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Robert Plant: “Carry fire” liberado para streaming

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Capa do novo disco de Robert Plant, "Carry fire"

Robert Plant solta disco novo. Bom, mais ou menos, porque o ex-vocalista do Led Zeppelin lança seu 11º disco, Carry fire, na sexta (13). Mas ele já pode ser escutado na tradicional “primeira audição” da National Public Radio. Confira aqui.

No disco, Plant toca com a banda Sensational Space Shifters. É o seu segundo álbum com o grupo, que ganhou mais um integrante, Seth Lakeman (viola e violino). Abaixo, você confere os singles do disco. O primeiro, lançado em 18 de agosto, foi May Queen.

Bones of saints saiu dia 1º de setembro.

E teve também Bluebirds over the mountain, canção que foi gravada originalmente por Richie Valens e pelos Beach Boys. Nessa, Plant convidou Chrissie Hynde, dos Pretenders, para fazer vocais.

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Radar: Holy Death Temple, Olivia Dares The Darkness e mais sons do Groover

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Radar: Holy Death Temple , Olivia Dares The Darkness e mais sons do Groover

O Pop Fantasma agora também tá no Groover! Por lá, artistas independentes mandam seus sons pra uma rede de curadores – e a gente faz parte desse time. O que tem chegado até nós? De tudo um pouco, mas, curiosamente (ou nem tanto), uma leva forte de bandas e projetos mergulhados no pós-punk, darkwave, eletrônico, punk, experimental, no wave e afins. Aqui embaixo, separamos alguns nomes que já passaram pelo nosso filtro e ganharam espaço no site. Dá o play, adiciona na sua playlist e vem descobrir coisa nova! (na foto, o Holy Death Temple).

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  • Mais do Groover no Pop Fantasma aqui.

HOLY DEATH TEMPLE, “ALGO-RHYTHM IS GONNA GET YOU”. Ele, o algoritmo, vai te pegar. A banda de punk gótico e dançante de Seattle avisa: não importa credo, cor, religião ou gênero, ninguém escapa da engrenagem das redes sociais. Fake news, memes bizarros, stalking digital – o algoritmo te fisga onde você menos espera, e nessa faixa, eles transformam essa paranoia digital em uma trilha frenética para a era da hiperconectividade.

OLIVE DARES THE DARKNESS, “WELCOME TO THE CLUB”. Vindo da Carolina do Sul, esse grupo de darkwave traz vocais femininos intensos (cortesia de Rebecca Darling) e uma sonoridade que flerta mais com o metal do que com o pós-punk tradicional. No novo single, eles contam com a colaboração do artista eletrônico PlanetRobot, de Londres. “Ele adicionou uma nova dimensão à nossa canção”, comenta Rebecca. O resultado é um híbrido sombrio que combina texturas industriais com atmosferas etéreas.

DUPLEXITY, “NOT TODAY”. Uma dupla “dinâmica” de irmãos que aposta no pop-rock? Sim, mas com melodias viciantes e um toque de power pop e hard rock. Not today chega como um hino otimista em tempos nublados, incentivando todo mundo a celebrar suas conquistas e viver o presente, sem se deixar sufocar pela negatividade do dia a dia.

STEVE LIEBERMAN, THE GANGSTA RABBI, “I WANNA BASS WITH A WHAMMY BAR”. Esse músico judeu de carreira extensa e criações bem experimentais – uma delas é The Noise Militia (#38/76), canção que dura 35 horas, 41 minutos e nove segundos – lança um álbum por mês, praticamente. E o mais recente lançamento é Wowwing them with distortion, que ele diz ser seu disco com volume mais alto (e olha que os anteriores já requerem cuidados com os ouvidos). Para marcar a chegada do novo trabalho, ele solta esse single ruidoso, que mistura o espírito do hard rock setentista com suas já tradicionais camadas de distorção.

EGHOZA, “HOLIDAY”. “Meu objetivo é criar consciência com minha música e inspirar as pessoas”, afirma esse rapper enigmático, cujo trabalho transita entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Em Holiday, ele entrega um R&B leve, com pegada indie-pop, que soa como trilha perfeita para um dia em que tudo parece dar certo.

