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Os Gringos: o rock de quatro americanos e um brasileiro em Minas

Muita informação nesse título, sabemos. Mas vale a pena parar para dar uma escutada na banda Os Gringos. O grupo de Daniel Friend (guitarra), Justin Hansen (baixo), Jimmy Huntington (guitarra), João Castilhos (vocal e também americano, apesar do nome) e o brasileiro Guilherme Paiva (bateria) vem lá de Itajubá, cidade 90 mil habitantes em Minas Gerais. E acaba de lançar pela Monstro o segundo disco, duplo e conceitual: Animal kingdom.
Como quatro americanos foram parar em Itajubá? Os quatro gringos dos Gringos, por coincidência, eram professores de inglês e foram para a cidade dar aulas. Nesse papo aí de baixo com a Rádio Guaíba em 2016, o grupo falou um pouco sobre suas origens e suas influências.
Daniel, o guitarrista, diz na entrevista que “o mercado musical brasileiro é um labirinto, a gente tem que ir batendo em muitas portas”. E já adiantou um pouco do que viria no segundo álbum. Citou influências como Paebiru, de Zé Ramalho e Lula Cortes, e “alguma coisa do Pink Floyd”. O conceito do disco viria do fato de eles enxergarem “um paralelo em nossa viagem na música com a evolução do Reino Animal. Como uma coisa que se transforma e se adapta para virar outra. As músicas são mais rock puro. E têm a essência de como a gente percebe nossa transformação com a música”.
E olha a capa aí, com cada integrante sendo representado por um animal.
Lançamentos
Radar: Wet Leg, Fuzz Lightyear, OMNI, The Captains Syndrome, Isabella Lovestory, Mariah Carey

Um negócio que sempre passa pela nossa cabeça quando estamos fazendo o Radar: vale falar de gente que não precisa tanto assim de divulgação? E repetir artista no Radar, vale? As duas coisas valem, sim. E por causa de dois aspectos: 1) queremos acompanhar tudo o que está rolando na música; 2) queremos acompanhar o que uma turma da qual gostamos vem fazendo. E a luta aqui é para quem tenha sempre espaço pra geral. Dito isto, estamos na espera pelo novo álbum do Wet Leg, e estamos tanto de olho nos passos de Mariah Carey quanto nos movimentos do Fuzz Lightyear, uma banda do barulho. Ouça em alto volume!
Texto: Ricardo Schott – Foto Wet Leg: Alice Backham/Divulgação
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WET LEG, “DAVINA MCCALL”. Sabe o que é que vai sair na semana que vem (sexta, dia 11)? O esperadíssimo disco novo do Wet Leg, Moisturized – que a julgar pelos singles já lançados, e pelo clima zoeiro dos clipes, vai meter o pé na porta. Davina McCall, single novo, é loucura do começo ao fim: um doce soft rock que fala sobre amor incondicional e devotado, em que a personagem promete ser “a Davina” do seu amor, e depois avisa que será a “Shakira” da tal pessoa. Eita.
Honestamente, não sacamos lá muito bem o porquê da referência à Davina McCall – apresentadora veterana da TV britânica, conhecida por comandar realities como Big Brother, The Biggest Loser e The Masked Singer. A própria banda disse que terminar a música foi como “resolver um mistério” (qual, exatamente, ninguém sabe). E falando em mistério, o clipe entra na mesma vibe: o Wet Leg aparece em versão bonecos de argila e sai em uma perseguição maluca, a bordo de um conversível (no maior estilo do clipe anterior do grupo, o de CPR), atrás de um sujeito bem esquisito.
FUZZ LIGHTYEAR, “BERLIN, 1885”. Sabemos muito bem o que você está pensando aí: “Fuzz Lightyear? Caraca, como eu não tive a ideia desse nome antes?” Essa banda de Leeds fez mais do que apenas pegar o boneco-herói do filme Toy Story e transformá-lo num trocadalho barulhento do carilho. No single Berlin, 1885, transformou seu som numa massa bruta percussiva, que range de maneira selvagem, num design sonoro em que guitarra e baixo são tão responsáveis pela condução do ritmo quanto a bateria.
