Destaque
Dez sons para homenagear Mr. Chi Pig

Na semana passada, acordei com a notícia que o vocalista do SNFU Kendall Chinn (mais conhecido pela alcunha de Mr. Chi Pig) morreu, de causas ainda desconhecidas.
Não é de se surpreender, haja vista que há vários anos seu estado de saúde encontrava-se bastante fragilizado e inspirava cuidados, com várias turnês tendo sido interrompidas ou canceladas devido as suas constantes internações.
A coisa estava tão feia que, na última entrevista que concedeu (para a revista BeatRoute, em novembro do ano passado), o próprio Chi já estava desesperançoso. Afirmava que os médicos lhe deram pouco tempo de vida (sem revelar entretanto o porquê do diagnóstico) e que estava agora se dedicando à pintura, outra arte que o fascinava.
Filho de mãe alemã e pai chinês, Chi Pig cresceu num ambiente tumultuado, em uma casa humilde nos subúrbios de Vancouver, no Canadá. Seu pai chegou a ser preso. Segundo mais novo de uma família de doze irmãos (!!), foi fisgado na adolescência pela energia do fenômeno punk que começava a explodir e montou uma banda chamada Live Sex Show junto com os irmãos gêmeos guitarristas Brent e Marc Belke, que foram seus fieis escudeiros ao longo de boa parte de sua jornada na música.
Alguns meses depois o Live Sex Show trocou de nome para SNFU e a lenda começou a tomar forma. Porém, na mesma época, Chi Pig foi diagnosticado como esquizofrênico, fato que certamente explica muito suas letras bizarras e surreais.
Em 1988, o SNFU acabou pela primeira vez, devido a tensões internas. Depois disso, voltou somente em 1992. Em 2005, mais uma parada, dessa vez devido a saída do guitarrista Marc Belke. Mas principalmente ao vício em drogas que destruiu Chi Pig, que fez com que ele perdesse todos os dentes e até mesmo sua casa.
No ano seguinte seus amigos próximos, comovidos com sua situação, arranjaram um emprego para ele num bar onde rolavam shows, fazendo Chi Pig se reanimar e remontar o SNFU. Desde então a banda teve centenas de formações diferentes e até chegou a lançar um disco de inéditas em 2013 intitulado Never trouble trouble until trouble troubles you, mas as apresentações foram ficando cada vez mais raras até 2017, quando as idas e vindas de Chi dos hospitais passaram a ser tão constantes que inviabilizaram turnês.
Se você amigo(a) leitor não conhece a banda e ficou interessado em conhecer, a hora é essa. Nós do POP FANTASMA separamos uma música de cada um dos seus trabalhos para você desde já começar a se familiarizar com a obra dessa figura ao mesmo tempo tão intrigante quanto fascinante que foi o Mr. Chi Pig. Divirta-se, e ouça no volume máximo, e vamos de disco em disco.
“AND NO ONE ELSE WANTED TO PLAY” (1984). Seu tosco e nervoso álbum de estreia é um trabalho que mostra o SNFU ainda num estágio embrionário. É nítido que Chi Pig ainda está aprendendo a empostar sua voz e a banda, aprendendo a compôr. Ainda assim, músicas como Cannibal Cafe e Broken toy fizeram parte do setlist dos shows até os últimos dias. Outro sons marcantes são She’s not on the menu (onde Chi começa a dar mostras do seu senso de humor maluco) e Seeing life through the bottom of a bottle, com sua guitarra rasgada, uma das favoritas deste que vos escreve.
“IF YOU SWEAR, YOU’LL CATCH NO FISH” (1985). Considerado seu melhor disco por nove entre dez fãs, If you swear… é recheado de clássicos. Tem I forget, Eletric chair, Where’s my legs?, Better homes and gardens (que fez parte da trilha sonora de jogo de Playstation 2 Tony Hawk’s underground). E claro, como eu não poderia deixar de citar, Mind like a door, com certeza a música mais doida que já gravaram.
“BETTER THAN A STICK IN THE EYE” (1988). Último disco lançado antes de sua primeira separação, é um trabalho mais melódico que os anteriores, já meio que antecipando o que fariam nos anos 1990. Além do inusitado cover de Wild world do Cat Stevens, temos algumas tentativas de fazer letras mais maduras como em Tears, mas o que predomina é o bom humor de sons como Happy switch, GI Joe gets angry with human kind e a hilária Time to buy a futon.
