Drugdealer e Weyes Blood, Indigo de Souza, Water From Your Eyes, Astra Vaga - e mais

Viver só de arte – várias bandas que estão em começo de carreira sonham com isso (e tem muita banda experiente que também recorre a outros jobs pra pagar as contas, normal). Hoje no Radar internacional tem uma banda de Portugal, o Astra Vaga, que surgiu dessa necessidade de viver a música 24 horas por dia. E tem uma turma na nossa lista de hoje que encara o dia a dia entre estúdios e palcos na maior intensidade – a dupla Drugdealer e Weyes Blood, Indigo de Souza, etc – e leva isso para suas músicas, clipes e performances. Ouça, leia e veja.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Divulgação (Drugdealer e Weyes Blood)

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DRUGDEALER feat WEYES BLOOD, “REAL THING”. Tem coisa nova (e retrô na medida certa) no universo do pop barroco de Michael Collins, mais conhecido como Drugdealer. A nova faixa Real thing, com os vocais de Natalie Mering (que usa o codinome Weyes Blood, e com quem ele já havia feito outras músicas), é puro encanto setentista: tem ecos de Carpenters, e é pop com alma de jazz, baixo dançante e sax envolvente.

Real thing nasceu de sessões de Michael com o produtor parisiense Max Baby no estúdio de um dos membros da banda progressiva. O resultado é suave, nostálgico e feito com afeto. Uma joia pop que parece saída de um especial de TV de 1978 – e que já tem até clipe, dirigido por James Manson. E Natalie Mering/Weyes Blood, mais uma vez, encanta com seus vocais – mas isso já era de se esperar…

WATER FROM YOUR EYES, “LIFE SIGNS”. A TV dos anos 1990, com seus comerciais “ligue djá”, seus telejornais cheios de letreiros passando pela tela, sitcoms e talk shows, é a fonte de inspiração para o novo clipe do Water From Your Eyes. Rachel Brown e Nate Amos, os dois do WFYE, unem tédio, vazio, sátira, ritmos quebrados (numa abordagem mais pro pós-punk que pro pós-hardcore), vocais doces e guitarras ruidosas, numa canção que anuncia o próximo álbum, It’s a beautiful place, agendado para agosto. Um disco que, explicam-confundem eles, será “sobre tempo, dinossauros e espaço”.

INDIGO DE SOUZA, “CRYING OVER NOTHING”. “Essa música é sobre uma dor que transcende a razão. Uma dor que persegue aonde quer que você vá ou o quanto tente apagá-la. Uma dor que vem de memórias que você não consegue apagar e de um amor que você não consegue desfazer. É sobre uma perda que não tem fim”, conta Indigo de Souza sobre seu novo single, Crying over nothing – mais uma música que adianta o próximo álbum da cantora, Precipice, que sai dia 25 de julho. Canção e clipe são bastante felizinhos, apesar da letra ser bastante melancólica.

SUNGAZE, “SHADOWS”. Apesar de ter o clima enevoado do shoegaze como uma de suas referências, o nome desse grupo chega a soar como uma paródia do estilo – só uma ironia diante do clima cabisbaixo do gênero musical. O Sungaze deixa entrar também muitas influências de emo, grunge e até country, e no novo single, o grupo liderado pela dupla Ian Hilvert e Ivory Snow libera espaço para vários tipos de energias – a letra da nova faixa fala sobre o bom e velho equilíbrio entre bem e mal que todos nós vivemos no dia a dia.

PLANET OPAL, “CONNECTION OVERDRIVE”. Não chega a ser um synthpop, mas o som dessa banda italiana experimental é bstante robótico: o Planet Opal se dedica a sons balançados adiante por um clima que lembra bastante o krautrock, e também a dance-punk de bandas como Gang Of Four. Connection overdrive tem até algo de disco music – e em alguns momentos, parece com uma canção punk produzida por Giorgio Moroder. O álbum Recreate patterns, Release energy já está entre nós desde o começo de maio e é som novo, de verdade.