Ben Parry, o vocalista, diz que a música é um aviso de que a luta não acabou. “É difícil continuar na luta quando parece que nada mudou. Esta música é uma espécie de alerta para mim mesmo, e para qualquer outra pessoa tão apática quanto eu, para continuar”, conta.
OMNI, “FOREVER BEGINNER”. Essa banda de Atlanta, Georgia, ligada ao pós-punk clássico, foi destaque nos melhores álbuns do Pop Fantasma no ano passado – por causa do disco Souvenir, cujo repertório inclui faixas que soam como o King Crimson soaria se fosse produzido por Tom Verlaine (Television). Ou como um hipotético supergrupo envolvendo integrantes do Television, da Gang of Four e do Black Sabbath. E lá estão eles de volta com o pós-punk durão Forever beginner, uma sobra das gravações do álbum anterior que chega agora às plataformas. Uma bateria quase robótica e uma trama de riffs marcam a canção.
(leia nossa resenha de Souvenir aqui)
THE CAPTAINS SYNDROME, “THE SOUND”. A onda desse grupo sueco é a encruzilhada entre o punk e o rock pauleira – ou seja: aquela pegada sonora representada por artistas como Billy Idol, Ramones, Sex Pistols e Iggy Pop, e que aparece no som desse trio. Explosões espalhadas pela letra e pelo arranjo do novo single, The sound (inclusive no refrão), ajudam a reforçar a narrativa da música, que fala basicamente sobre ser passado para trás, cair e se reerguer várias vezes. “Na letra, usamos fogo e água como metáforas para a luta interior e libertação”, contam eles, que também avisam: “Estamos aqui para fazer barulho!”. Ninguém duvida.
ISABELLA LOVESTORY, “EUROTRASH”. Pop performático, exagerado e afiado: depois dos singles Gorgeous e Telenovela, a cantora pop hondurenha Isabella Lovestory volta com Eurotrash, single que mistura eletro-trap debochado, sintetizadores ácidos e imagens absurdas (poodles rosa, bolsa Louis Vutton pirateada, becos europeus).
A faixa é um dos singles de Vanity, novo disco dela, já nas plataformas. E Isabella diz que o álbum traz, em todas as faixas, a maneira como ela vem lidando com fama e exposição. “Quis romantizar essa escuridão e transformá-la em narrativa. Cada música é um lado diferente meu lidando com a própria vaidade, em toda a sua bela escuridão”, diz.
MARIAH CAREY, “TYPE DANGEROUS”. Nem a pau a gente vai deixar de lado um dos monumentos da música pop dos anos 1990 – especialmente porque Mariah Carey mandou bem com seu novo single, Type dangerous, 50º hit da cantora a invadir a Billboard Hot 100. É o primeiro lançamento inédito dela desde 2018 e antecipa seu próximo álbum.
E, enfim, vale a pena ouvir? Se você detesta Mariah Carey e todos os usos e costumes relativos ao repertório dela, mas gosta de música pop, vale: a nova música é soul eletrônico bastante texturizado e remixado, invadindo a área do new jack swing – o som urbano-contemporâneo, que parece de volta à moda, até mesmo nas produções brasileiras. Poderia ser uma produção de Mark Ronson (não é, mas Anderson.Paak, outro nomão da produção, está envolvido na faixa). Enfim, eu se fosse você, ouviria.
OLIVIA RODRIGO feat ROBERT SMITH, “JUST LIKE HEAVEN”. E fica aí de bônus e também de surpresa – já que nem estava no título deste texto: no último domingo (29 de junho), Olivia foi headliner do festival de Glastonbury, na Inglaterra, e recebeu no palco ninguém menos que Robert Smith (The Cure) para cantarem dois sucessos da banda, Friday I’m in love e Just like heaven.
Olivia descreveu Robert como “talvez o melhor compositor que já saiu da Inglaterra e um herói pessoal”, Smith subiu no palco usando um moletom com lantejoulas, e os dois cantaram juntos. O vídeo de Just like heaven foi liberado pelo canal da BBC com boa qualidade de imagem e som. E com isso, The Cure se consagra como uma das bandas veteranas mais influentes dos dias de hoje – aquela que influencia novos artistas sem que eles sequer percebam, como também acontece como Beatles e Rolling Stones.