“THE WONGS” (1990). Após encerrarem as atividades, Chi Pig montou o grupo The Wongs, que durou pouco tempo, mas chegou até mesmo a abrir shows do Nirvana. Tudo que gravaram foi EP raríssimo de encontrar chamado Don’t fuck with the wongs (frase tirada do filme A gangue da pesada, de 1979). Tão raro que eu não encontrei absolutamente nada sobre ele no Youtube, apenas uns sons da fita demo que eles gravaram antes. A coisa é tão obscura que nem quem postou sabe o nome das músicas, mas dá pra curtir mesmo assim numa boa. Essa é supostamente I ask myself</em).
“SOMETHING GREEN AND LEAFY THIS WAY COMES” (1993). Quando o SNFU acabou em 1988, ficou devendo um disco para a gravadora Cargo Records. A forma de resolver a questão foi entregar alguns b-sides e raridades e assim a coletânea The last of the big time suspenders viu a luz do dia. Para divulgá-la, resolveram se reunir para fazer alguns shows. Como a resposta do público foi muito boa e a química entre os integrantes voltou a fluir, eles se empolgaram e remontaram a banda.
Para melhorar, nessa época a Epitaph Records estava começando a se estabelecer como a casa da cena hardcore que estava eclodindo. O CEO da gravadora, Brett Gurewitz, fã que era do SNFU desde os primórdios, não perdeu tempo e tratou de contratar Chi Pig e o SNFU. Mas o resultado não foi dos melhores. O disco pra falar a verdade é fraco, sem foco e algumas músicas como Joni Mitchell tapes chegam a constranger de tão esquisitas.
Mas mesmo assim, Something green… vale pela violenta Reality is a ride on the bus e pela angustiada Painful reminder. Que é um dos maiores hits da banda. Por sinal, nessa letra Chi Pig assume sua homossexualidade, falando de uma paixão platônica que sentiu por um professor durante o tempo que esteve no colégio.
“THE ONE VOTED MOST LIKELY TO SUCCEED” (1995). Se o trabalho anterior causou estranheza, The one voted… colocou o SNFU novamente na trilha do bom e velho hardcore melódico de sempre. Além de Big thumbs e Eric’s had a bad day, que chegaram a tocar na MTV no Gás total, tivemos as divertidas Rusty rake, Drunk on a bike e Bizarre novelties (essa última com a singela estrofe “É impossível peidar / com uma cenoura enterrada no c*”). E a furiosa A better place, que agora com a morte do Chi Pig, ganha contornos quase melancólicos com seu refrão “ela faleceu e foi pra um lugar melhor”.
“FYULABA” (1996). Acrônimo para Fuck you up like a bad accident (aliás, por que todo disco da banda tinha um título com sete letras?? Agora que Chi Pig se foi, jamais saberemos…), é certamente seu trabalho mais pesado. Tanto público quanto crítica não curtiram muito, o que fez com que a Epitaph rescindisse o contrato com eles após a turnê de divulgação. Tem sons interessantes como Stepstranger, Fate (cujo clipe também teve veiculação discreta na MTV Brasil) e Don’t have the cow. Mas no geral, é realmente um pouco repetitivo.
Inesperadamente, FYULABA foi o único disco do SNFU lançado no Brasil pela extinta Paradoxx. Por sinal, com um erro absurdo. Havia uma faixa escondida antes da primeira música. Mas aqui, sabe-se lá porque, essa faixa escondida ficou no lugar da música!!! Isso pra não falar que algumas músicas acabavam pela metade!!! Bizarro é pouco!
“PING PONG EP” (2001). Como estavam há muito tempo sem apresentar novidades, lançaram esse EP que consistia de cinco sobras de estúdio das sessões do FYULABA pela gravadora do Jello Biafra (Alternative Tentacles). Mas só a faixa Slavedriver já vale pelo disco inteiro.
“IN THE MEANTIME AND IN BETWEEN TIME” (2004). É até difícil de acreditar, mas mesmo após tantas dificuldades, com saída de vários integrantes (inclusive de uma peça chave, que foi o guitarrista Brent Belke), o SNFU conseguiu se manter firme e lançou um dos seus melhores e mais consistentes trabalhos. Além de músicas fortes como Head smashed in Buffalo jump, Elaine Elaine e If I die, will you die?, temos Cockatoo quill, sobretudo a letra mais pessoal e confessional que Chi já fez. Nela, abre seu coração de forma corajosa e deixa claro como seu vício em drogas está destruindo sua vida.
Aliás, importante frisar também que a versão em vinil desse disco do SNFU tem dois covers como bônus: Uncontrollable urge, do DEVO e Operation, do Circle Jerks.