EMPTYSET, “ANTUMBRA”. Essa dupla britânica de música eletrônica trabalha de forma bastante experimental, a ponto de quase ser possível enxergar os sons que eles tiram nas músicas. Algumas canções soam tão esféricas quanto a foto da capa de Dissever, o novo álbum. Já o single Antumbra consiste em uma só nota, no teclado, sendo distorcida de diferentes modos – chegando a parecer uma varrição de vento e areia no deserto. Detalhe: tudo é feito ao vivo e com o uso de equipamento vintage – como se a história do gênero musical fosse repassada.

ASTRA VAGA, “LAMENTO”. Depois de anos no corre entre escritório e estúdio, o português Pedro Ledo (ex-The Miami Flu) larga o inglês e a vida dupla pra lançar seu projeto solo em seu idioma, o Astra Vaga. O primeiro single, Lamento, já tá no ar com clipe e tudo, misturando pós-punk, dream pop e um climão nostálgico noventista. Um som urgente, cheio de contraste, feito pra quem vive entre o mundo real, e a vontade de jogar tudo pro alto e viver de arte. E no qual Pedro fala do que vive: “Tenho sentido, com cada vez mais força, que se não tentar agora viver de forma diferente, talvez nunca venha a descobrir o que é realmente viver da arte”, diz.

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Lançamentos

Radar: Marrakesh, Clayton Barros, Silas Niehaus, Alberto Continentino, Dia Eterno, Asterisma, Devotos de Nossa Senhora

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Radar: Marrakesh, Clayton Barros, Silas Niehaus, Alberto Continentino, Dia Eterno, Asterisma, Devotos de Nossa Senhora

Tem radar quase todo dia no Pop Fantasma – alternando nacional e internacional – e a ideia é reforçar um compromisso nosso de estar sempre divulgando música nova. Relançamentos também têm vez por aqui de vez em quando: além de novas de bandas como Marrakesh e Asterisma, tem também o anúncio de que o primeiro álbum do Devotos de Nossa Senhora Aparecida – banda do Luiz Thunderbird, lembra? – voltou em vinil. Ouça, leia, veja, comente e compartilhe tudo.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Gustavo Baez/Divulgação (Marrakesh)

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MARRAKESH, “TROQUEI”. Essa banda curitibana, que já tem dois álbuns em inglês, prepara o primeiro disco em português – a sair pela Balaclava Records. A sonoridade da nova faixa fica entre estilos como shoegaze e até hardcore (presente numa viradinha rítmica que rola lá pela metade da música, e nos vocais gritados). A letra, por sua vez, fala de uma pessoa que não some da memória. “É como se a pessoa continuasse ali, mesmo quando a gente tenta seguir em frente. O tropeço não é só literal, mas emocional”, comenta Truno, vocalista do Marrakesh. Antes de Troquei, saíram dois singles que adiantaram o próximo álbum, Talvez e Brincos.

CLAYTON BARROS feat JORGE DU PEIXE, “FLOR DE VULCÃO”. Clayton, violonista do Cordel do Fogo Encantado, abre os caminhos de seu novo álbum solo, Primitivo atemporal, com Flor de vulcão, que traz um feat de Jorge Du Peixe, da Nação Zumbi. Uma música que une sertão, mangue, ritmos levemente caribenhos e climas herdados do samba – o violão tem referências de João Bosco e a batida inclui emanações de Glorioso Santo Antonio, faixa da dupla baiana Antonio Carlos & Jocafi. Já a letra fala de recomeço, amor e coragem diante da escuridão. É o sertão revisto com lentes futuristas – como diz Clayton, “um vaqueiro montado numa moto elétrica”. O single saiu pelo selo Estelita e já está nas plataformas.

SILAS NIEHAUS fest GUIAS CEGOS, “PRES MENINES”. Cantor, compositor, multi-instrumentista, poeta, ator, artesão e artista drag queen da Bahia, Silas acaba de lançar o EP Màriwò – uma celebração da identidade preta, LGBTQI+ e periférica, marcada por composições autorais e diversidade musical. Pres menines, colaboração com a banda Guias Cegos, traz influências de samba, rap e trap, criando um manifesto que afirma corpos, vozes e vivências.