Lançamentos
Radar: MPB4, Rohma, Marcelo Lobato, Felipe F., Les Gens, Anna Esteves, Bersote

Um pouco de história nesse Radar nacional: o grupo que popularizou a sigla “MPB” como sinônimo de música variada e cheia de referências lança música nova e apadrinha um projeto cuja ideia é revirar a música brasileira. O MPB4 aparece aqui com Bendegó e encabeça nossa lista quase diária de novidades. Ouça alto, bem alto.
Texto: Ricardo Schott – Foto: Leo Aversa/Divulgação
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MPB4, “BENDEGÓ”. “Peça (e pedra) fundamental do Museu Nacional, a pedra de Bendegó sobreviveu novamente a um incêndio, era símbolo do museu que seria destruído pelo fogo, agora é símbolo do museu que, em reconstrução, será reinaugurado. Não poderia ser outra a canção-síntese do projeto MPB Ano Zero“, avisa o jornalista e escritor Hugo Sukman sobre o projeto idealizado por ele, ao lado do produtor Marcelo Cabanas e do cantor Augusto Martins.
É história em forma de som: o MPB4 surgiu há 60 anos — e com ele, a sigla que até hoje define a música brasileira, seja ela mais popular ou mais erudita, desde que cheia de brasilidade. Para comemorar a trajetória, o projeto MPB Ano Zero, em parceria com a gravadora Biscoito Fino, vem lançando um single por semana: serão 21 regravações de clássicos da MPB por novos intérpretes. E Bendegó, bela toada de Claudia Castelo Branco e Renato Frazão, originalmente gravada por Luísa Lacerda, reaparece na voz do MPB4 — padrinho simbólico da iniciativa.
ROHMA, “A LOBA”. Cantor italiano radicado há duas décadas no Brasil, Rohma é professor de línguas na UFSC, dançarino, figurinista, e em paralelo, vem lançando discos. Ele lançou em fevereiro o EP Tabula rasa, cantado em italiano e em português, com referências de MPB experimental, sons malditos nacionais e estilos como hip hop.
A faixa A loba, que acaba de ganhar clipe dirigido por Bruno Ropelato – e gravado quase inteiramente no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – é um samba-rock sombrio, que passou por várias mãos. Foi composto por Laura Diaz (Teto Preto), Thiago Nassif e o produtor André Sztutman (o popular SZTU). e ganhou produção de SZTU e Pedro Sá, metais arranjados por Maria Beraldo, além de percussões e programações de Bica Tocalino e Entropia. O resultado é definido por Rohma como “intenso e bruto”.
CAFÉ PRETO, feat CÉU (REMIX MARCELO LOBATO), “ÁGUA, FOGO, TERRAMAR”. Marcelo Lobato (ex-O Rappa, atual solo e Afrika Gumbe) mergulha em Água, fogo, terramar, parceria de Café Preto com Céu, e entrega um remix que cruza o analógico com o eletrônico sem perder o pé nas raízes afro-brasileiras.
A ideia surgiu de um gesto generoso de Cannibal, do Café Preto (e também da mitológica banda punk pernambucana Devotos): ele enviou um compacto da faixa com as vozes isoladas para Lobato experimentar. “Gravei algumas ideias em casa e depois levei para o estúdio Jimo para finalizar com o Zé Nóbrega. Foi um processo bem natural. Toquei todos os instrumentos, com exceção das guitarras, que ficaram por conta do Zé”, explica Lobato. Usando os ruídos do próprio vinil como matéria-prima, ele constrói uma releitura crua e pulsante.