IMMORAL KIDS, “NIGHTHAWKS”. A dupla francesa, que já deu as caras aqui antes, revisita agora uma composição de Sophonic, produtor de seu país. Conhecidos por misturar pós-punk, synthpop e um toque de terror irônico, eles transformam a faixa numa peça densa, carregada de tensão e mistério.

MUELLERCRAFT, “PRISON OF MIND”. O rock progressivo vive no underground, e o multi-instrumentista Jay Nelson Mueller está aí para provar. À frente do projeto Muellercraft, ele lançou Dystopia 31, uma ambiciosa ópera-rock de ficção científica sobre uma revolta em Megacity, lar de quarenta milhões de humanos. Prison of mind mergulha na interseção entre hard rock e prog, evocando nomes como Yes, Rush e Marillion.

SARA DIANA, “VEGAS”. A cantora pop de Miami, conhecida por suas letras introspectivas e uma performance que flutua entre o pop e o metal, retorna com um novo single de atmosfera mais leve. Vegas é um mergulho em tudo que Sara associa ao escapismo, traduzido em uma sonoridade inspirada no pop adulto dos anos 1980. Sem bateria, apenas teclados, guitarra e voz, a faixa captura essa fuga da realidade com elegância e nostalgia.

Foto Holy Death Temple: Divulgação.

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Lançamentos

Radar: Mat, Clara Bicho, Fun For Freaks, Jonabug e outros novos sons nacionais

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Radar: Mat, Clara Bicho, Fun For Freaks, Jonabug e outros novos sons nacionais

Tá cada vez mais complicado fazer essa seleção, porque a gente deixa MUITA coisa de fora – e vai tentando encaixar em outras semanas. Mas estão aí dez músicas nacionais recentes no nosso Radar voltado para bandas e artistas daqui do Brasil, incluindo de coisas feitas em casa (o EP de Mat, por exemplo, que é altamente recomendável) até uma raridade dos anos 1980 que retorna agora.

Foto Mat: Marcelo Grego/Divulgação

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MAT, “I THINK I LOVE YOU”. Seis minutos. Três faixas. Um mergulho no dream pop. I think I love you, novo EP de Mat (Matheus Pinheiro), flutua entre camadas etéreas, guitarras levemente distorcidas e melodias luminosas. A faixa-título é doce, fala de afeto e conexão, enquanto as outras duas seguem pelo mesmo caminho: atmosfera envolvente, suave melancolia. Tudo feito em casa – literalmente. Mat, que também integra as bandas Cigana e Babyycult, gravou tudo no próprio quarto e solta o EP pelo seu selo independente, Lazy Friendzzz. DIY de ponta a ponta.

CLARA BICHO feat SOPHIA CHABLAU, “CORES DA TV”. Clara Bicho vem crescendo no indie nacional graças a singles bem sacados e feats certeiros. E ela, agora, soma forças com Sophia Chablau em Cores da TV – um single cheio de levadas e pitadas psicodélicas. Sai pelo selo Bolo de Rolo, parte do selo/estúdio Rockambole, e antecipa o EP de Clara, que chega a qualquer momento.

FUN FOR FREAKS, “6X1”. Banda da região de Campinas (SP), o Fun For Freaks lançou na finaleira de 2024 o EP The biggest joke of rock’n roll, destacando a opção pelo punk rock lascado e pelo sarcasmo. Tudo isso em altíssima rotação numa das faixas do disco, 6×1. A música mete o pau na odiosa jornada de trabalho de seis dias por semana (com um mísero diazinho de descanso). E o recém-lançado clipe da faixa – com vibe de curta-metragem musical – traz os integrantes do grupo interpretando uma turma atrapalhada e revoltada que trampa numa loja de informática. Assista no volume máximo.

JONABUG, “THREE DEAD FLOWERS”. Banda paulista que shoegaze e indie rock, o Jonabug chamou bastante atenção com o single de Three dead flowers, lançado em 2024 – e cuja capa, feita pelo artista carioca Perceculejo, fez tanto sucesso entre os fãs quanto a música. O clipe da canção, dirigido por Jander Nogueira e Natalie Castilho, é cheio de referências legais (da banda Smashing Pumpkins e de Alice no país das maravilhas, por exemplo), e une tensão, introspecção e relax no verde de Caieiras (cidade na Região Metropolitana de São Paulo).