O EP integra a iniciativa Sons do Subúrbio, que impulsiona as trajetórias de artistas do Subúrbio Ferroviário de Salvador por meio da qualificação profissional e do apoio à produção artística.

ALBERTO CONTINENTINO, “MILKY WAY”. Baixista de nomes como Caetano Veloso, Ana Frango Elétrico, Bala Desejo e Adriana Calcanhotto, Alberto apronta seu terceiro álbum solo, Cabeça a mil e o corpo lento, para este mês, pelo selo RISCO. Com groove espacial e as mesmas emanações dos anos 1980 que volta e meia marcam o trabalho de Ana, Milky way traz Alberto cantando – com o auxílio de Leticia Pedroza – uma letra extremamente simplificada em inglês, feita por Tomás Cunha. A música foi feita a partir da letra, e Alberto decidiu fazer tudo em cima do groove, com direito a programações eletrônicas e dois baixos (!) que dão uma baita sustentação á melodia.

(e de lá para cá, saiu outro single de Alberto, Cerne)

DIA ETERNO, “ESSA CIDADE ACABOU”. Bastante influenciada pelo pós-punk (e por bandas como Violeta de Outono, cujo hit Dia eterno inspirou seu nome), essa banda paulistana passou recentemente pela tristeza da morte do baixista Jesum Biasin. O músico teve tempo de gravar o baixo em duas faixas do novo álbum do grupo, Diferentes direções, lançado em abril. Uma delas foi a balada dark Essa cidade acabou, de clima chuvoso e andamento lento. O Dia Eterno prossegue com Ivan Malta no baixo e no teclado, dividindo o grupo com Roberto Troccoli (voz, guitarra) e Leandro Alves (bateria).

ASTERISMA, “UMA ESTRELA E MEIA”. Influenciada pela cena do Midwest emo – o emo do Centro Oeste dos Estados Unidos, que ficou famosíssim a partir dos anos 1990 – essa banda gaúcha também une referências de indie rock, e um clima confessional que não fala só de pensamentos pessoais e introspecções afins. Temas sociais e políticos volta e meia aparecem nas letras do grupo, que prepara para breve o segundo álbum. Uma estrela e meia lida com os problemas da vida como se fossem filmes – o título é inspirado no sistema de avaliação do site Letterboxd, e a letra propõe superação no lugar dos traumas (“a intenção não é levar pra cova / alguma merda que vivi / é que as memórias / não usam interruptor pra apagar”). O clipe, filmado na mitológica Twin Video de Porto Alegre, é bem legal.

DEVOTOS DE NOSSA SENHORA APARECIDA, “GIBI, RAMONES E MOTÖRHEAD”. Formada nos anos 1980 pelo apresentador Luiz Thunderbird, o Devotos é uma banda de uma época em que até o punk rock era mais simples, mais voltado para os poucos acordes e para a adoração irrestrita a Ramones – e o primeiro álbum do grupo, Devotos a quem? (1994) acaba de voltar em vinil pelo selo Monstro Discos. O quase-hit do álbum foi Gibi, Ramones e Motörhead, uma declaração de princípios que na época ganhou clipe e (olha só!) fez parte até de uma trilha de novela (a hoje esquecida 74.5, Uma onda no ar, da Rede Manchete).

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Urgente!: David Byrne de volta – Friedberg e Cate Le Bon também

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Urgente!: David Byrne de volta - Friedberg e Cate Le Bon também

RESUMO: David Byrne lança single Everybody laughs e anuncia álbum novo. Friedberg solta Ha ha, em clima bem diferente do álbum de estreia. Cate Le Bon anuncia o disco Michelangelo dying, e também lança um novo single.

Texto: Ricardo Schott – Foto: Shervin Lainez/Divulgação

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Muita gente esperava que os Talking Heads voltassem com uma turnê comemorativa, quando a banda lançou o clipe de Psycho killer na semana passada – não rolou, como é público e notório. Em compensação, quem tá de volta é David Byrne, líder do grupo, que lança o álbum Who is the sky? no dia 5 de setembro pela Matador Records. Everybody laughs, primeiro single, já tem até clipe, dirigido pelo artista multimídia Gabriel Barcia-Colombo. A música é um gospel pop e percussivo.