FELIPE F, “SAMBA ELEGIA”. “Essa música começa com uma batida enigmática que só quando os vocais entram você percebe se tratar de um samba, mas como se a St Vincent estivesse tocando”, diz Felipe F, que faz trilhas sonoras e tem no currículo a voz e a guitarra do Bloco do Sargento Pimenta. O carioca prepara para breve o primeiro álbum, Dois, e no single Samba elegia, reúne desencanto amoroso, indie rock, fartas percussões e um clima que está mais para Nelson Cavaquinho do que para bedroom pop. O álbum, ele adianta, “tem letras inspiradas nos meus dois últimos relacionamentos amorosos, seja pelo otimismo do começo ou a tristeza lancinante do fim”, afirma.
LES GENS, “SOLITUDE, QUEM?”. O primeiro single do Les Gens “é uma viagem sensorial sobre a solidão urbana e suas contradições”, define João Auzier, criador do projeto — que transita entre o musical e o literário. Solitude, quem? mistura indie rock com trip hop, com influências de Portishead, Björk e companhia. A letra tem como ponto de partida obras de Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector. “É sobre existir no caos”, completa ele. A faixa começa em clima acústico, mas logo se adensa com programações, teclados, guitarras distorcidas e uma atmosfera carregada.
ANNA ESTEVES, “PRO MESMO NOME”. “Esse trabalho é, antes de tudo, sobre me reconhecer. Sobre aceitar quem eu sou, com todas as minhas contradições. Sobre assumir minhas verdades e também meus medos”, diz Anna Esteves, que estreia com o EP Anna e faz uma mistura de r&b, samba, bossa, com a ajuda de convidados como Haroldo Ferretti (Skank), Thiago Corrêa (Graveola, Diesel). Pro mesmo nome, single que antecedeu o EP, tem jeito de bedroom pop, beat simples e texturizado, vocais com agilidade entre o rap e o pop, e sustos com os descaminhos do amor na letra. O EP ainda tem a tranquilidade solar de A você, Sereia e Não deu.
BERSOTE, “DESCEU AMARGO”. Às vezes o dia segue, mas algo entala na garganta — ou a ficha só cai depois, revelando que o que parecia banal era, na verdade, um baita abismo existencial e emocional. Esse é o clima de Desceu amargo, faixa-título do novo EP do fluminense Bersote, que aposta numa mistura de trip hop com toques de blues. No clipe, cenas cotidianas traduzem a mesma introspecção e tensão presentes na música.
Lançamentos
Radar: Nation Of Language, Panic Shack, Lobsterbomb, Mac DeMarco, Revelation 23, Alwyn Morrison, Molly Grace

O Radar internacional de hoje tem uma banda que está renovando o tecnopop (Nation Of Language) e que fez mudanças em seu próprio som recentemente, além de um gênio atual do pop (Mac DeMarco) que entra agora em vibe tranquila e bucólica. E uma boa leva de nomes novos da música. Ponha o volume no máximo e organize suas playlists.
Texto: Ricardo Schott – Foto: Ebru Yildiz/Divulgação
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NATION OF LANGUAGE, “I’M NOT READY FOR THE CHANGE”. Ian Richard Devaney, vocalista da banda de synthpop de Nova York Nation Of Language, diz que o próximo álbum de sua banda, Dance called memory, previsto para 19 de setembro, vem bastante inspirado na musicalidade de Brian Eno. “Li sobre como o Kraftwerk queria remover toda a humanidade de sua música, mas Eno frequentemente falava sobre querer fazer música sintetizada que soasse distintamente humana”, conta.
“Por mais que o Kraftwerk seja uma influência sonora fundamental, com este disco me inclinei muito mais para a escola de pensamento de Eno”, completa. I’m not ready for the change, single novo do grupo, tem essa vibe de música sintetizada que só poderia ter sido feita pelo viés do calor humano.
PANIC SHACK, “THELMA & LOUISE”. Formado em 2018 na Inglaterra por Sarah Harvey (voz), Meg Fretwell (guitarra, backing vocal), Romi Lawrence (guitarra, backing vocal) e Emily Smith (baixo), o Panic Shack estreia em 18 de julho com o primeiro álbum, epônimo, oscilando entre a alegria do power pop e a crueza do punk. O disco já foi anunciado pelos singles Girl band starter pack (que parece uma versão 2025 das Slits, mas com texturas modernas), Gok wan e agora por Thelma & Louise, que bota a mulherada da banda para rodar num carro conversível – em cenas como no filme de Ridley Scott – e celebrar a amizade em clima punk.