B + P, “VOCÊ NÃO ESTARÁ (OLHA EU, OYÁ)”. A dupla formada por André Paumgartten (também da banda 808 Punks) e Ana Blancato faz uma mistrura ótima e inusitada: trip-hop e brasilidades, incluindo sons nordestinos, nortistas, referências afro-brasileiras. Em Blancato & Paumgartten, disco lançado em março, só entra o que soa mais hipnótico e divertido, como essa música – que bem dava até um tema de novela.

JANINE, “LARGUE”. Nova artista da cena carioca, Janine Prici (ou simplesmente Janine, que é como ela se apresenta agora) explora a MPB experimental em seu EP Muda, que tem referências de tropicalismo (por intermédio de Gal Costa), jazz, indie rock e coisas afins. No disco, ela canta e toca guitarra, acompanhada por Bauer Marín (baixo, guitarra) e Arthur Xavier (bateria), além das colaborações de Marcelo Callado e Paulo Emmery. Destaque para a psicodélica Largue, que abre o EP.

SEAPORT, “QUESTIONS”. Banda de punk e pós-hardcore de Santos (SP), o Seaport volta com este novo single, oscilando entre punk puro e emocore, com uma letra que dispara questionamentos, e que aconselha: “Pense sobre suas escolhas e soluções / tudo isso prova quem você é”. “É um grito convertido em melodia, um respiro diante da opressão e um alento aos que buscam formas de transgredir com essa realidade material”, diz a banda, que anuncia o EP Mind tricks para breve.

THE MÖNIC, “LOBOTOMIA”. Com a saída do baterista Coiote, o The Mönic volta a ser uma banda exclusivamente formada por mulheres. A ex-baterista, Daniely Simões, retornou ao cargo, e sua volta rolou de uma maneira nada ortodoxa: Dani Buarque (voz) já pensava em chamá-la de volta, quando recebeu de Daniely um riff de guitarra. Dani respondeu com uma linha vocal, e foi nascendo uma nova música – que marcou o retorno da baterista. Lobotomia, single novo lançado no dia 1º de abril pela Deck, vai fundo no lado mais agressivo da banda (entre o hardcore, o grunge e o som das riot grrls noventistas) e fala – bem alto! – sobre irresponsabilidade diante da ecologia e dos hábitos de consumo.

UNDO, “VOLTA AQUELA CENA”. O Undo tem na formação André Frateschi (voz), Rafael Mimi (guitarras), Johnny Monster (guitarras), Dudinha (baixo) e Rafael Garga (bateria) – André, você deve lembrar, é o vocalista dos projetos de Dado Vila-Lobos e Marcelo Bonfá envolvendo o repertório da Legião Urbana. O punk Volta aquela cena fala sobre paixões e puxa um pouco a brasa para a sardinha dos dez anos que André passou à frente de Dado e Bonfá, nos shows com repertório da Legião. O single antecipa o álbum de estreia, previsto para 2025 – e que terá co-produção de um ex-colaborador da Legião, Carlos Trilha, além de colaborações de Dado Villa-Lobos e Leoni. Uma estreia cheia de histórias.

LAURA FINOCCHIARO, “GAYVOTAS FUTEBOL CLUBE (ONDA NOVA)”. Em 1983, Laura fez uma aparição curta em Onda nova, um filme de Ícaro Martins e José Antonio Garcia que quase ninguém viu na época – além da censura, mudanças drásticas no mercado de cinema nacional não deram trégua. A cantora gaúcha foi convidada para figurar no time feminino Gayvotas Futebol Clube porque, na vida real, jogava futebol. E por tocar guitarra, fez uma outra ponta tocando, numa cena de palco com a atriz-cantora Tânia Alves.