O disco foi produzido por Kid Harpoon (Harry Styles, Miley Cyrus) e arranjado pelos músicos da Ghost Train Orchestra. Tem participação de St. Vincent, Hayley Williams (Paramore) e Tom Skinner (The Smile). E Byrne diz que existe uma razão para ele ter feito Everybody laughs: ele foi avisado por uma pessoa de que usa demais a expressão “todo mundo”.

“Acho que faço isso para dar uma visão antropológica da vida em Nova York como a conhecemos”, diz Byrne. “Todos vivem, morrem, riem, choram, dormem e olham para o teto. Todo mundo está usando os sapatos dos outros, o que nem todo mundo faz, mas eu fiz”, conta ele, que durante os últimos três anos compilou frases, cozinhou muito (principalmente comida mexicana e indiana) e desenhou também muito – e compôs duas músicas com Arnaldo Antunes, que estão no disco mais recente do paulistano, Novo mundo (resenhado pela gente aqui)

Ainda sobre Everybody laughs: “Tentei cantar sobre essas coisas que poderiam ser vistas como negativas de uma forma equilibrada com um sentimento positivo do ritmo e da melodia, especialmente no final, quando St. Vincent e eu estamos gritando e cantando juntos. A música pode fazer isso: manter os opostos simultaneamente. Percebi isso quando cantei com Robyn no início deste ano. Suas canções costumam ser tristes, mas a música é alegre”, completa ele.

Byrne inicia a turnê do novo disco no dia 14 de setembro em Providence, Rhode Island. A banda da turnê será composta por 13 músicos, cantores e dançarinos – entre eles, uma turma numerosa da banda da turnê American utopia.

***
Quem tá de volta é o Friedberg – que ao que parece, deve vir com a sequência de Hardcore workout queen, seu disco do ano passado, resenhado pela gente aqui. Sai agora o single Haha, um tanto diferente do alt-rock da estreia. Dessa vez, a banda surge com uma faixa curta (2 minutos), eletrônica, sombria, parecendo um samba industrial – e ameaçando algo próximo do indie pop na abertura. O clipe é pura entrega tribal à dança.

“A gente estava só brincando no estúdio do Dan (Carey), ligamos a bateria eletrônica, comecei a cantar a linha vocal e então o Dan mandou aquele synth no refrão — e nós dois nos olhamos tipo: ‘Ok, é isso…’. Tudo se encaixou tão rápido, e eu adoro quando isso acontece. A música meio que se desenrolou a partir daí – virou essa coisa sobre perfeição curada, alguém que dominou o espelho mas perdeu o rumo”, conta Anna.

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Cate Le Bon voltou com novidade: a produtora, cantora e compositora acaba de lançar Heaven is no feeling, clipe e faixa que abrem caminho para seu sétimo disco, Michelangelo dying, que sai dia 26 de setembro pelo selo Mexican Summer. A música marca uma virada emocional na carreira da artista – ela vinha trabalhando em outro álbum, mas decidiu abandonar o projeto para escrever sobre o fim de um relacionamento. O disco foi gravado entre a ilha de Hydra e o deserto da Califórnia, com produção de Samur Khouja.

Tanto a música quanto o clipe da faixa seguem a mesma linha pop e perturbadora ligada ao trabalho de Cate – é quase um trabalho de videoarte em que ela, passando o maior sofrimento num quarto todo decorado de rosa, observa a si própria numa tela de TV. A ideia de H. Hawkline, que dirigiu o clipe, foi falar sobre luto – ainda que haja momentos de humor, como quando Cate “atende” uma banana em vez de um telefone.

***

E agora você confere lista de faixas e capa do álbum de Byrne:

1. Everybody laughs
2. When we are singing
3. My apartment is my friend
4. A door called no
5. What is the reason for it?
6. I met the Buddha at a downtown party
7. Don’t be like that
8. The avant garde
9. Moisturizing thing
10. I’m an outsider
11. She explains things to me
12. The truth

Urgente!: David Byrne de volta - Friedberg e Cate Le Bon também

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