“NEVER TROUBLE TROUBLE UNTIL TROUBLE TROUBLES YOU” (2013). O último disco do SNFU tem alguns bons momentos, como na enérgica faixa de abertura Voodoo doll collector e do cover de New rose, do Damned, mas no geral passa uma sensação de tristeza, pois Chi Pig já mostra o quanto está debilitado e sem voz, tendo dificuldade até de articular as palavras após perder seus dentes. Caso tivesse sido gravado quando a banda estava no auge, talvez Never trouble… fosse um discaço. Mas da forma que ficou, é difícil não sentir uma certa melancolia e dó pelo estado de saúde do Chi.
Ah, claro, e não posso terminar sem recomendar também o documentário Open your mouth and say Mr. Chi Pig, de 2010. Nesse filme, Chi expõe detalhes da sua conturbada infância, seus problemas com drogas e sua esquizofrenia com dilacerante honestidade. Além disso, figuras da cena punk como Jello Biafra, bem como integrantes do Black Flag, Youth Brigade e D.O.A. traçam um perfil de sua personalidade, tão problemática quanto adorável. RIP, Chi!
E aproveite e pegue aí James Hetfield (Metallica) com uma camisa do SNFU.
Veja também no POP FANTASMA:
– Dez clássicos do punk pop dos anos 1990 – descubra!
Cultura Pop
Quando Suicide gravou… “Born in the USA”, do Bruce Springsteen

A way of life, disco de 1988 da dupla de música eletrônica Suicide, é tido como um disco, er, acessível. Acessível à moda de Martin Rev e Alan Vega, claro. O disco pelo menos podia ser colocado tranquilamente na prateleira dos artífices da darkwave e era bem mais audível do que o comum de um grupo que havia lançado a assustadora Frankie teardrop. O disco era produzido por Ric Ocasek, líder dos Cars (que já havia produzido o segundo disco deles, de 1981, Alan Vega/Martin Rev), e tinha até uma eletro-valsinha, Surrender, além de um estiloso misto de rockabilly e synthpop, Jukebox baby 96.
O que ninguém esperava era que a dupla tivesse feito nessa mesma época uma estranhíssima versão de… Born in the USA, de Bruce Springsteen. A faixa surge numa versão ao vivo, gravada num show de Vega e Rev em 1988, em Paris. A dupla nem sequer disfarçou que a ideia era fazer uma versão bem lascada – saca só o sintetizadorzinho da música, e a referência a músicas como Lucille, de Little Richard, e o tema When the saints go marching in, logo na abertura. A “versão” da faixa resume-se a quase nada além do título da canção. Parece um karaokê do demo (e é).
A versão poderia ser uma bela pirataria, mas vira oficial nesse mês: vai aparecer em uma reedição de A way of life, prevista para o dia 26. A edição de luxo estará disponível em vinil azul transparente com Born in the USA e em CD com quatro faixas bônus, além do formato digital. O material extra inclui versões ao vivo de Devastation e Cheree, bem como uma versão inicial de estúdio de Dominic Christ. O pesquisador Jared Artaud encontrou as faixas enquanto trabalhava no arquivo de Vega, após a morte do cantor em 2016.
E se você não sabia, vai aí a surpresa: Springsteen tá bem longe de ser um sujeito que diria “what?” ao ser informado da existência do Suicide. Pelo contrário: era fã da dupla e costumava dizer que a estreia do Suicide, o disco epônimo de 1977, era “um dos discos mais sensacionais que já ouvi”. Em 1980, o cantor esteve com a dupla e Vega descobriu que Springsteen era seu fã – e se surpreendeu.
“Ele estava gravando o disco The river (1980) e nós estávamos gravando nosso segundo álbum em Nova York. Então tivemos uma reunião de audição do nosso álbum. Havia três ou quatro figurões da nossa gravadora, e Bruce também estava lá. Depois que tocamos o álbum, houve um silêncio mortal… exceto por Bruce, que disse, ‘Isso foi ótimo pra caralho.’ Ele fazia questão de nos dizer o quanto nos amava”, contou em 2014 ao New York Post.
Mais: um texto do site Treblezine, a partir de audições da obra de Bruce e de entrevistas do Suicide, descobre: a dupla influenciou muito o sombrio disco Nebraska, tido como o “primeiro disco solo” (sem a E Street Band) de Springsteen (1982), basicamente um disco sobre crise, desemprego e gente à beira do desespero pela falta de oportunidades. Houve uma versão elétrica e pesada de Nebraska, mas Bruce quis lançar o disco acústico, de voz, violão e registros crus, e que de fato lembram o clima esparso do Suicide do primeiro disco.