Uma coisa levou a outra, e Laura foi chamada para compor e gravar o tema do filme, escrito em parceria com Cristina Santeiro. A fita de rolo ficou guardada por quatro décadas, até agora. O single sai finalmente, com uma capa que junta um frame de Onda nova (Laura em cena) e a foto oficial do time Gayvotas FC – tudo arte de Helena Garcia, filha do diretor. Uma cápsula do tempo que, depois de tanto silêncio, tá liberada para soar alto (e falamos de Onda nova aqui).

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Radar: Miley Cyrus, St Vincent, The Hives, Wet Leg e mais sons novos internacionais

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Radar: Miley Cyrus, St Vicent, The Hives, Wet Leg e mais sons novos internacionais

Música boa saindo por todos os lados – tem até coisa que já ficou para semana que vem. 2025 não está dando descanso. No Radar estrangeiro desta semana, tem hitmaker de estádio (Miley Cyrus) e gente nova que ainda nem pisou no mainstream, mas já merece sua atenção. Dez faixas certeiras pra sua playlist ficar no ponto e tocar no talo. Bora lá?

Foto Miley Cyrus: Glen Luchford/Divulgação

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MILEY CYRUS, “PRELUDE” / “SOMETHING BEAUTIFUL”. Ficou assustado / assustada com a guinada indie-rock-prog (!!) empreendida por Miley Cyrus em suas duas novas músicas? Bom, passado o susto inicial, os dois singles de Something beautiful, o tal álbum visual de Miley supostamente inspirado em Pink Floyd (e previsto para sair dia 30 de maio, com o filme do disco saindo em junho), revelam um projeto pop, jazzístico, distorcido e ambicioso, e que não necessariamente vai aproximar a cantora de uma galera mais indie – mas provavelmente vai trazer mais criatividade e perturbação ao universo pop do qual ela vem. Shawn Everett, que trabalhou com The War On Drugs e The Killers, é um dos produtores ao lado da própria Miley. E na quinta-feira (3) tem single novo, End of the world.

ST. VINCENT, “DOA (DEATH OF A UNICORN)”. Se Miley Cyrus virou indie, talvez você não estranhe a trevosa St Vincent (ou Annie Clark, seu nome verdadeiro) lançar sua canção mais pop. DOA está na trilha do filme Death of a unicorn, uma comédia de horror de Anna Chandler, com Paul Rudd e Jenna Ortega no elenco, ainda sem data de exibição no Brasil. E, enfim, é pop, mas à maneira de St Vincent, já que o som é um eletrorock com batida funkeada, lembrando uma Gang Of Four acelerada (e com direito a uma guitarra-base que oscila entre Chic e juju music). Nem precisa falar em que volume você deve escutar esse sonzão. Certo?

THE HIVES, “ENOUGH IS ENOUGH”. The Hives forever forever The Hives, próximo álbum dos Hives, programado para 29 de agosto, tem créditos para o “sexto membro” Ranzy Fitzsimmons como autor – mesmo que o disco anterior, The death of Randy Fitzsimmons (2023) tenha anunciado o falecimento do sujeito, que na verdade é um codinome do guitarrista Niklas Almqvist. O disco tem produção de Pelle Gunnerfeldt e Mike D (Beastie Boys), participação de Josh Homme (Queens Of The Stone Age) e acaba de ser anunciado com o single/clipe Enough is enough, desde já um clássico master da paciência que se esgota. E a faixa é creditada a quatro Fitzsimmons (Randy, Chip, Montgomery e Wilbur).

WET LEG, “CATCH THESE FISTS”. O disco novo da dupla formada por Rhian Teasdale e Hester Chambers (tem mais integrantes, mas elas são “a” banda) está previsto para sair dia 11 de julho e se chama Moisturizer. Aparentemente, mesmo com o destaque dado às duas, é um trabalho mais coletivo, no qual todos os músicos participaram. E, segundo Rhian, o disco que vem por aí fala sobre a descoberta de sua sexualidade: “Pensava que era heterossexual e que sempre seria assim, até conhecer a pessoa com quem namoro agora. Estas canções são sobre ela”, conta. Catch these fists é um rock “indie” e quase falado, que lembra a descontração do Elastica. O clipe, dirigido pelo próprio Wet Leg, traz a banda se exercitando e treinando como se fosse entrar num ringue. Só falta falar “tá pago!”