LOBSTERBOMB, “NOT AGAIN”. Vindo de Berlim, o Lobsterbomb já tem um álbum lançado (Look out, de 2023) e volta agora com Not again, canção punk, pesada e grudenta, cuja letra fala sobre aqueles momentos em que a paz tão sonhada – junto com o equilíbrio tão trabalhado – parece que vai sumir: “Tenho potencial, mas ele vai ser desperdiçado / tenho a sensação de que vai mudar / mais um dia e de novo é a mesma coisa”.
No clipe em preto e branco, a câmera gira ao redor da banda enquanto eles tocam com uma entrega contagiante. No Instagram, o grupo contou que, na época da gravação, estava há meses sem subir num palco – o que torna essa explosão de energia ainda mais surpreendente. Mal dá pra acreditar!
MAC DEMARCO, “HOME”. Li por aí – e discordo totalmente – que Mac DeMarco faz um tipo de rock “pra funcionar”. Como assim? A pessoa (não lembro quem) enxerga o som do canadense como algo meramente decorativo: música pra ouvir enquanto você estuda, lava cuecas, cuida da louça, do quintal ou treina. Pode até ser trilha pra tudo isso, mas é reducionismo demais. A verdade é que a sonoridade cheia de texturas, ruídos low-tech e manhas caseiras de Mac vem influenciando muita gente (já parou pra contar quantos discos nessa mesma pegada saíram só em 2025?).
E vem mais por aí: Guitar, o novo álbum, chega em 22 de agosto. Foi gravado na casa dele em Los Angeles e mixado na casa da mãe, no Canadá – pra onde ele foi tirar férias, mas acabou, claro, arrumando trabalho. Home, o primeiro single, é uma balada slacker rock daquelas que não querem guerra com ninguém. No clipe, Mac rema tranquilamente num lago, pássaros sobrevoam o céu e o clima bucólico toma conta. Uma boa trilha para o seu relax – mas não apenas isso.
REVELATION 23, “SWEET FOR YOU”. Essa banda britânica une pós-punk, metal e som gótico, com vocais e temática femininos. Sweet for you, novo single, fala sobre “o conforto que às vezes encontramos na destruição – como a espiral se transforma em identidade quando todo o resto desmoronou” e foi feita “para quem já confundiu dormência com segurança ou desespero com amor”. O som rola em meio a guitarras pesadas e synths.
ALWYN MORRISON, “CHAINED”. Alwyn é um ex-jornalista musical de Nova York que também compõe e canta, numa onda musical que une The Cure, britpop, folk e até algo da sujeira punk, ali misturado. Chained, seu novo single, é uma balada emocional feita durante um voo, e que fala sobre amar alguém que sofre de depressão.
“Ela é sobre estar ‘em um quarto escuro’ com essa pessoa e como isso afeta minha vida: nunca querer ir embora, mas se sentir preso ali dentro. Eu faria qualquer coisa para ajudar, mas está além do meu controle, e cada tentativa parece um fracasso. É uma música sobre resiliência, empatia e a luta de amar alguém nos seus momentos mais sombrios”, comenta ele. “Às vezes o amor exige mais do que esperamos”.
MOLLY GRACE, “HEAVEN SENT”. Qualquer observadora/observador do universo pop não vai se arrepender se der uma olhadinha no trabalho dessa cantora norte-americana de 24 anos, com orignens em Lexington, mas radicada em Nashville. Molly começou disponibilizando suas músicas em aplicativos como o Tik Tok, já gravou dois EPs, fez turnês e lançou um álbum ao vivo – tudo como artista independente. Seu branding artístico mistura disco-music, atitude “cheguei” no estilo de Chappell Roan e ideologia queer, com canções que pegam. Já o novo single Heaven sent une ABBA, gospel, humor ligeiramente blasfemo, amor sáfico, e um clipe – dirigido por Chase Denton – que é um primor de exagero camp.
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