Na dúvida, ouça State trooper, cujos uivos lembram bastante os gritos (sem aviso prévio) de Frankie teardrop. “Lembro-me de entrar na minha gravadora logo após o lançamento do meu disco”, disse Vega depois de ouvir State trooper pela primeira vez. “Eu pensei que era um dos meus álbuns que eu tinha esquecido. Mas era Bruce!”
Cultura Pop
No podcast do Pop Fantasma, a fase de transição do Metallica

A morte do baixista Cliff Burton, em 27 de setembro de 1986, desorientou muito o Metallica. Além do que aconteceu, teve a maneira como aconteceu: a banda dormia no ônibus de turnê, sofreu um acidente que assustou todo mundo, e quando o trio restante saiu do veículo, só restou encarar a realidade. A partir daquele momento, estavam não apenas sem o baixista, como também estavam sem o amigo Cliff, sem o cara que mais havia influenciado James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett musicalmente, e sem a configuração que havia feito de Master of puppets (1986) o disco mais bem sucedido do grupo até então.
Hoje no Pop Fantasma Documento, a gente dá uma olhada em como ficou a vida do Metallica (banda que, você deve saber, está lançando disco novo, 72 seasons) num período em que o grupo foi do céu ao inferno em pouco tempo. O Metallica já era considerado uma banda de tamanho BEM grande (embora ainda não fosse o grupo multiplatinado e poderoso dos anos 1990) e, justamente por causa disso, teve que passar por cima dos problemas o mais rápido possível. E sobreviver, ainda que à custa justamente da estabilidade emocional de Jason Newsted, o substituto do insubstituível Cliff Burton…
Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Skull Koraptor e Manger Cadavre?
Estamos no Castbox, no Mixcloud, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts.
Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!
Destaque
Dan Spitz: metaleiro relojoeiro

Se você acompanha apenas superficialmente a carreira da banda de thrash metal Anthrax e sentia falta do guitarrista Dan Spitz, um dos fundadores, ele vai bem. O músico largou a banda em 1995, pouco antes do sétimo disco da banda, Stomp 442, lançado naquele ano. Voltaria depois, entre 2005 e 2007, mas entre as idas e as vindas, o guitarrista arrumou uma tarefa bem distante da música para fazer: ele se tornou relojoeiro (!).
A vida de Dan mudou bastante depois que o músico teve filhos em 1995, e começou a se questionar se queria mesmo aquela vida na estrada. “Fazíamos um álbum e fazíamos turnês por anos seguidos, e então começávamos o ciclo de novo – o tempo em casa não existia. É uma história que você vê em toda parte: tudo virou algo mundano e mais parecido com um trabalho. Eu precisava de uma pausa”, contou Spitz ao site Hodinkee.
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Na época, lembrou-se da infância, quando ficava sentado com seu avô, relojoeiro, desmontando relógios Patek Philippe, daqueles cheios de pecinhas, molas e motores. “Minha habilidade mecânica vem de minha formação não tradicional. Meu quarto parecia uma pequena estação da NASA crescendo – toneladas de coisas. Eu estava sempre construindo e desmontando coisas durante toda a minha vida. Eu sou um solucionador de problemas no que diz respeito a coisas mecânicas e eletrônicas”, recordou no tal papo.
Spitz acabou no Programa de Treinamento e Educação de Relojoeiros da Suíça, o WOSTEP, onde basicamente passou a não fazer mais nada a não ser mexer em relógios horrivelmente difíceis o dia inteiro, aprender novas técnicas e tentar alcançar os alunos mais rápidos e mais ágeis da instituição.
>>> Veja também no POP FANTASMA: Discos de 1991 #9: “Metallica”, Metallica
A música ainda estava no horizonte. Tanto que, trabalhando como relojoeiro em Genebra, pensou em largar tudo ao receber um telefonema do amigo Dave Mustaine (Megadeth) dizendo para ele esquecer aquela história e voltar para a música. Olhou para o lado e viu seu colega de bancada trabalhando num relógio super complexo e ouvindo Slayer.
O músico acha que existe uma correlação entre música e relojoaria. “Aprender a tocar uma guitarra de heavy metal é uma habilidade sem fim. É doloroso aprender. É isso que é legal. O mesmo para a relojoaria – é uma habilidade interminável de aprender”, conta ele. “Você tem que ser um artista para ser o melhor – seja na relojoaria ou na música. Você precisa fazer isso por amor”.
>>> POP FANTASMA PRA OUVIR: Mixtape Pop Fantasma e Pop Fantasma Documento
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