CAR SEAT HEADREST, “CCF (I’M GONNA STAY WITH YOU)”. Colocamos essa música de última hora aqui, já que saiu agora há pouquinho: o single novo do Car Seat Headrest continua a aventura progressiva que a banda de Will Toledo pôs para rodar no single anterior, Gethsemane – e que serve de batedor para o disco The scholars, o mais ousado do grupo, que sai dia 2 de maio. Dessa vez, somos apresentados à história de Beolco, um estudante que se acha conectado espiritualmente ao dramaturgo que criou a universidade Parnassus, onde ele estuda. O clipe dá imagens em animação para a história. Já o som parece unir Paul Simon e The Who (!) como se sempre tivessem existido um para o outro.

THE OPHELIAS, “CICADA”. “Essa música é sobre como nenhum dos meus ex relacionamentos ou ex-amigos usa mídia social. Cabe a mim adivinhar o que estão fazendo, como passam o tempo. Acho que às vezes é melhor não saber!”, conta Spencer Peppet, do The Ophelias, sobre a tensa e doce Cicada, música nova do grupo norte-americano. Um indie rock levado adiante por cordas e por uma melodia difícil de tirar da mente. Spring grove, disco novo do grupo, sai dia no 4 de abril, e tem produção de Julien Baker (Boygenius).

FLORIST, “JELLYFISH”. “Você é apenas uma pequena parte / mas sua vida vale muito / destrua o sentimento de que você não é/ destrua o sentimento de que você não é o suficiente”, canta candidamente Emily Sprague, vocalista do Florist, banda indie de Nova York, que lança o disco Jellyfish nesta sexta (4). Tanto a faixa-título quanto o disco falam sobre “repensar o que é normalizado para que possamos ser mais simbióticos uns com os outros e com a Terra” e fazem questão de lembrar a quem ouve que “somos merecedores de felicidade e amor”. Doçura em forma de indie-folk.

SOLARRIO, “SO MANY QUESTIONS”. Quem diria que algo parecido com a batidinha de Girl I’m gonna miss you, do Milli Vanilli, ia ganhar clima vaporwave, synths gelados e vibe moderninha (com direito a um lyric video baseado em emoticons e mensagens pelo celular)? Solarrio – ou David Baremboim, seu nome verdadeiro – é um cantor e compositor que cresceu entre Paris, Berlim e Chicago, e fala em So many questions sobre amor, limites e verdades que doem.

DAHL, “ALLEYS”. Com um leque de influências que inclui bandas como Radiohead, Efterklang e The Arcade Fire, o Dahl é uma banda de art rock do Canadá (como tá vindo coisa legal de lá, por sinal) que oscila entre o quase-progressivismo e a ambient music. Alleys, música marcada por teclados circulares e por uma sonoridade estelar, saiu ano passado no EP mais recente do grupo, The Earle’s Hall Sessions. E surgiu de uma espécie de retiro do Dahl, em que o grupo se propôs a escrever e gravar sete músicas em dois dias (e conseguiu!).

THE BOLSHOI BROTHERS, “JUST A GIRL”. Parece nome de dupla de malabaristas de circo (os grandes “irmãos Bolshoi”, enfim), mas não é: Trevor Tanner e Paul Clark, ex-integrantes do Bolshoi – aqueles caras de hits oitentistas como A way e Sunday morning, lembra? – retomaram a banda, só que com o nome The Bolshoi Brothers. O primeiro álbum do novo grupo, epônimo, já saiu, destacando o single Just a girl, que une folk setentista e sintetizadores que aludem tanto ao rock progressivo quanto ao synth pop. Curiosidades sobre o grupo: 1) baseados originalmente em Londres, os dois hoje vivem nos Estados Unidos – Trevor na Flórida e Paul em Seattle; 2) a dupla não trabalhava junta há 35 anos e começou a bolar o disco na época da pandemia, cada um em seu canto; 3) o visual de Trevor e Paul hoje em dia varia entre o gótico e o motoclubber, com couro da cabeça aos pés (Trevor adotou até uma bandana).

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